sábado, 8 de janeiro de 2011

CARTA À EMILY

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                 SONETO
Por que em mim sempre se faz grande a madrugada?
À minha língua permanece árida e sempre calada?  Demora a resplandecer no seio meu a nova alvorada?
                        Os teus olhos bêbados que me verem e não falam nada?

                                                                          lllllllllllllll
 Ah! Que inenarrável é o perfume da tua afia horda!
  Para o meu corpo sempre os teus olhares se voltam!
  E para teus feridos lábios os teus duros risos retornam!
 És a primeira a se levantar e do meu leito não me acorda!

                                                                          lllllllllllllll                                                                     
 Que sacrossanta adaga se esconde na abóbora da tua igreja?
 Usa a tua arma contra o meu peito e nos teus ensejos!
 Eu me procuro e recôndita nos meus passos sempre te vejo!
                                                                          lllllllllllllll                                                                       
 Que laços insanos te afugenta do teu recinto e no simples beijo!
 Prende-me loucamente amarrados em todos os meus desejos!
 E sempre na tua dependência e atado sôfrego rastejo...!
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     É uma presunção audaciosa da potência dos meus impulsos e dos meus dogmas, querer olhá-la e poder sussurrar, vislumbrando assim, o sair da minha boca dos seus predominantes e dominantes princípios inalteráveis do meu amor que excessivamente grita; embalando-me, loucamente nos fundamentos das inundações que percorrem no meu coração! Ah! Que belo e perceptível odor exceptua-se de um fruto delicioso às minhas vistas! Que honra e habilidade é a concepção imperceptível dos meus suspiros que atende ao meu coração! As nódoas das mentiras?  Não...! Por que sou menino!   Regresso ao meu céu, pois o seu azul é infinito e o conjunto das suas potências não se abalam e nem descamba com falsas declarações de amor...!
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          Permaneço impreenchível, por que há ecos insondáveis, e nas suas manifestações apreensíveis das suas profundidades, há rasgos e estreitos caminhos espalhados em suas formas diversas dentro de mim! Há um sonho... Um belo jogo de diversão; onde capto o delicioso odor que exerce sobre às minhas forças a precisão do seu delicioso mundo!
            Assim eu desfiz diante dos seus bêbados olhares o meu glacial mundo e como resposta, obtive as lágrimas cardosas que desceram pela à minha face, cujo caminho, já marcado pelos os dissabores da tristeza!
           O que eu pude dizer naquela hora foi que simplesmente a amava, por que assim usa as bocas da sua simplicidade e se por acaso, tivesse eu usado de uma linguagem mais poética, aquela que usa os vates, os filósofos, certamente eu seria um louco apaixonado! Um Romeu ébrio a andar  com a sua comicidade e gritando: “Onde estás  a relíquia do meu espírito; com os seus dons, que enaltecem à minha fantasia e leva ao meu coração a fluidez do meu ser e o seu constante voar no céu infinito do amor”
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         Ah! Que ruptura dolorosa! O meu céu não é mais inteligível, por que implacável é o niilismo de uma separação, quando somos rejeitados pelo o simbolismo da distinção que é o amor. São aterrados e atolados as suas plenitudes do seu poder e o seu domínio não mais é elevado como uma fonte e principio de todas as coisas! Assim fui excedido do domínio do coração, manipulando as sensações de um espírito apaixonado que, ousou na sua coragem, e, diante da sua amada, arrebentou as correntes do seu silêncio.
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      Eu fui até a ela com o meu instinto rico e transbordante, e os vi tremer dentro do meu íntimo a violência dos seus olhares, onde excedia dentro de mim os festejos inumeráveis do amor que queria romper com a solidão! Eu vi as extremas forças das lágrimas sucumbindo, batendo umas nas outras para saltarem violentamente, como explosões silenciosas no meu espírito, que absorto, Ainda tentou esquivar-se da sua grande força descomunal e violenta!

     Mas, em meio à grandeza da minha calma e com à minha tão elevada ingenuidade; arrepiei-me, quando explodiram diante do meu coração, as lágrimas que se dilaceraram entre si, assegurando umas as outras a monstruosidade violenta dos impulsos que foram abertos.
             Eu fui o primeiro a exceder às forças dos meus instintos e dos rastros dos meus desejos e fluidos!
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CARTA À EMILY  QUE BRONTË ELA NÃO É…


     ( Uivam os ventos no coração de Heathcliff…! Morre na sua loucura e na sua solidão! E o seu amor, este é arrebatado do seu coração!  Será também assim…? )  


          Eu fui até a ti e com gestos e jeitos de súplicas, dispuseram eles diante de ti, os seus argumentos à frente dos teus ouvidos e dos teus olhos, o quão estou na dependência do teu amor! Pedi a tua ajuda e tive que me humilhar em busca de uma réstia de refrigero, que pudesse me erguer novamente aos risos; diminuindo assim, no meu coração, o seu constante abalo! Repreendi em mim o medo que subiu à minha face, trazendo rubor, pressentimentos e abalos! Contava com o teu entendimento, já que muitas vezes pedistes para que eu não te amasse e não jogasse diante de ti um amor até então incompreendido e sem o devido consentimento da tua alma.
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      Eu não queria que tu me amasse, mas... Que pelo menos me ouvisse, esvaziando-se assim em mim, as dores que permutam constantemente no meu ser. Entretanto...
     Fria! Assim me recebestes e assim viestes com a tua insensibilidade loquaz e trenspassou à minha alma, onde fui exposto ao ridículo dos meus próprios sentimentos que tanto me acusará depois, por tentar buscar em ti um bálsamo para afugentar a ansiedade dos meus dias e a peleja que faço para guiar os meus passos, sobre correntes imaginárias de uma afeição sem estrutura e sem o devido respeito por tua parte, quanto à beleza de um amor verdadeiro e o seu esplendor, que, aos teus olhos e também ao coração humano, é inverossímil e sem a divina graça genuína.
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        Pedi apenas que, quando houvesse, por acaso, manifestações no meu espírito febril, onde a instantaneidade das minhas lágrimas correria sem o domínio das forças que em mim reside; certamente eu iria respirar um perfume de desespero; porque os meus sonhos estão ligados pela a penetração do teu odor e também fraqueza dos meus pensamentos! Oh! Suspirei inutilmente diante de ti! Exprimi-me através de olhares as condolências dos meus beijos que foram escondidos para que não denotasse neles à sua constante deserção pelo o meu interior!  Foram posto diante de ti e das tuas mãos femininas o senso artístico de um ser apaixonado e submisso aos teus olhos!
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     Reforcei às minhas forças para ir até a ti, entretanto, enfraquecestes-me pela a tua movimentação sem ritmo e sem doçura! Por que foi mais fácil abdicar-te da ajuda e sorver em mim o meu desespero para concretizar em ti o teu orgulho de mulher! Eu te dei a conhecer o meu mundo interior, minhas fraquezas com os seus domínios! Introduzir-te nos sentidos do meu espírito e fiz com que respirasse os ares da minha consciência, onde pudesse sentir as suas sensações, pulsações, percepções e outros fundamentos que eram dedicados a ti! Fiz-te correr nas minhas veias, nos cânticos da minha língua que foram construídos de formas sustentáveis para aumentar em ti a tua graciosidade e ternura! Demonstrei a ti a pintura da minha alma com seus ensejos traçados nos seus lábios e suas fantasias exposta nos seus olhos!
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        Fiz realçar em ti também o teu batom e com ansiedade segui os teus passos até o repousar do teu corpo no teu leito! Desci-te ao fundo do meu espírito, onde te levei ao poço dos meus sonhos, dissipando assim as ilusões, querendo dar a ti uma vida secular e verdadeira ao meu lado. Fiz ecoar as horas no teu íntimo, despertando-a, para que visse a bela sinuosidade da tua forma e a doce contemplação dos teus suspiros! Busquei imergi na vaga determinação do teu eu mulher, para depois, emergir diante dos teus olhos com a substância genuína dos perfumes que bailavam, onde eram frouxos e sem a sua lucidez! Naquela noite eu cessei os dons dos meus argumentos, pintei a tua paisagem e fiquei à mostra dos teus pensamentos.
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     Embuti-me de levantar em ti as fraquezas das tuas dores; dando a elas um bálsamo de suavidade. Não me deixei ser abatido pelo o esforço que tanto fiz para providenciar em ti, as razões, as operações do teu estado moral que estavam abatidos. Cedi aos teus impulsos e por ele fui tragado; mas mesmo assim, não extinguiu em mim a admiração, o belo propulsar que são arrancados de ti pelos os meus olhos e pela à minha alma! Talvez me excedi, fazendo que o meu coração alimentasse um mórbido impulso sombrio por ti na minha mente.
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      Talvez os meus devaneios românticos, afetados pelo o grande sentimento, foram exultados em vãos, mas ainda são estes os belos frutos sublimes e responsáveis pelos os delírios de um coração que ama e a eles se entrega, e tomara a Deus que seja passageiro, e não procure se infiltrar cada vez mais na minha sensibilidade e no meu espírito fecundo.
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     Ah! Deixei que penetrasse nos meus tesouros, nas minhas riquezas ocultas e nada deixei que escapasse ao teu vivo olhar interno! Arrebentei as cadeias do meu íntimo e te fiz transpassar célere no meu canto; onde te ensinei a compor com mestria as odes que cantam os deuses! Fiz-te a única e conhecedora dos meus bálsamos e soltei a minha língua diante de ti; onde os teus olhos puderam denotar na minha face o gotejar da minha pele, quando à minha boca sedenta, palpitante, tremula e tímida te disse: " Eu te amo." Fundiu-se em mim, o mar, a terra e o céu, que, extasiados e mais compreensivos do que o teu coração, fez o céu chover, o mar encheu e a terra se perdeu dentro de mim! E eu... Eu nadei por que fui tragado pelas as águas... Arranquei os meus soluços e com as minhas lágrimas, invadindo o meu íntimo, onde os meus olhos, cansados, tristes e ansiados, choraram e a água da terra cresceu sobre mim, entretanto, ainda  assim, eu não morri!
   AS MULTÍPLIAS ENERGIAS DO MEU ESPÍRITO pronunciaram uníssono o teu nome, onde fui apenas um expectador diante de ti! Oh! As vibrações dos teus enfadados descasos voaram através do ar até aos meus ouvidos e foi melancólico o meu pasmar! Eu não quero que me ame, ora, apenas a amo pela a necessidade da minha alma, não preciso que me ame por que o meu mundo é o maior dos amores! A tua luz incide apenas na obscuridade da minha vida e eu só queria recriar em mim os sentimentos presente nas emoções, quando te vejo! Ah! Entretanto, negastes a ouvir-me! Eu só queria que me ouvisse, isso por que o teu perfume é à minha alma e quando estou contigo me desprendo de mim mesmo e flutuo, por que assim, posso te seguir eternamente, recolocando em mim a  presença que existes e pelo menos... Ora, isso não é mais um sonho tão vazio...!






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