quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

OLHARES E BEIJOS

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Eu tenho também os meus doces segredos…
Como as lindas pérolas escondidas no mar…
Eu tenho os sonhos, também os meus medos…
E anseio uma fresca serenata ao doce luar…
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    Explodiu-se o silêncio nos nossos olhares! Aproximamos-nos um do outro com a candura e suavidade que descia das luzes que ofuscavam gradativamente as nossas faces, e, foi justamente este silêncio, que… no seu espaço, estourou o significado de uma única linguagem que correspondia à representação de tudo aquilo que permanência guardado! As nossas evidências foram assaltadas e, em um choque inevitável... Vieram tudo em nós, somente em nós...! Absolutamente a luz que preparou os nossos olhos para a sintonia do prolongamento da visão de uma pessoa que escolhemos para vivermos um doce amor! E naquela hora... Eis que fomos libertos da masmorra da insensibilidade e vivemos a convulsão do sublime... Do exato... Do ímpar e verdadeiro amor!
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Nasceu assim o sentimento existencial para a representação concreta e absoluta, sem mácula,  para o nosso amor eterno! Transpareceu em cada face os explicativos posicionamentos dos risos; onde nos lábios se sucederam uma lógica que obedecia aos olhos e que compreendiam a estratégica dos períodos de felicidade que naquele momento soaram dentro dos nossos corações; possibilitando assim, a conclusão dominante do percurso da alegria que foi reciproca com a continuidade do bater dos corpos, por que a dependência de um já estava dentro do outro!  E foi culminante a compreensão de um olhar, onde os seus movimentos, foram perceptíveis aos fortes batimentos dos  dois corações que demarcaram naquele momento, pensando: este é o mar em forma de um corpo; onde mergulharei na sublimação das suas águas, em busca da razão absoluta!
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    Um mundo onde um gênio seria privilegiado e luminado, transcendendo assim, todos os limites de uma linguagem inefável, inultrapassável do amor, por que todos os astros seriam chamados para testemunharem… A razão de um "eu" no seu "ser" que é o incognoscível das nossas partes, mas que foi revelada! Ah! Que bela revelação! Que fundamento conduz a suavidade, a completude que esclarece todos os desígnios, quando... Oh! Não tremas amada minha! Por que eu investigo o doce que emana da legitimidade das sucessivas recepções dos nossos lábios, quando... Quando se uniram e sorveram eivados; onde a razão dos sentimentos humanos foi exaltada com um simbolismo de um beijo!
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    Ah! Como se deslocou na minha boca a língua, articulando assim, na tua saliva o seu belo andar adoçante e provocativo aos meus lábios! Com o meu "eu" andou com eficaz na disponibilidade dos meus e teus  pensamentos!Eu sorvi a maciez dos teus lábios e, e quando se uniram aos meus...! Acabaram-se os diálogos e os pensamentos se ocuparam de preencherem o silêncio que se abateu! Ah! Que silêncio? Não! O barulho foi ensurdecedor, por que a nossa imaginação ativava os dois mundos que se fundiam em apenas um! As nossas visões se untaram com encontros em diálogos silenciosos, usando apenas sinais imaginativos, não havendo equilíbrios interiores em nós! Naquele momento de comparência, nenhuma voz em nós se ouvia; apenas sussurros gotejantes e íntimos!
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    À paz de quem não mais sabia e que apenas excedia aos seus prazeres! Os beijos conspiravam dentro de nós a um interrogatório de alarme e de tensão indetermináveis! Os nossos lábios não vacilavam, por que naquele momento, eu e você estávamos fechados e dormindo prazerosamente! Vislumbrando o voar da plenitude de um mundo que já não mais cabia em nós, por que nos dava aparições aos olhos, quando se abriam para verem a divina luz! Ah! Naquele momento havia festa e ela se justificava em nós! Tu te equilibras nas pontas dos teus pés e com uma força indiscutível se agarrava ao meu pescoço, por que naquele momento, ganhava vida! Havia  sons e métricas nas nossas línguas!
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       Corria constante nas salivas um dialogo de receptividade; delimitando as suas recepções próprias ! Que belo monólogo se fazia dentro de cada um de nós! Onde fazíamos perguntas e eram as respostas obtidas pelo o outro com o mover dos corpos que tombavam nas criativas sensações de comparência! Os movimentos das nossas línguas penetravam no conhecimento e sensações da nossa realidade que eram interpretados pelos os nossos sonhos! Não havia individualidade, por que as nossas almas estavam cônscias daquele temporal que explodia ao retorno regresso das delícias que nos perseguiam!
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    Ah! Que bela mistura de duas substâncias espontâneas que ali se agrupavam em busca de uma resposta! Éramos dois, mas só uma identidade! Igualmente em tudo! Naqueles beijos alcançamos os limites da transmutação dos momentos que eram apenas visíveis, audíveis a nós dois! Naqueles momentos de silencio que fazíamos, compreendiámos que nele um entendia os sinais que eram perceptíveis na face ardente!  Ah! Como os teus beijos expelia a elevada amplitude daquilo que estar além do meu entendimento; mas próximo dos meus sentidos e da sua exalta conclusão! Ah! Alma Inexaurível que transmite a influência exata das infinitas compreensões dos meus desejos! E tem sabor e doce nos contínuos significados das revelações que são interpretadas pelo o fluir do calor que nos envolve! O meu invisível a ti foi revelado e o homem que sou rompeu do escuro para te revelar e te fazer calar com tanto amor!
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   Ah! Em mim se revelou a tua voz e o meu espírito se inundou da imanência do teu ser! Os teus beijos transcenderam as raízes dos limites dos meus desejos! Há uma infinidade do teu hálito que impregna a tua presença! Confundes-me com os teus beijos, por que... no momento, eu não sei se estou fora ou dentro de mim! Por que a tua expressão é um sinal indomável do teu e meu gosto! Entontece-me! Oh! Teus beijos são miraculosos! São extraordinários, por que são instalados neles o gosto do compreensível e a luz do entendimento! É um nível explicito de um instante que parece eterno em um ritmo extremamente fascinante!

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     Oh! Coração...! Cujo olhar é invencível aos meus olhos, mas visível ao meu sentir e ao meu gosto! Ah! Quando a beijei, o meu regresso por dentro dela foi uma insinuação que vislumbraram os meus desejos; onde aconteceu dentro de mim, a evaporação do meu suor e o derramar da sua delícia!
Os nossos lábios sentiram o milagre da vida que é infinitamente absoluta! Um princípio determinativo, cuja autenticidade é o sonho que se promete aquela a quem se ama e se cumpre! Que invios sentimentos de imortalidade vivem, quando meus lábios unidos aos dela, abrindo os intransitáveis caminhos e sentindo o extraordinário significado da vida!
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    Ah! Amada! Não retire o teu doce da minha língua, o teu folêgo, pois ele é sugestivo e cheio de encanto profundo! Abale-me e me permitas que eu toque no teu coração e faça te despertar para tudo aquilo que sonhas e espera! Eu sou o teu amado e por ti dou à minha vida, porque, sem a tua vida não há vida em mim, portanto, morrendo... Eu também morrerei! A tua respiração é a causadora do meu ser!
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            E ela, assim que os nossos lábios se separaram, desfalecida, olhou-me com seus olhos cheios de luzes e súplicas, como se pedissem:        “ POR FAVOR, RESSUSCITE-ME OUTRA VEZ… ”

3 comentários:

  1. Não poderia deixar de comentar que o seu postar e divino.Tanto amor e desejo embalado entre olhares e beijos que nos permite sonhar e em devaneios se deixar levar por um romantismo, não mais visto em tempos de modernidade.
    Pode-se exalar um perfume de amor que envolve os amantes, buscando um no outro a sublimação de um amor contido em cada um e por uma intercessão divina do poder de amar, ambos se deixam levar e sem resistência a realizarem, morrendo ou não, ressuscitando ou não.O que importa é a realização do amor, de suspirar o fôlego que nos leva a vida e desejar viver todos os dias, pois o amor tal como este só vemos nos livros e nos sonhos dos que ainda se permitem sonhar.
    Parabéns! É lindo. Te cuida !

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  2. Acredite moça! Lindos ainda são os olhos, por que... Eles vêem e levam para o coração, e este, sentindo, torna-se gracioso e belo as palpitações de quem presencia os infinitos abalos que são constantes no espírito vindouro e sempre à espreita da delícia que froura, através da luz de quem se permite enxergar...E, aos teus olhos, que seja fecundo a grande vontade de ver, sentir e também poder viver... Eia! moça! Vamos a história de quem sonha! Obrigado pelo o teu postar...

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