domingo, 22 de janeiro de 2012

FENÔMENOS EFETIVOS E POÉTICOS

 Fenômenos efetivos e poéticos
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A arte da aplicação.
A busca pelo o cognitivismo. A subjetividade da alma, ligada de círculos poéticos. Inauguráveis aos olhos, ouvidos e aos anéis de ardores da consciência ingênua. Fascinações que raiam aos olhos e se ouvem, como orquestra, em flores de efeitos, onde os festejos do coração se agraciam das ruidosas luzes que soltam dos seus acordes. Arrebate e depois esmaece a chama dos olhos, alcançando o airoso perfume dos sentidos que emana do seu sabor...

Isso é amor?
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Murmúrios de risos e frestas abertas que se fecham para morder a flor da alma. Que se veste de belo e da fonte conhece o infinito dos sentidos que o seu campo tece no seu mar. Que corre dentro do berço da ânsia dos seus sinais, e da sua aliança, transborda o afeto, o galardão, pela a união do céu e estrela, fundidos e ungidos pelo o amor que os tonteiam, afogando-os no ouvir dos pensamentos, em braços floridos e nos sussurros que pedem, imploram mais e mais. Bebendo a porção, produzindo inovações afetivas. Inaugurando as produções do novo coração que formula lendários sonhos de forças e subjetividade estratégicas, teóricos e depois práticos, para enlevar-os pelas as obras do seu discurso, silêncio providencial nos sons da alma, que se eleva, e nas folhas dos seus suspiros,  soa o eco das ações do espírito, vertendo lágrimas a paixão, vagueando no gótico dos monumentos célebres do amor.
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Prodígios pensar de sensibilidades que se espalham na imaginação dos peregrinos apaixonados, e, admirados dos seus suspiros, aplumam os seus corpos na campa da lembrança. E choram a amada e o amado torrencialmente de ardores.
Ah! Odores que exalas as tuas narinas! A harmonia fascinante das tuas voz extasiam e impera o doce que vibram doces olhos! Rompem e ungem os corpos cansados e de bocas abertas, ares extasiados... E dormem os guerreiros nos incensos dos lençóis enamorados e de licores manchados...
Lançam-se enigmas! Coagulam-se as vozes! Agitam as vagas e no leito partilhado, assenta-se o fruto do amor que vaga em redemoinhos deleitosos. profunda é a luz que surge nas criações dos beijos...
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É preciso que se toque nos lábios para sentir melhor
o céu que se parte em profundezas de estrelas... Do alfa ao ômega constelados! Assentados, olhando-se, sorrindo e unidos. Bebendo, sorvendo, buscando... Almas entrelaçadas se iniciam no rito dos gritos inflamados pelo os olhares que come o ser circundante. Vive o fogo no trono do olhar e nos corações as paixões coroadas por régios fluxos de risos... As Faces que não resistem ao vulcão montanhoso... Coroados um pelo o olhar do outro, como se colocasse em suas cabeças, uma aureola de hálito, sabor, incensos e perfumes variados. Tombam-se... Refazem e desfazem os clarões das luzes que batem a pele e no estrondo, fecham-se olhos, abrem-se bocas, apoiados um ao outro, e corre para lá e vem pra cá o fogo da pira que treme... Roça feras no gozo , silvando lábios, rangendo dentes, corações em gritos e rios que circulam a pele...
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Voejam mordidas mansas e bravas na presa dos sentidos inquietos, que se movem entre multidões de delírios... Extasiados, comprimidos, soltos, frouxos nas asas uteis do tempo que não para e ouve o ranger dos dentes. O borbulhar que às vezes vem estonteado, desconhecido, mas se mantem na extensão do prazer do seu alarido e agora ela tão doce balbucia: " - eu te amo" 
Oh! Foi investigado o sistema descritivo e explanatório das vozes, dos toques, dos olhares, dos andares nas áreas digestivas do prazer que caminhava atônico, envolvente no fósforo da combustão que acendeu o fogo, já recitado na pele eloquente, que explodiu cozida pelo o suor impregnado e levado para a análise dos corpos que ficaram extenuados, nas relações abordadas pelo o nível do agir da sensibilidade, sentida na alma da carne e dos fenômenos positivistas que foram quebrados, colados, compreendidos nas interações de dois corações, cheios de impulsos... Que se fenderam e se uniram, revelando o perfume externo, e o fluir do bálsamo interno, da percepção que se tocaram na personalidade, e nas novas atrações das ações sem limites de níveis de satisfação.
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Saciado da sua fome cai um ao lado do outro comovido. Relambendo a boca com sua língua o mesmo sabor do outro, entontecidos das fagulhas, mas assopram o seu folego para o descanso das ondas da sua maré, que vem ao seu auxilio, o ar da exaustação dos ventos dos seus gemidos...
Oh! Inesgotável frasco de perfume! Espantoso é a tua renovação, e o teu azeite cura a cegueira! É o milagre do teu fluir inesgotável, sente o coração, o teu paraíso, a sensação que escota todo o ser, quando se toca nos teus mistérios, impulsionando a tua força secreta que se desperta, e o suplícios do teu gosto vem como fogo, revelando as vertigens dos delírios que arrebate a alma, soltando seus gemidos inexprimíveis. É o mágico que fere a alma subvertida de ardores, quando ela cambaleia nas suas fantasias.
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Oh! Quantas aparições deleitosas! O beijo criado na textura dos lábios molhados! A luminosidade nos olhos e dentro deles, as constelações que faz brilhar o céu da boca do gosto!
Mas o calor?
É a calma que o coração sente! É o agitar dos olhos que se enxugam na boca  e que faz explodir os soluços!
E ele quando a olhou, a bela face da amada extasiada, apenas disse:
“- Gostosa ”
“Ah! Cada olhar guarda, na boca, quem sabe, pelo menos um “eu te amo” mesmo que seja sombrio e vazio” 
“ - E quando me tocas, o mar em mim se agita!
Enchas-me com todo o teu volume, por que eu sou grande para sentir apenas uma onda." - Pensou ela. Mas sorrindo disse outra vez em voz alta "eu te amo" 
 
Carlos Alberto
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