domingo, 30 de janeiro de 2011

INTREPRETAÇÃO DE UMA SAUDADE

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            Há um ruído estridente que ensurdecem os tímpanos, onde se precipita no seu interior, um som agudo, percorrendo o silêncio do coração que permanece exposto a evolução do seu choro e do seu tão constante abalo! É preciso compreender o sentido dos seus gritos que se acomodam no seio, Desempenhando um giro pelo o corpo interior…até causar, aos olhos… um longo eflúvio de lágrimas, transmitindo assim, as inundações que nos invadem a alma e causa o molhar das pálpebras doloridas!
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      Há um eclipse dentro do coração, deixando uma parte do nosso ser submerso na escuridão! ora a doçura, ora a um estado sofrível da procura e recordação! É preciso esperar que as lembranças retrocedam e venham docilmente para encantar o coração! Tarei-me, porque sou um saco de saudade e tenho que descontar o peso das minhas lágrimas, elevando-me ao peso exato do meu corpo! Os escândalos do choro e gritos, onde me arrisco a privar À  liberdade QUE estar em mim, isolando-me no descrédito conceptual dos meus campos prementes e doloridos! Ah! Cantamos o conteúdo da alma com o seu espírito reto deste alfa até ômega!
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          Ó liberdade Dos meus enunciados! À minha exatidão é sentir o itinerário do correr do teu conceito e do teu ardor iniludível!
Questiono a elaboração agora tão tardia da razão da saudade no meu peito e a sua recusa no meu espírito… isso porque almeja o meu corpo a legitimidade que é alcançada pelos as instituições dos prazeres que sempre querem realizar o seu desiderato com o fluxo do seu sabor e pelo o toque do contato de dois corpos!
Ah! Exprime nos meus lábios a expressão do teu interior e a bela simetria da tua completa beleza! Que doce saudade invade toda limitação dos meus sentimentos… onde me é possível denotar o seu andar na minha vivência!
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      Oh! Que bela característica notável da comunicação que vem em forma de lampejos! quero tornÁ-las infinitas! Ó saudade! Concerne-me o domínio da especulação e exploração dos teus sentidos e a tua relação em mim será estendida em diferentes níveis de interpretações pela à minha língua!
          O meu espírito não extrai a passagem obliquo da dor, mas eleva-a a supremacia da ternura radiante!  Reenvio a ti uma nova carta aberta aos teus ouvidos, onde o vento a arrebatará e levará ao teu conhecimento a causa dos  meus sussurros excitados e do pensamento do meu ser que muito se arrasta no teu perfume que sente meu nariz!
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      Oh Deus! Revela a ela a insuficiência da sua ausência na minha existência! Ágape! Há uma linha crepuscular e mística e eu quero nomeá-lo de amor! É o sentido de uma luz da metafísica de um dom que dar a continuidade do seu caminhar pelas as emoções que fluem! O olhar do artista é visível sobre o poder que exerce o fascínio da sua obra! Ó meu sonho consignado! Ó sensibilidade onde seus elementos ativam o balançar das imagens dos pensamentos! Fundamenta em mim o original único do teu sabor! Fixa em mim o teu gosto, estagnando o levantar desta força que em mim reside! Ó razão da identificação daquilo que é correto e sublime! Cerca-me e transfigura na minha face a tua percepção genuína!
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        Ah! Coetâneo dos meus perfumes! aproxima-te e torna em mim as sucessivas recepções açucaradas da vitória na minha boca! Liberta em mim todos os vestígios dos teus sabores e das tuas afabilidades! Coloca-me na sobreposição do vínculo profundo da solução… porque meus olhos já denotam a possibilidade de conflito entre o sussurro e o murmuro! Ah! Coerção! Dá-me o direito do teu corrigir, porque meu seio a repreensão entorpece meu espírito! Inarticulada está à minha língua, evitando o sacrifício do gosto! Que belo monólogo interior da minha alma goza o seu maior esplendor! É a minha identidade… onde começo a ensaiar o verter das suas primeiras lágrimas!
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        Ó sofista que é a semelhança das ideias e a concretização do saber! Suspende-me e fala com a tua língua maior e modelada a interpretação dos meus signos linguísticos! Encaminha para o meu seio a significação do ardor de uma saudade! Ó súbito despontar, sabes que no meu coração estar gravado os jardins suspensos da nova babilônia, onde apenas as mãos puras conseguem usufruir dos seus perfumes e ornar os seus olhos com vestimentas doces! Já não me é possível ocultar a olhos que me olham a tamanha saudade! Torna-te visível no instrumento que é a minha boca, no seu falar… as emoções que se transformam em gemidos inexprimiveis!
      Ela me veio coroada com a sua auréola sem estrelas e menos elucidativa... Usando novas palavras com belos significados e tentou ir ao infinito susceptível do meu perdão... Entretanto, olhei-a e perdoei-lhe... Mas à minha asserção foi: “Não há mais em mim a relíquia do amor que votei em ti um dia... porque o teu compreensível é a frequência constante em ti da instabilidade do amor do teu coração!” Partimos onde ficou somente a saudade! Ufa! Não sei até quando durará, como Vinicius: “Que seja eterno enquanto dure...”  Assim é um ensaio de uma saudade por dentro de mim...!

Um comentário:

  1. Poeta Brasiliense, descobrir-te é um sério trabalho de investigação. Amor, dor, tristeza, ardor, lampejos, saudades a qualquer momento passarão e se transformarão. Se existe Deus as nossas orações serão ouvidas e tudo passará, o espírito livre será, o corpo se avivará e então feliz serás.Discordo ao que seja eterno enquanto dure, não sei se é utópico ou filosófico, mas que dure tão eternamente, para que seja eterno tão infinitamente. Parabéns!!!!! Adoro seus escritos!

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