VEM SENTIR O TEU
CHEIRO.
Untar o teu ser
Mulher.
E assim deixar
alvos as excelências das
ministrações da tua beleza.
A fluírem no combustível
dos teus olhos.
Por que é na liturgia do teu
coração que nasce o
lubrificante da tua alma que
te dará o incenso aromático
para a iluminação da tua
face toda detalhada, e com as
auréolas do gozo da tua
própria admiração na tua
língua.
língua.
Teu pólen tem oleosidade
e germina denso ao primeiro
contato dos
lábios.
Abrindo-se
assim a coloração
assim a coloração
atrativa de um rico visual
do seu açúcar em polinização
feita pela a tua saliva.
Por que é na fonte
fornecedora do alimento dos
florais que são emersos
no teu interior ardente
que o incenso
arde e queima.
A unção
Levantará os teus pés,
pois o seu óleo unge
e consagra.
E depois apregoa o seu
azeite de mirra
de felicidade.
E a tua dança nascerá.
Por que o toque da sua
fragrância seduz, e o seu
frasco sofisticado será a
fascinação perfeita que a ti
se lançará, e tão delicado
na sua apimentada ousadia.
A mesclar todos os odores
dos cheiros das suas
mirabolantes especiarias,
e que na sua tendência de
prazer se aliam ao
fascínio e ao magnetismo
de fixação ao teu aroma.
Eternamente pelo o
teu coração de
MULHER.
E assim
com asas em chamas
grito pelo o teu nome.
Desejo e vibro o ar do
teu sustento.
Por que eu te adoro
e tanto te amo!
E encho o teu coração,
pois ele é o meu sustento.
E depois mato a sua fome.
No fruto da vinha que
enche o cálice.
Com o código de
sobrevivência a balançar.
E o seu cognome?
É um perfume a me roçar.
Descubra então AMOR o meu
nome!
Pois já tens o meu
pseudo-nome no codinome da
fome.
UM POEMA PARA
A
UNÇÃO
SEUS INGREDIENTES
Doces sabores com longas
imaginações extensas, e
com o ímpeto estimulante
nos seus efeitos gotejantes,
e na indestrutibilidade
do ouro das joias do seu
ser, e que fumega o
seu ardente fermento no
cozer do fogo lento pela
a virgem finíssima e em
todos os seus ingredientes
TÃO ARDENTES.
E NAS SUAS VERTENTES
JORRAM CORRENTES.
A deixar aceso o seu
talhar de princesa no
vidreiro das pálpebras
sempre abertas para manter
meus olhos acesos.
INDEFESO FICO PRESO!
Que bela secreção concentrada
no órgão produtor de
tantos abalos!
Azula o teu céu na claridade
dos meus olhares.
Encosta-se a mim ondeando
a meiga pele dos teus beijos.
Aquarela serena na calma
saudosa de uma lua que
me adora.
A nadar nos teus sorrisos
efetivos e a fornecer os
acordes e as cifras do
meu maior segredo.
E no ar da minha boca, e
nos olhares sinceros da
emoção colhida feitos
pedaços de deleites.
A transmitirem a música
de leitura do meu coração.
E na sua função harmoniosa
da magia encantada e
íntima do poema de amor na
alma
RENASCE.
RENASCE.
A agir como uma oração a
passeio pelo o seu
interior.
A conduzir nas suas
correntes o momento do
sentimento que passa e
ultrapassa e não bastam
só os seus tremores.
Imperturbavelmente as penas
magnificas do celeiro
abundante, e que entre
afagos, e nas alturas se
estendem nas cascatas dos
teus olhos.
A brisa que envolve e que
desmaia buscando a soluçar
o jazigo do céu que me fascina.
Por que entre o teu perfume enlanguescido
respiro
respiro
o beijo do matrimônio
do amor, e na sua sede
destilo o seu leite, e
planto a sua fragrância
nos cânticos dos meus
lábios, onde a língua prova
das tuas prendas melindrosas
cheia de alabastro.
A brincarem nos espaços
finais dos teus braços, e
onde a alma alcança
o intangível.
Desejo imortalizar a beleza
de um ensejo que recebo da
tua boca em infinitíssimos
beijos.
E no seu ninho expiarei
o luzir manifestar primordial
da luz a brilhar.
Elevando-se a ressureição
nos portais sublimes
luxuriante das folhagens
celestes do seu derramar.
A se queimarem no diluvio
incensário vivente e
transparente das torrentes
abundantes dos perfumes
que escorrem pelo o
teu corpo.
Saborosa é a purificação
da contemplação do meu
apetite em movimento, e
no calor do manjar dos
teus lábios, é unindo
almas em enlaces longos
sobre os seios a se
declararem.
Sobrecarregadas de carícias
ao regalo dos aloés
substanciais que nos seus
fervores concedem o leite
de altíssima graça, e que
nutre todos os desejos,
quebrando os seus jejuns nas
perfeições das virtudes
do teu rosto.
A grácil angelical dos
sorrisos divinos e
transbordantes a caírem
pela a consolação dos
afagos que de tão altos
nos levam louvando e
voando pelos os
seus altares.
Exaltadas as orações
sensíveis que experimentam
embriagadas a unção de
duas almas que se acham
PARA NUNCA MAIS SE APARTAREM
E que se tocam.
Ah! A aragem nos meus
olhos escuta o
matinal campanário.
A eterna melodia que se
solta da tua boca.
Um hino na voz da sacerdotisa
que se lança nos súbitos
versos frescos a inundar
a cascata dos meus olhares.
E com grandes suspiros
pendidos na boca trêmula
que ensaia a sua
primeira aurora.
Encher de rosas as flores
dos teus lábios e descer
pela a sua taça a beber
aromas formosos de um lírio
adormecido, e que corre
sedoso nas misturas
dos cravos dos meus olhos
QUE SE ALARGAM
ADORMECIDOS.
O símbolo do guarda-chuva
que na concha ergue a
bandeira da vitória.
Arraigada e molhada ao
nascimento da tua língua.
A flutuar apegada e
germinando as culinárias
frescas e majestosas
de forma meiga.
Um retrato na memória de
elegância que
tanto te adora.
Abrasadora navega a
fragrância a desembocar
em exames de flores pelos
os hálitos da tua boca.
A crescer cachos de êxtases
de tantos beijos.
A despertar o aroma
do cântico do bosque pela
a primavera de voz
sedenta e de tão fino gosto
NO SEU SUAVE PORTE.
Pois animada, etérea o
manto das pálpebras faz
subir a flor mimosa, e nua
com o seu perfume divino
no hino que se entrega
sorrindo.
Abrindo as asas dos seus
braços para alcançar o
esmalte do fogo ardente
que levo auxiliado por
um poema no frasco do
ardor da unção que regada
pela a paixão me entontece
E ME A DEIXA TÃO
DEPEDENTE.
Sete horas e quarenta
e cinco minutos.
"Preciso dormir..."
Sete horas e quarenta
e cinco minutos.
"Preciso dormir..."
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas