SENTIMENTO
LÍQUIDO
é o trânsito
de um despertar pelo o
seu leito íntimo e
triste.
Entra
e se sai devagar sendo
escoltado pelo o
medo.
lateja
a cabeça e olhos a
a cabeça e olhos a
lacrimejarem.
O cheiro insuportável
de uma solidão, e nem
se pode acender uma
vela para sentir onde se
pisa no seu chão.
Uma voz embargada
solitária.
ÂNSIA DE AMAR!
ÂNSIA DE AMAR!
Um enlace
de uma temporalidade
sobre uma figura que
se rompe, e que através
dos seus sentidos nasce
um fenômeno que coabita,
vive e respira o tempo
exato da sua advinda
morte.
SERÁ ETERNO?
SERÁ ETERNO?
- Intui-me
o teu infinito,
ó expectador!
ó expectador!
E risca o meu sujeito
onde diante do teu espelho
pinta a tua sombra com
os teus
devaneios!
É A REALIDADE!
É A REALIDADE!
Ou
então contempla a
transfiguração de uma dupla
face que transcreve a sua
dissimulação, e que se oculta
deste a primeira até a sua
última face?
São duas ou mais?
Por que se
estendem envergonhadas,
e também flácidas as tuas
pálpebras com pena das
viagens que acompanham os
enfados dos enlaces do teu
coração,
e que sob os teus pés, e
sobre a tua alma um peso
de uma desgraça que ri
do teu transe
bastardo.
O ar translúcido enche
com o seu fluído repelente
as várzeas dos
pensamentos.
A estreia de um limiar
corrente das metáforas
ardentes e especulativas
nas verdades do viés
de uma liberdade.
A comungar
o seu seminário das
suas obras crescentes.
A se derramarem pelas
as discursões das dúvidas
do seu coração de
fomento.
Onde devo pagar
as indulgências para a
salvação da minha
alma?
E o meu espírito
morrerá?
Ou necessitaria roubar
todo o ouro da terra para se
Salvar?
Quem
indagará a busca de
indagará a busca de
um lugar de essência, e
proveniente, e sem
delimitações de um SER
a meditar com as suas
figuras sem lógicas, e
enfiá-las uma a uma no
seu instinto de
ferocidade?
EU OU VOCÊ?
EU OU VOCÊ?
Duvidoso é o ecoar de
um coração que se submete
a viver o onipresente, e
no seu acabamento, e sobre
os seus relevos ser o
condutor da destinação
da suaprópria
fúria.
da suaprópria
fúria.
E o monstro dentro de mim
se move e lança a sua cauda
com inquisições a
perguntar:
- Não vais beber?
Tenho sede!
Tenho sede!
VOCÊ OU EU?
Devo despir os quentes
corantes de uma alma
feminina, e assim desnudar
os secretos incensos das suas
os secretos incensos das suas
narinas, e levá-la à
tona dos seus perfumes
para respirá-los?
Não recuse
O meu convite!
Impertinente é o referencial
dos olhos no meio de uma
questão que
fala:
- vens me beber!
O que pretendes com a tua
tocha?
Acabar o seu
combustível?
Pois
inútil será a imensa
inútil será a imensa
cauda do teu vestido que
só servirá para situar o
endereço de uma exultação
dos teus sentimentos que
todos desejam.
Ouvir o silêncio,
e assim permanecer surdo nas
raspagens dos seus êxtases,
e que nos seus aglomerados
de delícias, e entre aglutinações
dos favos do seu néctar,
avalia-se o seu próprio
fundador nas preleções
das suas ousadias.
Quem ouve a mensagem
curiosa, e que no seu
individual não a toma
como um todo?
E se mostra
E se mostra
aos seus temas tão
cheios de ardores?
Curiosa sensibilidade
de um destinatário que
partilha sensível, e em
demasia a sua lógica por
um enlace que experimenta
o primeiro ensaio das
mordidas dos
lábios.
Ilustrativo é o seu
sublime a fundamentar
uma intuição que se
mostra apreensiva aos
primeiros ardores da
alma, e no colapso pertinente
dos sentidos a beira do
seu enfado.
Crucifica-me
na cronologia dos teus
olhares, e assim progressivo afinca
os teus dilemas na minha
carne!
Porque apesar da
fome e sede preencho a sua
temporada de caça a
vigiar as sentinelas das
sua visões que se
fecham.
O ímpeto se fragmenta
e os seus vocábulos movidos
pelo o autor da sua
interface urra nos mergulhos
que se instauram, e com
precisão no histórico da
alma, e a sua faceta
completa as correspondências
das camadas da epiderme,
e sobre as águas da boca
anda uma luz que depois
repousa no seu inconsciente
mundo onírico.
Misericórdia!
Pois os balaústres do teu
cenário sem sincronicidades
se rompem, e no momento
que se cruzam com os seus
opostos faz tombar a
transição de um tiro
nos teus pensamentos sem
posturas.
Eis uma partícula mecânica
no físico de um sonho, e
onde a sua psicologia
profunda levanta os teus
seios, e na intimidade maior
cria o teu arquétipo de
fome.
Mitos emergem variáveis
nas construções dos
espaços divertidos.
A buscarem teores presentes
do seu interior e dados que
revelam a trajetória loquaz
de um ícone sentido na
ferida.
ferida.
A experimentar atento no
seu ínterim privativo e
imaginativo.
Fome?Sede?
Um palco consciente das
marcas com suas legendas
de ações a se lançarem no
solo da alma.
A tocarem os
A tocarem os
pontos fracos da
carne.
carne.
A despontar a profundidade
oportuna de um quadro
distorcido no firmamento
de um olhar
humano.
humano.
Um experimentador de
intimidade em uma grande
amizade com uma partícula
que se constela no seio da
alma, e nas interfaces das
mentiras e verdades, perante
aos ordenadores dos seus
fenômenos nomeados.
A derramar centenas de
sonhos de saudade, ousadas
empreitadas dos campos
singelos que se olham
e não se falam.
Dois pares opostos que
mergulham cada vez mais
nos seus devaneios, e
SEM SUBSÍDIOS
um do outro, e que são
embalsamados.
O céu
de uma convergência
sem análise dos seus
temporais nos pontos
epistemológicos de
cruzamentos das ilustrações
dos olhares, e que abordam
as pistas gravadas de tantas
imagens.
O que
se esconde atrás desta
anormalidade?
A latência
de uma percepção em
um conjunto corrente
dentro da carne?
Uma
Uma
sensação que observa o
vivo com os seus dados
escritos de prazeres, e
atrás dela uma função
mental de posse em usufruir
e obter todo o
poder?
Que bela escola temporal
com os seus enlaces e
aprendizagens imediatos, e
de destaques nas
concordâncias de todos
os membros da
alma!
Fundar cada um dos
seus impulsos, E ASSIM desenvolvendo
os seus calafrios...
Ora
Ora
tristes, ora alegres... E no
desenvolver de todas as
suas obras o seu funcionalismo
desestrutura o comportamento
evolutivo do
espírito.
Distúrbios em um casúlo
onde as suas conversas não
respeitam as fontes ingênuas,
e os seus alarmantes sons
são gotas inconscientes
a falar de amor.
Ousa-me com o teu
respeito, e chama a presença
do teu velho dilema, e
com as suas ideias busca
a velha superfície dos teus
dramas, uma hipnose e
uma brecha que possa
completar os afazeres
dos olhos nas suas
luxúrias de desejos,
completar os afazeres
dos olhos nas suas
luxúrias de desejos,
e nos seus brinquedos que
se mostram apetitosos nas
empreitadas de uma
boca que escarra.
Fascínios e arrogâncias
se fixam nos retratos que
retratam as paisagens de
amor.
Dinâmicos sotaques que
falam dos seus contágios,
e que traçam a maestria da
e que traçam a maestria da
paixão e preconceitos que
transportam a seiva da
discórdia de um
coração.
coração.
Ativo é o órgão apetitoso
e sensitivo de um corporal
atraído por um lugar de
potência.
A desenhar
A desenhar
as luzes coloridas que
comovem o calor, e esse
caminha intensivamente
na transpiração que se
rende aos seus balanços.
Estrondoso teor de recurso
absoluto a constatar as armas
DE DESARMES.
DE DESARMES.
Bombarda dos impetuosos
suspiros nos seus estridores
correntes e ininterrupto
das vozes cheias de dentes
que se mordem.
Ferver a razão da entrega
que estar apta a receber um
vendaval de um mover da
febre, e que na veemência
de um fogo gela.
E assim
difunde a sua nutrição
em vigor flórido das suas
agitações.
POR FAVOR!
ACHE-ME!
Porque não sei onde
estou!
Brasília, 06/04/2015
21:05
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncio e lágrimas
POR FAVOR!
ACHE-ME!
Porque não sei onde
estou!
Brasília, 06/04/2015
21:05
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncio e lágrimas