quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O AMOR PURO E EU

 
 

 
Há uma nódoa de um perfume que não cessa...
À minha pele grita e sussurra e são levados em preces...
Os meus lábios que tremem no fresco das delícias leves...
Um desejo, um sonho ingênuo e doce em mim acessa...
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Ah! Triste voa perdida à fantasia de um amor soberano...
Os sonhos que para mim não têm mais  os  meus lindos nomes...
Por mais que eu fuja, eles sempre vêm e tanto consomem...
Os lindos abalos e tremores que passo a cada  nascer do ano...
 
E, por mais que eu tento...! Um momento! Ai de mim…! O que seria...?
Se um dia eles por mim, no seu acaso, será que defenderiam...?
Os seus tristes olhos frios , malbaratos também  veriam...
Os ais angustiantes e febris da minha eloquente agonia...
 
Vivo, ó fantasia! A olhar-te, esperando, ansiando, entretanto...
Não conheces a beleza do meu olhar  meigo e tão humano...
E nem sabes o porquê que o meu espírito lúcido chora tanto...!

 
Vem, toma-me nas tuas mãos, embala-me e me enlaça e passa...
Para o meu corpo que para mim é meigo, ingênuo, doce e santo...
Com os bálsamos da tua flecha  meu coração transpassa...
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Vago é o conhecimento que tenho de mim mesmo! Isso porque, não sei mais como conceber as ondas que se agitam e que se movem nos desígnios de um sonho. Não sei como despertar e nem como  fazer dormir em mim, o fluxo genuíno de um amor. Sou um simples mortal... e não posso ver e me aperceber  mais, do fio dos movimentos que faz pulsar um coração... que tem sede de amar... e fecundar em si, a beleza exemplar do seu gosto desejado... e sonhado pelo o prazer.
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Às vezes me torno cego, por que eu tenho que viver também em peleja, às sensações que fluem na pele, germinando, crescendo e desabrochando o seu odor e seu alimento. Às vezes pergunto aqueles que estão cegos, o que são os frutos angelicais e doces de um palpitar? E eles, às vezes, criam dissimulações insensatas quanto ao sabor fecundo do amor. Vislumbro em mim o desejar de descobrir a incógnita que eu sou, e por que o meu presente estar atado no meu passado... 
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O fluxo natural e perpétuo do andar em mim dos meus sentimentos, alcançando os seus mais nobres e exatos sentidos, determinam aquele a quem eu sou. Não há indecisão, porque os meus princípios são verdadeiros e claros, levados pela a percepção, à investigação dos seus propósitos que não se afastam da sua grandiosidade, buscando descobrir segredos não experimentados no revolver das minhas emoções sensíveis.              Entrego a mim mesmo, com extremo recurso das sensações, onde domínio com leveza à sua posterioridade fresca e doce.
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Há um incômodo imperante e árido no meu espírito, que imiscui o seu aroma sensato e belo. Busco auxílios na complexidade, nas formas, nos sentidos das especulações que se afrouxam no meu olhar, às vezes ingênuo, outras... Cheio de receio e padecimentos pela à alma humana... Eu me deixo penetrar pelos os mais profundos e distantes sabores dos sentimentos, tentando obter as respostas límpidas, solúveis às minhas perguntas que, às vezes, são abstraídas pelas às verdades que tentam se esconderem das luzes do entendimento...
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Auxilio-me, tentando compreender os símbolos que vêm em gotas de lágrimas que vazam dos meus olhos; buscando uma formula exata da grande e vasta dimensão da pureza que permanece na minha sensibilidade, por que... Dentro do meu corpo há uma identidade que examina às extravagancias da alma. Diante dos meus olhos são demonstrados e se manifestam as esferas celestes do grande sabor verdadeiro do amor que paira, que se eleva, que palpita e traz vida a pureza do coração...
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Aquilo que sinto, permuta o meu coração, sobre o amor, à sua pureza, à sua ingenuidade e sabor verdadeiro aos lábios. Cabe em mim ainda o seu frescor, porque ainda existe no meu olhar o seu bálsamo. Não consigo saciar-me, porque a sustância que se agrega diante dos meus olhos, se abstêm da sua pureza e graciosidade, Eles não mais iluminam as faces dos meus semelhantes, porque o meu espelho é complexo e não vejo as imagens distorcidas, opacas e mórbidas.
 
Os meus sentimentos gritam, por que a sua onipresença, onipotência é o meu principio ativo no meu ser. Deve ser incompreensível aos olhos que estão colocados apenas para verem e desejarem, nunca percebem que, nas imagens... Não se é possível encontrar o seu cheiro, seu sabor e prazer.
Ora, quis o dom genuíno da existência, que no meu espírito fosse sublocados, todas as formas serenas, ímpares, verdadeiras de uma afeição sem fim...
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Há o intuito do meu ser de buscar o conhecimento das ideias errôneas que se faz do amor.
São infrutíferas as induções insensatas que são refletidas apenas pelos o prazer imperante do bel prazer, deixando assim de lado, o alimento que possui o gosto por excelência, em troca apenas de leves momentos de prazer do corpo e da vaidade humana... onde se envaidece apenas o riso sarcástico da carne  que goteja odores de vários corpos...
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Será que há no coração, uma percepção disfarçada, apenas para se usufruir  da própria carne? Interpreto com os movimentos do meu coração.
Posso definir pelos os testemunhos dos seus ruídos, sons delirantes que se formam dentro dele e alojado em mim.
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Há evidência da minha sensação que envolve os primórdios dos meus sentimentos à razão pura do meu castro amor. Uma substância possuída por diferentes luzes multicoloridas, onde às suas cores tornam-se uma só, traduzindo assim, à sua límpida clareza e constante evolução, grácil e bela, diante dos meus olhos.
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Eu vejo extensões variadas de sabores que trilha e caminham no tremer dos meus lábios. Arranco as flores imagináveis da minha fantasia e as exponho, como forma de consolação ao meu coração, porque fazendo isso, Sou um sol, uma lua e terra fictícios que se deslocam dentro de mim, a procura da minha realidade exemplar , e da luz... que tanto emana o seu brilho... e cujas mãos, não conseguem tocá-la e o coração se abastece da verdadeira, doce, ingênua e transbordante essência que vaga solitária no vento recôndito da beleza sentimental… Portanto, eu vi a luz... eu senti a luz... e posso ainda esperá-la... e que um dia, ela não mais se oculte nos meus sonhos... e venha à tona dos meus lábios... causando assim... na minha face o seu tremor  e rubor... e no meu coração o seu abalo... e nos meus olhares... a sede da sua beleza... e na minha boca o seu refrigelo... Que venha...! Por que muito espero, alias, aspiro muito mais do que espero...

Adorável é o teu coração, brilho raro dos diamantes...

Os teus sentidos que comanda o teu ser, são oriundos...

Do teu olhar que lançam chamas de amor profundo...

A rica pérola perfeita dos perfumes de levantes...






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