Há um mundo imaginário! São doces os mananciais que suscitam à imaginação do poeta e o seu doce aroma! Existem impulsos nos grandes oceanos, no firmamento e sob ele! Mas … O mais alto e profundo é ainda a alma do poeta! Há uma cisão no seu espírito; onde se cristalizam em forma de espumas flutuantes, fazendo um momento instantâneo em que se abrem… os seus sonhos! Dando-lhes à sua divina revelação, cadência, ritmo e graça! É a tremula brisa da manhã que caem dos olhos do céu que do alto, observa e sente, quando o Aedo, abre o seu mundo lírico imaginário, e, o céu de prontidão... se deixa ser tocado e derrama as gotas sagradoras para cicatrizar à sua angústia! O poeta fala de amor, isso porque… ora! Às vezes ferido, não pode experimentá-lo, e também, porque ele se perdeu do seu amor e o amor o perdeu, sendo privado pelo o cárcere do obscuro! E tu, usa também a tua língua para falar do amor? Te digo: É melhor experimentá-lo do que dele falar, mas… se tu não podes experimentá-lo, então julgue-o, mas perderá, porque novamente a ti digo: É melhor experimentá-lo do que julgá-lo! Mas, julgue-o… se também… assim como eu … se perdeu... e não podes e não queres experimentá-lo! Cabe aqui por ti à minha piedade se os teus lábios negam o seu sabor e a sua doçura! Bem, cada língua tem o seu gosto e a sua saliva! Entretanto, nada eles sentem e sim, só o coração... e se o teu foi dilacerado, exponha-o diante de ti e fale com ele...! Ame-o ou então esqueça-o...!
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Que profundidade chega a tua razão? Em mim se levanta a tua saudade! Estou só nesta gigantesca cidade! Como pássaro a voar sem direção!
Desfolho dos olhos a dor que se agita. Há em mim o vácuo de uma solidão. Um vazio frio que corre no coração. Nódoa de lágrima que em mim grita!
Levanto-me, à minha face já resplandece! O peso de uma dor que no seio se aninha. Dias que passam e nunca amanhece!
E bem cravado estar o meu amor na cruz! O meu legado é a dor! Somente minha! A escuridão que me arrebatou à luz!
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Dormes! teu corpo palpita e grita… Há um doce convite nos teus sonhos sábios… Um frenesi que faz palpitar os doces lábios. Quando a tua pele no frescor do toque te agita…
Há uma um prazer que não é desconhecido… O teu seio arde e arfa nesta louca fantasia… O teu recôndito desejo palpitante te assedia… E o teu corpo em suor fica todo embebecido…
Há uma sensação que te deixa frágil e perdida… Uma delícia que te faz suspirar buscando vida… Um êxtase onde
suscita o seu ardor vencido!
A tua pele cede e as tuas emoções crescem… Entrega-te com toda tua alma enlouquecida… Aos poucos na face os teus prazeres se esmoessem…
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Inesgotável fonte é teu corpo se abrindo… É o céu com seus mistérios e sabor na língua… Genuíno odor que transpira e da pele míngua… O liquido que escore dos teus lábios sorrindo…
Doce incenso que penetra na alma masculina… Teus olhos subdividem a terra e o paraíso… Traz a tua conquista em forma de um doce riso…Parece Vênus a descer da sua concha nectarina…
O calor do teu belo corpo sempre te faz doce diva… Aviso da tua ardente pulsação que se entrega… Mexendo com tua pele, tornando-te mais viva…
E tens nos teus lábios o licor que embebeda… E por ele o teu espírito em paz se entrega… Frasco de um perfume onde sua tampa nunca veda…
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Em cada linha do teu corpo e nos seus contornos. Nas curvas bem traçadas há métrica e sua harmonia. Há a perfeita forma de uma ímpar simetria. Enfeitando os teus desejos com doces adornos
Há a eloquência que escorre pelo o teu ínfimo abundoso. A palpitação que se oculta no olhar do teu rosto. Manjar da delícia exposto no teu prazer e gosto.Um suspiro que se arremete no teu coração bulicioso…
Os teus lábios brotam os variados sabores. Rico no odor e cheio de água de ímpar gosto. Em ti o perfume faz dos teus olhos exímios caçadores…
Teu calor uni a tua espera com o cobertor ansioso. Dentro de ti há o fogo e teu corpo no outro sobreposto. Perde-se forças, depois se recupera, algo misterioso…
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Há um desejo que trespassa na pele do teu belo rosto. Um arfar que enlouquece teu espírito exposto. A Explosão de fogo : combustível vaporoso! O calor e prazer: uma fusão do teu desejado gosto...
A macieza do teu corpo te causa transtorno. Expande-se em ti o correr de algo meigo ditoso. O sabor de um perfume que corre silencioso. Uma joía que se desmancha e se faz teu adorno...
Há o fechar dos teus olhos que sempre ansiosos. Banham-se no teu suor que cai leve e perfumoso. Caindo dos teus lábios as emoções em vapores de odores...
Há o frescor do teu hálito que se expande no gozo .Um cheiro que navega no teu seio garboso. Uma mulher que se transforma em ouro precioso...
Anápolis, 7 de Novembro de 2010. Ufa! Casa dos outros é esquisita!!!
Querido Alberto, já estava com saudade dos teus belos suspiros...
ResponderExcluirVolte logo!! Bjos
Bom dia Alberto, uma das melhores coisas é acordar e ler um comentario seu, sobra poesia em tudo que faz, gosto muito de vir aqui, Obrigado,bj
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