O transe
O BRANDO QUE SE ERGUE
inquietante
nas gotas dos ruídos do Verbo-Pétala, e que avança destemido na lisonja da
formosura luzida do seu desabrochar.
A amiga
e companheira de uma melodia
que se agita e corre na toada dos calafrios, rompendo o céu dos sentidos, no
mágico cortejando abrir de um sorriso, fincados prazeres a buscarem arrastos dos
passos nas inclinadas luzes dos olhares, transparente e bela e tão brilhante
auréola da sagacidade.
Porque
fervem e se instigam e agitam
os alucinados olhares que brilham A SE AMASSAREM SEUS GRITOS.
Pois permeado
de licores é o
sensorial do sonho sensual a latejar perfumes no pulso do instinto que
corporifica o versátil tropeçar do olhar, e que na sua prática de desalinho
profundo mira a sua miragem de encanto NOS DIÁLOGOS DE FOGO resplandecentes e
radiantes do seu sensível vibrador de prazer.
O TRANSE
rítmico e bem detalhado de um olhar ACRESCIDO DE UMA PONTARIA FULMINANTE.
rítmico e bem detalhado de um olhar ACRESCIDO DE UMA PONTARIA FULMINANTE.
Que
belas sentenças vastíssimas e volumosas, e todas em ordens nos apegos dos
detalhes do método do seu cenário em se aliarem lábios e línguas.
Porque
cercado está o fogo da árida paisagem, e o fantasma das ruínas de uma consciência observa o mistério se afogando nas águas das suas mentiras.
cercado está o fogo da árida paisagem, e o fantasma das ruínas de uma consciência observa o mistério se afogando nas águas das suas mentiras.
Enrubescido
olhar bem estocado nos atritos retorcidos das enganações, ciciante e em riste com os dentes frios e tristes.
olhar bem estocado nos atritos retorcidos das enganações, ciciante e em riste com os dentes frios e tristes.
O enrelvo
das pancadas paradas na carne que asperge a súbita agonia vazia da vida.
das pancadas paradas na carne que asperge a súbita agonia vazia da vida.
Os
dentes tilintam!
Os
dois
gumes das palavras com os seus fios de atritos que advém do transe do mote de um poema, e que mergulha no coração da alma e crava dolorosas suas garras.
GRANDES UNHAS AFIADAS.
gumes das palavras com os seus fios de atritos que advém do transe do mote de um poema, e que mergulha no coração da alma e crava dolorosas suas garras.
GRANDES UNHAS AFIADAS.
Existe
razão? Tudo é fugaz!
A sua hora que governa a maldade
humana?
O interno
quartel de sentimentos
quartel de sentimentos
desumanos?
Os
fingires rudes dos anseios que
subjugam o ar dos desejos
inocentes?
fingires rudes dos anseios que
subjugam o ar dos desejos
inocentes?
Quem
tatuará nos meus olhos
o seu coração?
EU ESTOU CEGO!
Quem
governará o meu medo e a
terra que tanto me
espanta?
tatuará nos meus olhos
o seu coração?
EU ESTOU CEGO!
Quem
governará o meu medo e a
terra que tanto me
espanta?
Toca-se
e depois escorre as nódoas de um leite profano. Um cálice que transborda e molha a toalha que cobre a nudez. Porque o principio do amor se tornou tão banal que bebe chocolate FRIO enquanto se tenta calar a sua consciência QUENTE que chora.
e depois escorre as nódoas de um leite profano. Um cálice que transborda e molha a toalha que cobre a nudez. Porque o principio do amor se tornou tão banal que bebe chocolate FRIO enquanto se tenta calar a sua consciência QUENTE que chora.
O
espetáculo
é vivo e dentro dele se conhece o prazer, os dilemas recalcados, proibidos e rasgados. O verbo pecador que torce o LABOR indefinido, e deitado, molhado pelas as ondas dos lábios dilacerados DESLIZA O GOZO DA VERGONHA.
é vivo e dentro dele se conhece o prazer, os dilemas recalcados, proibidos e rasgados. O verbo pecador que torce o LABOR indefinido, e deitado, molhado pelas as ondas dos lábios dilacerados DESLIZA O GOZO DA VERGONHA.
A
noite
vem feito um poema e o amor que se oculta nas lágrimas derrama ânsia e esperança na recordação passageira de um erótico íntimo de desejo, e que se inspira a buscar uma deusa. Porque ela sorri volutuosa com os seus seios volumosos. Dois botões da paixão a crescerem pelos os suspiros que enchem briosos lábios ardosos.
vem feito um poema e o amor que se oculta nas lágrimas derrama ânsia e esperança na recordação passageira de um erótico íntimo de desejo, e que se inspira a buscar uma deusa. Porque ela sorri volutuosa com os seus seios volumosos. Dois botões da paixão a crescerem pelos os suspiros que enchem briosos lábios ardosos.
O
laço
que prende o corpo primordial, e às vezes análogo de uma centelha animada por uma matéria vital, e que sobrevive na unidade indivisível de uma chama do amor. A construir uma congruência íntima de ardores grandes, e vaivéns de latências, e que no beco sem saída se tornam queixosas e sem aplausos, assentados a entoarem calafrios na ala de uma solidão, tranados pelos os punhos bruscos e obscenos, enfileirados cadeados de segredos nos alaridos dos lábios, as evidências que alcançam o critério das inverdades.
SEM VERGONHA!
que prende o corpo primordial, e às vezes análogo de uma centelha animada por uma matéria vital, e que sobrevive na unidade indivisível de uma chama do amor. A construir uma congruência íntima de ardores grandes, e vaivéns de latências, e que no beco sem saída se tornam queixosas e sem aplausos, assentados a entoarem calafrios na ala de uma solidão, tranados pelos os punhos bruscos e obscenos, enfileirados cadeados de segredos nos alaridos dos lábios, as evidências que alcançam o critério das inverdades.
SEM VERGONHA!
A
aquisição de um vocábulo com o livre arbítrio e a diligência da sua memória a
se abrir uma ânfora de odores a escrever as vibrações futricas.
Confesso
a
atribuo aos meus delírios a beleza articulada dos seus conceitos estéticos cuja investigação do seu falar revela a acessível passagem absoluta da felicidade, e que na mediação de um juízo de paz salta de alegria, pois a beleza é o brilho que não foge, e a fulguração dos seus impulsos é viva e sedutor nos testemunhos de um segredo das revelações dos seus conteúdos de amor.
atribuo aos meus delírios a beleza articulada dos seus conceitos estéticos cuja investigação do seu falar revela a acessível passagem absoluta da felicidade, e que na mediação de um juízo de paz salta de alegria, pois a beleza é o brilho que não foge, e a fulguração dos seus impulsos é viva e sedutor nos testemunhos de um segredo das revelações dos seus conteúdos de amor.
Grandes
incêndios
consome a luminosidade da alma. A penetrar na sua esfera o fogo intenso da soberba perturbação de uma entidade que troca a sua mercadoria exata por um léxico curioso quadro insensível de insanidade, deslocada substância a vazar dos seus olhos o espectral da sua vaidade.
consome a luminosidade da alma. A penetrar na sua esfera o fogo intenso da soberba perturbação de uma entidade que troca a sua mercadoria exata por um léxico curioso quadro insensível de insanidade, deslocada substância a vazar dos seus olhos o espectral da sua vaidade.
-
Não vês a tua identidade?
A
forma de um objeto reificado em seiva do pecado?
A
via...
O decurso do desvio de um caminho com um falso alegorista lírico pelas
as vicissitudes das suas ilusões?
Oh!
As flores do mal foram extraídas e emolduradas no espelho da sua face!
Porque o seu arquétipo sempre será a falsidade!
As flores do mal foram extraídas e emolduradas no espelho da sua face!
Porque o seu arquétipo sempre será a falsidade!
O
mundo
é uma metrópole da boêmia e a sua multidão se encanta com o álcool da discórdia, e as suas vitrines são as “grandes prostitutas” que escamoteiam as atividades pertinentes das luxúrias por entre as almas, e onde suas mãos para não caírem se seguram nos afagos das discórdias.
TUDO É PECADO!
é uma metrópole da boêmia e a sua multidão se encanta com o álcool da discórdia, e as suas vitrines são as “grandes prostitutas” que escamoteiam as atividades pertinentes das luxúrias por entre as almas, e onde suas mãos para não caírem se seguram nos afagos das discórdias.
TUDO É PECADO!
Invocarei
aos
números agitados que balançam nos enigmas dos cérebros pequenos e vazios, e assim submeterei os seus murmúrios a uma balança de dupla medição, guardeando a minha matemática que não é confusa, e o seu sentido é único nos solavancos de um crânio QUE NUNCA FOI EXATO.
números agitados que balançam nos enigmas dos cérebros pequenos e vazios, e assim submeterei os seus murmúrios a uma balança de dupla medição, guardeando a minha matemática que não é confusa, e o seu sentido é único nos solavancos de um crânio QUE NUNCA FOI EXATO.
Paralelo
à lucidez um psíquico se ocupa com a sua amnésia. O transe espontâneo de uma miniatura íntima e bem friccionada por uma paixão sem dobras e sem direções.
APENAS UM CÁLICE DE
ÁLCOOL!
à lucidez um psíquico se ocupa com a sua amnésia. O transe espontâneo de uma miniatura íntima e bem friccionada por uma paixão sem dobras e sem direções.
APENAS UM CÁLICE DE
ÁLCOOL!
Ah,
Como
são mistas as reviravoltas de todos os detalhes dos mergulhos das tempestades íntimas, e com grande fome pelos os caçadores de emoções falsas no interior humano!
são mistas as reviravoltas de todos os detalhes dos mergulhos das tempestades íntimas, e com grande fome pelos os caçadores de emoções falsas no interior humano!
Porque
se ocultam os últimos arrepios na fumaça das sombras do coração a brincarem SEMPRE no mesmo lugar sem emoção!
se ocultam os últimos arrepios na fumaça das sombras do coração a brincarem SEMPRE no mesmo lugar sem emoção!
Porque
intensa é a gema que fecunda as lágrimas e risos de uma falsidade molhada e estressante em um homem!
EU SOU MACHO!
intensa é a gema que fecunda as lágrimas e risos de uma falsidade molhada e estressante em um homem!
EU SOU MACHO!
O
ópio
se mistura na pólvora do sangue que se agita, e as libélulas SE AGASALHANDO uma sobre a outra, E SEMPRE têm alucinações dos amontoados humanos.
QUEM ASSIM É?
se mistura na pólvora do sangue que se agita, e as libélulas SE AGASALHANDO uma sobre a outra, E SEMPRE têm alucinações dos amontoados humanos.
QUEM ASSIM É?
PORQUE
Eu
sou
a outra parte que não existe e a
se situar ajoelhado na perceptiva de
que
a zombaria não festeje a sua
vitória, e que as atitudes tentadoras
das suas
cargas não me leve a sorrir
com os lábios emendados e cheios de sarcasmo, e
com a mesma medida
que vem dos teus trajes!
Oh!
Será que devo
trocar de roupa?
Ou permanecer
despido e assim assimilando
algumas verdades?
Ou ainda
com os sintomas estranhos a provocar a exclusão de um pré-juízo dos teus olhos?
com os sintomas estranhos a provocar a exclusão de um pré-juízo dos teus olhos?
Porque
a tua prisão é arbitrária e as apelações
da tua jurisdição só leva a
morte.
a tua prisão é arbitrária e as apelações
da tua jurisdição só leva a
morte.
E
sub judicie
vive o teu território, e as prisões arbitrárias dos teus olhares
são para os alienados de hábitos mórbidos, alucinações contínuas e
sobrecarregadas com os malfazejos da inglória.
UMA FLOR
BÊBADA NO SEU ÁLCOOL!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 20/02/2016
21:17
UMA FLOR
BÊBADA NO SEU ÁLCOOL!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 20/02/2016
21:17
"Colocando
uma simetria melódica
bem alocada e com timbres
famintos."
Ufa! Boa noite mariposa!
Ufa! Boa noite mariposa!
"Meus pesares ao célebre Umberto Eco"