sábado, 5 de julho de 2014

QUEDA LIVRE



 
OH!
AONDE IREI?

Um ADEUS as pupilas que 
refletem as estrelas! 
A  se desabarem nos morangos
 radiosos, e onde suas polpas 
afloram multicores brilhosas.
São cores a habitarem serenas
 no partir do seu 
"ADEUS".
Sagrada é a flor que corre 
na cachoeira solitária.
Uma donzela a consagrar a sua chama
 de pólen que nas suas pétalas
 sedutoras espera quem dela
 irá beber.
- És tu Romeu?
Sublime a surpreender férvido
o beijo de outrora do cintilar
  sonho espargido dos 
olhares inspirados.
- Sim, sou "EU"!
 
oZtfSYl

A palpitar uma "coisa estranha", 
mas de pureza e com a sua finura 
sutil a se alegrar com a fita 
que coloco nos seus cabelos.
Adorando-lhe a face com as 
preces que saem dos meus
 lábios.
Vislumbrando a glória da 
luz de uma lua que me adora.
Oh! Mas ADEUS!

TRISTE PORQUE TODA 
A CAMPA CHORA.

Uma vaga que morre e esmaga
 os seus últimos suspiros 
diante de uma corça 
que se molha.
São as flores que morrem nos
 climas das suas roupagens 
tão frias.
Oh! Que gentil e arrebatadora
 é a MUSA que lá do seu céu 
se despede e chora com o 
seu manto róseo!
E a primavera se rasga.
Um cântico de um perfume
 na noite que se perde.

- Onde eu vou agora?

Um fulgor a semear as 
reminiscências tenras de um 
momento que se foi embora.
Que boca inocente a chamar
 vibrante os sonhos seus.
E agora eis que...

- Adeus e que assim seja!

A partida de um ensejo!
A ficar somente com o seu 
desejo!
Um olhar de esperança na
 luz da sua alvorada andante.
A vida segue nas suas 
misteriosas transas.
Quem estende as mãos às 
 vezes se alcança.
Ou  então viverá de infinitas
 esperanças.
E o que me cabe na boca:
- Por favor, não vá embora!
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Eros
tecelão e perturbador!
Agitado sobre os ventos dos 
seus mitos.
A estabelecer eróticos tratados
 DENTRO do seu reinado.
Por que mergulhado atravessa
 com sua lança as suas 
eloquentes fantasias.
(RISOS)
Magnifica oliveira de raízes
 brancas e cheias de seiva
 vibrando sobre um odor a 
arrancar suas raízes e
FECUNDANDO DESEJOS.

A infecção não se cura e a
 chama da angústia reclama da
 demora do intenso e íntimo 
vivo ardente desejo.
Que belo ingênuo felino!
Ó grande agitador!
Múltiplos e largos são as 
solicitações de cada membro
do corpo, e dentro de mim se 
espalham os temporais que não
 enxergam, e assim devastam
 as suas linguagens dominantes
 e me leva para dentro e depois
 fora, e desgastados os
 censores de proibições são 
libertos.
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A ordem da síntese do meu 
esforço se desgasta, e a sua
 cúpula de liberdade ouvem os 
cânticos hipnóticos que se 
formam na escuta do meu corpo.
 E o tabu do velho ídolo jaz
 à minha porta, e ainda 
fecundado com a sua teoria 
de que a carne é tão frágil!
Cair sobre o pendor de uma voz 
alheia e exaltar a preferência
 pelos os seus sussurros 
alucinados de espasmos e esparsos,
 e no seu vertiginoso 
sexualismo beber das suas 
ervas e depois ri dos seus joios.
Que bela celeste razão a 
sustentar os prazeres dos 
pecados!
Ele move a vida de um
 principio compartilhado
 pelos os seus 
ruídos de desejos, e que nos
 grunhidos do seu inconsciente
 ativa o cotidiano imaginável
 do objeto de uma inexplicável.

COMO?

Um belo frasco de perfume 
quebrado e uma máscara pintada
 a óleo, e com o seu 
acrílico desmantelado.
 A esconder 
o modelo exato do seu belo 
resplendor de vida.

A NOITE FURTA OS VENTOS

 de um hálito, e 
a sua colina desemparada
 se sobressalta
 diante da angústia de uma
 alma que brilha com o seu
 diamante, e assim liberando 
o seu farol para capturar 
os pulsos de uma mão que colheu
 todas as estrelas de 
JÚBILOS...

Por que se banha no fluído das
 lágrimas, e frescas e com 
as gentis raízes de um tesouro,
 e que ao lado de um segredo,
 em um momento Sou Eu, e que 
se apercebe que esse grande AMOR
 nem eu sei quem me deu.

MAS SOU EU!

Abrem-se fendas e são 
lançados os vestígios,
 mas será senhor que
 as luzes de um espelho que 
reflete a saudade sejam 
lançadas no ouvinte, e que 
espera de si mesmo os seus 
bens nunca alcançados.
À luz branda derrama no seu
 domicilio um sopro pelo o 
vento que a norteia, e 
agitada se banha em um poema
 magnifico sendo dirigido 
Para quem?
Oh! Por quê? Não é nada?

Pois tremulantes são as 
vozes de um piano a espalhar
 manso e suave o seu consolo.
 A executar dulcíssimos 
e voluptuosos langores de
 um corpo que se embrenha 
torto; e que depois se abre 
na sua espera, e se lança no 
vazio, mas com cores de um mar
 a agitar um vaso, e que exposto
 aos seus próprios olhares 
as mãos não conseguem 
alcança-lhe o seu cheiro.
E uma lágrima se derrama.  
A desfolhar do seu vale o 
enlaço das pálpebras com 
uma nota de pesadelo. 
A definhar no suspiro da
 saudade endoudecida e pálida 
DO SEU FÔLEGO.

E o amor dorme com suas visões
 geradas a se entumecerem de 
ensejos pelas as palpitações das 
harpas dos desejos, e nas suas
ânsias de fragrâncias trêmulas,
 e nos carnais dos seios se 
arpejaram lívidas 
claridades.
DEVO FUGIR?
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- Aonde irei?!
Inflado, convulsionado a gargalhar 
o riso vazado. Trespassado 
pelas as convulsões de um 
espiral de sensualidade.
Por que a estrela se banha com 
o seu ar.
Os enluarados jardins de
 veludos insinuantes, 
descontrolados a se 
oferecerem todos enfeitados,
 impulsivos aos diluídos lácteos
 dos seus lírios 
de alvuras cristalinas.
 A se confessarem
 no seu lugar tão alto.
É um prazer se 
encostar a um 
arrebatamento e se 
intrometer
 na sua música, e ainda 
capturar a sua mistura. 
À flor do sol da sua estância, 
e no seu crepúsculo banhado
 da sua formosura beber do seu
 cérebro e
dos seus beijos que são 
artesanais, e não contém a 
síndrome da mesmice.
Eu vi o seu rosto e nele um
 lugar onde repousam todos 
os meus sonhos.
 E nas suas 
órbitas paralelas o 
movimentado do penetrado 
da sua delicadeza.
Por que ardente e inspirada é
 o rosicler de uma lágrima 
que no seu coro sempre canta e
 exalta os horizontes gêmeos 
do seu EU a sua namorada,
 e tão apaixonado, embebecido 
e fugido a chorar pela a sua
amada no louro azul de uma 
fonte, e entre águas de um mar
 e um rio e pelo o sal do 
seu doce separado.
Para onde ir desfraldado do seu 
olhar que rola pelas as graças? 
A rasgar-se o pavilhão dos
 risos e enflorar o peito
 cheio da saudade? 
Ter luzente o seu cheiro dentro
 da alma, e a se alastrar pelo
 o jasmim dos seus lábios e
 dele semear a sua serena calma? 
Flamejam e florejam celestes
 suores sobre a pele das suas 
paisagens.
Sim, é verdade!
E cai um dilúvio de pétalas
Embebecidas pela as 
labaredas de um repuxo.
Um luar de brancura a rir e
 brincar com os perfumes
 de luxos.
Oh! Postamos o deslumbramento
 de um altar e nele o sacerdote
 a fazer seus sacríficos.
 Encalcar coradas e bradas 
e finas e espontâneas os
 belos saudares de uma amizade.
Chegar ao ponto da lógica 
e com a teima e as 
multiplicidades dos contos 
e fábulas.
 Remendar os guizos
 de um juiz sem a carapuça,
 e assim obter o enredo de uma 
aparição em forma...

Oh! Mas sou um belo Logro! 

em fuga do seu quotidiano e a
podar as vias e os vestígios
 do circo mirabolante do seu amor.
 A trabalhar no seu céu
 simbolizado PELOS os
 brilhantes que não são 
aceitos.
Espraiar-se na exaltação do
 alvo místico do amor, e com 
o seu odor perfumado, e com
 os lábios a roçar a fluidez
 das suas primeiras águas 
doces, e assim alisando e 
aumentando
 as suas ondas, pois a emoção
 suscita a beleza de um 
espanto; e na surpresa dos
 seus olhos se bebe das 
suas doces lágrimas. 
Porque os cabelos misteriosos
 é um belo fluído 
impregnados de fragrância
 angélica e 
melódica, e cheia e também
 influenciada por uma dor da
 saudade.
É QUANDO SE OLHA.
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Por que a imaginação é a
 percepção das primeiras 
emoções a se derramarem 
dentro de um coração romântico,
 e sob os olhares da íntima 
meditação a alçar os seus voos 
nos ventos de um hálito 
tão sublime e doce.
E ver as pérolas adormecerem 
as doces canções de cada dia 
do divino coração, e com as 
suas vozes de outras 
tantas vezes saudosas, e
 com o calor da força do amor.
A auto inserção de um diálogo
 efetivo a condensar o 
cenário imaginativo,
 e a 
subdividir a sua produção 
na formação ilusionaria
 de um ato, e que corre 
demasiadamente medroso, e a 
repudiar o avanço de um real.
Que belo sonhador nas 
vagas das plagas! 
Face a face
 com a sua dor e ainda a 
espera de ser alargado pelo o
 odor!
As sensações sonatinas
 silenciam as recepções do
 amor, e com a sua alteração e 
inclinação de línguas de 
desejos e ternuras que não me
 completa a parte que me falta.
 A escapar o mosaico 
extraordinário do seu
 eterno fascínio.
E durmo inerte nos véus 
intensos que empanam 
cheiro do seu incenso, e
 suspenso e ínfimo nos 
turbilhões de visões 
que palpitam criações do 
Ser e Luz. 
Indecifrável a subir 
através de mil formas genuínas.
 E dentro dos seus poemas
 o seio do cálix a voar 
imarcescível. Fundindo e 
fazendo flui o acessível APENAS
SONHADO.

Aonde vou agora?
Radiante de harmonia. 
Serenado 
e pausado com extrema maestria.
  E com seus beijos de ramos
 a se estenderem nos coros 
imensos dos desejos 
que espreitam, anseiam os 
erguidos e agitados espasmos
 dos sopros herdados de
 tantos braços, entretanto
o meu jejum nasce ao nascer 
do dia e ao pôr do seu sol.

Ah! Queda livre!

Que bela dormência com 
queimação de luxúrias entre o
 cérebro e o sensitivo de um
 olhar, pois o corporal é um
 córtex de estimulação ao 
nervo envolvido nas áreas 
amputadas a palpitarem os
 zéfiros dos seus pensamentos.
E persiste a sua memória e
 o cirurgião com a sua teoria
 enigmática não corta o meu 
fantasma.
Para onde vou?

 Estou anestesiado, mas vejo
 distorções de intensidades 
semelhantes aos gritos, e
táctil a língua corta os
 dedos das extremidades
 dos desejos.
Oh! Doloroso é o volume da 
temperatura espontânea 
da pele, e que se movimenta
 com a sua queimação pelo 
o interior e abarca sem 
anestésicos os voluntários
 movimentos de um amor 
puro e ingênuo.
Por que nasce o imenso sob
a névoa de um piscar formoso,
 e o mundo é a consciência da
 impotência do seu universo
 imenso em fadigas, porque 
as queixas de quem
 verdadeiramente ama é 
duvidosa aos ouvidos 
insaciáveis que zelam apenas
 os prazer dos indomáveis 
ardores sexuais.
E SÃO TANTAS IMAGENS
ENTRELAÇADAS.
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Que belo Hamlet!
 Errôneo nos seus complexos
 e dentro de uma efusão 
simbólica a vascular no seu 
labirinto o translúcido
 ímpeto de um afeto sem 
rédeas, e onde a sua inteligência
 é a sua própria loucura.
As frestas dos olhos 
não abrem as pálpebras, e
 desfigurado o entusiasmo 
se aquece em uma espera
 insensata.
Para onde vou?

Judas é o súbito do púlpito 
que batem as suas palmas, e o 
seu riso de sacrifício
 é um mero espetáculo da 
sua felicidade.
É claro, e brilha e cheira 
e é perfeito!
As maravilhas estreitas do
 perfume que se abrasa.
As fontes de volúpias a se 
derramarem de desejos.
A escorrerem largamente 
pelos os seus belos seios.
São mágicos e estreitamente
 ligados neles se assemelham
as belas dádivas dos 
contatos que se espalham.

Gorjeio entre os seus devaneios.
Garimpados e colhidos por um 
líquido da vida a evaporar
 dos seus rios. 
A provocação de 
Vênus entre traços da vitória
 fundante e o receptáculo
 das influências dos 
seus sopros. 
A mover o lugar do coração.
Vapores d’água 
encarregados 
DE CONGELAR UMA 
Estrela no seu trajeto elíptico 
e liberando caldas de gás.
 A iluminar com o seu 
espetáculo, e que bela 
claridade a se corresponder
 com os seus perfumes no
 inconsciente das associações
 dos cosmos fabulosos. 
A expressarem os seus 
belos campos elísios de
 corrente de ar apalpáveis, e
 com a sua musicalidade de
 símbolos de feitios 
intuitivos, e largamente 
com a finesa ligados no
 universal das suas ardentes
 metáforas, 
Por que 
simultâneos são os morderes,
 os passeios da língua
 na boca, e os efeitos dos
 fechares dos olhos. 
 Transitarem acessos na 
apreciação das afeições que 
condensam o coração nas 
formas alvas, fluídas, 
soluçante da rosa suprema 
e trêmula, e dispersa a
 SE ELEVAR na parte que o
 corpo mais treme.

Levantam clarões! 
Eflúvio de delicadeza 
no pólen da correnteza que 
se mantêm acesa. 
A hóstia 
que cintila e asperge
 a Unção Azul das Camélias
 sagradas e regeladas da 
frescura, e dos aromas a 
gorjearem o seu luar, e que
 em festa no incensário 
da alma admoestam por uma
 seresta enfeitada com a sua
 finíssima veste.

OH! PARA ONDE IREI?

Mostra teu mundo atiçado. 
Libertando os significados 
inusitados das tuas 
correspondências para o
processo de imersão do alimento
 que estão nas jazidas 
dos teus mostruários, e 
que sanciona 
o AMOR.
Flutuar na sua existência e  
não beber e viver o seu melhor!
Enrubescer as folhas de um
 beijo e manter 
inalterável a sua memória, e 
circular no seu extraordinário
 cântico de inspiração 
palpável ao coração, 
e assim fazer abraçar todas as
 instâncias das glórias 
dos seus elementos na 
fundação da sua imortalidade,
 e na sua convecção íntima 
construir a oralidades de
 todos os seus efeitos com a
 sua única singularidade em 
viver o seu eterno.

Ora, aonde irei?

A caminhar e recordar, e 
com uma cópia em mãos do AMOR.
 Levando uma imagem 
do ícone da sua memória que 
tanto atrai a minha imaginação. 
E eu devo conjugar as duas 
metáforas da sua sensação,
 e não me esquecer de que
 apesar do medo vale apenas AMAR.
IREI?
DEVO APENAS ESPERAR?
CÉUS!
AONDE IR!

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

BSB, 05/07/2014

21:00