se
sonha nos patíbulos das suas
ilusões, e assim se acorda o
monstro do olhar, e com
fúrias de
gestos, bocejos de grandes
sonolências, e depois o despertar
imenso
da sua
fome.
A engolir gritos alarmantes e
desdenhosos do seu infame
levante.
Borda a minha paixão o seu
destino.
E perpassa nela apunhados
teus beijos infames.
Lance- sobre mim a inglória
do teu
nome.
A me banhar com o teu óleo
rícino.
Pois se enruga vazio o beijo
que suga
a vadia.
Ofertas de carícias que são impuras
e
frias.
Mísero veneno de energias e
hipócritas
de angústias
vazias.
Murchos se furtam dos seus
seios
vários cópias das suas
orgias.
Seu caminhar é repugnante!
Nauseia e
manuseia, e também
se liga na consciência o seu
processo não evolutivo no
espírito
da sua luz que tudo olha.
Padece e
chora no seu refúgio de sortilégios
suspiros mórbidos da sua
derrota.
Quem
encetará todas as belas-artes
de
um coração nos meus
olhos?
Pois
todos aqueles que me olham
ver
apenas um sapo sentado a
engolir insetos que
voam.
Observar
as fases do desconhecido,
e
nelas as suas eclipses de
estrelas, e que na gravidade dos
seus desejos pairam entontecidos,
e diagnosticados por clarões
de impulsos cognitivos do céu
noturno das
distorções das suas
ilusões não perceptíveis, mas
sonhadas pelas as suas
constelações dinâmicas, e onde
atuam as forças dos seus gemidos,
formas e
temperaturas das estações
do corpo no seu esconderijo de
repouso, e no eixo, e
ao seu redor
orbitam teores de translação pelo
o seu espírito.
E NINGUÉM ME ENTENDE!
Quem
em mim pespega a sua
subtil
fundiária ideia de um súbito
abalo da alma em uma situação
hilário do incauto
olhar de plúrimo
desgosto?
QUEM?
Pois
uniformizados o bando de
crenças
arrebanham o NADA, e
os seus teoremas nunca chegam
às medidas exatas das
grandes
distâncias que separam as suas
carnes, pois eles comem e
bebem das
insanidades alegres
que saltitam dos estágios dos seus
fados.
Oh!
Devo beber tudo o que vejo:
signos, linhas e formas dos símbolos
estendidos de friezas e sem
respostas das
sonoridades de suas
composições?
LÍNGUA E BOCA!
Por que
eu grito entre anjos e eles
ouvem o meu protesto, e entre
tensão me dirijo ao humano com
apelos que o seu
coração estar
acabando, e assim desdobro cada
perfume, e atraio as pétalas de
desejos intactas do seu plural
fresco de doações múltiplas e
envolventes.
A
refletirem dentro de si um
mundo cheio de belos pensamentos.
Limiar harmonioso
a irromper
seus movimentos.
Dentro e fora dos
seus ensejos, e dos ritmos
compassados
dos seus passos.
Tanto e tanto se completam a
receberem
seu cheiro em
festas.
A respirarem a vida perfeita.
A travestir a paradisíaca
Vênus
nas volúpias ocultas das cores
significativas da paixão
envolvente.
Ardente
e profundo o mistério
verbal dos infinitos sonhos, e aonde
se chegam as suas correspondências.
Os sons da beleza das graças
das suas figuras, e que no
auge enfeitam seus
trajes, e
que eleitos no peito ascendem
suas formas de deleito.
Suprema
plateia
eleita que se deita e se
apresenta no seu eloquente conto
de fada.
E a serpente me odeia!
Vigia o meu
cavalo, e com
enganações o seu áspide fala que
quem voará será a cobra porque
antes tinha ela asas.
DEVO CORTÁ-LA?
Afronta o fio do enredo em
um desfile
ensaiado dos sentimentos
que tecem a condução no chão
riscado, e entre raios de
recordações,
e sob a luz do banho de uma
saudade.
Langor de volúpias
amorosas
nas quentes carícias
das sentinelas dos olhares que
vigiam suas noites
adocicadas.
Entre risos a estremecerem o
vigia mesclado da flor virgem dos
seus
lábios.
Grande tensão, e que em todo o
seu desfecho nada se é consumado.
Apenas
sonhos que ao coração
são jogados.
Que tremendo amor dociamargo!
Aflorando pulsos nos efeitos
disjuntores dos afetos que balbuciam
serenos os
diálogos da
felicidade!
A idade sensata dos abrolhos
das suas dores, e da sua lua e
das
suas flores filtradas, e na paciência
das suas edições tresloucadas
de
desejos, infindas das centelhas
que conferem o silêncio para o
sopro da
intuição, e que orienta o
que escreve seus lábios nas
plenas palavras acesas do
seu
verbo vivo de beleza.
Ontem fiquei tão bêbado!
POR QUE...
Elucidar e penetrar a busca de
um
chamado, e fundir harmoniosamente
a memória nas afeições reveladas
e atuantes
das sensações construídas
por um Dédalo.
A dissolver a força que transporta
Afrodite nas páginas dos escritos
dos gritos com o seu olhar de feitiço.
NÃO É GRIFO MEU!
É DO MEU CAVALO!
POIS...
Quebrantando a serpente
se
enverga e enxerga o brilho divino
e santo a emanar de um olhar
poético...
DANÇA...
A descobrir palavras de brilhos
em
todos os seus versos, e nos
seus clichês de dores a víbora se
intriga com a
audição que
espraie nova respiração.
O relato
de uma longa noite sozinho
sobre os riscos temerários dos
seus fantasmas, e com o chistoso
assunto dos
seus temas sombrios,
onde os expectantes das suas
acusações deixam os sorrisos
contrários na face de um rosto,
e que ousam a flutuarem nas
mentiras que serão
expostas.
A vergonha perpetuamente do
coração que oferta a falsidade
de um
rosto.
Mergulha urdida com o seu lenço
bordado, e a emanar o perfume da
disseção, e a queimar sua paixão
destruída.
Castrado o seu amor pela a
inveja que revela na sua janela
inconsciente o gozo
folgar da falsidade.
A deixar cair o seu tecido manchado
do veneno da sua primeira noite
intranquila.
Que belo jardim persa cheios de
sentidos!
TORTUOSO!
A receber os prazeres dos
comeres dos cheiros dos incêndios,
transpirados e calçados por
desconhecidos lábios, e entreguem
a seu bel-prazer.
A sua temporal
instantaneidade das ações
que não se esgotam.
E conjugados
nas visões
originais
que não se mostram, mas se
tem a sua porta a metamorfose
dos seus
temporais que na
sua pura essência brotam.
Um hálito a desenhar uma
flor que se
desmancha, e enlaçada
por mãos que a apunhala e
desenha movimentos de braços
que a agarra, e nesse debate
a flor de feitiço se despedaça
em mil
estonteantes graças
do seu ar resplandecente, e na
composição do seu azeite
ardente,
e com segmentos diferentes quando
enjeridos com os extremos desejos
dos seus beijos e
dentes.
Que bela roda da lua a se
enamorar!
A desdenhar-se do fogo do
sol!
E na sua elocução melindrosa
das
tecidas melodias superiores,
os sons das flautas arrumam os carros
que os levará ao
céu com o
coro dos caracóis que adornam
o jacinto das flores.
UMA SÓ ABERTURA!
A preparar o
entrelaçado leito
das brisas onde suspiram seus
amores.
A brincar com os cortejos
de um leito que no seu ensejo
lhe abre os seios para receber
os elogios da
rosa que das
suas entranhas nasceu.
Douradas orações em formas
de pássaros a
voarem nos
sonhos que se perderam, e que
retornam mais acesos como
assim o amor
escreveu.
Transmito
respostas à luz que se
fendeu na áurea doçura que
a afeição
lhe concedeu.
Delicioso
é o ouvir da língua preciosa
cheia de sedução concisa
da
água e do fogo da sua paixão, e bem
elaborada com as cores medidas
e exercitadas pelos
os encantos
dos seus múltiplos ritmos.
A atração persuasiva das riquezas
das
suas canções que chegam aos
sentidos, e os seus brilhos tradutores
que não hesitem e estouraram as
couraças dos risos que desfalecidos
escorrem pelo o chão.
A magia a se desenevoar no
fundo da
alma que mergulha, e
a intuição escreve a sucessão
dos infinitos aromas que são
tocados no místico das suas formas.
E das suas engrenagens suscitam
suas jóias
enroladas e manejadoras
das róseas possessões dos seus
ornamentos.
Cadeados
quebrados
a grudarem na marcha dos olhares
enamorados.
E debruça a luxúria da serpente
nas
danças dos dramas dos
seus pecados.
A VIGIAR E FALAR:
- Quem não me ouviu e não
cortou as
asas do seu
cavalo?
MEDROSA!
Os ais espantados de extensão
como gritos
de exclamação
discursivos.
A explicar a transgressão
que exprime a emoção
recolhida.
O desdobramento da ação no limiar
da alma, e que nas sequencias
de
constrição aponta para a
sua última lágrima enlanguescida.
A sorver de si mesmo
o seu próprio
sal em busca da ostentação que
não fora reintegrada quando
a
cisão a separou da sua
casa.
Não mais vejo os riachos doces
descerem dos meus olhos mórbidos,
e nem as suas estrela das manhã
ensolaradas.
Não mais sei quem
me acalmará a alma.
E quando virá a nova aurora. A
bela
alvorada.
Pois as mensagens escutam
a dilatação
das pálpebras, e
que no silêncio criam ininterruptas MÁGOAS,
e introduzem múltiplas
maquiagens
nos corporais de assentos
da sua consciência.
Códices
de sinais em
crises em um sonho
que manda, e que é tutor
atolado de uma reconciliação
que
afere a si mesmo.
Sobreolhado
pelos os critérios das
dúvidas.
A ressoar
um
painel de sensibilidade,
imaginário, mas dominante nos
campos elísios das
manifestações
das suas teorias.
Um gênio com
um processo dominador para
atiçar
o clímax que se abre na
sua agitação submersa.
Em
sonoros cristalizados
suspiros de
amor QUE PERMANECEM
CRISTALIZADOS.
E a serpente deve morder
a sua cauda
no devir dos seus
deslocares ritmos.
Catástrofes que
a levará a uma inveja
profana
assim que mudar a sua pele.
Nos ciclos temporais copulativos
das suas
insânias.
As sinuosidades
das agitações das suas
angústias, os formigamentos na
sua carne, e o fervilhar da
mudança da sua cor pelo o
fogo.
Tenta ferir por dentro de mim
todos
os meus desenhos
simbólicos.
Para que não venha à tona, e diante
dos olhos de quem me
olha...
A BELEZA NÃO PROFANA!
O alvo licor das vertigens das
glórias dos dados digestivos
do amor que em
mim sente
fome.
MORRE-SE E TAMBÉM SE RI E CHORA!
Contorce-se o corpo com a sua
roupagem, e assim perfuma as infinidades
de um sentido silencioso que se
dilata.
E depois incita
o que impulsiona
a pele com o cheiro e o olhar que
escuta o romper de um silêncio.
A impulsionar a surdez que se
faz presente e vígil nos
espaços das distrações
das
sonolências das suas palavras
que caem, e antes mesmo que
chegue aos tímpanos.
EXPLODEM!
Borda-me com o teu torpor, e
a narcose
da tua febre abre as
brechas das tuas feridas, e nelas
introduz o sono da tua
indiferença.
Porque as bordas da tua língua
pluralizam o obsoleto da tua
angústia, as rupturas da tua
perdição, e a dilatação corpórea
da víbora que em
ti se faz
presente, e não entende o universo
audível, os significados que
são
conduzidos nas ornamentações do
corporal articulado, e que ouve e
determina ao "encaminhado" o
inaudível.
A dimensão de tensão que
transita
nos liminares dos
olhares, e que se contextualiza no
focal cindível de uma
ornamentação escondida.
Consignada a dormir na
sua ardente aliança com o seu
corporal MEDIÓCRE, e com suas sensações
advindas dos estímulos do coração, e
que escuta do seu próprio
quarto o desarrumadar
da sua alma.
Perfumados
todos os móbiles do seu cenário,
e que nos
gostos dos seus
pôsteres balançam as atmosferas
das suas adorações que se
adentram e não escuta as vozes das
VERDADES.
Articula-me nos seus voos e na
ordem da sua Félix.
APRESENTA-ME A ELA
inscrita nas paixões repletas de
histórias animadas.
A sua parede sendo pichada!
Onde posso expôr o meu
quadro?
Por que a sua surdez só vem até a
minha face, e a sua voz dialoga e
vai embora, e apenas deixa
apenas o seu
atrativo.
Queria furar a minha língua e
colocar
todos os seus piercings, e
amalgamado no ritualístico da
sua fratura, e assim
exercer
o modelo único da sua dependência
ao furar a minha língua em
memória
aos seus
vendavais.
UM BRINCO
TEU NA PONTA DA MINHA
ORELHA!
O grande amor da erotização,
do
fetiche, dos contatos erógenos
com capacidade acentuada da
sua prótese
eloquente e de
ereção estimuladora.
A OUTRA ORELHA
EU RASGO!
Dançam as memórias e a identidade
do
seu cômico se apropria dos
risos de saudade.
Curiosos são os olhares da
serpente e a aproximação do
seu jeito Simplício que convida
com o seu apetitoso sabor, e nas
garras das suas unhas o
mantido da proibição que ela
fala que é conhecimento, e
assim
perpetram as suas ações repugnantes
sendo puxadas por dragões e
por
abutres que cantam a uma
Medéia no seu abrigo de
ilusões.
A serpente quer me pintar a cauda!
Propõe-se o mundano a assumir
a sua
forma.
O labor do seu concurso de
motivação
para saltar nas suas
provas.
E seus itinerários por etapas
até a
morte.
Das purpúreas rosas flores em
febres
rotas.
O principio conhecido das viagens
do
seu mel.
A primeira parta da sua viagem
pela a
face.
Caminha, caminha o animal para
fora
de si.
Volta-se aberto e descolado para o
abismo que age.
E o esmaga com o forte vapor
que
ocupa o seu
espaço.
Subjaz o perigo, e nas mãos
a vida ou
morte.
Dependem como elas se abrem
e se
fecham.
E as direções das inquietudes
amarram
os laços.
E suas flexibilidades apertam e
depois afogam os passos.
Em qual de tantas faces eu me
acho?
Aumento a cauda?
Ser serpente recôndita, e
aos olhos
dos outros um cordeirinho
com condutas inocentes?
Da víbora, cabeça e rabo...
Qual parte dela em mim se
acha?
Pois se ascendem em nós as
proporções
dos seus atos.
E despertam as suas áreas onde
se
colocam os pés.
Coração e face!
As encarnações dos seus impulsos
não
mudam.
Emerge no negro arco-íris,
e alheio à escuridão se avança.
A luz de um organismo que
somente faz
sombra.
Pois no cerne das suas práticas
o mal
avança.
E distorcido a mudança em si
apenas
balança.
Duas gramo de peso assim se faz
um
homem?
Alimentado pelo o preconceito
da sua
consciência.
A exercer no seu lugar as práticas
que se julgam inocentes.
Alimentando a sua dinâmica por toda
a sua
carne de serpente.
A cravar nas carnes o veneno
dos seus
dentes.
O desenho da vida a enxergar
na
emergência do seu solilóquio
o Eu-psíquico, e NA LUZ DOS
SEUS DEUSES QUE PROFANIZAM
Estar feito!
Soltar a sua cobra e a compulsão
do
seu feitiço.
Aurifico é o choque de uma
transitoriedade que alcança o
metafórico fulgor de uma aparência,
e assim anuncia
a sua alusão
nas escritas de libertação, e
alude a significação da sua figura
em molde de serpente, sendo
o alivio daqueles que buscam a
salvação.
Cronológicos são os seus rastros
incorporados
nos inquéritos dos
romances de uma alma, e que
não se apagam, e feitos
fragmentos
acumulam no seu diário uma
ficção sem data.
A não ser o da morte!
Pousam pingentes almiscarados, e
com
as mais belas metáforas
sobre uns lábios que se arrebatam
trançados em beijos.
As estações
dos seus desejos a escolherem
complementos de transições que
lhe
possa fechar a boca.
E fazer transitar contínuo por
dentro dela todas as formas
de
prazeres, e que nos contrastes
dos seus eventos, e que sejam
ardentes nas
secções dos seus
sabores os artefatos que se
entrelaçam e completa o seu
quarto.
E que nas frases de um verso
a outro cerre com a sua chave.
A porta do veículo do verbo que gorjeia
o seu canário, e nos impulsos balbuciantes
do sangue o seu INVENTÁRIO.
Leva um corpo à queda?
A precipitação das cartas que apelam
pelos os banquetes da concentração
de um corpo, e onde no seu
exercício se concentram
as rupturas
de um espírito, e que serve
a razão superiora sem inteligência, e
com
um cérebro ornado de
esquemas, e que precisam serem
descobertos.
Entretanto para que
me serve um fenômeno sem respostas
e sem competência para fazer
evoluir a sua
pele, e que não é
de seda, mas de músicas e símbolos
talhados nos espaços da sua
respiração?
Devo arfar?
Devo apertar ansioso uma
esperança palpitante, cativa no
seu buscar alucinante, e suspirarar
como brisa da sua bonança?
Estremecido
o peito que alcança e faz dormir
o coração de menino.
A atravessar
beijos entre sangue e dores.
Espinhos dançantes a tocarem
os luares dos olhares
que em
lagrimas se derramam.
A faísca
flutuante fulminada pelo o trovão
retumbante, firmado e movediço
que aos pés se lançam.
Balançam
e se afundam na
extática fábula
que fugiu do coração da criança.
Transparentes e refrescantes
são os
sonhos no alvorecer dos
perfumes carregados de emoções,
e que transportam o seu
riacho de
poemas e magias feitos pólens
de beijos apaixonados.
Nuvens
abraçadas
com a inspiração do
seu aroma.
Elegância a ouvir
trêmula e gelada os sentimentos
que são jogados nas multidões
profundas dos sorrisos da
alma.
Oh! Rasga-me os teus olhares!
Trazido
pela a suavidade do
teu leite.
A invadir o meu dormir
no sútil anseio que
espreita a
coma dos deleito dos teus
seios!
Préstito odor a quebrar o gozo
sem
calar os “ais” afinados que
sobrevivem boiados na pele.
Gentis e serenos! Airosa forma
delgada nas madeixas
dos teus
cabelos.
É o teu retrato?
A soprar flores mimosas que mugem
sedosas no
seu pasto de honra e
glória.
ENQUANTO SE MANTÊM ACESAS.
Insulta-me e não pararei de abrir
a
boca.
A penetrar nas cenas
silenciosas que se escondem
imóveis, mas que correm
quando
se olha e fecha depois os olhos.
Vivaz é a liberação vitoriana
que se
movimenta ao redor
de uma manifestação dos desejos, e
que enxerga untada e calma o
peso da beleza, e a coroa de
sensação livre que coroa o poeta
na sua mais vasta
solidão.
Conhece o poeta o amor?
A aspiração
da sua amada?
Tresloucado nos gritos da paixão
apresentada e revertidas de
todas as suas metáforas?
A sentir no seu coração um só
amor!
Descansar e nunca se fartar das primícias
dos veios que nunca ouvem as
despedidas, e que na atração rósea
dos
seus múrmuros a intuição
das efusões fortes dos seus imensos
alaridos...
CÉUS!
SÃO RISOS!
Os doces orgásticos
das peças das seduções quando
se desmonta um a um o seu
vestido.
A se
desvencilhar
carnavalizado pelas as sedas
de purpurinas reinventadas
e
acopladas na mente que amarra
o seu primeiro prefácio, e do relato
descritivo dos seus ensaios que provocam
a língua.
E míngua radiante a
originalidade alargada, e que
não sobram migalhas.
Porque
todas são devoradas, furtadas
dos acessos do
labirinto da
linguagem, e que balbucia as suas
miragens para encher os diálogos
das imagens famintas, e do absinto
que pinta e evapora na
construção das
alegorias que o
coração alarga,
Oh! Ouvir o som mágico,
reverberação
dos ruídos de
fogo, ecos românticos de
ênfases de expectada pulsação
do seu
alabastro.
A assoviar
formidável o rendável do volume
que aumenta assim que se
toca a alma.
Palavras desmaiadas
quando atiradas cheias do
bêbado licor
dourado.
Acrescenta-me
o teu sol que me bebe de
um jeito atribulado.
Arco que toma
de assalto o espírito e o deixa
atordoado e todo bordado.
almejado pelo
o dom das carícias
do ventre que redesenha o perfil
com tintas metamorfoseadas.
Traços virginais com seus lábios
de lendas e rituais de ondas de
aclimações, e enredados na memória
das águas da sua boca
lambida.
Um permear de sereias
que sacodem cânticos erotizados
pelo o romance de mel do
seu clitóris enlaçado.
Emparelhar o mito de Eros com o
seu
poético, entrecortado das
suas viagens infindável, e ser o
predestinado em busca
da sua
fundadora que preside os seus
versos desvairados.
A voar sílabas
da sua
fala com efeitos de
músicas, pinturas e milagres todos
tatuados.
Cartas naufragam em pleno mar
engarrafadas, e depois reencontradas
pelas as quimeras dos prazeres, e
com
disponibilidade se entregam a
sede e a fome dos seus
desejos.
O DOCE ENTREGAR nos
momentos de
oscilações.
A brilharem seus sons vivos.
Atravessando
o vitral da imaginação e
revelando
o fluido nos gestos do amor
que contempla suas belas
cores.
A desvendar o bordado a mãos
da
textura do pano, e fiar o tecido
com a lei da sua ação que propõe o
trançado do coração.
Em recriar
a lírica nomeada de estrelas do
ente no ser, e assim fundando
a
instância dos fios imperceptíveis,
e que desdobrados se fundem
em tranças de
amores nas
circulações dos pensamentos.
E move o sagrado a procura
de uma
palavra de sentido que possa
explicar o que nomeia e circula
pelo o íntimo.
O indizível
que
abunda na essência que
contempla o seu absoluto.
Urde na dicção o jogo da
sedução com
tons peculiares
dos mágicos apelos dos seus
chamados.
Despedaça criadora
a
construção harmônica de um
modelar do amor, e que se arrisca
e tisne, e braveja e
se esgarça na
transposição do seu amar.
Porque foi avulso e perdido e
não
contido o teu pedido.
O murmúrio turbulento do teu
sexto
sentido.
Um atributo que se entristece
por não
ter visto
a agitação convulsa de um
beijo nunca
escrito.
Ejaculatório é um senso de um
sonho
vital a exumar da língua o
doce da sua justiça.
A matriz do ponto de vista
depende do
espírito.
E que se agita e fala com o seu
leão
valente.
Assim é o humano?
Assim é EU- gente!
Usuário neutro e cheio de
lacuna pelo
o interior ausente.
Resquício que se perdeu e desviado
e
diferente.
Renascem designativos e gélidos
e
manipulam suas emoções.
Benevolência!
Benevolência!
Ri a
plateia do
seu coração.
Eufônico se acata o riso que
contrasta.
Provocador e simpático e cheio
de
ardor.
Em um fim sereno devagar
e alto.
A trotar imaculado em um cavalo
arado.
Apregoando o seu céu lustroso.
A invadir as ressuscitadas noites
dos
dissabores.
Dando voz a um papel íntimo
de consolo.
Um repertório de conversão que
partilha
das suas músicas o seu
solo.
Por que se jacta a purpúrea luz
no
seu rosto.
Símbolo de uma flor que abre a
sua
boca.
Meu álibi vê no pulsar das flores
sua
face.
No prazer da afeição do alegorismo
da
sua natureza de cântico.
Na união física do amor no seu
maior
romântico.
Olhos que alcançam e neles se
instalam
a amante.
Comover a forma do domínio
esplêndido
no seu interlúdio lírico, e
credenciar a promoção da sua
língua nas notas
envolventes e
elucidativas dos esmiuçarem
dos seus cânticos.
E esses gozam
códices
de penetrações dos avatares
cheios de recursos e propostas
das suas fontes
inesgotáveis.
Por que são correntes as vozes
consagradas ao seu protagonista.
Nomeadas e que entram no seu salão
de festas, e no
seu conjunto lógico
reorganizam a sua congregação
para o realinhamento dos
olhos.
Os moveres das mãos e os
bateres do seu coração pela
a fabulação
desafiadora do Palácio,
e o seu rei todo entornado de
honra e glórias.
Ó vitorioso! Celebra a tua menção
e
unge os poemas que cantam
enigmáticos.
A exaltação calcada
de um suspiro vivo, e onde na
câmara do seu eufemismo gera
o repositório honrado de um gênio
notório, e que beija a sua carta
perfumada toda banhada e orlada com
o murmúrio das multidões
dos
suspiros.
Requintada consumação focada
ardorosamente
de uma grande
tensão, e sem trégua até a conclusão
das súplicas que não cessam, e
se espalham nos uivos que guardam
a aliança do Gene das criações.
E extasiada a alma ferida
pelo o amor
se derrama, e
No Parthenon ela chora e pelo
o afeto
aclama.
Infinita intensidade de encantação
que se inflama.
E a boca se enche da sua
fleuma e
programa.
A união absoluta dos seus prazeres
que chama.
E alcança, e nasce perfeito o
amante.
Adornado pelo o fascínio das suas
roupas e seus arranjos.
E incessante os abalos são
constantes.
E se voa radiante com a túnica
dos
anjos.
Não esgotam as brechas íntimas
desta
fome.
A deliciosa fragrância de um langor
sempre abundante.
Aspergido de um licor dos lábios
brilhantes.
E dá-se graça ao seu gozo.
suculenta
flor aromática e
do seu incenso de sedução não
se
separa.
Entregar-se-á e a ele se perder
nesta sua grande seara.
Pois se sacia e se deixa voar
cedido
na satisfação dos seus
eventos.
A realizar lendo e comendo
os seus frutos sem
abstinência.
Os sabores das emoções nas
respirações dos seus movimentos, e
nos
momentos louvados dos seus
banhos que abrasa o lençol
da pele por onde os seus
vestígios
passam, e completa na rosa
a pétala que falta.
Dons da
bondade que
brincam e não
cessam o seu sagrado nos
banhos de influências, onde
resgata a
consciência definitiva
da maré dos pensamentos.
Arrancando se si mesmo a
matéria
que despoja o seu coração
e doma o agreste das suas
emoções,
e o seus milagres
são providos
de efeitos, e a iluminação dos
seus espetáculos são candeias
molhadas
a tremular no seu próprio
combustível.
A tirar o ferrolho e abrir a sua
porta e fazer soar o seu pêndulo
para a contagem dos seus
gestos sobre o seu
tambor
derramar a intensidade da sua luz
eterna,
Os charmes embriagadores da
sua
gravidade a medir a mutação
bem afinada para o uso do seu
cenário,
Determinar a temperatura da
sua lua e
corrigi as suas
vestes com um belo corte de
intensidade e nesta ação
emprestar-lhe a sua visão mágica
dos ruídos que decoram
sonoramente as
explosões
do ouvir a visualizar os
dispositivos de tensão e surpresa
do arranjo
da lógica disciplina
verbo-amar, e no seu singular
concebido criar uma proposta
para os seus cinco sentidos.
Abrigar os timbres que genuínos
e
manifestar as notas das suas
expressões pela a boca sagrada
da sua totalidade e
vibrar no
manifesto do seu indivisível,
Por que meus joelhos se dobram
no
intento do seu cheiro,
A nudez da flor febril toda cheia
de
desejo,
E abertos meus olhos ficam
vermelhos,
Com o fogo dos seus grandes
devaneios,
Pois chove o sono mítico da
sua
visão,
A vertigem dos dedos a correrem
sem
medo,
Na alma ainda existe espaços
para
todos os seus beijos,
Abrasados corcéis que dançam
cheios
de ensejos,
Endoidecido e esfolhando o frenesim
de fogo canta,
Eia! Iço as velas do barco e
sigo avante!
Lampejos sublimes que vence
o medo,
Parto! E durmo e sonho e lambo
os dedos,
Ao colocar legenda no teu corpo
inteiro,
A ler as mensagens das imagens
dos devaneios,
Arremedo teus ais agonizantes
que se
fecham,
Para abri-os lhe tasco anéis
de
pérolas, e ele se
deitam,
Pois concedo boas-venturanças
a quem
me alcança.
E de mim se colhe a aurora
divina que
não se esgota.
O gozo que nutre beijos de
esperanças.
Volúpia sedenta e arrebatada
no
coração de criança.
Por que se sobe e se gira
no seu eixo
delirante.
E a alma passa no seio da
luz do seu
horizonte.
A moldura enquadra a definição
de uma
acústica, e eis que brota
e se revela o adormecido no
conhecido resplendor que
atiça:
A BOCA!
Conclamo a ti, ó bela dádiva!
Eis que
em mim te tornastes
absoluta, programando a tua
divina providência no meu
coração.
Pois as mãos sustém a
direção dos sentimentos, e
na folha do seu papel gestos de
modelos
escolhidos.
MÃOS ELEVADAS AO CÉU!
Entre tantos sonhos, ilusões
e
fantasias.
O fluir sedoso de um belo encantado
vestido.
A impulsionar a sensibilidade de
um
moço que antes frio e agora
enlouquecido.
Pelo o algodão que fia a
veste
feminina embebecida.
Nas leis de transformações de
um
perfume seus impulsos agitam.
A picarem volúpias na arrebentação
dos seus calafrios..
Um ai aqui, acolá um ui e depois
são
gritos.
E nas ondas das suas forças
depois só
cabem gemidos.
Além do seu trajeto uma anatomia
dos
seus sentidos.
Dissolvo a minha alma em
lágrimas de
saudades, e
descubro a sua substância líquida
ininterrupta e com identidades
ligadas que giram solícitas e
contínuas.
Perder-me notável nos teus
seios
contigo.
Abrir as analogias e beber o
teor dos
ensaios do teu espírito.
E no campo do seu sensível
ser muito
mais do que querido.
Namorado, amante e um eloquente
amigo...
Oh! Que belo artefato de leitura!
Célebre e descortinado com visões
para os cortejos das suas belas cenas, e
com cálculos
precisos, e as instâncias
da sua gramática não nega a
veemência dos poemas
múltiplos
de festas.
A produzirem a sua
vazão, e que espiam os
corpóreos da
sensualidade
repletos de unhas a fascinar o
objeto.
Pois arde desvaliado o poder
da
sedução.
A consolação sagrada que enche
o
coração.
Pois se imprime o tempo e
o espaço.
Com fôlego a impressão do
volume da
sua arte se passa.
Onde se brinca ri e se tomba
agradecido.
E mesmo com a alma toda
lavada de
emoção,
Intenso é a contemplação
despendida
que se eleva.
E da sua essência seu
manancial a
boca bebe,.
Incendiada com os
seus temporais que
pedem.
Amplíssimas colheres dos
seus
ardentes prazeres.
Descortinar a alienação
do seu cotidiano
ardor
que é o mesmo, e no
contraditório da sua propriedade, e
com uma acuidade culta dos
seus parágrafos o tornar o
clima do próprio fôlego na
pose do ouro de todos
os seus
ornamentos.
As ambições são precavidas
de ideias,
e impressionam cada
um dos seus expoentes, e
na sua audácia de reflexões
diversificado se mobilizam pelas
as suas conquistas.
Alcançar a dinâmica da razão,
e nos
conceitos das suas áreas de
sobrevivência ser o absoluto
nas articulações dos seus
pensamentos.
Pois reformo a vigilância da
advertência
do equilíbrio.
Os debates exaltados dos olhos
e
ouvidos.
E que não cessará arejada as
figura
do seu romantismo.
Retocando o prosaico de um
alarido.
A serpente:
Anônimo é a tua ironia e
a fome da
tua tirania,
Férrea serviu-te de um raio trêmulo
e
deserto,
Qual é a fêmea que todo teu
corpo te
veste?
E sobre seus seios descansa
deserto,
Correi! Correi pelos os penhascos
da
sua glória,
Ate às plagas altivas das sendas
dos
pecados da sua vitória,
Pois já bolem seus lábios de
risos
frouxos,
E o fluxo da corrente te deu
no teu
beijo de luxo,
Olhar infinito que banha e anda
pelo
o corpo todo,
O rasgar envolto e inebriante
com
diamante,
Perfume onde à flor suspira delirante
a sorrir,
Fantasias provocantes de um doce
seu
porvir,
Derrama estrelas medrosas.
Oh! Hei de vê-las...
Sempre a olhar e um cordão
de emoção
a tecer,
As esporas vibram e cortam,
mas meu
cavalo voa,
No granir da luz ele gira,
pula e
corre,
Ninguém apaga o fogo da
sua sarça,
E dentro de mim o teu eu
se funde e
se acha,
Um labirinto largo e tão cheio
de
espaços.
Elevo-te e como também
amarro os teus
passos.
Empardeço-te com os meus
banhos doces
de cânfora.
Torpores em abundâncias a
mover o
frasco.
Para olear os polos da tua
pele e da
tua carne.
Refletidas anomalias que concerne
a
imitação absurda e escura
dos teus poemas sem temas.
Elogiemo-los!
Os vindouros
efeitos do
seu tempo no senso
do sinete de um anel que
deixa as suas marcas, e na
alforria de
um papel de libertação,
e que não fora entregue ao
seu prisioneiro porque
brando suspira a liberdade.
Todos os seus ossos!
E cintilando
se desvela na
janela que traz
aromas das suas fantasias.
E o zéfiro tristonho bate nas
rochas
da sua alma em busca
do belo e frágil amor que
mergulha no cortejo de um lírio
DESPREZADO.
E que no frio de torpor dos
seus delírios mostra o seu
palor ao seu zombador.
Eia!
Perdoai-me, pois fraquejo
a
esvair a prece implorante da flor.
Com mãos trêmulas repasso seu
perfume
para o meu cântaro.
Vejo-te liberto e pendente e
entreaberto...
Apelos voando para que eu
te beba.
Alegre a perscrutar-me sondas
tua luz
acesa.
Céus!
Que imensa fogueira é essa
alteza?
Olhos e mãos que tocam a tua
beleza?
Febre pestilenta e furiosa que
não
vai embora.
Façanha enfurecida de uma
alma que os
sonhos devora.
Pois dourados e vaporosos são
os
olhares da lua agora.
A contemplar a virgindade
de uma lágrima solitária.
E que desmaia quando lhe toca
seu sal.
A lograr de si o culto celebrado
da
sua vontade.
A ânsia infinita que se ergue
no seu
escrito.
Uma gotícula de uma flor de
atração
que move seu espírito.
A voz... O pensamento e por
fim o
grito!
A autoimagem provocativa.
O dom
romântico e artístico!
Não de cogita fórmulas e formas
para
ser bem definido.
Regras são disciplinas para quem
sabe
voar.
Mas disciplino o meu interior, e
na
criativa técnica fornecida pela
a diluição do talento dos
sentimentos encontro
explicações
dos impulsos de prestígios e
referências no extremo código de
um
espírito.
MEU CAVALO PODE VOAR!
Quem no texto da interação
de um
rascunho do coração
ousará obter o seu significado?
E na constelação do SER UNO
lhe pendurar ao pescoço um
quadro com as revelações do
seu íntimo, e um poema
silenciado de menosprezo a
força de ordenação da sua
beleza?
Toleráveis e menos medíocres
são as
matérias de uma memória
sem domínio, e que nos círculos das
suas atividades, as
instâncias do
seu isolamento, e no seu concurso
de julgamento não percebe
o
gênio amistoso, abstendo-se da
sua vergonha para exaltar o
flautista que um dia
chorou pela
a sua dor.
Os versos são de ferros e a
bigorna
não mais suporta o
seu chumbo, e não consegue
tornear as suas sílabas...
Porque
o
seu coração estar duro e a
falha de uma das suas prensas
já não mais consegue
segurar o
absoluto.
É ilusionismo encantatório da
postula
facial com o seu caráter
efetivo do seu ri e chorar.
Alegrias e tristezas e um
presente
sarcástico enrolado na sua
boca para o expectador personativo
das
encenações do seu
veneno.
Um transporte anônimo, e a
elegância
das suas figuras
ousadas, e que são bombásticas
quando guiadas pela a alma, e cozem as
vísceras da serpente que
se transmuda estranha no seu
ninho, e que para a sua
sustentabilidade finge beber do
vinho.
MENTIROSA!
OH!
ABOMINÁVEL É O ENTUSIASMO
da sua
paixão medíocre!
Preceptor das teorias inoportunas,
e com o seu método afetado
pelos os desastres dos seus
lábios que fomentam furtados
as virtudes de
embelezamentos da
alma.
E o fogo do meu amor é
descoberto nas
crises das suas
dores...
Por que o eco das
DESCRIÇÕES DOS SEUS
ABALOS SE FAZ PRESENTE.
E assim se abrem os seus
anseios.
Líricos sonhos vestidos
de uma missão que faz
voar a
inspiração.
Balbucios enevoados
de reflexões iluminados, soltos
e
frouxos, auscultação do céu
do coração, fértil e nostálgico.
Índole de
miscigenação romântica
abrasiva com identidade e cacoetes
calçados pelo o
verniz da saudade
dos seus suspiros
poéticos.
A contemplarem a continuidade ímpar
do seu espírito garboso, zeloso
nas locuções floridas da amplidão
da sua voz.
A farejar o imortal
e beber tresloucado o virgem
azeite dos seus seios.
Um
consolador infinito, aligeiro e
ebrifestivo nos cânones dos beijos
de súplicas
dançantes, constante e
a misturar a perfumada donzela
que respira entre a corte
dos
anjos.
Rodeada de odoríferas flores,
eflúvio luminoso de um aroma
dentro de
uma taça convertida
em néctar de repouso
absoluto.
Minha língua estar seca!
Por que eu me sinto
esvaído?
A lacrimejarem os olhos na tempestade
íntima, e do seu leito recolho os
juramentos de bem-aventurança
para o meu espírito.
Oprimir os cânticos de reconciliações e
não fazer expelir a sua
exteriorização no tinir do seu
mundo íntimo que
paira a
comoção de espelhamento, e
do amor amadurecido, e com
ânimo no seu olhar
elevado
afeiçoado dos beijos de clarezas.
A imprimir a sua simpatia organizado
na sua alegria.
A soprar a
serenidade do seu sentimento
colhido dos
seus sentidos
exatos.
Nas leis da beleza quem na
sua
parábola embelezará o meu
mundo?
A confissão que celebra a arte
do sarcasmo com
as suas ferramentas
feita uma BABEL.
A contemplar grande uma pirâmide.
O século
do bravo de uma tirania
onde ossos tremulam nos braços da
liberdade.
Ó PLEBE QUE O TEU SILÊNCIO SE
QUEBRE!
E que se faça rugir hirta
a voz da
tua agonia.
Em um poste anegrado onde águias
arquejam TUA SORTE.
Dos teus lábios escuros os
teus
calcados desejos.
O presente ardente e estridente do
ranger dos teus dentes.
A morderem os teus próprios
beijos.
Entre mesclado e a fundação
do teu
dialeto com o pólen
fragmentado dos monólogos
da tua imaginação, e que
acariciam o testemunho íntimo
penetrante e sem direção.
A criação de uma parte sensível
com o
seu realismo de razão
cheia de recepção, E SEM DISTOÇÃO
dos surgimentos da
dinâmica
efetiva do significado do seu amor
imutável.
A personificar o inconsciente,
e no
interpretativo da sua
inteligibilidade promover o seu
personagem aos desejos
que
não suborna o seu espírito, e
forma a glória sem disfarce do
seu potencial
das verdades.
Que bela condensação de
um Dom Juan a
viver na
sua infinita sensibilidade!
Entre
enigmas e metáforas e a procurar
criativo o seu elo nos secretos
pulsos disfarçados do hálito que
enche a sua
boca!
Será um charuto?
Não se esgota em si mesmo
os sonhos
que fenecem obras
dos mitos do amor!
Olhos suspensos por fios de
conduções que balança o seu
coração, e o leva
as peças de
um cenário macabro, e no efeito criativo
da sua criação os sintomas de
devoção da afeição.
Um labor
faz soar os monumentais da
beleza, espalhando e florescendo
a ação do seu lugar de inspiração.
A expirar a voz que manuseia a
abundância entrelaçada de todos
os seus suspiros!
Pois é festa e a caravana do
amor vem
pelo o deserto.
Da tua alma que em ruína
se esconde
na armadilha
férrea.
E na estrada divina e retumbante
a
sua fé te eleva para o
céu.
E o teu nome em
uma
estrela escreve.
Ganhar a vida e acolher o
seu vivo,
e assim dar sentido
concebido ao sonhador de raízes
simplista.
Fixando as suas
misturas
pertinentes no viajar enamorado
da sua alma sonhadora.
A moldar a
emergência dos
seus suspiros para que esses
estimule a revelação de
entusiasmo
do território do seu
espírito, e na síntese combinação
de uma porção de junção
positiva
e infinita, e sem interrupção na
sua vida.
NÃO SENTIR ILUSÕES!
Jogo dentro de mim cada
réstia do seu
odor incólume,
e faço explodir o amor ao toque
do
seu lume.
Habito elocutivo e afoito
além-cume.
Onde espraio cada gota do
seu
perfume.
Abrange-me seguido o enfoque
de um
idealismo tardio, e
que nas visões do seu mundo
aflora o desenrolar da sua
cadência de diálogos
legítimos.
A recriarem as primeiras aulas
que foram
perdidas no
platônico da divina arte de amar,
onde o seu escolástico apenas
abordou, e não desenhou na
sua pele os grandes relevos
espelhados da sua face, e onde as
suas linhas úteis faz rirem
os lábios, e os seus estímulos
trocam
carícias com os dentes
e língua pelo o prazer de
saborearem as suas
delícias.
OU SERIAM DESGRAÇAS?