segunda-feira, 6 de abril de 2015

SENTIMENTO LÍQUIDO


SENTIMENTO
 LÍQUIDO
CAÓTICO 
é o trânsito
 de um despertar pelo o
 seu leito íntimo e 
triste.

 Entra
 e se sai devagar sendo
 escoltado pelo o 
medo.

 lateja 
a cabeça e olhos a 
lacrimejarem. 

O cheiro insuportável 
de uma solidão, e nem 
se pode acender uma 
vela para sentir onde se 
pisa no seu chão.

 Uma voz embargada
 solitária.

ÂNSIA DE AMAR!

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Um enlace 
 de uma temporalidade
 sobre uma figura que
 se rompe, e que através
 dos seus sentidos nasce
 um fenômeno que coabita,
 vive e respira o tempo 
exato da sua advinda
 morte.

SERÁ ETERNO?
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- Intui-me
 o teu infinito,
 ó expectador!

E risca o meu sujeito
 onde diante do teu espelho
 pinta a tua sombra com
 os teus 
devaneios!

É A REALIDADE!
É A REALIDADE!
 
Ou
 então contempla a
 transfiguração de uma dupla
 face que transcreve a sua
 dissimulação, e que se oculta 
deste a primeira até a sua
 última face?

São duas ou mais?

Por que se
 estendem envergonhadas, 
e também flácidas as tuas
 pálpebras com pena das
viagens que acompanham os 
enfados dos enlaces do teu
 coração,
 e que sob os teus pés, e 
sobre a tua alma um peso 
de uma desgraça que ri 
do teu transe
bastardo.

O ar translúcido enche 
com o seu fluído repelente 
as várzeas dos 
pensamentos.

A estreia de um limiar
 corrente das metáforas
 ardentes e especulativas
 nas verdades do viés
 de uma liberdade.

A comungar 
o seu seminário das 
suas obras crescentes.

A se derramarem pelas 
as discursões das dúvidas 
do seu coração de 
fomento.
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Onde devo pagar
 as indulgências para a 
salvação da minha
 alma?

E o meu espírito 
morrerá? 

Ou necessitaria roubar
 todo o ouro da terra para se
Salvar?

Quem 
indagará a busca de 
um lugar de essência, e
 proveniente, e sem 
delimitações de um SER
 a meditar com as suas 
figuras sem lógicas, e 
enfiá-las uma a uma no
 seu instinto de 
ferocidade?

EU OU VOCÊ?

Duvidoso é o ecoar de 
um coração que se submete
 a viver o onipresente, e
 no seu acabamento, e sobre
 os seus relevos ser o
condutor da destinação 
da suaprópria 
fúria.

E o monstro dentro de mim 
se move e lança a sua cauda
 com inquisições a 
perguntar:

- Não vais beber? 
Tenho sede!

VOCÊ OU EU?

Devo despir os quentes
 corantes de uma alma
 feminina, e assim desnudar 
os secretos incensos das suas 
narinas, e levá-la à
 tona dos seus perfumes
 para respirá-los?

Não recuse
O meu convite!

Impertinente é o referencial 
dos olhos no meio de uma
 questão que 
fala:
- vens me beber!

O  que pretendes com a tua 
tocha?

Acabar o seu 
combustível?

Pois 
inútil será a imensa 
cauda do teu vestido que
 só servirá para situar o
 endereço de uma exultação
 dos teus sentimentos que 
todos desejam.
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 Ouvir o silêncio,
 e assim permanecer surdo nas 
raspagens dos seus êxtases,
 e que nos seus aglomerados
 de delícias, e entre aglutinações
 dos favos do seu néctar, 
avalia-se o seu próprio
 fundador nas preleções
 das suas ousadias.

Quem ouve a mensagem
 curiosa, e que no seu 
individual não a toma 
como um todo?

 E se mostra 
aos seus temas tão 
cheios de ardores?

Curiosa sensibilidade 
de um destinatário que 
partilha sensível, e em 
demasia a sua lógica por 
um enlace que experimenta 
o primeiro ensaio das 
mordidas dos
 lábios.

Ilustrativo é o seu 
sublime a fundamentar
 uma intuição que se 
mostra apreensiva aos 
primeiros ardores da
 alma, e no colapso pertinente
 dos sentidos a beira do 
seu enfado.

 Crucifica-me
 na cronologia dos teus 
olhares, e assim progressivo afinca 
os teus dilemas na minha 
carne!

 Porque apesar da
 fome e sede preencho a sua 
temporada de caça a 
vigiar as sentinelas das 
sua visões que se
 fecham.

O ímpeto se fragmenta
 e os seus vocábulos movidos
 pelo o autor da sua 
interface urra nos mergulhos
 que se instauram, e com 
precisão no histórico da 
alma, e a sua faceta 
completa as correspondências
 das camadas da epiderme,
 e sobre as águas da boca 
anda uma luz que depois 
repousa no seu inconsciente
 mundo onírico.

Misericórdia!

Pois os balaústres do teu
 cenário sem sincronicidades
 se rompem, e no momento
 que se cruzam com os seus
 opostos faz tombar a
 transição de um tiro 
nos teus pensamentos sem
 posturas.

Eis uma partícula mecânica
 no físico de um sonho, e 
onde a sua psicologia 
profunda levanta os teus 
seios, e na intimidade maior
 cria o teu arquétipo de 
fome.

Mitos emergem variáveis
 nas construções dos 
espaços divertidos.

A buscarem teores presentes 
do seu interior e dados que
 revelam a trajetória loquaz
 de um ícone sentido na 
ferida.
  
A experimentar atento no 
seu ínterim privativo e
 imaginativo.

Fome?Sede?

Um palco consciente das
 marcas com suas legendas 
de ações a se lançarem no
 solo da alma.

 A tocarem os 
pontos fracos da 
carne.
  
A despontar a profundidade
 oportuna de um quadro 
distorcido no firmamento
 de um olhar
 humano.

Um experimentador de 
intimidade em uma grande
 amizade com uma partícula
 que se constela no seio da 
alma, e nas interfaces das 
mentiras e verdades, perante
 aos ordenadores dos seus 
fenômenos nomeados.
  
A derramar centenas de 
sonhos de saudade, ousadas 
empreitadas dos campos
 singelos que se olham 
e não se falam.

 Dois pares opostos que
 mergulham cada vez mais
 nos seus devaneios, e 
SEM SUBSÍDIOS
 um do outro, e que são
 embalsamados.

O céu
 de uma convergência
 sem análise dos seus
 temporais nos pontos 
epistemológicos de
 cruzamentos das ilustrações
 dos olhares, e que abordam
 as pistas gravadas de tantas
 imagens.

O que
 se esconde atrás desta
 anormalidade?
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 A latência 
de uma percepção em
 um conjunto corrente 
dentro da carne?

 Uma 
sensação que observa o
 vivo com os seus dados
 escritos de prazeres, e 
atrás dela uma função 
mental de posse em usufruir 
e obter todo o
 poder?

Que bela escola temporal 
com os seus enlaces e 
aprendizagens imediatos, e
 de destaques nas 
concordâncias de todos 
os membros da 
alma!

Fundar cada um dos 
seus impulsos, E ASSIM desenvolvendo 
os seus calafrios...

 Ora 
tristes, ora alegres... E no
 desenvolver de todas as 
suas obras o seu funcionalismo
 desestrutura o comportamento
 evolutivo do 
espírito.

Distúrbios em um casúlo
 onde as suas conversas não 
respeitam as fontes ingênuas,
 e os seus alarmantes sons
 são gotas inconscientes 
a falar de amor.

Ousa-me com o teu
 respeito, e chama a presença
 do teu velho dilema, e 
com as suas ideias busca 
a velha superfície dos teus
 dramas, uma hipnose e
 uma brecha que possa
 completar os afazeres 
dos olhos nas suas 
luxúrias de desejos,
 e nos seus brinquedos que 
se mostram apetitosos nas 
empreitadas de uma
 boca que escarra.

Fascínios e arrogâncias 
se fixam nos retratos que
 retratam as paisagens de
 amor.

 Dinâmicos sotaques que 
falam dos seus contágios,
 e que traçam a maestria da 
paixão e preconceitos que 
transportam a seiva da 
discórdia de um 
coração.

Ativo é o órgão apetitoso
 e sensitivo de um corporal
atraído por um lugar de
 potência.

 A desenhar
 as luzes coloridas que
 comovem o calor, e esse
 caminha intensivamente
 na transpiração que se 
rende aos seus balanços.

Estrondoso teor de recurso
 absoluto a constatar as armas 
DE DESARMES.

Bombarda dos impetuosos
 suspiros nos seus estridores
 correntes e ininterrupto
 das vozes cheias de dentes 
que se mordem.

Ferver a razão da entrega 
que estar apta a receber um
 vendaval de um mover da
 febre, e que na veemência 
de um fogo gela.

 E assim
 difunde a sua nutrição
 em vigor flórido das suas 
agitações.

POR FAVOR! 
ACHE-ME!
 Porque não sei onde 
estou!


Brasília, 06/04/2015

21:05

Carlos Alberto
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silêncio e lágrimas