sábado, 7 de janeiro de 2012

O DESEJO DOS AFRESCOS: PELE DO AMOR

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O fôlego sublime interpreta e no seu percurso, o alvo do seu investimento, o amor, ensaia os seus princípios em direção as doces perturbações. Que o torna subjetivo na sua urgência zelosa pelos os atos da sua criação, e nas suas ações, eis que explodem reações pulsantes... Introduzindo a arte que imprime aos pensamentos, as várias edições de sonhos de quem se olha e sente que ainda é possível amar. E cai em solo angelical o mundo de corpos e espíritos, que dominam os alicerces, sacudidos pelos os seus desejos e o seu absoluto conhecem as finalidades seletivas, energéticas dos lábios que são aplicáveis às energias que os tonteiam. E na fachada dos seus rostos, as progressões de lágrimas e riso os rodeiam e brilham, tornando-os evoluídos, como os anjos cheios de poderes e hierarquias  dominadas. Assim também, dominamos, o céu por onde passeiam as nossas estrelas.
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São possíveis que se apalpem as sublevações efetivas. Que brotam dos espíritos afoitos, revolucionários nos seus alicerces de desejos e nos seus gestos articulatórios. Comentários retumbantes, impulsionando-os para o campo da presença do agir da flor que recebe discursos inflamados nas suas inéditas pétalas-membros que se abrem, sorvendo a delícia e o estilo poético dos sons, infiltrados no pólen das suas raízes, revirando-as, a experimentarem o seu próprio substancialíssimo sabor, em vastas escalas de forças e arranjos dos perfumes sublimes da sua morada, cuja originalidade, reformula e faz renascer novas manifestações e consternações abrangentes, de que o seu instrumento prático, o odor-desejo, traz ainda a produção do confronto dos olhos que se entregam ao seu céu estético de sonhos. Inovações múltiplas de forças para a reprodução dos assentos admiráveis, que se agregam, quando a flor-pele permite ser tocada.
Naquele dia eu reconheci a sua produção. A fabricação do seu perfume estratégico e a subjetividade de uma plêiade de bons misturadores de essências, experimentadores que apronta o licor e o expõe, primeiro, as narinas, segundo, aos olhos e terceiro...
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Eis aqui a parte mais colossal! Tens língua? Pois apronta-a e deixe o seu sistema giratório aprovar as oscilações de licores! Ela sentirá o gosto e caberá a ti dirigi-a no seu cursor profundo, em busca do êxtase.
E eu peguei a flor-da-pele. Brinquei com suas pétalas e ela me agraciou com o seu maior sabor... O seu perfume e a sua infiltração na carne! E o meu amor naquele dia viveu e a sua razão platônica de ser imaginável, nasceu com as suas práticas. Vieram na hegemonia do seu açúcar e na fresta das suas fantasias, instituído pelo o perfume, a sublimação inaugural dos avanços aos olhos. O gozo condensado em promessas! O conjugado dos sonhos com o ardente desejo. Por que...
A tua voz veio nos cânticos da noite, chorando como a flauta de sons trêmulos, cheia de perfumes que se derramavam da tua beleza. Os orvalhos das tuas pétalas gotejavam altivas lágrimas da aurora que se abriam nas delícias dos seus ardores. O bater dos teus seios arfavam e banhava a donzela. Os beijos expostos de um céu estrelados. Férvidos bafejos do hálito do teu odor encantava a brisa que brincava com o teu perfume. Acendeu-se as luz do dia e as abelhas brincavam com o teu mel. O sol entestavam os apupos das aves que se norteavam com a tua singeleza.
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Ah! Que céu indo e vindo e rindo da linda flor que no hino do sólio se harmonizava com os seus lábios sorrindo!
Voavam anjos harmoniosos nos meus prantos de gozos! Nascera nos meus olhos a alma que se adormeceu, logo se despertou e enviou a ti o seu berço, que traçavas a tua alma de pétalas, o teu belo sublime, onde o meu sono se adormeceu dentro do frasco da tua alma. A tua águia me levantou e fez suspender com divinas asas os astros da tua luz e nos seus rastros, propaguei o seu mar azul, cheio de crispações de imensas constelações do teu olhar. O teu arcanjo rompera o teu manto e aos meus olhos eram expostos o teu véu
que rasgava meu horizonte.
Manto criador das minhas visões do templo das maravilhas, dos colossais anéis das minhas fantasias!
Ah! Palpitante elemento ousado! Mergulhava as tuas delícias, penetravam, sondando a auréola do esplendor do teu encanto, por que as minhas lágrimas oscilavam nos olhos e neles se pintava um arco-íris de cores.
Oh! Deixes-me cair!
No singular trono da odisseia que fazes por dentro de mim...
No labirinto multiforme dos teus perfumes...
Olhe como o meu corpo se transforma na tua referência, revirando minha pele.
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Revolvo as tuas flores, ó campo! Subo aos céus dos teus sabores e absorvo as lembranças da tua alma, recolhendo as flores esquecidas e nas espumas que flutua o meu coração, lançárei-las ao mar que me aflora a carne! Ó efêmera filha da minha lembrança! Voarei na leveza do teu perfume e no verde das tuas plagas! Pousarei na superfície das águas que te sustenta com um ramo de oliveira. Este é o sinal que não sou forasteiro do teu odor. O teu ninho pousa nos meus olhos e o meu grito cruza o preceito aflitos dos meus braços! Com o vento do meu hálito, quero manchar o campo que apascenta teu respirar e dentro do meu ser um monumento a ti levantar! Será por memória. Ó filha linda do oriental sabor! Brilhante rosa de esperança, onde meus olhares se inclinam, e o seu perfume me agita. Prisioneiro submisso pelos os ares que voam e sacodem meus gemidos. Palpitam os despidos adornos meus nas sombras dos teus campos. Beber os teus perfumes... Brincar com os teus infinitos beijos e nos teus seios embalsamar os licores, para que eu os beba enquanto dormes. Boiam formosos no lago do teu néctar meus sonhos, onde lúcidas borboletas brincam com o sudário das minhas lágrimas molhadas e doces!
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Nos êxtases líricos do teu espírito, tonteia-se dentro do teu frasco, a minha pele que se derrama ungida pelo o teu bálsamo. 
Oh, nívea flor que orquestra a natureza dos teus atos por dentro de mim! É o sidéreo proscênio do teu estado aéreo de anjo, incendeia o febril peito que adormece nos púlpitos dos teus seios!
Ah! Pérola divina! O raiar da lua nos teus olhos é o vasto poente dos meus pensamentos, que tombam no lago das preces dos teus suspiros. Ouvindo gritos no olhar que sobressaltam o alto eterno raio do florir da alma.
Como é bom saborear o teu perfume e sentar nas delícias das tuas pétalas, fazendo bater os lábios, quebrando a voz em risos, e os olhos surdos, embebedam-se trêmulos, pela a erva púrpura, o vivo ser entrelaçado, nos ramos ardentes dos seus talos inflamados de régios odores, impregnando a emoção que me aplacas. O teu pó de mel faz brotar a fonte dos desejos coalhados de fortes incensos de amor.
A hegemonia instrumental e a inserção do Eros percorrem os intuitos do modelo erótico do sublime. O fantástico da fantasia, na dominância do coração, são vigentes nos anseios que delineiam o conceber da conjugação do eu, pela a liberdade articulada nos olhares. O desejo estar na flor e o agir infundo no corpo, a revolução sensível, impulsionando-o para o ato do seu mover.
Transpiro o teu silêncio nas noites de vigílias gentis, nos ardentes cismares do debruçar dos teus risos nos meus abraços. 
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Vozes febris rasgando, afoitas, a visão da flor do meu amor. Rasco os verdes-azuis das ondas dos teus olhos, encho-me de fulgores e hinos de segredos dos meus anelos que se estendem como brancas asas para ganhar uma nódoa do teu perfume e encher-me a vida. O jardim do teu fluir em mim é desejo, aberto como pétalas, das noites que me pego sorrindo pelo o leito que esperam os meus anseios. No teu seio enxergo o relento do meu descanso e nele o mar imenso de rosas e multidões de fragrâncias
que me inunda a alma. Oh! Como tremes e também eu!
Oh! Deixe-me te olhar!
Ó súbito, o bravio brado dos teus anelos! Fértil passagem profunda que enche o meu amor e que dorme silencioso no teu recinto! Veste a nudez dos meus lábios com o luar sedoso da tua boca e deixe os beijos, astros voluptuosos, perfumosos com os seus afagos, causar desmaios ao espírito que prateia pelo o licor de ouro dos teus ardores! Ah! Coração esparso, vendavais que se joga ao vento e dispersos viram cinzas criadas para encher meus olhos de loucura de amor e de emoções.
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Ah! Deixa cair dentro de mim!
A lira dos teus olhos que me delira...
O sol dos teus suspiros que me aquecem...
As ondas do mar do teu coração, que ao entardecer, acalma-se e me convida a andar pela a sua superfície... E depois, afunda-me na tua alma de açucar e me faz tecer constelações de mel cristalizados em formas de hálitos e suspiros que saem das nossas bocas. 
Teu temporal chegará à minha pele.
Arrastará-me nos abalos furiosos que esbraveja teu coração compulsivo, ecoando a chuva e alargando a minha paixão. Acessando a luz do meu campanário, incendiando o perfume que flutua e no seu incinerário, a luz extraordinária do teu olhar consentirá a mistura dos meus clarões ardentes com a doçura do teu beijo.
A flor dos afagos do teu instinto sucumbirá e a placidez do fulgor dos teus olhos, metamorfosear-se em duas borboletas, com os seus ideais, pelo o doce do meu coração a te tocar! Busca o olhar meu, perturbado, onde se deitam estrelas febris, ardentes de carícias que tocadas, os seus egrégios sonhos se perderão no teu fogo, nos teus rastros, admirando-se do belo da tua arte que penetra o templo da minha pele e a leva a contemplar os cercos dos óleos das tuas mãos que penetram nos meus sinais.
Ah! Boca, olhos e nudez que me perturbam!
Tuas pétalas se abrem e o teu odor sela a minha aliança de amor.


    Carlos Alberto   
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