OH!
AONDE IREI?
AONDE IREI?
Um ADEUS as pupilas que
refletem as estrelas!
A se desabarem nos morangos
radiosos, e onde suas polpas
afloram multicores brilhosas.
São cores a habitarem serenas
no partir do seu
"ADEUS".
Sagrada é a flor que corre
na cachoeira solitária.
Uma donzela a consagrar a sua chama
de pólen que nas suas pétalas
sedutoras espera quem dela
irá beber.
- És tu Romeu?
Sublime a surpreender férvido
o beijo de outrora do cintilar
sonho espargido dos
olhares inspirados.
- Sim, sou "EU"!
A palpitar uma "coisa estranha",
mas de pureza e com a sua finura
sutil a se alegrar com a fita
que coloco nos seus cabelos.
Adorando-lhe a face com as
preces que saem dos meus
lábios.
Vislumbrando a glória da
luz de uma lua que me adora.
Oh! Mas ADEUS!
TRISTE PORQUE TODA
A CAMPA CHORA.
A CAMPA CHORA.
Uma vaga que morre e esmaga
os seus últimos suspiros
diante de uma corça
que se molha.
São as flores que morrem nos
climas das suas roupagens
tão frias.
Oh! Que gentil e arrebatadora
é a MUSA que lá do seu céu
se despede e chora com o
seu manto róseo!
E a primavera se rasga.
Um cântico de um perfume
na noite que se perde.
- Onde eu vou agora?
Um fulgor a semear as
reminiscências tenras de um
momento que se foi embora.
Que boca inocente a chamar
vibrante os sonhos seus.
E agora eis que...
- Adeus e que assim seja!
A partida de um ensejo!
A ficar somente com o seu
desejo!
Um olhar de esperança na
luz da sua alvorada andante.
A vida segue nas suas
misteriosas transas.
Quem estende as mãos às
vezes se alcança.
Ou então viverá de infinitas
esperanças.
E o que me cabe na boca:
- Por favor, não vá embora!
Eros
tecelão e perturbador!
Agitado sobre os ventos dos
seus mitos.
A estabelecer eróticos tratados
DENTRO do seu reinado.
Por que mergulhado atravessa
com sua lança as suas
eloquentes fantasias.
(RISOS)
Magnifica oliveira de raízes
brancas e cheias de seiva
vibrando sobre um odor a
arrancar suas raízes e
FECUNDANDO DESEJOS.
A infecção não se cura e a
chama da angústia reclama da
demora do intenso e íntimo
vivo ardente desejo.
Que belo ingênuo felino!
Ó grande agitador!
Múltiplos e largos são as
solicitações de cada membro
do corpo, e dentro de mim se
espalham os temporais que não
enxergam, e assim devastam
as suas linguagens dominantes
e me leva para dentro e depois
fora, e desgastados os
censores de proibições são
libertos.
A ordem da síntese do meu
esforço se desgasta, e a sua
cúpula de liberdade ouvem os
cânticos hipnóticos que se
formam na escuta do meu corpo.
E o tabu do velho ídolo jaz
à minha porta, e ainda
fecundado com a sua teoria
de que a carne é tão frágil!
Cair sobre o pendor de uma voz
alheia e exaltar a preferência
pelos os seus sussurros
alucinados de espasmos e esparsos,
e no seu vertiginoso
sexualismo beber das suas
ervas e depois ri dos seus joios.
Que bela celeste razão a
sustentar os prazeres dos
pecados!
Ele move a vida de um
principio compartilhado
pelos os seus
principio compartilhado
pelos os seus
ruídos de desejos, e que nos
grunhidos do seu inconsciente
ativa o cotidiano imaginável
do objeto de uma inexplicável.
COMO?
Um belo frasco de perfume
quebrado e uma máscara pintada
a óleo, e com o seu
acrílico desmantelado.
A esconder
o modelo exato do seu belo
resplendor de vida.
A NOITE FURTA OS VENTOS
de um hálito, e
a sua colina desemparada
se sobressalta
diante da angústia de uma
alma que brilha com o seu
diamante, e assim liberando
o seu farol para capturar
os pulsos de uma mão que colheu
todas as estrelas de
JÚBILOS...
Por que se banha no fluído das
lágrimas, e frescas e com
as gentis raízes de um tesouro,
e que ao lado de um segredo,
em um momento Sou Eu, e que
se apercebe que esse grande AMOR
nem eu sei quem me deu.
MAS SOU EU!
MAS SOU EU!
Abrem-se fendas e são
lançados os vestígios,
mas será senhor que
as luzes de um espelho que
reflete a saudade sejam
lançadas no ouvinte, e que
espera de si mesmo os seus
bens nunca alcançados.
À luz branda derrama no seu
domicilio um sopro pelo o
vento que a norteia, e
agitada se banha em um poema
magnifico sendo dirigido
Para quem?
Oh! Por quê? Não é nada?
Pois tremulantes são as
vozes de um piano a espalhar
manso e suave o seu consolo.
A executar dulcíssimos
e voluptuosos langores de
um corpo que se embrenha
torto; e que depois se abre
na sua espera, e se lança no
vazio, mas com cores de um mar
a agitar um vaso, e que exposto
aos seus próprios olhares
as mãos não conseguem
alcança-lhe o seu cheiro.
E uma lágrima se derrama.
A desfolhar do seu vale o
enlaço das pálpebras com
uma nota de pesadelo.
A definhar no suspiro da
saudade endoudecida e pálida
DO SEU FÔLEGO.
E o amor dorme com suas visões
geradas a se entumecerem de
ensejos pelas as palpitações das
harpas dos desejos, e nas suas
ânsias de fragrâncias trêmulas,
e nos carnais dos seios se
arpejaram lívidas
claridades.
DEVO FUGIR?
DEVO FUGIR?
- Aonde irei?!
Inflado, convulsionado a gargalhar
o riso vazado. Trespassado
pelas as convulsões de um
espiral de sensualidade.
Por que a estrela se banha com
o seu ar.
Os enluarados jardins de
veludos insinuantes,
descontrolados a se
oferecerem todos enfeitados,
impulsivos aos diluídos lácteos
dos seus lírios
de alvuras cristalinas.
A se confessarem
no seu lugar tão alto.
É um prazer se
encostar a um
arrebatamento e se
intrometer
na sua música, e ainda
capturar a sua mistura.
À flor do sol da sua estância,
e no seu crepúsculo banhado
da sua formosura beber do seu
cérebro e
dos seus beijos que são
artesanais, e não contém a
síndrome da mesmice.
Eu vi o seu rosto e nele um
lugar onde repousam todos
os meus sonhos.
E nas suas
E nas suas
órbitas paralelas o
movimentado do penetrado
da sua delicadeza.
Por que ardente e inspirada é
o rosicler de uma lágrima
que no seu coro sempre canta e
exalta os horizontes gêmeos
do seu EU a sua namorada,
e tão apaixonado, embebecido
e fugido a chorar pela a sua
amada no louro azul de uma
fonte, e entre águas de um mar
e um rio e pelo o sal do
seu doce separado.
Para onde ir desfraldado do seu
olhar que rola pelas as graças?
A rasgar-se o pavilhão dos
risos e enflorar o peito
cheio da saudade?
Ter luzente o seu cheiro dentro
da alma, e a se alastrar pelo
o jasmim dos seus lábios e
dele semear a sua serena calma?
Flamejam e florejam celestes
suores sobre a pele das suas
paisagens.
Sim, é verdade!
E cai um dilúvio de pétalas
Embebecidas pela as
labaredas de um repuxo.
Um luar de brancura a rir e
brincar com os perfumes
de luxos.
Oh! Postamos o deslumbramento
de um altar e nele o sacerdote
a fazer seus sacríficos.
Encalcar coradas e bradas
e finas e espontâneas os
belos saudares de uma amizade.
Chegar ao ponto da lógica
e com a teima e as
multiplicidades dos contos
e fábulas.
Remendar os guizos
Remendar os guizos
de um juiz sem a carapuça,
e assim obter o enredo de uma
aparição em forma...
Oh! Mas sou um belo Logro!
em fuga do seu quotidiano e a
podar as vias e os vestígios
do circo mirabolante do seu amor.
A trabalhar no seu céu
simbolizado PELOS os
brilhantes que não são
aceitos.
Espraiar-se na exaltação do
alvo místico do amor, e com
o seu odor perfumado, e com
os lábios a roçar a fluidez
das suas primeiras águas
doces, e assim alisando e
aumentando
aumentando
as suas ondas, pois a emoção
suscita a beleza de um
espanto; e na surpresa dos
seus olhos se bebe das
suas doces lágrimas.
Porque os cabelos misteriosos
é um belo fluído
impregnados de fragrância
angélica e
melódica, e cheia e também
influenciada por uma dor da
saudade.
É QUANDO SE OLHA.
É QUANDO SE OLHA.
Por que a imaginação é a
percepção das primeiras
emoções a se derramarem
dentro de um coração romântico,
e sob os olhares da íntima
meditação a alçar os seus voos
nos ventos de um hálito
tão sublime e doce.
E ver as pérolas adormecerem
as doces canções de cada dia
do divino coração, e com as
suas vozes de outras
tantas vezes saudosas, e
tantas vezes saudosas, e
com o calor da força do amor.
A auto inserção de um diálogo
efetivo a condensar o
cenário imaginativo,
e a
subdividir a sua produção
na formação ilusionaria
de um ato, e que corre
demasiadamente medroso, e a
repudiar o avanço de um real.
Que belo sonhador nas
vagas das plagas!
Face a face
Face a face
com a sua dor e ainda a
espera de ser alargado pelo o
odor!
As sensações sonatinas
silenciam as recepções do
amor, e com a sua alteração e
inclinação de línguas de
desejos e ternuras que não me
completa a parte que me falta.
A escapar o mosaico
extraordinário do seu
eterno fascínio.
E durmo inerte nos véus
intensos que empanam
cheiro do seu incenso, e
suspenso e ínfimo nos
turbilhões de visões
que palpitam criações do
Ser e Luz.
Indecifrável a subir
Ser e Luz.
Indecifrável a subir
através de mil formas genuínas.
E dentro dos seus poemas
o seio do cálix a voar
imarcescível. Fundindo e
fazendo flui o acessível APENAS
SONHADO.
SONHADO.
Aonde vou agora?
Radiante de harmonia.
Serenado
Serenado
e pausado com extrema maestria.
E com seus beijos de ramos
a se estenderem nos coros
imensos dos desejos
que espreitam, anseiam os
erguidos e agitados espasmos
dos sopros herdados de
tantos braços, entretanto
o meu jejum nasce ao nascer
do dia e ao pôr do seu sol.
Ah! Queda livre!
Que bela dormência com
queimação de luxúrias entre o
cérebro e o sensitivo de um
olhar, pois o corporal é um
córtex de estimulação ao
nervo envolvido nas áreas
amputadas a palpitarem os
zéfiros dos seus pensamentos.
E persiste a sua memória e
o cirurgião com a sua teoria
enigmática não corta o meu
fantasma.
Para onde vou?
Estou anestesiado, mas vejo
distorções de intensidades
semelhantes aos gritos, e
táctil a língua corta os
dedos das extremidades
dos desejos.
Oh! Doloroso é o volume da
temperatura espontânea
da pele, e que se movimenta
com a sua queimação pelo
o interior e abarca sem
anestésicos os voluntários
movimentos de um amor
puro e ingênuo.
Por que nasce o imenso sob
a névoa de um piscar formoso,
e o mundo é a consciência da
impotência do seu universo
imenso em fadigas, porque
as queixas de quem
verdadeiramente ama é
duvidosa aos ouvidos
insaciáveis que zelam apenas
os prazer dos indomáveis
ardores sexuais.
E SÃO TANTAS IMAGENS
ENTRELAÇADAS.
E SÃO TANTAS IMAGENS
ENTRELAÇADAS.
Que belo Hamlet!
Errôneo nos seus complexos
e dentro de uma efusão
simbólica a vascular no seu
labirinto o translúcido
ímpeto de um afeto sem
rédeas, e onde a sua inteligência
é a sua própria loucura.
As frestas dos olhos
não abrem as pálpebras, e
desfigurado o entusiasmo
se aquece em uma espera
insensata.
Para onde vou?
Judas é o súbito do púlpito
que batem as suas palmas, e o
seu riso de sacrifício
é um mero espetáculo da
sua felicidade.
É claro, e brilha e cheira
e é perfeito!
As maravilhas estreitas do
perfume que se abrasa.
As fontes de volúpias a se
derramarem de desejos.
A escorrerem largamente
pelos os seus belos seios.
São mágicos e estreitamente
ligados neles se assemelham
as belas dádivas dos
contatos que se espalham.
Gorjeio entre os seus devaneios.
Garimpados e colhidos por um
líquido da vida a evaporar
dos seus rios.
A provocação de
Vênus entre traços da vitória
fundante e o receptáculo
das influências dos
seus sopros.
A mover o lugar do coração.
Vapores d’água
encarregados
DE CONGELAR UMA
Estrela no seu trajeto elíptico
e liberando caldas de gás.
A iluminar com o seu
espetáculo, e que bela
claridade a se corresponder
com os seus perfumes no
inconsciente das associações
dos cosmos fabulosos.
A expressarem os seus
belos campos elísios de
corrente de ar apalpáveis, e
com a sua musicalidade de
símbolos de feitios
intuitivos, e largamente
com a finesa ligados no
universal das suas ardentes
metáforas,
Por que
Por que
simultâneos são os morderes,
os passeios da língua
na boca, e os efeitos dos
fechares dos olhos.
Transitarem acessos na
apreciação das afeições que
condensam o coração nas
formas alvas, fluídas,
soluçante da rosa suprema
e trêmula, e dispersa a
SE ELEVAR na parte que o
corpo mais treme.
Levantam clarões!
Eflúvio de delicadeza
no pólen da correnteza que
se mantêm acesa.
A hóstia
A hóstia
que cintila e asperge
a Unção Azul das Camélias
sagradas e regeladas da
frescura, e dos aromas a
gorjearem o seu luar, e que
em festa no incensário
da alma admoestam por uma
seresta enfeitada com a sua
finíssima veste.
OH! PARA ONDE IREI?
OH! PARA ONDE IREI?
Mostra teu mundo atiçado.
Libertando os significados
inusitados das tuas
correspondências para o
processo de imersão do alimento
que estão nas jazidas
dos teus mostruários, e
que sanciona
o AMOR.
Flutuar na sua existência e
não beber e viver o seu melhor!
Enrubescer as folhas de um
beijo e manter
inalterável a sua memória, e
circular no seu extraordinário
cântico de inspiração
palpável ao coração,
e assim fazer abraçar todas as
instâncias das glórias
dos seus elementos na
fundação da sua imortalidade,
e na sua convecção íntima
construir a oralidades de
todos os seus efeitos com a
sua única singularidade em
viver o seu eterno.
Ora, aonde irei?
A caminhar e recordar, e
com uma cópia em mãos do AMOR.
Levando uma imagem
do ícone da sua memória que
tanto atrai a minha imaginação.
E eu devo conjugar as duas
metáforas da sua sensação,
e não me esquecer de que
apesar do medo vale apenas AMAR.
IREI?
DEVO APENAS ESPERAR?
CÉUS!
AONDE IR!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
BSB, 05/07/2014
21:00
CÉUS!
AONDE IR!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
BSB, 05/07/2014
21:00