quarta-feira, 20 de julho de 2011

E A LUA CHOROU...




          E a lua chorou e falou com lágrimas nos seus belos ardentes olhos:
" - Eu li os teus escritos e o grande amor
que pulsou a minha alma enquanto eu me deleitava com o teu açúcar.
Eu ouço o teu cântico e sobe as minhas narinas como perfumes suaves... Invade a minha alma... Abatem os meus sentidos... Eleva ainda mais a minha altura e me faz ser maior do que o sol... O teu cântico me queima... Faz reinar em mim a vaidade e me torna superior no firmamento... O teu cântico leva o meu odor e faz soar no meu íntimo os acordes ímpares de um verdadeiro amor... Como é bom ser amado por ti..."
 
Eu sempre vou todos os dias sentar-me onde eu toquei na face da lua e lá vejo as nódoas das suas lágrimas no chão, e eis ... Formou-se  um círculo que, mas parece um coração... Eu acho que a lua me amou e lá também por mim chorou...






dark26          Ela viu os sinais tipográficos impressos no papel da minha pele; onde foram explorados os campos semânticos dos meus sentimentos, o estrato, a subdivisão das amostras das afeições da minha subjetividade, fazendo soar aos seus ouvidos, a abóbora de forma elíptica para que o eco da minha voz voltasse a soar, repetindo assim, aos seus ouvidos... O eco dos sons da minha fala que foram emitidos antes.
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E, foi por acaso... No ocaso da lua... Que tanto me espreitava... Ela saiu e veio enamorada e ficou comigo... O que falei ao seu coração?
        Naquele dia eu lhe dei de presente uma pequena caixinha, onde estava depositados: um livro da ardente história do meu amor... Uma harpa que tocava uma melodia suave e, assim, quando a sua tampa era aberta, pulsava o meu coração cheio de amor... Um frasco de perfume com um pedaço da minha pele... E doces bombons de chocolates... Um escrito copiado com lágrimas ardente do sentimento que a ela eu devotava e neste dia... Ela saiu do seu ocaso, sentou-se comigo, ao meu lado e me fitou sorridente, como se falasse: “você existe e é tão belo quanto eu”
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              E a lua chorou...
Os seus raios femininos de beleza... Ilustre filhos soberanos das orações e das sensações das canções que enfatiza a lírica, a poética e o sentido dos níveis que se diluem em lágrimas apaixonantes no seu primeiro momento da sua plenitude, da sua potencialidade e do fluxo que se derrama no coração, quando o articular da língua vem fora da boca e recolhe para a sua delícia o compositor... Os contornos ornados de açucares... Os eventos das estruturas que afloram no amor... Liberando assim, as correntes dos bálsamos que acampam nos olhares de quem sorve o integro amor...
                   Ela me revelou também o seu amor... Ela tinha um sinal explorado pela a embriaguez de uma afeição de ruído do meu espírito. Ah! Cognitivo saber da minha alma! Ah! Ingénito sentimento profundo que emana sorriso de deleito a uma língua perfeita no seu sabor e falar!
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Ah! Pasigrafia... Essa é a língua de um coração e todos aqueles que amam entendem os seus signos! Eu fui rastreado por um instrumento sensível de variações solidas em suas raízes com o seu conjunto
de complexidades, optimismos e enlaces gotejantes...
       Teus olhos é a bela arte que fascina
Curvas sinuosas que na minha mente atina
Tem em ti o inocente doce de menina
Ah! Mas o teu perfume é tão feminino!
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      E neste dia a lua chorou por que decifrou o meu enigma e ficou sabendo do tamanho amor que pulsava no meu seio por ela...

Imortalizei os seus raios através do encobrimento da sua luz com os meus pensamentos idealizados e a sua descida para junto de mim foi a crença desejada do meu espírito que elucidou por dentro do meu íntimo o seu caminhar, investigando assim, as múltiplas definições do meu coração, colocando o seu interno frente aos seus olhos e não mais viveria em obstáculos os meus sonhos que seriam interpretados no leito do seu fluir e a solidão não mais se estenderia dentro do meu olhar, no bater do coração e certamente aquilo que eu queria esquecer voltaria vivido e mais forte
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 O conceito da pratica da minha língua foi articulado através de abstrações dos pensamentos...
E eu só tenho um... A busca da compreensão consistente e bem eivada da teoria que explode nas minhas sensações... O meu mundo se movimentou contraditório aos olhares daqueles que me fitam. A separação do meu sujeito é promovida pelo o fenômeno único que é a concentricidade de um espírito que interpreta o seu doce e, silenciosamente, veio até a minha cidade o facho da luz da lua, depois, de um leve sussurro, ela desceu, ficou frente a frente comigo e pude tocá-la e senti que vivia o seu ardor...E a sua luz, a dois centímetros da minha pele sorriu...Eu vi a sua face e os seus belos dentes...Senti-me um menino e foi quando, pela a complexidade do meu ser senti fluir um cântico exaltado e ora, eis que me deletei e também ri para a lua enamorada que cercava-me com o seu estonteante claridade ímpar...
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              Interpretações! Investigações! Movimentos! ASSIM ela me rodeou e eu pude gritar... E o meu conhecimento que era abstrato se mediu em realidade com fluidez de transformar aquele momento em uma doce realidade e assim a lua me manobrou e eu com ela fomos empreendíeis nas práticas dos olhares,
dos tremores e por fim os beijos...
E lá veio ela com os seus fenômenos, desenvolvendo nos seus movimentos o agir que construíam os sonhos, os desejos, justificado pela a boca que ficou extasiada, palpitante, chegando à conclusão que residia ainda na sua alma os raciocínios fantásticos que se sente quando se ama e se entrega a única explicação aplausível dos abalos no corpo.
Ó poder que mede e atua nos momentos de interpretações o completo fundamento da mudança dos olhos, atingindo assim, o mais alto supremo grau de observância e sentindo que o complexo tomou a forma genuína e agora lhe é emprestado a sua língua o seu sabor e os doces de se deixar envolver pelas as ações do seu beneficio e a criação do fruto da interação do seu gosto aos definitivos sonhos que tantos explodiram no seu desafio maior que é o despertar da alma, fazendo-a caminhar em direção ao movimento único de um verdadeiro amor...
thumbnailCANRHEMM     E a lua chorou...
E eis que o de melhor me veio sobre forma de luz e ela me teceu como se deve amar... E disse ela: Teu amor é como o lume cadente onde os fluxos copiosos dos teus olhos incendeiam, por que a tua voz soa como divindade a arrastam as correntes dos hálitos pelo o meu espírito, cusando-lhe arrepios. Aprecio a força harmônica do meu ser, por que tu me encantas e a tua melodia são sons que treme o meu céu, arrastando-se por dentro de mim gestos nos sons da tua fala que simbolizam as representações conscientes dos teus sentimentos.
                     A lua teve acesso a magna presença, elucidando em mim a identificação da coroa e do cetro do meu sustentar e ao meu lado, ela doou-me o seu assento onde vislumbrei também nela os domínios que agora pertencia também a mim...
           Ah! Que ascensão adentrando no meu seio fez explodir em formas de êxtase os licores dos meus lábios por tanto admirar a sua face estonteante! Circunscrevia-se na minha alma o gozo que se expandia no meu ser por saber que ela explodia em levezas!
         E a lua no dia seguinte, com a sua ardente luz... Lá no alto do seu universo. Dirigiu novamente a sua face para mim e disse:
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  " - Eu me recolho agora mas o meu diadema será lançado e dedicado a ti e todas as vezes que chover serão as minhas lágrimas de felicidades por saber que me amas tanto assim..."
          Naquele dia ela partiu mas trouxe-me algo precioso e doce. A vontade de poder amar eternamente...



2 comentários:

  1. E lua chorou...eis que o amor surge e tornando-se eterno jamais desaparecerá, assim esperam os enamorados mesmo que a lua contemplada e seu contemplador pela infinita distância apenas se admirem, como o sol e a lua. Os astros se admiram, se completam, pois que um aparece para iluminar o dia e aquecer toda gente, o outro surge à noite para pratear os enamorados. Embora pareça que não se encontrem, quem poderá provar isto? Quem poderá provar que eles sendo diferentes , mas com comum beleza não sejam almas gêmeas? E a distância que há entre eles seria empecilho para que se amassem? Que seus diferentes compromissos e conceituações impedissem de alimentar tal admiração um pelo outro? São enigmas do ouro e da prata, metais valiosos, cores sempre usadas nas ocasiões mais exuberantes. Astros, metais, vestimentas, todos
    com um único significado o de embelezar. Embelezar o que admira e ao que é admirado. Tornando a reciprocidade dos sentimentos sempiterno. Circunstâncias especias perdurarão na memória, as irradiações em forma de fluxo de luz e docilidades emanadas permanecerão diante daquele que se tornou o altar dos astros reis...
    e a lua e o sol nunca se esquecerão, pois que um chorará de felicidade quando a chuva cair e o outro irradiará todo seu raio dourado para que a vida e felicidade permaneçam , ora recebendo a chuva de felicidade, ora aquecendo-se do sol para então perpetuar o que de mais bonito há: O AMOR.

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  2. A Lua e seus enigmas...E acredito que um deles ascendem as energias emocionais...
    Quando mesmo na partida fica algo bom, nos revela como tantas coisas valeram...
    Belíssima melodia! meio serena, meio nostálgica, combinando com o choro da Lua.
    Luz e energia positiva pra você!

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