domingo, 12 de julho de 2015

AR LIVRE



A
 CONSTRUÇÃO
 DE UM BELO
AFETO
Descansa e vagueia 
o repouso na estância dos
 olhares que se acasalam na lembrança.
Deliciosa
 suntuosidade afrodisíaca 
do sono a encher embalado o reencontro dos
 sonhos com a esperança.

Alicerçar
 uma ponte nas cascatas do 
sangue, e que bombeia signos 
e ritmos todos aquebrantados
de purezas  nas nascentes
equilibradas do seu coração, 
onde o seu pilar de firmeza 
é um belo arco-íris a mergulhar  nos sentimentos de grandezas.

- Posso entrar?

Uma voz
 com técnica na sua vestimenta, intuitiva, portentosa e profunda
 nas emanações contínuas de revelações sensatas, em cujo 
primeiro pronunciamento 
se revela o seu 
caráter.

O éter 
na sua forma mais sublime
 com os seus múltiplos cíclicos
 de odores progressivos e
 organismos vivos. 

O conceptual 
do excelso alimento de 
princípios e códigos de 
bênçãos.

 A oferecer o seu
 campo sublime para que a 
semente sinfônica da revelação 
e elevação possam ascenderem às
 luzes das discórdias, e na sua
 pureza austera, e com o seu
 exército maravilhoso de 
disciplinas... 

Alcançar com 
êxito um coração que dentro
 da sua oficina não consegue mais 
 se remontar.

Chorar
 e ser ousado nas orientações 
que se arrastam por dentro 
de uma sensibilidade, e que
 nos seus ciclos de sopros
 ouvir  a sua língua simples e
 verdadeira.
As gestualidades
 idiomáticas  que são 
pronunciadas no silêncio 
de um coração, e 
 que depois se interrogam
dentro de si, e ainda baseadas em uma tristeza cuja ferramenta
das suas cenas é a falência da
 mediação confusa de um 
núcleo que deveria grifar a
 essência, e que não é mito no SER, e nas dúvidas dos sons da fala ser testemunho da conservação da memória que interage
 na sobrevivência do 
espírito.

Meus gestos
 falam e escrevem o salvo 
conduto das explosões 
esquartejadas dos gemidos, 
e estes  regressam feridos do 
derramamento de uma
 saudade, e que poupa apenas
 meus pés para que eu fique 
no cume da sua vontade.

OXALÁ!

Quem
 diante da minha face jogará
 um sorriso manejado pelas
 as hóstias de uma eucaristia 
de penitência? 

Devo 
ser o meu psiquiatra porque
 a ele eu pago!

 E é obvio que a tensão 
e pulsão dos estilísticos
 lábios seu devem conter 
um gramo de ironia! 

Uma aparência cheia de curiosidades, e o labiríntico 
viajante se desloca pela
 a irmandade observadora e 
pacificadora de um romantismo 
tão doce, mas atípica é a
realidade da sua aceitação.

A chorar
 pelos os preconceitos 
dos olhares de desconfianças
 que oscilam sem a grandeza 
da beleza, e a ausência de 
uma centralidade de riqueza
 que apaga o sutil cognoscitivo 
do impulso, e afoitas são  
as indisposições desconhecidas 
e imaginárias das fronteiras 
de uma memória que na
 imposição das suas
 recordações acusa o estrangeiro salvador da alma.

Os apelos 
não serão enterrados, e os seus 
ideias das verdades serão um
 novo paradigma intelectual, 
e que não se conformará 
com o modelo da periferia
 de um coração doente.

Reveladora
 será a sua voz que gritará com dinamismo, e na duplicidade
 da sua tradução de cavidades superiores...

 Um céu eternizado
 de estrelas como citações do 
veículo da glória que levará o 
amor.

Indefinida
 é a construção diarista dos 
olhares que se bifurcam para 
fora, e o seu externo é uma
utópica extensão de uma
personagem com tentáculos
de memórias em trevas, cuja 
intenção na sua obscuridade
 é enganar a si mesmo da sua perversidade, e o tempo que
 lhe sobra para mudança ele
 se eleva a si mesmo com 
as mentiras soberbas 
da sua alma.

   Movem 
inquietos sobre a sua pele os 
espaços desarticulados, e 
na anatomia dos ímpetos das
 dobras dos seus olhares 
o seu devaneio é propulsor 
da sua matéria na morte do seu 
espírito.

Apócrifos!
O chiste devorador e obscuro, e além-gozador e orgástica do seu cântico de amor sem vinho!

 Citações 
com as belas figuras de 
seduções raptada dos seios 
de uma rainha, e sob o receio
 da morte a realçar homogênea
 a execução ensandecida de
 um jogo incoerente, e como corretivo apenas para as suas 
pretensões ardentes de
 desejos!

Pois 
cambaleia no escuro o 
seu beijo profano, e ele não 
consegue ir ao âmago do amor,
 pois é articulado o vento que
 expira e reparte a parte mais
 doce , e a sua graça não 
exala, pestanejam as suas
 mortalhas, e de ânsias 
perdidas encobrem todos
 os seus sentidos.  


E ele vigia 
o meu nascimento e o pseudônimo da mensageira que me beijará 
os lábios, e com a sua exaltação
 cativa e secreta, e que na sua
 estação florida me aprisionará
 por definitivo nos seus 
seios. 
E AO AR LIVRE
 DA SUA LIBERDADE
 EU SEREI LIVRE!

As rédeas
 de um abrigo onde se senta 
e ao ar livre da sua 
concórdia, e onde também 
se lavra a brisa da melodia
 que cai como uma joia 
fina e fascinada, e onde 
resplandece o seu juízo 
arrepiando as emoções que acalentam e alimentam a
 alma.

Poder
 sussurrar e ouvir pelos 
os tímpanos dos gritos o 
armistício que virá em 
breve.

Condicionado
 em uma sinuosidade, e 
onde o prisma
 de um grotesco me levará a 
decifrar uma doce 
sensibilidade para a 
investigação de um eixo 
 cheio de beleza que gira, 
e olhos humanos não veem 
 o seu foco principal e nem
 ouve o seu inquieto de 
riqueza.

Por que as flores afrontam
o monótono ruído de um
 coração que não se deixa
 perfumar , e o eco das 
engrenagens dos seus 
encantos se chocam com 
a vaidade da alma,  pois 
excêntrico é o prazer que
 nasce súbito  e bebe a doçura,
 e o seu erótico se furta
 apenas a um clímax falso com 
a luz chispada de mil choques 
frustrados.

Quero
 o direito de dormir no meu
 céu, e assim tremular nas 
luzes dos gases dos seus 
olhares.

 Porque se nasce 
com um temperamento
 acrescentado de misturas homogêneas, e a correspondência
 do seu sublime  é
 enigmático.
   E que venham
 até a mim os sons dos 
cânticos das suas novas 
canções.

 O reque
 verde de refrigelo
 dos frescores do seu
 hálito.

 O forte 
aconchego adorável dos
 seus passos.

 Os sobressaltos
 dos alaridos dos seus
 doces lábios.

 O seu sol interminável
 e misturado com a
 aurora orvalhada 
da sua divina
 graça.

 A minha 
ALMA a buscar a paz 
dentro dos seus 
abraços.



ASSIM SEREI! 
  
 Atraente e com efeitos
 de toques para a integração
 suave do amor, e com todos 
os seus recursos agradáveis 
de sons.

 A preencher com
 a sua doce ambivalência o entretenimento dos seus 
campos flóridos, e que no
 silêncio do balançar das
 suas flores fala de um 
olhar quebrado em uma
 noite cheia de medo.

 E nos
 fluxos frescos de um 
segredo...

 A ninar a virgem
 no arvoredo, e em um 
baile sem medo de um 
insônia faiscante a beber 
estrelas.


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 12/07/2015
19:30

"Apenas
 gripe e febre e também delírios..." 
TODOS OS DIAS!