sábado, 8 de setembro de 2012

ASCENSÃO DO AMOR

 ARDÊNCIAS
“O condimento que fascina a alma
 e faz decolar o santuário do espírito, exibindo os seus voos confinados na flor do desejo.
A exaltação da beleza
 com o seu olhar.
Dirigindo a sua
luz para o monumento vivaz,
elegantes e virginais das suas atitudes,
visitando assim,
a pintura do
AMOR
 no meu coração,
através da minha face”.
AMOR,
 Empresta-me o teu modelo!
À claridade das tuas lâmpadas, e batiza-me com o santo óleo do teu coração inspirador.
 Há uma desordem na minha alma.
Quero tocar todas as tuas constelações de amor, pois tenho a tua estola.
O teu manto agraciado com o teu doce, e as tuas orações de bênçãos do teu mar e céu.
A tua hóstia precisa entrar na minha boca, e eu juro que sou o teu apostolado!
Abre o teu livro, pois os meus lábios sentirão o teu doce e o meu peito em “ais” ardentes falará com sons da tua primavera.
O teu verbo incandescente será unificado pela a inocência dos meus olhos, e os abraços das flores e frutos que fecundará o meu espírito debaixo das cobertas das multidões dos teus sorrisos.
Cuida dos meus serenos olhares, cheios de estrelas da tua claridade, levando o meu desejo ao universo do vórtice dos teus sentimentos.
 Não quero mais chorar!
E se eu chorar é pela a beleza
por te amar!
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 O coração sopra murmúrios nas memórias descalças e nuas.
 O mágico sabor que viaja na emoção do desejo. O pensamento que cria o silêncio para melhor desfolhar cada pétala do seu olhar.
 O corpo que busca infinitos espaços no interior da pele, desfazendo-se em lágrimas, o instinto da sua fantasia que é real.
E o Ser-sonhador, completando dentro do seu campo mais uma época de existência, e, como dádiva, presente, deixe-me ó flor,  olhar-te e me cuidar!
Não quero mais chorar!
absynto (6) 
 “O olhar divergente.
O ímpeto alcançado no dom do equilibro da procura compassiva da concepção amorosa, e nas serenidades dos seus tons elevo o meu amor.
O símbolo impetuoso que é lançado nos olhares, e jaz o sonho ardente, transbordante nas asas de um sonhador que completa mais um período de existência.
barrinha
 E o som transborda com essência e sabor.
Esse é o meu espírito que completa mais uma época de existência.”
 Eu ouvi apenas a sua voz, e nela os gestos deliciosos de um perfume, que aspergia simetria na sua pele. 
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 “Os sonhos
 eclodem no coração da minha alma, e o meu espírito se lança nos voos de providências, tentando alcançá-los”
barrinha
A indução
 dos meus olhos nos eventos da intuição da minha pele se derrama na sensação dos sentidos, que são acessíveis aos meus toques.
Movo a substância corpórea e apalpo os seus pontos de êxtases, e os seus elementos apetitosos se dissolvem, juntos com as minhas lágrimas, porque coroável é o autor da obra maior, que se desprende nas luzes dos olhares: o amor.
barrinha
E o amor
 completa mais um ano dentro do meu peito, e ele precisa de um índice maioral de essência para sobreviver, e isso ele só encontra no fundo do meu espírito.
barrinha
A docilidade se conserva
 sem alterações, e os ensinamentos do discípulo da doutrina da sua lâmpada de azeite permanecem cada dia mais acesas nas sensações da pele.
E o meu rosto confere o título inseparável da atribuição do  amor.
barrinha
E este mês se completa mais um ano, não sei se é o amor no meu interno que vive ou será eu que no seu externo manifesto as suas maravilhas eloquentes.
E ela veio me parabenizar
 por mais um período dela dentro
de mim.   
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 Deus!
 É uma nova aurora de uma percepção consciente para a explicação, que no subconsciente da minha alma, aprofunda-se o mover de uma motivação sentida no essencial
significado da minha vida!
barrinha
 São formações
 dos dados evidentes aos olhos com a concordância dos pensamentos, onde a anunciação do seu juízo tematiza a lógica de um abstrato, e que é real e contínuo no sentir vivo da carne que classifica
 o seu elemento como
razão da sua existência.
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 Os meus anseios não são abstratos,
 são sentidos, tocados e reais.
Minha alma é predisposta e também um artista plástico, e perturbadores são os belos desenhos gravados no coração do seu espírito.
barrinha
Elogio a sua beleza
 e unifico assaz e com glórias, a influência do seu brilho pertinente nos adornos da minha memória, por que
eu vejo as suas ações e as definições dos acontecimentos dos momentos essenciais pelo o meu ser.
barrinha 
A fluidez do seu vinho
 é de coloração intensa, e profunda é a substância líquida do seu cheiro.
Oh! Alma gentil, pois a terra, o céu repousa no etéreo assento do teu pé!
Mantem-se vivo por ti o afã que arfa se enrolando no tecido do teu perfume, e fosforescente balança os gestos que te olham com o seu filtro delirante do prazer das visões que são crescentes e úmidas pelo o teu encanto!
barrinha
Nos simultâneos ardores
 dos teus licores, sinto a doçura serena do puro e infindo sopro da tua boca, que chega me esgotando com efeitos conscientes e tendências de possuir os impulsos que se alastram
 para a construção da confrontação
 do meu senso.
barrinha
Fecho meu olhos
 e ouço o ranger dos meus dentes.
E qual boca não morde a si mesma para sentir o sonhado gosto?
E o corpo em movimento, qual não treme em pensar naquilo que ele sente?
E dentro da alma,
quem não sente o fogo que faz ecoar grandes abatimentos, e o fenômeno no seu “eu” causando-lhe ardores, desejos?
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No meu corpo flui contínuo a corporação
 do teu ser.
Adorável é o amor-eterno do encanto dos olhos. Refugio-me, onde capturo o sossego do espírito que flutua.
O equilíbrio onde me banho nas águas que se espalham nos veios das flores que caem diante dos golpes
dos meus suspiros.
barrinha
Um desejo
 evadido nas raízes dos sentimentos que fala na várzea da minha alma.
Uma ânsia que busca os desejos do amor natural. O “eu ideal” na síntese da sensação que expressa à força da cumplicidade que existe no meu ser, e sente que o meu corpo não vive só.
E que a compulsão dos procedimentos do meu coração alimenta outra alma enunciada nos meus pensamentos, nos meus olhares e nos meus sonhos líricos que, para que eu viva,
ela precisa
existir e respirar.
barrinha
Imaginar, exprimir, provocar emoções e lágrimas. Pintar
a sua eloquência na arte da progressão dos meus gemidos, e com efeitos, enumerar as suas sequências entre sorrisos e gritos
de felicidades.
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Minhas mãos colhem
vibrações dos teus pastos.
Delicias doce que vertem os meus sorrisos.
O casulo das grades se abre e mostra teus dentes.
Suspiros vacilantes e azuis que fendem.
Os momentos vacilantes quando te olho.
Pele treme e coração sente!
A insinuação dos sentidos que desvenda.
O espelho da promessa
que meus olhos acendem.
O anjo da aurora que bafeja o espirito carente.
Brota o fogo e segue rompendo…
Em transito a purpúrea seiva guiam os ventos.
Da minha boca que no seu resplendor bebe teu alento.
Esse é o grande momento!
Ouvir teus lábios e neles cravar meus dentes!
Firmar na memória todos os desenhos.
Da tua face extasiada agitando meus movimentos.
Palpitar a flor o sonho, e seu mundo, e no seu isolamento,
Fazer sorrir caída, possuída, suada, gemendo!
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Algo me toca com suas mãos finas.
Bêbado o coração morde a boca.
O lampadário dos seus galopes a pele roça.
Sobe o seu cheiro as minhas narinas.
Fecho meus olhos e os lábios aperto.
Para receber o sol radiante do seu universo.
Entre suas flores e pétalas me vejo submerso.
Para ganhar seu doce  abraço os meus permanecem abertos.
Oh! Estou diante da sua canção e seus gestos!
A fascinação da sua promessa que me deixa inquieto.
E para senti-la permaneço calado e quieto.
Na minha face as suas maravilhas manifesto.
Converto aos meus ouvidos a sua voz que se manifesta
É o teu ser em mim que não dorme, desperto...
Meus olhos para te sentir se fecham.
E a boca suja com o teu batom faz a sua festa.
Transborda ao calor dos teus olhares meu ser.
Na tua seiva queima o bálsamo do amor.
O alivio do meu coração vem no vapor.
Da tua boca, onde da tua saliva emana odor.
Oh! Coração para aonde vais correr?
Quem te deu gigantesco poder?
Para com o amor se envolver, e dentro do meu “eu” caber?
É o ser?
Que volta a nascer, crescer, e  outra vez, simplesmente viver!
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Oh!
 Já não mais se esconde aquilo que por ti o coração sente!
A ação da tua pintura que se manifesta na língua quente!
Oh! Súbita surpresa! Eis que exerce a sensibilidade de uma sensação de prazer imenso e no além do seu sensível, eu te falo:
barrinha 
“ Minhas mãos
 estão trêmulas e não consigo recuperar o autocontrole, pois existe um escapatório que te eleva, entretanto, o seu letárgico da mítica da possessão do amor me causa desvarios.
Estar fora de si o amor, mas nos seus planos estar a minha racionalidade, a transformação dos seus dogmas e a sua necessária arte em me fazer sonhar.
barrinha
Eu devo sonhar?
 Eis que enquanto ela me sondou pelo o íntimo dos meus pensamentos, fez soar um leve murmúrio:
Eu senti
 quando fui tocado, e a sua voz suave fez enrolar a minha língua dentro da minha boca extasiada.
absynto (13)
 “- Mais um ano
 e o perfume não virou essência grudada na tua pele. Devo felicita-te por ainda abrir a boca e suspirar pelos os ares doces de procura dos teus lábios.”
Assim ouvi a sua voz.
ab (5)
Ah!
A minha vontade não é aparência, e o sofrimento incessante do meu eu-primordial que busca analisar constantemente a significação da negação que ao meu espírito
foi amputado.
barrinha
Existem apena os impulsos artísticos, e o anseio estético na aparência dos meus olhares.
A visão do seu mundo
me liberta para as lágrimas, e neste frio, os soluços vêm tão radiantes que os elevo a
constituição
maioral dos meus desejos.
barrinha
Eu só queria sentir o artista
 do seu mundo temporal e soltar os meus gritos de êxtases em todo o seu ser.
Mas, quem é você? –
Assim pergunto.
absynto (17)
A VOZ SOA:
“-Devo te felicitar
 por mais um período de existência, onde também muito tenho me deslocado por dentro de ti na perpétua visão extenuante de gozo do teu afã, e eis que não finda o teu fenômeno, a sua representação e a aparência prazerosa do seu licor”.
barrinha
A corte
 se apresenta a ti e as suas cerimônias místicas têm abalado os períodos da tua alma.
As linhas se sobressaem na tua face e o absoluto do seu bi dimensionalidade penetra nas tuas telas de movimentos, e a sua arte conceptual, é agora, demasiadamente impessoal na plástica mascada da frieza da sua tinta sobre o tecido do teu corpo.
barrinha 
Mais uma época
 que vem e nela não contempla o ciclo esperado do manifesto celestial do teu amor, apenas uma ilusão ótica da poética do seu movimento na elevação vertente da tua boca.
Enche-se
o florescer florido dos olhares intensos, e os teus lábios percebem
 a vontade do teu coração.
barrinha 
Eu te chamo e te levo.
Sobre o soar da minha voz te transponho nos sonhos que te emudece.
Uma auréola ainda mais bela,
Sideral abrigo constelado.
Se por acaso eu ultrapassar todo o teu ser, e no alcance das minhas mãos, tocar-te, mesmo que sutilmente, retendo a tua ESSÊNCIA ENTRE OS MEUS DEDOS, acendendo uma por uma as estrelas do teu coração, cobrindo-me com o teu calor, e na glória ouvir, pois na minha boca
 não calam os desejos.
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Eu estou tão perto de ti!
E como são exuberantes as tuas formas. 
A vontade de esmagar os meus sentidos, explorando o êxodo das ardências do meu corpo.
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E ela me contemplou!
pegou as minhas mãos, ouviu o bater do meu coração, e o vapor do amor que saia da minha boca, como em forma de corações, mas transpassados pelas flechas da dor.
 Mas quem é você? –
Pergunto.
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“- Vim nesta tua
 bela época florida, onde os pomos amadurecem, e denoto que estão mais doces e suaves.
As tuas mãos tremem.
Teus suspiros estão mais afoitos, e brotam mais fortes o doce dos teus lábios.
Por acaso ainda me amas?
Eu ainda sou
 o bosque exposto ao derramar do teu bálsamo, e corre ainda, em cada olhar teu a beleza do meu “eu-mulher” em ser exaltada pela a magnificência do amor único que me abalas?
No copo da minha boca, o vinho dos meus lábios, a música dos meus olhares, ainda são atrativos aos teus olhos, e nas cenas do meu ser, é ainda tu expectador
 do meu cenário?
barrinha
Vem cá meu AMANTE,
qual a cena que melhor representa a tua ardência quando me olhas?
Os feixes das tuas inquietações se multiplicam quando me toca?
Eu sou o mundo dos teus sonhos?
O campo da tua vontade, e o lugar mais fundo do teu ser?
barrinha
Ávidos pelo o teu gosto são os meus olhos de delírios,
e os meus desejos incessantes se multiplicam como miríades de estrelas,
com ardor de sedução, olha a flor, e o seu órgão de fecundação se eleva
 quando sentes o teu calor!
barrinha 
Volvo a minha
 face para os teus olhos e a corte da tua provocação sonda a minha lâmpada incandescente, pois o vento da tua boca alimenta a sua chama, e a revelação da aproximação da tua língua na minha se chega
cada vez mais tonteante.
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Irradia-me
 o céu da tua criação, e os meus passos se alongam na inspiração do desígnio do doce que me visita, fazendo jorrar os enlevos do meu
 coração diante de ti.
barrinha 
Eu te amo porque os espaços em mim foram conquistados, e na intensidade dos teus translúcidos olhares, trilharam a emoção, a excitação e o prazer, por que o mar suspira, a brisa transpira, e os vales dos meus seios ardem estremecidos pelas as notas da lira que pulsam dos teus lábios.
Vaga o raio que inflama as artérias, e as melodias dos fulgores dos teus braços inflama a infinda alma que se lança nas seivas das flores
 que soltam
 dos seus perfumes.
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Ah! É tu amor? –
Assim pergunto
Pois sinto o teu cheiro e os teus cabelos onde se adornam as flores. Recendentes de odores os aromas tocam o vento do hálito meu que gira no teu firmamento.
barrinha 
Ó anjo!
Quero subir no teu átrio e respirar! Ungir o purpúreo manto saltitante dos teus desejos com a aurora que gorjeia na madrugada do meu seio, a graça da luz do teu cântico!
barrinha
Exalças
o íntimo compasso dos teus acessos.
Dentro da minha alma tuas estrelas incendeiam.
Nos teus olhos a sarça e o perfume saltitante vagueiam.
Angélicos olhos que permanecem acesos!
És tu amor? Pergunto. E ela responde. Virando a sua face, e seus ornamentos balançam em exaltação a sua beleza. 
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 " Sim, sou eu e aqui vim te sondar,
 pois sobrevivo na atmosfera da tua adoração,
e as emoções são descobertas
 quando me sinto viva em ti.
barrinha
A tua luz
 me estremece, e o céu do teu amor efetivo adoça os gestos de vaidades da minha alma,
que me induz aos sonhos e aos textos da tua boca,
e o quadro exposto da tua natureza sensível me eleva além, causando transpiração
do meu corpo por ti.
barrinha
Constante é a modelagem
dos meus pensamentos pelos os estímulos de essências que são agraciados pelos os meus olhos.
Ardente é o perfume da tua boca.
O vinho dos teus desejos a se derramar.
As asas que voam
aligeiras para me amar.
barrinha
Oh!
 Minhas mãos não ficam vazias, e a força forte de exaltação faz renascer na minha alma as expressões que me toca o espírito.
Eu vim incendiar mais o teu mundo, e encandear as noites que flamejam as minhas rosas nos teus olhos. Abro o teu jardim porque tenho as chaves, e no teu pleno céu, uno a ascensão da atração da ciência eterna do meu amor, ao progresso da aurora boreal da minha boca dentro da tua.
barrinha
No teu horizonte
 celeste a musa que sou te revela:
as aparições psíquicas do meu fluxo nas comunicações dos teus olhares que se fixam na minha alma vestida, ornada pelos o dinamismo do andar da minha seiva, e do testamento
dos meus lábios na tua alma.
barrinha 
Eu vim
 perturbar o teu mundo, e também transmitir a personificação dos sonhos ao teu coração de cérebro profundo, e gotejantes essências perfeitas.
Eu vim te seduzir, e mostrar os movimentos do teu corpo, e o prelúdio do meu sol te anunciará a alma etérea que através do meu infinito voo, entre estrelas da constelação de um espírito maior se declará a ti. 
barrinha 
Eu vim
liberar o gás do teu fôlego, e desprender os organismos da tua matéria: fogo e abalos nos sonhos da tua adolescência.
Contempla-te a lâmpada sedutora da minha face,  colocando defronte de ti a beleza da sua forma e a expressão maravilhosa do êxtase dos seus olhos.
barrinha 
Oh!
Fascinante imagem! Contempla-me! Vem, olha, vê a boca que te beija com olhar gracioso que te adora!
Completa-te mais um ano de existência, e eu estou dentro de ti como a pérola na ostra, e sei que te firo, porque assim desloca-te com força, deixando-me mais bela!
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O amor é surpresa
 e me deixa sem fôlego, fazendo brotar dentro de mim novo ser radiante.
 E a sua maquiagem me torna linda e sensível
 aos toques dos seus dedos.
barrinha 
Eu contemplo
 cada voo com rutilâncias maravilhosas das irradiações fantásticas das luzes, que são derramadas pelos os teus olhos de hegemonia sideral da grande estrela que fala a tua boca, e na fusão submergidos dos meus gritos, eu vou ao fundo do infinitivo dos pensamentos teus e sinto as formas das minhas constelações
que são escritas por ti.
barrinha
Oh!
A minha alma se prende e envia seus suspiros.
A orquestra da minha boca que balança a tua língua.
Meu perfume te louva, e as minhas mãos te sustentam.
A sublime comida que me alimenta.
Eu te vejo, eu canto, pois diante de ti fazes de mim santa.
Amada no luzente manto do desejo. Minha voz se levanta:
barrinha
Subo no átrio da graça
da tua voz bordada que me encanta.
Oh! Como é bom saber que me ama assim... Tanto e tanto!
Há uma inscrição enigmática
 no primeiro ato do teu olhar.
Uma orquestra de vozes que me possui, fazendo entrar em cena a mulher sonhadora que deseja ser amada, exaltada pelo o teu violino que quebra com os seus acordes a luminária da minha ilusão, trazendo à tona a continuidade dos meus sorrisos que envaidecem o espelho, e que me convida a participar dos atos no quadro exposto da minha face.
barrinha 
Eu aqueço a minha voz.
 Balbucio um cântico, e a doçura da voz soprano do teu amor me deixa em silêncio profundo, porque sou amada e nada sei sobre o amor, talvez tu, ó amante!
Nomeia aquilo que os teus olhos verem quando diz que me ama!
Monta as tuas cenas enamoradas e lança-as nas visões de onde vem a minha voz"! 
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Eu falo e procuro
 a voz que ouço dentro de mim.
"Ah!
És tu o mito das formas que são desenhadas no meu rosto? As múltiplas fontes enraizadas no meu coração pelo o teu jardim de sonhos?
O perfume suavíssimo que se levanta do teu braseiro com o teu fogo, fazendo subir ao céu a presa do teu corpo que prende a minha alma, na efervescência da tua força de audácia que produz a Vênus dos meus olhos?
A erva por excelência que embriaga e deixa à deriva a divindade?
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Alcança os meus sentidos o fruto do teu corpo, e a grandeza desta alma que habita o teu paraíso triunfa em mim?
Que belo estado de harmonia é a visitação da marca da tua liberdade na emoção da minha suprema completude!
barrinha
Agradeço a tua essência neste meu período
de mais um ano de respiro, pois as expressões do teu sublime com o odor da tua natureza marca o homem sonhador, assim compreendo o cheiro que me norteia com ideais completos e perfeitos que respira meu seio, e o movimento oscilatório dos meus olhos que tanto te procura.
barrinha 
Aparece-te para os meus olhos se deleitarem, exercendo em mim o fascínio e a sensibilidade de reconhecer o ri da paixão e as lágrimas românticas da criação estética do amor no expoente maior do corpo, o meu coração!
barrinha
Oh!
Fazes as tuas conversões nos graus e níveis da aparência da música que transporta a pureza ininterrupta da minha língua que se mostra extasiada pela a comunicação do enlace do teu aroma, traduzindo assim, o mundo do mundo guardado nos conteúdos dos meus olhares.
Faz-me debruçar constantemente nos simultâneos domínios da tua presença que exerce sobre mim, informando que a tradução do teu gosto paira nos movimentos de transposição do meu corpo, buscando atingir o evento soberano estabelecido nas tuas palavras, pelo o ato da criação dos meus rodopios quando diante de ti me encontro!
barrinha 
Oh!
Torna-te visível ao meu corpo, arrebatando assim a eterna maestria do cheiro que por ti
sinto na alma!
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Ela me cerca e fala:
“Eu sou o teu alvo meu amor!
E à sua volta olho com clareza o elevado homem que sempre me olha e faz com que eu encontre em mim os simbolismos evanescentes das células germinais do brado dos meus gritos de prazeres. Coloco
 os meus olhos sobre ti e aclamo entre lírios de belezas, a grandiosidade do teu coração.
Ergo o meu turíbulo e nele queimo o meu incenso, pois o edênico do seu paraíso é flébil do Éter da minha alma feminina
que tanto te lisonjeia.
barrinha 
Erguemos amado
meu a imagem da fluidez do teu amor à força da sua construção no quadro da minha memória, pois permite que as suas admiráveis cenas sejam doces ao meu paladar, ao tato e olfato, pois o teu afeto tecem os fios de desejos do meu coração, e nas raízes do subsolo do meu eu a substância da coo-extensidade das motivações garantem a substância da mulher, que fecunda
os voos alucinantes,
onde do seu cio ela decola.
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Amado
 hoje é o teu banquete!
Vim despir-me e a ti oferecer a dádiva das pulsações.
Espalham dentro
do meu mar as tuas águas doces, onde nela me deito, tomo o meu assento, em seguida me deleito no seu substancial, dissolvendo o enfado do meu coração.
E no entendimento da sua prudência sinto ações e prazeres das
leis da sua consciência.
barrinha 
O meu coração
 julga que tu és digno de mim e sensitivo excita as manifestações corporais da minha carne.
Deste que te conheci
fui afetada por ti e pelas as mãos do agir das tuas palavras diante dos meus ouvidos.
 Não consigo refrear os meus impulsos que desviam seus olhares para denotar aquilo que estar fora de mim, e consegue ver o mar cintilante,
o céu crepúsculo
 com sua aurora,
e suas criações sucessivas e espontâneas,
que se voltam para dentro de mim,
 causando uma
 explosão eloquente de êxtase.
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Olhe meu ser mulher!
Como corteja o ardor os meus seios!
Levantam-se a beleza do verbo dos beijos.
A leis das múltiplas projeções do corpo que reflete a sua beleza no Amor-Criador, com aplausos e apupos do templo que se abre para receber o mundo dos formulados conjuntos das cores, tremores e abalos da arquitetura da pele, pois nela se semeia as definições das flores e seus perfumes, com razões para a criação do profeta que revela os diálogos das bocas que se unem ao coração,
e se tornam legítimos
aos cultos dos meus olhares de
adoração quando te ver.”
absynto (37)
"Eu preciso te olhar, sentir-te e te tocar"!
Eu falo:
Cabem em mim as tuas infinitas formas!
Reconheço o exercício da instância das criações dos teus níveis; em direção aos pontos que captam e nomeiam; o “reconhecedor” dos meus suspiros que são doces e gentis quando te sinto.
Ondes está tu?
Mostra-me as tuas correntes elétricas.
A pura essência citadora dos meus instintos, e faz seguir dentro de mim os frutos acessíveis e engenhosos da minha carne-viva.
Inclina os teus olhos
e cerra tua boca, fazendo deslizar o teu perfume, pois as vozes do silêncio querem soar diante de ti e fazer jorrar o seu vinho na lâmpada dos teus olhos, e consentido pela a luz das suas recordações, fará brilhar os teus vestiários nas fórmulas dos seminários do campo do meu amor.
Silencioso aspira
 à luz das formas eloquentes do ter ser,
e isso eu chamo de minha vida,
 pois vaga a grande natureza com o seu astro que agita e ruge as várzeas do meu espírito,
 que canta e se encanta com o impulso belo, rompendo o equilibro
 dos meus pés, diante do oceano ser que palpita as suas criações, em visões suspensas na alma infinita que te alcança.
Abrindo o seio da sua indiferença e fundindo o cálix do voo que brota na minha mente.
Oh!
 Este é mais um período que se completa na minha vida! Apareça-te e demonstra a esfera castra do eterno sopro ardente e puro da tua essência aos meus olhos!
Deixai que meus olhos possam ver, e não somente ouvir, o vento da brisa da tua boca, a face que treme com o seu canto sobre o monte das minhas narinas! O teu inconsciente
já me domina e os arcanjos que te guardam
faz crescer ao teu redor
o perfume que me fascina.
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 Reconheço a marcha
 dos efeitos dos teus encantos, que emitem gritos com vestes que se levantam, e se mostram gotejantes os brilhantes da tua coroa régia.
Os jasmins trêmulos que balançam ao sons sagrados, talhados em pérolas nas bordas dos teus lábios.
Oh!
 Que belo sudário cheio de soluços dos ventos do teu hálito!
barrinha
Jardim de aromas
 que brotam à sombra
do véu da tua face,
 remando o bálsamo das tuas doces lágrimas perfumadas!
Oh!
Como me inclino na doçura dos teus olhos, e às tardes do meu repouso, parto os perdões das glórias que te exalta, e excelso o crepúsculo da minha alma glorifica o chão que marca os teus passos!
O berço dos ventos que te possui!
As noites da minha boca te beijam,
e os braços das estradas dos meus desejos te enlaçam e sonham,
no templo do teu coração,
que suspira e ergue o travesseiro do
 nosso repouso!
barrinha
Vem, aparece!
Faz a tua inscrição dentro do meu espírito, pois as tuas referências no meu corpo serão os meus sorrisos.
Instala o teu corpo na ação corporal dos meus movimentos, porque os teus atos firmarão a divina providência da minha existência.
Faz brilhar as minhas mãos pela a ação radiante buscado no fluir do suor da tua pele.
Oh!
O sentimento é vivo!
E arrasta nas suas nascentes
os leites fundos que se arrentam
 e buscam a
contemplação da sua beleza."
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E ela me olha e
sussurra tão docilmente:
“Sempre estou na singularidade do teu significado. Na memória da irrupção da tua linguagem. Exponho a minha
 face à voz do teu coração,
 e a ele sou submissa, permeando os momentos das dilatações das tuas pálpebras para a recepção visíveis ao teu corpo das minhas variações,
e dos meus doces
 sobre toda a tua pele.
Em ti se delineia o meu perfil.
Acentua-se a minha subjetividade,
percebendo que a tua suscetibilidade eleva a minha voz, e registra a patente ímpar da significação da minha locomoção, nos tons justos que expressam a minha matriz, e a estrutura dos meus símbolos nos sentidos
da tua consciência.
Esse é meu corpo, e a fome que ele sente, alimenta-se de ti, e todos os meus fenômenos vêm de ti.
Os pontos culminantes das minhas paisagens captam as aplicações das luzes da tua atmosfera sedutora,
e fixa o pintor virtuoso e translúcido nas citações das minhas qualidades,
e nos tributos da minha matéria.
Eu sou visível aos teus olhos
 e hoje vim transportar às telas originais do gênio sublime e artístico da tua intensidade romântica. Vim alcançar
as emoções da fonte
 de inspiração da tua visão, e depois representá-las, ao mundo infinito evocado pelo o meu âmago.
Tu me fazes inabalável,
e a inteligência da razão perfeita me torna um espírito que flutua nas irradiações do teu coração, que me elucida e cessa o doce licor das minhas lágrimas.
Eu vim me mostrar,
pois no teu coração tudo é alegre.
Vim respirar a tua calma, sentada no elevado pavimento da tua alma.
Devo acender a minha lâmpada e na cúpula da tua face desenhar um símbolo inédito do amor,
 será o codificador,
e em idêntica medida,
 apraz-me também o teu belo.
A elegância dos teus vestuários trazem gravuras dos expectadores que montam seus sonhos,
pois a túnica da minha ressurreição nos corações sem movimentos ainda emana sonhos e fantasias. Inflama de eflorescências
 o bosque das cintilações róseas das minhas estações, nos azuis verdejantes das misturas inflamadas dos meus agitos, convulsionando alma que
anseia pelos os teus vapores.
Vim te parabenizar por permitir que viva eu dentro de ti".

Carlos Alberto
Albertoesolrac
Silêncioelágrimas
Brasília, oito de setembro de 2012.
São: 16:57 
Estou já na minha nova cidade. Moro arrebatado no décimo primeiro andar de um edifício. Ontem, inspirado pelo o licor de mais um ano de existência, eis que abri a minha janela e fui passear no fluxo do zéfiro. Voavam (assim eles imaginavam) dois anjos que se entreolharam espantados, e um deles me perguntou:
- Moço do céu não tem medo de cair?
O outro pensava:
- vai cair... Vai cair!
Ora, disse-lhes:
- São vocês que estão caídos ao chão, e não fui eu que fora expulso do trono de adoração do grande “EU O SOU”.
 

Um comentário:

  1. Que belo! essa ascensão do amor por si próprio, essa ardência que te faz amar...Confesso que o calor das palavras nos aquece o coração.
    Ainda bem que não você não dar ouvidos a esses "anjos" rsrsrs...
    Mais uma vez, bela composição!
    Que Deus continue te abençoando.

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