sábado, 4 de dezembro de 2010

A BUSCA DO AMOR

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     Eu bem quisera escolher para o meu coração um amor desviado da impossibilidade das dores, constrangimentos e eternos rubores de gracejos impuros! A verdade me levou e desbaratou, dentro de mim, o andar que fiz pelos os confins da terra; tentando buscar a conquista do sublime amor. Uma bela alma rejusvenecida, corajosa! Uma sábia cotovia, altiva e livre das dependências profanas de amores inseguros e torpes. Queria saber com  exatidão o gosto sem mácula e soberano de um verdadeiro amor, por que eu queria depender dele e
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ele de mim, onde pudéssemos  juntos, excluir, assim... as deliberações inseguras e insensatas que se agregam nos corações. Queria depender dele, onde ele seria à minha salvação! Um amor fértil, encantador, com aspecto delicioso que há sob todo o céu, e onde eu... Poderia gozar no seio dos seus suspiros à sua leveza e singularidade tão desejada.
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    Seria o meu repouso, onde eu fixaria todos os meus limites e onde também, os meus gritos seriam exuberantes, repousos invulneráveis da minha alma e dos meus prazeres, onde o meu coração se elevaria as máximas dos púlpitos, das alturas e dos voos celestiais e doces!
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    Não posso nem ouvir a voz de honra e de prazer que emana da razão suprema do amor ímpar, por que os meus olhos brilham e a doçura sai pelo canto dos meus lábios; porque o traje que me vem à mente e na minha pele sobre o amor, é que ele é um luxo, amável, inocente, um império... Onde habita um espírito angelical e sempre levanta as suas mãos e me acena como se dissesse:
imagesCAZWQ221“vem usufruir do meu amor e beber-me com os teus lábios...!”


     Pomposo é o seu espetáculo! Há todo um refinamento no seu gosto, leveza no seu prazer e sustentação nos seus braços; onde o seu odor faz flutuar à mente e depois o corpo; fantasiando sonhos que arrodiam a nossa imaginação...!
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Ah! No amor só se encontra o mar, o tempo, o reconhecimento que é visível aos olhos, isso porque, é um princípio celeste. Um choque contínuo nos olhos, na pele, no coração e até no pensar! É a transformação da alma humana nos desejos de uma primícia delirantes.! É majestoso à sua simplicidade que age com princípios desconhecidos, mas nos leva ao entendimento e as lógicas de um delírio exuberante.
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     O coração no seu choque.... Ah! Discerno ainda que exista o existido e que existirá ainda o originário do pulsar. Uma nova espécie do amor verdadeiro! Nada me encobrirá e nem lançará sobre mim, as incertezas obscuras que não possam mais existir o amor verdadeiro e belo! Este som, ainda continua em mim e perscrutam os meus olhares, por que é a natureza com seus desígnios que me levam aos fundamentos relativos ao amor soberano, portanto, ele continua em mim, porque eu sou uma criatura dotada de instintos com uma acepção particular: posso encontrar através do cheiro as definições sustentáveis ao meu espírito; onde me submeto as ardentes conservações, gerando assim na minha alma, o sensível, o impulso de uma luz desprovida de nódoas imundas!
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     Sempre dirijo os meus olhares para a vasta extensão do céu, procurando uma árvore, onde possa me dar
à sua sombra e o seu bom fruto. E falarei... Por muito tempo falarei, porque à minha vontade não se cala, ainda que a natureza não solte um só ruído, eu abrirei à minha boca e trilharei com os meus lábios, em busca da fragrância e do odor que me arrebate; porque eu me entrego aos excessos da volúpia constantes dos desejos que me sobe aos lábios.

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     Eu não resisto e nem me recolho ao desanimo, sobretudo, porque eu quero escolher os sentimentos: os seus sentidos, à sua formação e poder desta afeição que me causa admiração e constante procura!



     Ele reside em mim! É uma espécie de cadeia que me une aos calafrios, aos tremores, aos abalos e as sensações. É a faculdade que eu tenho de respirar, tocar, sentir e chorar. É uma fonte ilimitada das necessidades que estão alojadas no meu coração, nos meus olhos e na minha pele.
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     Os meus limites são agora tão estreitos, mas ainda escuto com emoções os meus gritos que eclodem todos os dias...
O meu raciocínio é ainda a reflexão própria que fortifica o meu ser, afastando tudo aquilo que me incomoda e me tira o sono tranquilo! Sou o homem, portanto, eu não devo morrer sem identificar aquilo que soa debaixo da minha janela, abrem os meus ouvidos e faz à minha mente sonhar, causando trepidações aos meus olhos radiantes... Vou tapar os meus ouvidos, impedindo assim, que a vida revoltada, ainda me possa roubar a esperança...
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Ah! Paixões são ativas...! Temos que freá-las com as rédeas de ferros! São ardentes, agitam o coração e causam lágrimas doloridas, impetuosa, inerente... colossal... Ah! Ainda bem que eu simplesmente amo...!
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Este é o meu alimento e é preciso que eu fale dele… São necessárias as palavras para destruir, derrubar os obstáculos e para também se conservar em mim, o meu império próprio e soberano! É necessário ao meu espírito, conceber o gosto do amor aos meus lábios, porque ele é juiz de mim e não é possível que um sentimento que tenha uma bela origem e não tenha à sua concretização, à sua honra, por que o seu movimento é traçado pela a reciprocidade de dois corações... sem intenção de prejudicar um ou o outro, é um mérito de respeito e reconhecimento a quem verdadeiramente ama...
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     Enquanto isso, eu ouço os acordes de uma música que me ativa e à sua repetição me eleva e grita dentro de mim: “ Oh, Por favor, deixai que eu possa te amar...! “Assim é o amor e à minha busca será eterna até o cair da última lágrima que ainda me serve de consolo... Ufa! Pelos os meus suspiros! Eia! Pelo os sonhos que ainda habitam em mim...! A busca de um amor estar bem próximo, se não de mim, mas de outros corações que  amam e vivem eternamente felizes... Enquanto isso, bebo o meu café quente que me queima a língua e fico a ouvir Poe com a sua ave agourenta a dizer:  “Nunca mais…!”

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