quarta-feira, 23 de julho de 2014

POEMA PARA A UNÇÃO


 
VEM SENTIR O TEU
CHEIRO.

Untar o teu ser 
Mulher. 
E assim deixar
 alvos as excelências das 
ministrações da tua beleza.
A fluírem no combustível 
dos teus olhos.
Por que é na liturgia do teu
 coração que nasce o 
lubrificante da tua alma que 
te dará o incenso aromático
 para a iluminação da tua 
face toda detalhada, e com as
 auréolas do gozo da tua
 própria admiração na tua 
língua.
Teu pólen tem oleosidade 
e germina denso ao primeiro
 contato dos 
lábios.
Abrindo-se 
assim a coloração
 atrativa de um rico visual
 do seu açúcar em polinização
 feita pela a tua saliva.

 Por que é na fonte 
fornecedora do alimento dos
 florais que são emersos
 no teu interior ardente 
que o incenso 
arde e queima.

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A unção 
Levantará os teus pés,
 pois o seu óleo unge
 e consagra.
 E depois apregoa o seu 
azeite de mirra 
de felicidade.

E a tua dança nascerá.
 
Por que o toque da sua 
fragrância seduz, e o seu
 frasco sofisticado será a 
fascinação perfeita que a ti
 se lançará, e tão delicado
 na sua apimentada ousadia.

A mesclar todos os odores 
dos cheiros das suas 
mirabolantes especiarias, 
e que na sua tendência de 
prazer se aliam ao 
fascínio e ao magnetismo
 de fixação ao teu aroma.
 Eternamente pelo o 
teu coração de
MULHER.
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E assim
 com asas em chamas
 grito pelo o teu nome.
Desejo e vibro o ar do 
teu sustento.
Por que eu te adoro
 e tanto te amo!
E encho o teu coração, 
pois ele é o meu sustento.
E depois mato a sua fome.
No fruto da vinha que 
enche o cálice.
Com o código de 
sobrevivência a balançar.
E o seu cognome?

É um perfume a me roçar.
Descubra então AMOR o meu 
nome!
Pois já tens o meu 
pseudo-nome no codinome da 
fome.
 
UM POEMA PARA
A
UNÇÃO
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SEUS INGREDIENTES

Doces sabores com longas
 imaginações extensas, e 
com o ímpeto estimulante 
nos seus efeitos gotejantes,
 e na indestrutibilidade 
do ouro das joias do seu
 ser, e que fumega o 
seu ardente fermento no 
cozer do fogo lento pela 
a virgem finíssima e em
 todos os seus ingredientes
 TÃO ARDENTES.
E NAS SUAS VERTENTES
JORRAM CORRENTES.

A deixar aceso o seu 
talhar de princesa no 
vidreiro das pálpebras 
sempre abertas para manter 
meus olhos acesos.

INDEFESO FICO PRESO!

Que bela secreção concentrada
 no órgão produtor de 
tantos abalos!
 
Azula o teu céu na claridade
 dos meus olhares.
Encosta-se a mim ondeando 
a meiga pele dos teus beijos.

Aquarela serena na calma 
saudosa de uma lua que
 me adora.

A nadar nos teus sorrisos 
efetivos e a fornecer os 
acordes e as cifras do 
meu maior segredo.
E no ar da minha boca, e 
nos olhares sinceros da 
emoção colhida feitos
 pedaços de deleites.

 A transmitirem a música
 de leitura do meu coração.

E na sua função harmoniosa
 da magia encantada e
 íntima do poema de amor na 
alma
RENASCE.

A agir como uma oração a
 passeio pelo o seu
 interior.

A conduzir nas suas 
correntes o momento do
 sentimento que passa e 
ultrapassa e não bastam
 só os seus tremores.

Imperturbavelmente as penas
 magnificas do celeiro 
abundante, e que entre 
afagos, e nas alturas se 
estendem nas cascatas dos 
teus olhos.

A brisa que envolve e que
 desmaia buscando a soluçar
 o jazigo do céu que me fascina.

 Por que entre o teu perfume enlanguescido
 respiro 
o beijo do matrimônio
do amor, e na sua sede 
destilo o seu leite, e 
planto a sua fragrância 
nos cânticos dos meus 
lábios, onde a língua prova 
das tuas prendas melindrosas
 cheia de alabastro.

A brincarem nos espaços 
finais dos teus braços, e 
onde a alma alcança 
o intangível.

Desejo imortalizar a beleza 
de um ensejo que recebo da 
tua boca em infinitíssimos 
beijos.

E no seu ninho expiarei
 o luzir manifestar primordial
 da luz a brilhar.

Elevando-se a ressureição 
nos portais sublimes 
luxuriante das folhagens
 celestes do seu derramar.

A se queimarem no diluvio 
incensário vivente e 
transparente das torrentes
 abundantes dos perfumes 
que escorrem pelo o 
teu corpo.
Saborosa é a purificação 
da contemplação do meu 
apetite em movimento, e
 no calor do manjar dos 
teus lábios, é unindo 
almas em enlaces longos 
sobre os seios a se
 declararem.
Sobrecarregadas de carícias
 ao regalo dos aloés
 substanciais que nos seus
 fervores concedem o leite 
de altíssima graça, e que 
nutre todos os desejos, 
quebrando os seus jejuns nas 
perfeições das virtudes
 do teu rosto. 
A grácil angelical dos
 sorrisos divinos e 
transbordantes a caírem
 pela a consolação dos 
afagos que de tão altos
 nos levam louvando e 
voando pelos os 
seus altares.
Exaltadas as orações 
sensíveis que experimentam
 embriagadas a unção de 
duas almas que se acham 
PARA NUNCA MAIS SE APARTAREM
E que se tocam.
Ah! A aragem nos meus 
olhos escuta o 
matinal campanário.
A eterna melodia que se 
solta da tua boca. 
Um hino na voz da sacerdotisa
 que se lança nos súbitos
 versos frescos a inundar
 a cascata dos meus olhares.
 E com grandes suspiros
 pendidos na boca trêmula 
que ensaia a sua 
primeira aurora.
Encher de rosas as flores
 dos teus lábios e descer
 pela a sua taça a beber
 aromas formosos de um lírio
 adormecido, e que corre
 sedoso nas misturas 
dos cravos dos meus olhos 
QUE SE ALARGAM 
ADORMECIDOS.
O símbolo do guarda-chuva
 que na concha ergue a 
bandeira da vitória.
Arraigada e molhada ao 
nascimento da tua língua.

 A flutuar apegada e 
germinando as culinárias
 frescas e majestosas 
de forma meiga.
Um retrato na memória de
 elegância que 
tanto te adora.
Abrasadora navega a 
fragrância a desembocar
 em exames de flores pelos
 os hálitos da tua boca.

 A crescer cachos de êxtases
 de tantos beijos. 

A despertar o aroma 
do cântico do bosque pela
 a primavera de voz 
sedenta e de tão fino gosto 
NO SEU SUAVE PORTE.

Pois animada, etérea o
manto das pálpebras faz 
subir a flor mimosa, e nua
 com o seu perfume divino 
no hino que se entrega 
sorrindo.
Abrindo as asas dos seus
 braços para alcançar o
 esmalte do fogo ardente
 que levo auxiliado por 
um poema no frasco do 
ardor da unção que regada
 pela a paixão me entontece
E ME A DEIXA TÃO 
DEPEDENTE.

Sete horas e quarenta
 e cinco minutos.

"Preciso dormir..."


Carlos Alberto
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