terça-feira, 1 de março de 2016

O CICLO


O CICLO 

Que abre
 as mensagens com a sua eterna piedade, e que adormece no bálsamo de um beijo, e com o seu resplendor de harmonia tão secreta.

A força
 eterna da beleza e a divina justiça na purificada sabedoria da eterna aliança que suspira pela
 A VIDA.
Eu traço o meu quadro e todos os seus atos elevados me conduzem a uma supremacia absoluta.

MESMO NO FOGO.

Um ideal soberano! 

Porque a 
cada camada de tinta eu brinco com os pensamentos, e na reflexão do meu silêncio, eis que se abre o templo dos ensinamentos, e o mago enervante que habita nos seus espaços é a consciência exata da evolução da 
felicidade.

 Porque 
no além-do-Eu o espírito é uma criança sem máculas, e com desejos a dissolver na primeira transmutação do seu arrebatamento...

O AMOR

O ciclo
 e suas quatro estações no sentimental evolutivo dos ritmos da febre universal que se chama 
amor.

As palpitações
 de um coração na sua evolução sentimental. O inverno da sua reflexão a se alegrar na claridade de uma primavera que bate à porta, e onde o inconsciente da lei do apetite do amor começa a se levantar.

Oh, meu Deus!
 A minha recepção está cheia de bajuladores a pedirem as bênçãos para a emancipação das suas vaidades!

A primeira
 via de acesso a buscar as realizações dos signos estéticos das ilustrações sensíveis, e bem roliço é o físico mitológico onde se surfa nas suas vaidades e no seu prazer absoluto de expor o modelo usado apenas na utopia.

O afogado
 berro de um arcano preste a aterrar o seu lado humano, e medroso plange o eco da sua fome, e no vergão vago dos sírios molhados por uma lágrima infame, e com os belos risos frios de um ladrão a semear o negro profundo de uma dor 
errante.

Geme
 no seu calvário o beijo, e investigado, e ainda bem delineada a sua lubrificação livre, e com o temporal das imagens intuitivas pela a sua personagem.

Interroga-me 
sobre o meu sacrifício e te falarei sobre a razão da digressão dos meus sonhos, e da sua metafísica nos viés das minhas lágrimas... 

E EU
 TE DIREI O QUE 
É O CICLO.

Porque
 equacionado o tempo está destinado à visão do seu sofrimento.

E ASSIM GERA
 o contato, e nas suas direções circunscrevem as comunicações silenciosas de uma amiga, e que mesma abstrata nas suas imagens secretas ELA obtêm os seus signos sem medidas para assim ser a voluntaria dos seus gritos de enfado, e dos atributos afetivos das suas emoções, e  também criadora originário dos levantes das suas lágrimas sem sal.

O real 
da emoção movida por memórias das verdades, e que afloram nítidas as nutrições do amor explicito, e sem a mediocridade das feridas 
falsificadas.

 Profundo e rico em cada signo do seu desenvolvimento, e envolvido pela a vontade de se doar...

O CICLO QUE  NÃO VIU.

 A extrair
 incessantes os vínculos da sua luz de fé, e nos símbolos da figuração do seu nascimento tecer o crivo das suas palavras de inteligências em todos os seus pensamentos.

PORQUE

Eu vislumbro
 o objeto extensivo e despertado a romper o  impulsionamento da sua arte na proliferação dos mistérios de um poeta com os seus coo extensivos sentimentos.

Um ponto
 diante dos olhos egoísticos e um tom laudatório do remorso que legisla a transmutação dos
 OLHARES.

 A expressarem
 uma alma malbaratada com uma grande substância, e com uma leve autonomia de se derramar na interligação marcante de um soberbo olhar de desdém.

 Porque
 se percorre toda a arquitetura, e na expressividade da sua obra se ri, talvez do mítico da sua criação e  do romper sem regras do processo dos risos em toda a sua largura.

Duros são
 os embates de um pórtico do amor com o seu processo de referências e a aceleração da fragmentação do seu romantismo, pois piegas é a crise dos seus olhos, o mover lento da sua língua e a pressão da instantaneidade do seu “torno” de raciocínios de violência da sua “prensa” a anular o uso da sua autenticidade,  e costurar os seus costumes falsos, e nos seus múltiplos quartos dos espelhos de reflexões  lança o movedor de cada um dos seus atos.

A matéria-prima
 na sua recém-descoberta de um exílio, mas não enxerga as interdições amputadas a si mesmo pela a sua ignorância.

 A beleza
 dos sabores de conexão dos abrigos, alternâncias de aromas que aos pés das paisagens dos abraços suspiram por um silêncio de andarilho íntimo e cheio de um licor transbordante.

Inseguro eu faço as minhas orações, e o claro-escuro das sensações reivindica a segurança da inocência que chora solitária.

O CICLO DA SOLIDÃO!

MAS DIGO:


"Eu não sou frívolo! 
Sou o ar supremo no fôlego da
 vontade de muitas ânsias! 

A crescer soltos
 nos cabelos perfumados.  

A calçar 
seus lábios com belos risos. 

A talar 
sua capa embebecida de afeições com os seus botões gravados com as palpitantes estrelas DA PAIXÃO"!


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/03/2016

Nove horas e vinte e um minutos.