quarta-feira, 8 de agosto de 2012

UMA CANÇÃO PARA JUBERTO


  ESSÊNCIA
 
"O jardim das flores"
A exposição
do seu
significado 



“Ouça o cântico,
 pois também
 as minhas lágrimas têm se afrouxadas! Estamos juntos!
 Unidos!
E eu te cobrirei com o meu manto e dividiremos o seu calor:
se as minhas lágrimas contém sal, farei que as tuas sejam adocicadas.
A minha
 língua prova da tua angústia e o mover no meu ser é o teu espírito que me sonda em busca de auxílio.
Olhai
 a face de quem te contempla e sinta o prazer do bater do coração que tanto te ama.
Beba e ouça
 o perfume que enche as tuas narinas, pois para que eu viva em ti, precisa respirar, assim sendo, viveremos agregados.
O perfume
 não pode separar da sua flor.
E se tu fores,
ficarei exposto a um sabor sem odor.
Minhas lágrimas molha a tua alma
 e transborda na minha a tua dor. 
Aquieta-te!
 Acomoda-te!
Porque sinto um frio e necessito do teu corpo para aquecer a minha alma.
Se chorares estarei atento a tua fragilidade, para que caias dentro de mim, assim sendo... Eu te
 suspenderei até atingir
os voos celestiais”. 

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Escutá-los!
Ouça-os! 
As sementes da essência do belo, pois essa noite os beijos são os teus diálogos, e eles transbordam no outono dos teus olhares,
PORQUE,   
Precedes nas luzes
 o anjo
 da tua face
O amor pleno que abala todos
os pilares 
Acrobata no infinito da composição instigante das temáticas das tuas sensações, pois convulsionado cai o espírito que é inflado pela à agitação do teu coração.
Ânsias e desejos!
O soluçar
 profundo do fogo dos astros inefáveis, e as lavas das lâmpadas dos teus olhos se mexem e cavam os gritos na tua alma angelical.
Assim
 seguem em ti a luz recôndita dos teus desejos.
A
lapidação da força que acorda, levando para dentro do teu ser os sonhos para a viagem da sua realidade.
Os múltiplos
 elementos visíveis em correspondência pela a tua pele, buscando os desejos mais interiores.
Entre os sorrisos
 e perfumes dos teus altares.
A mente cria e pinta
 os movimentos, e o corpo opera os seus sentidos.
 Habilidosas as mãos
 sentem o ideal da percepção corporal, e entre imagens e fantasias, as ações dos atos gradativamente se lançam em um ritmo de apreciação constante, e a tua pele interpreta à vontade dos teus dedos que se cravam, e os teus olhos aprendem as projeções das normas que são descobertas na abordagem do mundo interior dos prazeres.
E  ardes em desejos torrenciais.
Os devaneios de inserção impondo ao teu corpo a criação da sua totalidade.
A descoberta da matéria aliada às provocações do seu artístico.
A essência é em si e por si, assim sendo, absoluta.
Eis
 que a ti volto os meus pensamentos
e canto:  
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“Uma canção

para

Juberto”

Tu és
eu-vivo e eu vivo em ti!
O meu vivo é bem alocado, então,
FIAT!
O elixir sondar abrasado
 a porta do teu coração, e entre flores benditas,
que o principio dos seus
 perfumes exalem a rosa poética fulgurante; e no alto dos teus lábios, figure a abundância infinita dos múrmuros
de felicidades.
O sacro
bosque do céu embala o teu berço, e coroa os teus suspiros, pois pendura a harmonia dos cânticos de saudades pelo os teus lábios, e eles se levantam e estremecem
os sonhos
 da tua infância.
Olhai os excelsos
 dos prodígios e das maravilhas do mar que lava os teus pés.
O dia e a noite te celebra e o leão entre as folhas das tuas pernas escuta os louvores da orquestra da razão harmônica da tua justiça.
 Á águia
 traça seus voos e pousa, e faz levantar o teu leão que
te defende.
A harpa soa
para o pano branco divino, áureo e veloz que estanca as tuas lágrimas. Os astros te cercam, celebrando os júbilos de gozos da tua face que brilham pelo o pulsar da tua vida.
Oh, Santo!
 Erguei o aceno da chama
 do bálsamo que arria o seu cheiro, e fluindo sereno o seu vapor te apresentará a sua primavera,
onde recolherá a essência
 sublime da tua existência.
Oh!
Romperão os lírios do teu coração concêntrico, fazendo
desenhos com pétalas,
pois as suas férteis expressões sorriem para ti, com a emanação dos seus aromas que escorrem, felicitando-te pelo o
olhar doce e gentil
 do teu rosto.
O gênio
da harmonia te cobrirá com o manto azul, suavíssima neve, onde enleia as asas florescentes da beleza da harpa que te sustenta.
Solta os teus suspiros,
pois é vivo o eterno espaço dos momentos das tuas lembranças que faz jorrar o fluido murmuro.
O teu sol
brilha no teu lago e os reflexos da sua lua faz nadar as tuas estrelas que sorriem.
Oh, Deus!
Esmaga e aniquila as afrontas
do teu inimigo. Ladeado e luminosos querubins escutam os teus gritos.
Empreste-vos
a plaga da vossa alma para que eles, os querubins, acariciem o olhar do teu
 espírito.
O teu coração
 queima pelo o viço da justiça, mas a tua alma é rica pelas as forças do fogo do céu onde habita a morada da tua inocência.
Os serafins cospem na tua face o teu armistício que virá em breve.
Olhai
 os esplendores dos teus lábios, e dentro deles brincam as águas dos cedros angelicais. Os odores que te serve o seu gosto para que tenha vida.
Ó ser profundo!
 Transborda o teu espírito livre, e o teu coração ainda te serve das gotas de refrigero. Ele recolhe
 auroras de novo resplendores, e obedientes, esses despertarão os seus ouvidos  que te ouvirão.
E as suas
 visões te erguerá ao relento sentido do licor pela a tua língua.
O teu ninho foi postado e as
pétalas
 que eram frágeis não mais
serão desfolhadas.
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Ontem eu te ouvi
 quando fostes para o teu leito!
 Falastes com o barulho
 das tuas lágrimas:
“Tudo que consegui está sendo jogado fora. A função da minha existência vê agora o seu irreal. Existem apenas lágrimas no ambiente da sua matéria. Os espetáculos se mostram ardentes e a corporeidade da minha alma explode nas pedras de provocações que são lançadas. O meu mundo é só devaneios, e no meu coração, que é sonhador, já não produz as raízes de sustentações em memória ao homem que sou. A minha realidade fere e crava o seu provocativo insano e soberbo. Hoje não tenho mais paz!

Deixe-me
 falar algo que a ti
ainda não disse:
Deita-te nos meus
 sentimentos e construa a tua subjetividade, pois no silêncio das tuas insônias,
despertarei do meu sono, e rodearei as tuas afeições, as tuas inquietações.
Elas sentirão o carinho dos meus lábios sorridentes.
O meu hino é originado
 nas manhãs
 róseas dos teus lábios,
 e na sua paisagem espalho
 a folhagem da minha compreensão,
 para que te deites e saibas que eu te velo e aspiro pela a divina providência.
Durma!
  O leão te guardará, e a águia levará as boas novas ao céu:
o anjo ainda permanece 
doce e puro na sua
inocência.   

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Estou de saída! À esmo1Dedicar-me-irei ao meu violão, ao meu teclado e ao meu sax.
Chegou o tempo do meu retorno à pintura e a música.
Pintarei as minhas telas e farei as minhas composições, assim darei  vida as paisagens mortas da minha alma.
Creias!
 Foi doce escrever!
Creias mais ainda!
 É tão doce saber que,
existem ouvidos que nos ouvem...
coração que se agitam...
e almas que pulsam pela a vida.
E acima de tudo,
espíritos que respiram!
E que sonham pela felicidade.
abraços e beijos.
Brasília, 08 de Agosto de 2012
Um breve ADEUS...
São:19:30

3 comentários:

  1. Bom dia amigo, é um prazer muito grande ler o que vc escreve,muito obrigado pelo comentario e por escrever coisas tão lindas, bjs

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  2. Boa noite poeta, como vai você?
    Que bom seria se pudéssemos ver as telas de tuas pinturas, ouvir o som do teu violão, do teu teclado e do teu sax, assim como já conhecemos um pouco das composições no teus escritos poéticos.
    Vai, mas volta logo, rsrs...
    Que Deus te abençoe pra que possas usar sempre o teu conhecimento com sabedoria.

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  3. Devo agradecê-la pela a sensibilidade e pelo o gosto do meu retorno. Quanto aos sons que são retirados dos instrumentos musicais, onde a melodia transpassa o pélago do espírito, sou obrigado a recolocar, juntos com as tintas, usadas pelo o coração, para pintar a sua própria paisagem, os acordes para animar-o, assim sendo: o pensamento desperta o fogo que inspira a boca que se desperta nas noites circuladas pela a auréola flor que se abre na campa do meu peito. Memorando instintos dos afrescos das minhas telas, revestem a glória do homem nas ações de virtudes da sua maior dádiva. o amor...
    É preciso não somente falar... Agora sinto a necessidade de tocar as telas que expressam o MUNDO sublime com o seu lume e cheiro que serão retratados em painéis da pele. Obrigado pelo o postar moça do sisal...Ou mandacarú...sei lá! Quanto as telas, faço doações, e se por acaso acaba a minha tinta e as minhas telas, pego todas de volta...OBRIGADO

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