NÃO SÃO
MÁSCARAS
MÁSCARAS
Emoções suculentas
a correrem purpúreas nas lisonjas
dos
crepúsculos dos pensamentos,
e a calçarem as suas
luzes, pois uma estampa transparente
desdobra
a paisagem dos seus encantos,
e ardem os sonhos no sopé da velocidade
e ardem os sonhos no sopé da velocidade
do seu coração, e que
nas evocações dos
zéfiros entram no fôlego e chegam
até a alma, e essa tomba com
as alegrias do espírito.
até a alma, e essa tomba com
as alegrias do espírito.
QUE BELA
SAUDADE!
Por que
arcaicos são os teus
lábios.
SAUDADE!
Enlaçados são as alegrias
dos olhos e o sentido da sua razão
integral de gozo prestado no clarão
dos seus sorrisos.
Que belo
abismo envolvente
abismo envolvente
a tecer as fragrâncias de um
contato,
o preço pago é voluntário, e a entrega
de uma sedução é absoluta, e o
coração apesar de ser surdo ele
mergulha no perfume do sono que
alimenta sua
ilusão.
O olhar
é um mostruário dos
é um mostruário dos
desejos que se investem com
veemência, e uma imaginação
voluptuosa de um
veemência, e uma imaginação
voluptuosa de um
incêndio a causar um vento nu de
volúpia na sensualidade que olha a
enseada com o seu cordão, e nele
um pedaço
de uma recordação a
discernir pegadas que apalpam a coroa
cingida de uma dor da
separação, e
com um insigne bifocada e um
atavio deslumbrante que na conversão
dos seus beijos recebem o
embrulho da enganação.
São disfarces?
Quebro os
meus olhares nas noites
meus olhares nas noites
de chuvas geladas, e inquieto também
quito com os lábios as promessas
do meu enfado, porque o medo vem entreaberto com sorrisos nos seus
lábios, e o artificie
quito com os lábios as promessas
do meu enfado, porque o medo vem entreaberto com sorrisos nos seus
lábios, e o artificie
da sua sensualidade com o seu
disfarce
colado.
Olhar
as margens da correnteza
as margens da correnteza
do meu ódio e sentindo grasnar
as
queimaduras de ânsias sem
fim...
fim...
Prendo-me
em um cristal de suspiros
em um cristal de suspiros
e vou pintando, e ao
mesmo tempo
recreando nas suas correntes, às
margens luzentes dos seus
desvarios
que não me engana, e assim esvoaçam
cintilantes a sua mistura
acolhedora.
cintilantes a sua mistura
acolhedora.
Atenuo
o pulsar da cauda da sua
o pulsar da cauda da sua
chama, e intacto o meu
desassossego
sobe pelas as minhas veias e arrepia
o ventre cuja fascinação me
entontece,
cresce e aparece um beijo que me
assedia, mas não acontece, por que
a
falante solfeja e não fecha os seus
olhos para o beijo, e as convenções das
emoções festejam as exaltações
de uma libertação que não veio.
Vibra
a epígrafe do sensível e o
a epígrafe do sensível e o
diapasão do seu inteligível se abre
em um poema revelador.
arcaicos são os teus
lábios.
Estranhos
contornos compostos por
contornos compostos por
uma leitura de trevas, e com um
vermelho carmesim cheio de
complexos
inaugurais das múltiplas
aberturas sádicas dos seus ardentes
pecados!
pecados!
Pois
a sua herança vem aos olhos, e
a sua herança vem aos olhos, e
onde não consigo arrancar da minha
visão a sua imagem!
Seu amor é
Seu amor é
particular e o seu ânimo é
uma fugaz
uma fugaz
chama.
Que bela
epopeia emotiva por onde
epopeia emotiva por onde
se desloca nas suas linhas
a motivação
de um crítico que não se
cala!
cala!
O palpável
olhar de acervo ímpar,
olhar de acervo ímpar,
e
por onde sobre ele, e também
ainda nele jazem as marcas abrangentes
das
teóricas compreensões de beleza, promovendo as disciplinas nas áreas dos
sentidos!
Uma cópia,
um signo e uma geratriz
um signo e uma geratriz
de uma autocópia que não
me
pertence!
O oxigênio
do seu mundo manipula
do seu mundo manipula
o seu existencial, e a lógica do
seu ser
biológico é tão irracional que desencadeiam
as suas identidades de
automatismos compartilhados pelas as sujeiras do seu
coração!
Os olhares
da alma de constância
da alma de constância
tímida.
A celebrarem
as súplicas de efusões e
cintilações na emoção que
A celebrarem
as súplicas de efusões e
cintilações na emoção que
pulveriza a preciosa voz em
formas de
exalações de preces apaixonadas, e
levíssimas no caráter fecundo dos
seus
anseios.
Oh, súplicas!
Súplicas indiferentes e de queixas a se derramarem
em um tira de lástima
sem obter o galardão do seu
sonhador!
EU
tenho uma retórica romântica
tenho uma retórica romântica
onde nas suas instâncias são
centrados
os valores absolutos, alicerçados e
mesclados pela a racionalidade
dos seus conteúdos internos
inesgotáveis, articulatórios e de
aderenças na fusão
da matéria para
o choro da sua
felicidade.
felicidade.
Por que
abrangente é o efeito real
abrangente é o efeito real
do que ocorre na adição de um seio
trêmulo, mas cheio de licores
tempestivos e
coletivos nas
construções fantásticas dos
maravilhosos cortes de risos,
e as suas revelações não são
simbólicas.
São os eventos à flor
São os eventos à flor
da matéria a fundirem o seu significado,
a captarem a sua verdadeira forma.
Uma síntese:
atos arrolados
que exalta o herói
que nasce por dentro de si.
Ei-la!
O artificie de si mesmo é o
uso da sua bela
uso da sua bela
pintura!
O
descoberto
fulgente de langor se
fulgente de langor se
movimentado.
A se esconder nos
A se esconder nos
assombros das asas
que se fecham
para não mostrarem seus voos
para não mostrarem seus voos
alados!
Afasta-se
de mim o gosto do vento da língua
que se esquiva de um filtro
contaminado.
E não
se serve das peripécias
das suas anedotas
desvairadas!
de mim o gosto do vento da língua
que se esquiva de um filtro
contaminado.
E não
se serve das peripécias
das suas anedotas
desvairadas!
As garras
de um parto onde a
de um parto onde a
sua premonição de vertigem me
rasga e lasca as carnes, insidioso
mal de torpeza com as suas unhas
de feitiço
a fazer parte de
mim.
Oh!
Entretecer o maligno?
Entretecer o maligno?
Que
incompatibilidade das razões
incompatibilidade das razões
sem caracteres, e onde nas
suas análises
sofrem alternâncias, e somente porque
é preciso que se minta que
amamos?
MENTE-SE AO ESPÍRITO.
MENTE-SE AO ESPÍRITO.
Meus olhares não são mais
compartilhados, pois as
influências
das mágicas mentirosas são apenas
“estórias” integradas nas fábulas
vestidas das múltiplas ilusões.
A correrem
no limbo, e onde as suas
no limbo, e onde as suas
modelações
pelejam nas suas
mentiras mais
mentiras mais
profanas.
E quem
elucidará os meandros
elucidará os meandros
das grafias dos meus
poemas?
A
consciência escorregadia dos
consciência escorregadia dos
seus estágios alterados pela o senso
da dança de
uma loucura a espalhar
as adulterações dos seus
sonhos?
Oh, Deus!
O que é
legível para mim se oculta
dos olhares do SER, e feita sob
medida uma ignóbil
lágrima sendo
acuada por uma entediante ternura
desordenada!
Devo reencenar
as graças conscientes
de cada momento dos
meus lábios,
e que em cada medida do abrir da
minha boca que possa ser "EU" mesmo,
e sem sentir remorso do mal que
provém da minha própria
carne.
Tenho
tanto medo que a porta se
abra!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 01/08/2015
Nove horas,
e dentro de uma noite que será
ardente.
tanto medo que a porta se
abra!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 01/08/2015
Nove horas,
e dentro de uma noite que será
ardente.