segunda-feira, 14 de março de 2011

AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS

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Ah, insustentável! É o correr de um agir com a sua forma concreta e atualizada de um poder que se move e de um ajuste que faz correr o próprio querer pelo o interior do seu mexer, onde a sua ação é uma potência distinta e que faz acontecer a sua ação modificadora e a sua suscetibilidade; nascendo assim: o poder de ser dominado! Há uma nódoa ruidosa. Um objeto que me aprisiona, silenciosamente no fascínio de um encanto!
É o sal que aos meus lábios marcou!
O seu desígnio e pelo o seu grande sabor!
Uma bela ferida, e que rápido andou,
Nas lágrimas do próprio sal que é feito o amor!
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     Eu PUDE VÊ-LA PELA  ÚLTIMA VEZ! A sua face estava radiante e ousei no meu silêncio aclamar a Deus e seus anjos pela a dor que explodiu em mim naquele momento. Houve uma manobra pelo o deslocamento em mim de uma réstia de saudade! Ela andou esvoaçante e me feriu com o seu cortante escudo que antes me revestia e também o meu coração e  que me servia de abrigo!
- Eu trouxe o meu perfume para que se lembres de mim!
     Assim disse ela já me entregando o pequeno frasco com o seu suor e o seu cheiro. Abri-o e levei as narinas e assim que senti o cheiro do bálsamo que emanava prazer, a paixão ressurgiu…! Brotou, persistindo no meu seio enquanto eu a olhava!
Não percebes que sujo do éter estou?
Tenho andado com os meus risos esmaecidos
Cegando a visão do coração que tanto amou
Ah! Saudades dos beijos tímidos desfolhados,
Pelo o mexer da tua língua que em mim deixou!
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  Foi lançada outra vez nos meus olhares, onde ficou atrelado, ampliando em mim, o velho enredo de um saudoso amor… Ah! Olhei-a e pensei que ela podia compreender os meus desejos e preencher a laguna do campo que ficau vazio deste o momento da sua partida.
Suscitá-los seus impulsos é atribuir a mim mesmo o respirar e o sentido da minha existência! Eu movimentei o meu espírito, e quando a vi, fiz variar em mim os prazeres; por que estavam à minha disposição as variações, sendo submetidas pela a ação dos meus olhos que pairavam, olhando abismados aquela que pela última vez veio pessoalmente me dá o seu adeus e deixar a lembrança do seu amor!
Oh! Não percebes que em mim a noite
Descem estrelas, lua e fantasias
Ai meu Deus! O que de mim seria!
Se eu não usasse teus passados beijos como aloite!
  E agora…! O que faço quando a saudade vem em ais no seio da noite?
 
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     Ah! Excelência! Traduzo à minha virtude e determino os meus passos e procuro temperar-me, mais precisamente, revelando o teu caráter e o comportamento emotivo que se faz quando eu permito que andes por dentro de mim! Agradável e também insaciável é o desejo que cresce sem medida! É uma batalha contínua, onde se desenvolve uma voz que sonda meu coração. Arrebate meus anseios e consegue produzir à minha obediência a ti! E eis que o meu antigo leito estava com os seus olhos bem acesos e pude contemplar o seu belo batom que incendiava minha alma.
Podes eu sofrer sem o meu coração?
Dei a ti, ó amor! E tu não retribuísse o vosso
E agora, o que faço com aquilo que não posso?
Fazer parar o seu efeito e a sua ação!
Ora, se nem eu mesmo sei onde estar  escondido meu coração!
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   Tenho que me adaptar aos meus novos sonhos e desejos! Sair dos conflitos e dos limites que impõem os antagonistas do meu prazer, causando os obstáculos que impossibilitam os meus voos e o intento do meu prazer de dissolver o nascer das asas, trazendo apenas as intenções medíocres, movidas por um ideal contraditório aos meus sentimentos!
- Mudastes o teu perfume? Pois me parece que nele já não mais denota a ingenuidade e o prazer! – Perguntei-lhe, enquanto o temporal começava a se formar dentro de mim.
- Sim! Respondeu-me aspirando da sua pele seu novo perfume. E um novo sorriso ascendeu-lhe aos lábios. – É um novo amor... - continuou ela - E gosto das suas variações em mim... Só que o teu foi mais puro e sublime e eu não quero que se esqueças de mim... Por que eu saberei que alguém me ama!
Podes acaso a pele não emanar o líquido?
Das narinas que aspirou o seu sabor?
Podes o coração que um dia tanto amou
Não viver o sonho que a alma cantou
E se podes, por que então a cotovia assim me abandonou..
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   Ah! Eis que começa à minha via crucis! Tenho que assimilar a canção lírica conforme o gosto da minha língua! Há um intruso no novo odor, por que no sobressalto do meu coração; escaldam as suas lágrimas! Percebi a influência do movimento de uma garra de unhas afiadas dilacerando o meu espírito. Discuti comigo se eu tinha forças para mudar as leis do cair das lágrimas, ficou evidenciado que não, porque, fechei os meus olhos para absorver as últimas niquices e mimos de outrora. Falei com sons sonâmbulos, porque acordado, eu ainda , quem sabe, poderia dormir e retornar por um momento, na trilha da fantasia e ao estágio criativo do meu último espetáculo sentido nos meus múltiplos prazeres passado!
Pouco importa se o meu sol não aparece
E se na campa as flores não mais crescem
Mas há ainda um colar de esperança nos versos
Que o enamorado aos  seus novos sonhos tece
Ora, virá um dia o lume que incendeia
O triste coração  que vive envolto em cadeias!
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    Ah! Existem duas mescla de línguas em mim! A primeira participa do clima demolidor e revolucionário que foi instaurado pelos os movimentos bem comportados e eloquentes dos meus primeiros beijos, na estreia também, dos meus primeiros sonhos; onde a sua transparência soou profundamente na longa escala da ascensão dos meus movimentos, os quais, as suas crises me levou a uma nova palestra de um novo amor! E eu… Naquele momento, quando pairava a olhar o meu primeiro e último amor, também me permiti ficar alheio à dor que me invadia e em um duelo enunciativo, as epigrafes frágeis das palavras já não mais sustentavam aquele que queria vida. E o seu perfume já não mais causava em mim o imaginário, originário da agitação e das inquietudes que brotavam em mim, restringindo se assim nos meus pensamentos o poder do seu fascínio que exercia aquela mulher no meu hábito habitual e único que é amar. Onde mergulhei no seu escuro.

Afloram pragmáticas as variações dos tons
Ora age, ora paira é o corpo se instalando para receber
A tensão de um amor que explode no seu conceber
É espaço do sentir que aperta o meu grande ser
Quem ama a tendência é sempre querer crescer
E junto com o seu belo amor seu lema sempre é vencer e morrer!
imagesCAIEUG4R E eu, mais compreensivo com as nódoas de lágrimas que me  invadiam as pálpebras, lancei a mão do seu perfume, estendo-o em uma devolução, onde a carne teimava a não retribuir a libertação do meu espírito. Olhei-a e com voz bem serena disse:
- Eis que devolvo o teu licor por que à minha libertação é promissora de novos alentos e tenho ainda que sorver um abrir de boca mais elucidativo!
Ah! Agrego-me no sabor e odor do teu perfume!
Quem foi que invadiu o meu mundo?
Há um incenso feito do sabor de lumee!
Que no coração o seu andar se aprofunda!
Foi eu que olhei primeiro e vi lá no fundo!
Do meu ser um novo renascer fecundo!
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Ah! Sussurrou ela com lágrimas nos olhos e disse:
-  Abalas-me com a devolução do meu perfume, por acaso também tenho que devolver os ornamentos que me destes? Debruçou-se agora o meu espírito entre a descoberta que poderás me esquecer! Norteia-me o teu procedimento e que faz com que às minhas descobertas sejam o desconfiar que queira me esquecer! Delineia ainda também em mim a formação do misticismo do teu amor! Esta  constatação explora em mim a função critica e rápida que se desloca, extraindo assim, aquele que um dia me amou de verdade! Inumeráveis foram meus erros, mas esta separação leva a falência por definitivo às construções que eram sustentadas em mim, quando eu penso que sou tão amada!
Ah! Devolves as flores ao vento o seu odor,
As abelhas fazem mel, rica essência no sabor
Devolves em formas de lágrimas as dores de um amor!
E nós nunca esquecemos quem verdadeiramente nos amou…
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     Por que o teu amor me inspira e meu ser feminino envereda por suspiros eloquentes e lembranças que traço com o meu olfato e paladar! É verdade que não o amo, mas o teu amor me causa alegria! Como vou encarar as minhas crises se não mais tenho um subterfúgio para dirigir os meus olhos e encantá-los com a luz da verdade? Como posso agora me locomover nos diferentes raciocínios do meu coração feminino? Revalida o teu amor por mim e não permitas que eu caia na evidência de uma dor! Sustenta-me com a tua forma autentica e preserve em mim a beleza de ser amada e desejada!Não podes tomar os ornamentos que me destes, pois são eles a luz do meu entendimento e dos meus olhares que acordam todos os dias engradecidos!
Preciso do teu campo e dele me fartar
Flertar os sonhos que pairam em cada flor
Preciso e quero este teu lindo amor
Por que assim será meu bálsamo aliviador
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    Assim disse eu as minhas últimas lágrimas:
  Ah! Quero exprimir, ó últimas lágrimas! A comunicação intensa da criação da tendência dos traços líricos que ocupam lugares nos meus pensamentos! Tenho que optar por um período e ficar solitário, pesquisando à minha ausência, porque assim saberei que são simultâneos as multiplicidades de perceptivas dos meus sentimentos que permanecem abertos, vivendo uma época de transição, entre as conexões da pele até a percepção dos meus olhos e a sensibilidade do meu espírito. Ah! Tenho que acelerar a explanação das tempestades íntimas, com seu inicio auspicioso, onde o seu movimento estar atado ao impacto dos meus desejos!
Ó celeste estrela que me tens guiado!
Que tens os meus passos guardado
Junto a mim também tens chorado
  E os  meus desejos no teu cálice tens aparado
Misturando-os a saliva dos teus macios lábios
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O meu estado é efetivo de sonhos, onde se aproxima a instintividade da ilusão que se debruça; tentando buscar o seu realismo nas elucidações dos meus sonhos! Escrevo este opúsculo sobre a arte do meu amor e à luz da ciência do meu sentir! Eu vivo para distribuir todos os recursos do amor, cristalizados em um código e fixo-os em diretrizes, onde meus olhos podem denotar o seu brilho e seu sabor! Ah, luminária que conserva o seu mover como inspiração no meu interior! Aplaude-te porque os teus movimentos são doces, suaves e íntegros!
Oh! Revestes-me e cinge minha face com a tua luz
Faz resplandecer o vigor da essência em mim
Toma-me nos teus braços, retire-me desta cruz
Não permitas que eu possa padecer sem fim
Oh! Somente quero a tua luz"!
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      À minha alma humana não vai deixar de ser parte do meu espírito! Invisíveis são os atos de vibrações da potencialidade dos conceitos das suas tendências e o seu grau de velocidade se manifestam nos meus abalos, ampliando assim, a velocidade do meu mundo e das formas que provêm da fonte em direção, evidentemente, das delicias! A gnose do amor que em mim habita, amputo à minha língua o exercício para encontrar um alivio à minha memória que carrega um principio com seus atos que são correntes as articulações, onde meus olhares e os meus ouvidos observam os seus ruídos! Eu mesclo as informações dos atributos do meu amor, por que meu caminho apesar de ser visionário e místicos, é a influencia das necessidades presentes no meu interior
E quem nunca teve os sonhos como alegrias
Quem nunca sorriu com as suas doce fantasias
Quem não deseja a felicidade de todos os dias
Por acaso suspira o coração nos amores frios?
Quem ama quer navegar neste doce e suave rio!
 
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E o mover do seu agir me traz a inocência estímulos mais fortes. Consigo me moldar às estruturas da continuidade dos sentimentos que estão ligados aos intensos poderes do crescimento de um paraíso do novo nascimento em mim!
Lá vem no peito os odores deliciosos
O leite que desce pelos os lábios, ditoso!
Quem será aquele garboso lindo moço?
Que faz e orna belos colares preciosos!
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   Ah! As conveniências para a entrega de um amor sublime não vem de mim e sim, do amor que invade minha alma, isso porque, existe uma voz que fala para construir a identidade e as manifestações que acendem as alternâncias que se identifica no retrato supremo que é o amor. É um delicado e suave acontecimento para expressar no seu leito de ritmos variados o seu toque, caindo assim no gosta da língua e no prazer do coração! Que fascinação é alcançar o ambiente dos festejos n’alma que o seu sabor alcança e se ouve no seu espírito aberto! Doce é ficar no exílio de um amor a ouvir os seus ecos que evocam o etéreo! Há uma névoa luminosa, incorruptível, onde o amor fecunda com frequência, fantasticamente, incitando o novo tempo que começa a resplandecer e andar pelo o meu interior!
Ah! Como corre no silêncio o meu grito!
Suspendo minhas asas e voo no infinito!
Olho e vejo um céu absorto e aflito!
Derramando a sua piedade no meu precito!
 
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Oh, aquele que um dia me foi castro perfume sem mácula! Tenho que me ocupar com as questões das minhas ultimas lágrimas! É vital para a reconstrução do meu novo firmamento e dos planos das perceptivas dos meus olhos que conferem aos meus lábios novos ardores gotejantes e soberanos! Oh! Assim serão as últimas lágrimas! Por que elas me cercam e me ornam, sobrecarregando as especulações das novas sensações! Oh! Alterações que interpretam a lei da luz dos sábios e da incompreensibilidade de um rótulo que nasce no enigma!
Faz andar sobre mim o teu galopante corcel!
Dá-me de beber da tua essência que é vida!
Orna meu dedo com o teu poderoso anel!
Não permitas outra vez a minha despedida!
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À minha situação é desorientada e incerta, quando penetro no meu espírito e não distingo os seus limites; porque a cada momento à minha fantasia não é mais ideativa e sozinho estou em um abrigo de cômodos, mas amplo e sem o conviver das reações… Por que é indubitável o sentir da transposição dos meus olhares ao retrair dos meus anseios! Que circunlocuções de desvios daquilo que quero dizer! Entretanto, eis que me desvio para tocar a intenção dos meus pensamentos que são aligeiro!
E queima no altar a vela esmaecida…
Uma luz que se abstêm dos licores da vida…
Ah! Ousei! E no seu sonho…! Adormecida…
A língua rompe a delícia desconhecia!
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A terra arde e o céu não mais retém os seus astros; por que se espalham dentro do meu coração a gótica das artes e dos meus espirros românticos! Oh, meu doce convívio celestial! Onde convivi por momentos deliciosos com o teu esplendor e o teu despertar! Em mim reage o modelo clássico, artístico e subjuntivo de um amor etéreo! São atribuídos aos meus sentimentos sequências e sucessões dos movimentos das leis predeterminadas e sem interrupçóes dos violentos e graciosos manuscritos dos sonhos!
Abre-te os lábios e suscite novo aroma!
Diante dos teus olhos o meu perfume ponha!
Cerque-me e do meu alimento ouse e coma!
Penetre no meu jardim e dos seus ardores disponha!
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  Ah! As fluidificações dos autênticos sons começam a se agitarem, a caminharem, traduzindo assim a sua liberdade por dentro de mim! Ah! Doce amor! É o cântico melodioso, como se fosse o primeiro suspiro! É a lembrança da autora de outrora que se fazia arder em mim o seu fogo, e a sua fumaça, era bálsamo do meu hálito! Que aceso raio me inunda às vistas! É o doce do coração e o deixar do seu sentir! É o delicioso aroma que me cerca e são auras que levam aos lábios o exílio do meu primeiro olhar! Quero o expor das produções artísticas dos pensamentos e a linguagem harmoniosa, que se expande, deste o olhar até o sentir e a introdução do método que se intitula amor! Ah, amor! Que seja no seu infinitivo e em todas as suas conjugações: Amar, amar, amar...!
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  Ó céus! - Exclamou ela com o vidro de perfume na sua mão – Não me deixes despida por que as luzes dos meus olhos se apagarão e esgueira para fora o vento silencioso da minha nudez e sem o teu aroma eu não mais posso flutuar em devaneios de climas de gênio lírico! O nu artístico do meu corpo estranhará e me questionará a ausência delicada dos ritmos e da cadência do absinto que alegre o lírio do meu espírito!

2010060810350571_gif Ah! Seja meticuloso neste teu amor por mim, por que ele traduz através das tuas descrições o percorrer do seu caminhar por dentro de mim; sendo uma criação com o aprofundamento da luz que faz com que se criem tesouros no coração; por que a fértil chuva do teu amor demonstram os excepcionais movimentos dos meus olhos que tanto vislumbram com graciosidade o vagar dos teus sentimentos por mim; onde retiro os meus usufrutos! Pelo menos, antes da tua partida, falas que ainda me ama!Por que assim não serão lançados fora o meu odor com os meus movimentos vêm da fixação em mim dos teus olhares; onde são alicerceados os sons que passam pelos os meus ouvidos, traduzindo assim em mim: “ A circulação de uma mulher nos deleito de um espírito romântico, onde se torna público a sua felicidade em seus atos e feitos! ”
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   E pude me ver a contemplar a nova paisagem
Um cetro e um sólio me foram dado como testemunhos
Sobre um pedestal, aberto se esvaziava o perfume
Um livro que será copiado e usado por muitos
Com um selo datado do seu criador e do próprio punho
Onde dizia: - Vês aquele perfumes?
Puro no seu doce sabor e na sua essência, onde o lume
O purifica da sua inconstância impureza o seu frágil sumo
A ele será semelhante àquela que te darei como princesa
Em troca colocarás nela o meu grande prenome: “ETERNO”
O sentimento puro e ímpar que acenderá o “AMOR”
Por que é esse o meu verdadeiro e sublime nome!
Eu disse: há duas mesclas de língua em mim... A segunda virá... Quando as flores desabrocharem e eu voltar para à minha casa, sorvendo o mel que escorre entre os meus dedos!

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