AMOR, BEIJOS E SABORES

          Ela me olhou conturbada… Com os dados da amostra do seu amor por mim na sua face. Uma inquietação percorria na formação de uma atuação em seus lábios. A sua língua articulou e eu pude sentir nos sons da sua fala... O desfolhar da preferência que o seu belo coração tinha por mim. Ela mergulhou bem fundo no seu íntimo e no seu campo com uma bela adaptação e interpretação... O simbolismo nos seus olhares, fazendo descer a sua saliva, enquanto ao som das suas sílabas, eu fui arrebatado pela a visibilidade quando, alguém nós diz: eu te amo e os pensamentos de transições eloquentes faz adormecer o sonho e depois, desperta-o a realidade, e, nesta transmissão de sabores, o conteúdo da comunicação entra nos bastidores das emoções e faz sucumbir o espírito trêmulo de período fértil e fiel aos grifos do amor... E essa atitude, de se ouvir, faz correr a força, expressões e vínculos por saber que somos amados.
- “Tu me amas”?
  Olhei-a ardentemente... Enquanto o vento soprava aos meus ouvidos: “Diga que sim... Mas use o bálsamo para ornar todo o corpo da tua bela moça e fazer que o seu coração possa sentir que o elo maior é o teu amor e o vínculo superior é o seu coração...” E assim eu disse-lhe...
               "O meu amor por ti..."

                É memória convertida no fundo da alma de citações preciosas, onde se revela a consciência de uma voz emocional que expressa o seu próprio “eu” na visibilidade da tua face... No mover dos teus lábios e no cair da tua saliva, onde se revela o universo, o seu rastro de influência na língua harmônica com maior prospecção do seu terreno e na maior procura do seu sabor. É a captação que centram os seus acrescidos licores a realidade dos seus sentidos e seus gostos. Eu te amo porque faz fluir em mim a arte da minha dicção que soa como um iluminador do meu coração, causando também assim, as evoluções do trânsito do conceito romântico que se faz andar e legislar os índices de anotações atualizadoras dos formatos que se difundem nos meus olhares quanto te olho, porque, tu faz tremer o meu sistema quando contigo estou, reprogramando aquilo que quero falar a ti, mas revelando em mim, até no silêncio, o quanto a ordem dos teus aleatórios suspiros me causam calafrios, despontado assim, o poder de visualizar a personificação da tua imagem em todo o meu corpo e, novamente sob o silêncio, faço notar por dentro de mim... A tendência que tem o teu perfume de se fazer andar sobre forma de concerto que eu te amarei eternamente, expandindo-se assim em mim... Os limites definidores do universo da tua força no meu ser..."
     
           "Encontro as minhas leis na tua face e nas formas dos teus risos que são o vórtice que comanda no meu espírito o teu voo... É o que eu leio nos teus lábios quando me dizes: "eu te amo" Previsíveis em mim são as tuas marcas que se assentam na revelação do meu gosto e faz viver os contagiantes campos que se derramam aos teus pés, introduzindo o poder da convocação celestial de que eu sempre vou te amar.
            O beijo...
     
     " É a ânsia do meu voo celestial e a minha liberdade! É a interrogação sugestiva de ínfimos gostos dentre entre todas as belezas dos olhos! É a produção concernente aos pensamentos que se vestem de sensualidade e erotismo e trazem privilégios ao espírito romântico que anseia pelos os vertentes símbolos das imagens que se produzem pelo o seu sabor... A sua delícia e o seu ardor... Que são a temática do corpo que reflete os seus sinais na plenitude da sua criação artística... Quando se troca olhares e segue... A sua procedência pelo o interior incessante, eloquente as almas que como estrelas... Soltam o seu brilho e sustentam no seu firmamento os ares de arrepios e faz chorar as flores que se acampam vivas no seio e se arrastam as tempestades que se aproximam do coração em sua sede infinita... E o seu grito se condensa em fogo que flameja, ativando assim... As suas garras poderosas e o seu reino de criações... Sintagmas subordinados ao núcleo constituinte do beijo... Irradiando a luz e o seu voo têm características de superação do astro que se forma... Quando se une os lábios.... Ah! É a fusão do viver... Do sentir e do ressaltar da alma que sorve o sangue do principio da vida até a sua consumação final! É a claridade que emociona e deleita a alma profunda que morre extasiado, ora rindo, ora chorando de felicidade sobre as recepções da arte do beijo que utiliza o desejo para trazer inquietações ao mundo interior, causando também assim... Marcas nas paredes externas de um corpo. É a simetria que dilui o anseio presente nas emoções sintetizadas, primeiros pelos os lábios, depois o seu gosto e por fim, em êxtase... Vendavais dispersos que caminham para a sua fusão eterna.... Transpondo sentidos e explorando o inesgotável universo das sensações...
        E ela... Aproximou-se a sua face com o seu olhar convidativo e seus lábios palpitantes… Onde o seu batom reluzia como milhões de estrelas a piscar... Deixou que o seu hálito invadisse o meu desejo e sussurrou como em forma de súplica: “Ah! Se o beijo e o amor têm sabor e doce assim como vieram nas tuas palavras... Como cânticos sublimes aos meus ouvidos, onde se fez subir a ânsia e a ardência desta tua forma de amar... Por favor... Beije-me e deixe que eu possa provar desta tua nova essência incitada...!
    
      Ah! Eu não posso falar... Porque ela roubou a minha língua… Onde o seu caminhar pelo o túnel prazeroso do hábil fogo ardente me fez calar… Mas, entretanto... Fechei os meus olhos e deixei que a minha mente traduzisse a sensação... A sublimação do seu gosto e pensei longamente... O dia se fechou e a noite por dentro de mim trouxe as suas estrelas, a sua lua e toda a constituição do meu universo que eram:
       Os seus sabores...

    Adentrou na minha boca o universo maravilhoso... Fazendo cintilar a restauração e compreensão da articulação da imaginação de odores fundamentais ao entendimento do meu ser... Que remeteu a sensação... A acrescente exultação do meu espírito... Que utilizou a viva emoção e mostrou as ocorrências dos meus sentidos, apresentando a prova espiritual da ascensão do meu estado humano a uma condição superior a dos anjos.... Júbilos e êxtase com os seus movimentos violentos me fizeram ancorar no romântico central da minha alma... Quebrando a minha fragilidade... Fazendo reportar as minhas narinas o cheiro sublime das poderes celestiais que compunha a saliva da fusão das nossas bocas.
         O sabor do beijo me forneceu os meios de atingir o coo eterno sensato dos meus delírios e o poder supremo do mundo invisível que agora era revelado a mim... O meu ser surgiu na imaginação profética e os seus requisitos... Estigmatizados na urgência do meu coração... Mostraram-me a formação poética que conciliou as necessidades da minha alma com a unção do óleo essencial a expansão do desejo... Que aliado ao fascínio de um beijo... Houve a unificação do meu lado externo com o interno e o poder sagaz do seu gosto elevou e forneceu o eixo sensato do meu louvor e o sublime... Com excessivos privilégios... Ultrapassou a eclipse dos domínios que descambaram sem forças, exaustos, diluindo-se diante dos meus olhos e sem restrições, pedia por mais e mais...
      Ah! Recônditos monumentos se voltam a semelhança de estrelas doces ao íntimo... Sem restrições... Sem barreiras e a sua presença fragmenta a nossa identidade que se entrega as articulações da língua do coração que são múltiplos a sua produção. O beijo revelou a sua consciência real e cíclica e a sua abrangência nos remete as reminiscências divinas e visionárias nas meditações das bocas que unidas, sentem o prelúdio das composições nostálgicas do gênio poético. A fonte designa a imortalidade dos momentos que restauram os sentidos e designa a fruição plena do mover do espírito dentro de um universo que se chama beijo...
      
       Não há ausências de estrelas. Da lua e do sol que diminuem os seus raios para aquecer o sabor de um beijo. É um olhar doce... É a face diferente de uma liberdade não momentânea, mas se compraz a uma flor singela que goza da sua liberdade e faz refletir o seu mel na fertilidade da inocência da luz que clareia com limpidez o amargo do enamorado. Infinito é a realidade do seu doce e sempre se convoca mais abelhas para a sua produção e as narinas é a primeira parte exemplar para sorver o seu odor... Onde o seu ideal... É respirar sem limites a percepção invisível do seu hálito os as suas diferentes oscilações de provocações...
       Que belo campo é o beijo! Multiplicidades de sentidos... Captação circundantes de alegrias... Imortalidades estendidas nas suas sensações... São equilíbrios na sua harmonia e no seu gênio criador da sua forma de amar...
   É a dualidade essencial romântica que se estendeu no gozo dos meus lábios... Que jorraram... A seiva promissória do novo renascer por dentro da alma e do meu espírito extasiado. 
      
                E depois... Que os nossos lábios separaram... Eu pude ver destacado nos nossos olhares... A trajetória diferente dos volumes das grandiosidades dos risos que na sua constância... Estenderam-se... Eclodiram na compreensão da construção de uma visão compreensível ao nosso silêncio... Permitindo a vislumbração nítida da avaliação que me levou a explicação torrencial das tensões... Dos movimentos e do processo de entendimento que o amor é a porta que não se fecha e a sua dimensão... Concebe o espelho romântico da forma sublime... Cujo interprete do seu sabor... Revela a missão dominante da sua representação... Pelo o interior que se volta exuberante e bem ajustado... A uma consciência eufórica do seu particular... Da sua língua com a sua ascendência em fogo... Legitimado pelo o poder grandioso do espírito que defende o seu mundo... Que mescla: céu, várzeas, bosques que se entrelaçam... Nascendo assim, o indefectível choro de contentamento por amar e ser amado...
              Insaciável e de ritmo complexo... Mas com salvação aos lábios românticos que buscam o sentir dos seus fundamentos, privilegiando as solicitações dos seus anseios e aproximando a distância da sua consciência com si própria. Queres mais...? Eu te pergunto? Ora bolas... Então beije... Com amor, é claro!