domingo, 10 de julho de 2011

ESPÍRITO ROMÂNTICO



  “Abri as portas do meu castelo a uma doce amiga e fiz com que ela conhecesse os seus jardins. O belo rio que circulava no seu interior. Os doces aromas de alabastros e o fluir de um espírito que tocava a sua face e dizia: “seja bem-vinda ó doce sabor” Ela percorreu todos os cômodos e muito se encantara e os seus olhos gotejavam lágrimas de felicidades por tanta beleza jamais vista pelos os seus olhos. E, quando na nossa despedida, ela em frente ao meu castelo, olhou e disse: “pena que a fachada é tão feia"
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                      Afluentes e de amplos encantos e que vêm revelar a público os doces estilísticos que se conhecem na exaltação simultânea de uma voz, olhar e riso que expressam os seus efeitos sentimentais, inaugurando-se assim, a idade nova com as suas lendas concentradas no anfitrião romântico que é o coração com o seu percussor… O sonho… Tímido, acariciado da partilha de um olhar com  a sua audácia pela a reputação da fé que abala o seu falar. Sussurros e momentos de silêncio, e que depois se morre, extasiado, esvoaçante, aligeiro e bem dotado da frescura do odor que emana do seu leito, sensível, fendido em dois sulcos... Dois rios que se juntam e se agrupam para a mistura das suas águas que unidas são únicas, soberanas, definidas e com gosto de saudade.
thumbnailCAYFKWRT             Ah!  Que apreensão cerca o mundo que me sondas! Empresto às palavras a auto-reflexão dos movimentos inesgotáveis que se faz circular nas expressividades frágeis, mas de fortes sentidos dos laços e princípios de um ser que paira…  Que olha, sente e se derrama em um manancial sublime de perfumes... Desencadeia-se o destemido… É o seu propôr… É  a sua aplicação… Sem dúvidas! Dos  seus pensamentos com a sua capacidade de fazer a transformação do seu particular...
Belo espírito romântico que metamorfoseia o vazio… Oscilando entre o seu impulso… Ordenando os seus sentimentos e estabelecendo o gosto das formas concretas que são consentidas da sua relação com os níveis inexplorados das sensibilidades que gotejam na lucidez do conhecimento do infinito… E que repousam nas asas que sondam as maravilhas das delícias do belo!   
         Que transcende o espírito e faz a sua comoção na capacidade de sentir o cândido… O sublime e a magistral força consciente, onde se entrega aos altos murmuros de belezas que eclodem… Comovendo assim, o coração que se desperta: sorrindo, sentindo nos seus lábios o abrir e o sabor do desejo que se aprofunda no seu íntimo…
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                                               Ó soluçar da boca que estremecem os sons do vento do hálito e que revela a fala trêmula! Ingerida nos desejos dos olhares! Ligado na vibração da alma e que invade o mar do amor!     
                       Ó Clarões estridentes! Sobrepostos nas entrelinhas dos pensamentos, despojando assim, as manifestações do céu dos sentimentos que evertessem em fluxos genuínos de gotas de amor alucinados... Que causa incêndios, mas que elucida o intérprete sintoma artístico da glorificação da arte mais alta do espírito romântico, alcançando os objetivos da iluminação e danças significantes do seu papel que é estritamente as criações e produções de um amor, trazendo as  suas fontes de inspirações!  Ó inesgotável! Sucumbe-te a mim e revelas quem eu sou no teu gosto! 
                        Ó espírito puro! Investidas estão em ti as essências eloquentes e em ti se compreende a tua posição elevada, onde o tentáculo que te sustenta é o primeiro lugar das qualidades das visões dos hinos... Dos cânticos e das músicas que se deixam nutrir com ênfase pelo o progresso do teu andar sensato e belo!
Apresenta os teus contornos com o avanço da tua voz que perpassa os elementos constitutivos da fórmula que exalta a amplidão do teu olhar, quando encara a sensibilidade da face do outro espírito que se encanta e a ti faz confidências dos seus sonhos!
thumbnailCANL7NX0         O  teu suspiro será contínuo e a tua referência é a dominação do esgotamento do afã do teu olhar extasiado, apaixonado, cedendo a notável pulsação do teu coração lírico que te revela a tua outra alma enamorada! Explora as nascentes dos acesos… As dimensões legitimas das disposições do teu ideal romântico e faz a vida correr com o fluxo do teu último suspiro que será o primeiro do teu amor eterno... A última síntese com influência da luz nítida e pura dos teus olhares românticos... A sua maior conspícua manifestação do caráter expressivo da plenitude do teu néctar pulsante e de interna integridade do teu oficio que é o artístico do teu amor… Inseparável amor que faz com que recupere o teu brilho e o teu sabor…
                                       Assim é o espírito romântico que procura e sente a ânsia que o cerca no seu amor ingênuo e doce


                                                  Observação:
“A moça que convidei ao meu castelo, também um comprou e me enviou um convite para conhecer AQUILO que DIZIA ELA: “A minha primeira maravilha do meu mundo”
E quando lá cheguei... Um apogeu monumental! Exuberante! Com a sua fachada de mármore e ornatos de ouro, cravejados de brilhantes... Planos côncavos e convexos serviam de teatro para a sua representação... Pinturas apoteóticas das abóbadas... A sua fachada produziam os efeitos visuais nos olhos de quem os olhassem... Onde o produzir da sua beleza ensaiava ao coração... Um tom de inveja... Por querer ser também possuidor de tão esplêndido castelo... Que edificação ciclópica! Pedi-lhe que se fosse possível... Eu queria conhecer o seu interior... Foi quando ela, sorrindo, timidamente disse:
“_ Ah! Perdoe-me... Mas os seus cômodos são sujos.... Fico envergonhada do seu interior...”

"Belo domingo quente! Onde se arde, exposta ao sol, no meu campo... A gotícula de lágrima que servirá depois como nódoa da minha lembrança. E eu que dissera ao espírito que não ia fazer nada. Devo chorar..."

Um comentário:

  1. É há castelos e castelos, assim como há pessoas e pessoas, coisas e coisas, seres inanimados e seres que não saem se são animados ou inanimados por não saberem o que são. É apenas um jogo de palavras... mas interessantes são os cômodos e as fachadas. O primeiro pode estar sujo por não ter sido limpo e o segundo pode ser feio porque também não foi limpo. Mas o que nos dá o direito de julgar se foi limpo ou não?
    De que nos acrescentaria saber o porquê, não seria melhor apenas deixar fluir o amor ágape ou não pela fachada ou pelo interior antes de explorar o mistério que há dentro dos castelos?
    Quem somos nós para julgar a bela moça ou o belo rapaz,no qual carregam as "sujeiras" ?
    Quem não carrega sujeiras em sua fachada ou em seus cômodos? Eu diria à moça e ao rapaz que não se envergonhassem , mas que seguissem em frente, pois que somadas as fachadas e os cômodos pode-se construir o novo e o novo só se constrói com um espírito livre, um amor ímpar e cômodos e fachadas que se completam e elas podem ser completamente limpas ou estão limpas depende da vidraça de quem a vê. Quisá se limparem a vidraça, verão o sol mais bonito, quente sim , mas bem claro que reluzirá na fachada e entrando pela janela dos cômodos, toda nódoa de sujeira deixará de existir. Tudo depende do ponto de vista ou da vista do ponto de quem olha. Enfim,vidraças limpas, olhares modificados... visão externa e interna completamente diferenciadas, assim fachadas e cômodos se contemplam e se admiram completando um ao outro sem que nenhuma mancha possa sequer destruir a integração e união dos dois. Não havendo resquícios da sujeira e feiura anteriormente vista. Tire os óculos e veja com os olhos de um coração puro e um espírito livre , pois que só assim o homem pode sonhar e quem sabe realizar!

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