LÍQUIDO
( O Sólido no “SER” Líquido)
E disse-me ela:
“- Nossa moço! Antes de me beber
eu já estou torta, quase morta”
Efeito das tensões entres as forças das
águas no seu líquido, e das partículas
coesivas e superficiais, e que se bebem
no seu maior estado: O não SER o
líquido.
MAS É LIQUIDO APESAR DA
SUA FORMA SER
SÓLIDA.
O VAPOR DO EQULIBRO na sua
Temperatura elevada onde à pressão
da sua composição é idêntica ao líquido
da pressão do volume de quem recebe
ou oferta as mesmas misturas dos orvalhos.
Beber a canção à surdina no seu
novo tom, e dentro de um mar de
estrelas que brilham nas noites dos
olhos quando esses semicerram as
suas pálpebras.
E pergunta a moça:
- Que água é essa?
É hipnotizante o descer do
líquido quando aquele que ama se deixa
caminhar no vivo e no seu maravilhoso
afeto que se bebe, e com tanta inclinação
que educa o lado sombrio e ensina a
compreensão do grandioso amor a se
consumir; a elaborar métodos e fórmulas
a si próprias. Carregar intensas
fantasias, e as colocando ao consumo
dos desejos. Dá-lhes desenfreados
suspiros atuantes e persuasivos sem
reprimir as suas formas e os seus
caprichos. Bebendo e se entregando sem
restrições nas concordâncias dos seus
sintomas. Revelando os pontos de lutas conscientizadas pelo o arrancar das
alegrias, e nas suas urgências
que se ligam ao líquido.
Unem-se e tombam, e penetrantes no
ápice de várias espécies de luzes
profundas e brilhosas. A emergirem
sonhos valiosos, curiosos na sua
amplitude de belos mistérios,
recuperando os curativos da correção
da alma, revelando um ao outro o seu
admirável, o eterno nas pretensões
do apanhador das correntes sem oposições.
Oh! É líquido!
E disse ela:
- Por favor eu quero
mais e mais desta água!
E BEBE-SE A LUZ DO SOL NOS
VITRAIS DO FÔLEGO. Iluminado o outono
que traz a aurora que afaga a ansiedade
nas horas calmas que se ingerem os
sagrados, os diversos líquidos que
ocupam com o seu volume a se encher.
Derramar seu doce na obra do mar de
sensação que ampara o sono e
faz calar paralisadas as lágrimas
fundas de coragem. E comunhão com
a fúria do instinto sobre a forma
de leite a debelar sua ação
desenfreada nos líquidos múltiplos de
inteligência e astúcia, e que se
calam para escutar a concentração das
fundas águas sólidas, mas ingeridas
na sua forma líquida e preciosa.
E repete ela:
- Mais e mais desta água!
Ela é tão viva!
E cintila e se ergue ardilosa,
inata, mas com gosto azulado e cores
que enfeitam as faces. Entregue e
molhada pela a brisa inviolável do
gosto e dos risos nus, e nas ondas
sensuais das delícias que contêm os
líquidos da grande alma.
E bebem-se catando gotículas das suas
folhagens a olhar suas paisagens que
embalam a luz de esperança sossegada,
e a colher das suas nuvens grandes
quantidades de imensas e profundas águas,
e quando mais se bebe não se farta das
suas róseas emoções que se quebram, e
despertadas aclamam:
-“água, água e mais água!”
Liquido aceso e preso a correr
pelo o íntimo desatinado e molha
todo o corpo extasiado.
E se pede e se humilha com alaridos
estridentes, e no seu espetáculo o belo
artista grita, e o seu céu consterna
perspicaz a se afogar tremulante no
líquido que desmancha o sólido.
E a moça fala:
“-Teus beijos são diferentes! Têm mais sabores e são vivos! E têm fogo e têm asas e fazem voarem os meus pensamentos que também agora são líquidos.”
Ah! Esforços e condições de emergências
na nova maneira de beber o líquido do
sólido nas suas formações de esgotamento,
e das suas operações mentais do seu
novo modelo, e nos seus elementos
visíveis que sustentam as duas partes
que se movimentam em todas as direções
dos seus eventos.
Escuta o dotado que foi gravado no
ideário dos seus ornamentos, pois se
voltam os olhos para os efeitos da sua
inspiração.
E se inclina o coração perturbado a
bordar nos seus olhos divisões
pretensiosas e enfáticas a se
dispensarem perfumadas na sede do ar
que agita as folhagens da alma humana,
e onde se espreguiça, atina e atiça
a valsa que suspira infinita no seu
luxo delicado, excitante de um
líquido na sua forma sólida que
se dilui como vapor dourado e brilhante.
E O SÓLIDO VIRA ÁGUA.
E nessa hora fala a moça:
Não... Ela não fala, pois estar extenuada.
Mas ela suspira aos meus ouvidos:
“- O que era sólido moço em mim antes...
Agora eu sou LÍQUIDO!”
Carlos Alberto
Albertoesolrac
Silencioelagrimas
"E trabalha e sente, e a alma a fio:
- Nossa! - Assim pensa: eu também TREMO!"
Brasília,21/01/2014
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