terça-feira, 21 de janeiro de 2014

LÍQUIDO


LÍQUIDO
( O Sólido no “SER” Líquido)
E disse-me ela:

“- Nossa moço! Antes de me beber 
eu já estou torta, quase morta”

Efeito das tensões entres as forças das
 águas no seu líquido, e das partículas 
coesivas e superficiais, e que se bebem 
no seu maior estado: O não SER o 
líquido.
MAS É LIQUIDO APESAR DA 
SUA FORMA SER
 SÓLIDA.
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O VAPOR DO EQULIBRO na sua
Temperatura elevada onde à pressão 
da sua composição é idêntica ao líquido
 da pressão do volume de quem recebe 
ou oferta as mesmas misturas dos orvalhos.
 Beber a canção à surdina no seu 
novo tom, e dentro de um mar de 
estrelas que brilham nas noites dos 
olhos quando esses semicerram as 
suas pálpebras.
E pergunta a moça:

- Que água é essa?

É hipnotizante o descer do 
líquido quando aquele que ama se deixa 
caminhar no vivo e no seu maravilhoso 
afeto que se bebe, e com tanta inclinação
 que educa o lado sombrio e ensina a 
compreensão do grandioso amor a se 
consumir; a elaborar métodos e fórmulas
 a si próprias. Carregar intensas 
fantasias, e as colocando ao consumo 
dos desejos. Dá-lhes desenfreados 
suspiros atuantes e persuasivos sem 
reprimir as suas formas e os seus 
caprichos. Bebendo e se entregando sem 
restrições nas concordâncias dos seus 
sintomas. Revelando os pontos de lutas conscientizadas pelo o arrancar das 
alegrias, e nas suas urgências
 que se ligam ao líquido.
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Unem-se e tombam, e penetrantes no 
ápice de várias espécies de luzes 
profundas e brilhosas. A emergirem 
sonhos valiosos, curiosos na sua 
amplitude de belos mistérios, 
recuperando os curativos da correção 
da alma, revelando um ao outro o seu 
admirável, o eterno nas pretensões 
do apanhador das correntes sem oposições.
Oh! É líquido!
E disse ela:

- Por favor eu quero 
mais e mais desta água!
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E BEBE-SE A LUZ DO SOL NOS 
VITRAIS DO FÔLEGO. Iluminado o outono 
que traz a aurora que afaga a ansiedade
 nas horas calmas que se ingerem os 
sagrados, os diversos líquidos que 
ocupam com o seu volume a se encher.
 Derramar seu doce na obra do mar de
 sensação que ampara o sono e
 faz calar paralisadas as lágrimas
 fundas de coragem. E comunhão com 
a fúria do instinto sobre a forma 
de leite a debelar sua ação 
desenfreada nos líquidos múltiplos de
 inteligência e astúcia, e que se 
calam para escutar a concentração das 
fundas águas sólidas, mas ingeridas 
na sua forma líquida e preciosa.
E repete ela:

- Mais e mais desta água! 
Ela é tão viva!
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E cintila e se ergue ardilosa,
 inata, mas com gosto azulado e cores 
que enfeitam as faces. Entregue e 
molhada pela a brisa inviolável do 
gosto e dos risos nus, e nas ondas 
sensuais das delícias que contêm os 
líquidos da grande alma.
E bebem-se catando gotículas das suas 
folhagens a olhar suas paisagens que 
embalam a luz de esperança sossegada, 
e a colher das suas nuvens grandes 
quantidades de imensas e profundas águas, 
e quando mais se bebe não se farta das
 suas róseas emoções que se quebram, e 
despertadas aclamam: 
-“água, água e mais água!” 
Liquido aceso e preso a correr 
pelo o íntimo desatinado e molha 
todo o corpo extasiado.
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E se pede e se humilha com alaridos 
estridentes, e no seu espetáculo o belo
  artista grita, e o seu céu consterna 
perspicaz a se afogar tremulante no 
líquido que desmancha o sólido.
E a moça fala:
“-Teus beijos são diferentes! Têm mais sabores e são vivos! E têm fogo e têm asas e fazem voarem os meus pensamentos que também agora são líquidos.”

Ah! Esforços e condições de emergências
 na nova maneira de beber o líquido do 
sólido nas suas formações de esgotamento,
 e das suas operações mentais do seu 
novo modelo, e nos seus elementos 
visíveis que sustentam as duas partes
 que se movimentam em todas as direções
 dos seus eventos.
Escuta o dotado que foi gravado no 
ideário dos seus ornamentos, pois se 
voltam os olhos para os efeitos da sua 
inspiração.
E se inclina o coração perturbado a 
bordar nos seus olhos divisões 
pretensiosas e enfáticas a se 
dispensarem perfumadas na sede do ar 
que agita as folhagens da alma humana,
 e onde se espreguiça, atina e atiça 
a valsa que suspira infinita no seu 
luxo delicado, excitante de um 
líquido na sua forma sólida que 
se dilui como vapor dourado e brilhante.
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E O SÓLIDO VIRA ÁGUA.
E nessa hora fala a moça:

Não... Ela não fala, pois estar extenuada.
Mas ela suspira aos meus ouvidos:

“- O que era sólido moço em mim antes... 
Agora eu sou LÍQUIDO!”
 
Carlos Alberto
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"E trabalha e sente, e a alma a fio:
- Nossa! - Assim pensa: eu também TREMO!"

Brasília,21/01/2014

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