Recolher
as
instruções
as
instruções
de uma alma e
comparar as suas acepções
que são sentidas
que são sentidas
NO SEU ÍNTIMO,
e nas
e nas
significações dos seus sonhos
em
em
movimentos, e nos seus estados
ainda
ainda
livres, e de elasticidades
de uma
de uma
grande vontade…
Preencher aquilo que quer
sentir
sentir
o coração.
Medimos exatamente o seu
tamanho
tamanho
quando cheio de dores
profanas.
Eis a minha
província!
província!
A oficina dentro de uma
SINAGOGA
SINAGOGA
que me acusa e me mostra o
seu Vulcano.
A derramar as suas cartas
proféticas e mentirosas diante
dos meus olhos.
Ah!
Que ardente administração
Que ardente administração
sentimental!
E que nas suas conversões não
praticam suas orações puras, e
sim, as fazem lhes abrirem os
olhos e glosam com risos de
escárnios do meu estado
emocional.
As deambulações
das emoções
das emoções
da serpente são tão monótonas, mas a
sua música, à surdina SEMPRE
causa um rebuliço
E A QUEBRA DOS OSSOS.
Espraiando nos olhares a
culpabilidade da entrega da
inocência.
Entretanto devo descer mais com
inocência.
Entretanto devo descer mais com
a minha águia e devorar a cobra
que na sua toca se insinua ao meu
astro que se prepara para
mergulhar no seu íntimo de
prosperidade.
Só tenho medo de um Abutre que
de mim não se afasta!
Um ócio... Um mar... E ao seu lado
o Amor a sorrir visível e
desacostumado da eloquente
meiguice e simplicidade que não
mais vivem enroladas uma na outra.
A possibilidade de fuga de um
só círculo de fogo do amor pela a
minha alma será impossível.
Por que eis que abrirei as suas
portas e por elas passarão
todos os meus cavalos.
ESMAGANDO-OS.
E A VIBORA ESPREITA,
e depois se aloca para fugir da
águia que espera o momento do
seu ataque, e assim consumir o
veneno da sua discórdia.
Mas dentro de mim a
víbora não sai.
víbora não sai.
E SONHA a minha águia com o
sabor do seu veneno.
Enquanto
Enquanto
isso o abutre caminha seguindo
o meu astro.
Mas o astro deseja possuir a
serpente, e voar como a águia.
E todos se fundem em um só.
Querendo usufruir um do outro.
Voamos?
E sentimos o que é a
carne.
carne.
Por que a agulha se
equilibra no
equilibra no
seu poder, e a balança da sua
potência é dotada de um sucessor de
expansão para tornar mais divino o
seu peso.
A sua efígie é um
A sua efígie é um
emblema de uma dor a se cravar
paulatinamente nas veias do amor,
e a sua cisão ameaça o novelo
cansado que não pode mais dar
corda para as tapeçarias do
envolvimento das suas cores.
Espetamos os dedos
por que o novelo
por que o novelo
de linha estar a se acabar.
E a agulha tonta jamais se
esconde no palheiro, e sim, ela
vem na pele para espetar e
assim sugar a seiva da sua
realeza.
DEPOIS
A AGULHA REALMENTE
SE ESCONDE
SE ESCONDE
NA CARNE VIVA.
E sou espetado pela
a agulha e
a agulha e
lanço meus olhares e vejo
O Abutre que do seu penhasco
me olha sarcástico com a
sua morbidez.
A tratar CONSIGO MESMO o futuro
julgamento da minha alma.
Por que dentro dos seus
olhos estão os sintomas que
não me largam e que se alargam
nos meus pecados.
Oh! Quando pararei!
Eu grifo as ligações
de cada um
de cada um
dos seus pensamentos, e na carência
de um só mediador de amparo EU
arranco o meu título de satisfação,
e no processo de espera da
sua fantasia...
Eu sou também o criador das suas
riquezas, e lhes mostro possui
a análise do afastamento da sua
vinculação por dentro de mim.
Por que a consolação me entrega
as suas mãos, e assim experimento
do seu divino rosto com as suas
sarças que se queimam, e sem
desviarem do aço da espada
do meu medo.
Sagradas a arderem
Sagradas a arderem
na presença de um espelho que
não mais reflete a sua imagem.
Sarça ardente é assim o
coração doente?
Apenas palhas secas!
Apenas palhas secas!
Devo soprar o cálice das suas
melodias e encher o bendito.
O infinito de um milagre que
se deita e não ouve os meus
sussurros.
Prazer em conhecê-los!
Assim em mim voa a águia, e no
seu anônimo de pureza flutua sem
a influência dos fortes ventos
dos meus vendavais.
Há um ASTRO que foge a
subir pelos os
subir pelos os
seus degraus plenos de luzes.
E lá do seu alto olha a sua
ascensão. A gerar pavor na canção
que foi composta pela a sensível
boca que se desmancha pelo o
chão e ninguém a ouve.
E o meu
próprio coração me pisa!
próprio coração me pisa!
A índole da minha mente
anima
anima
as figuras alegóricas e
fantasmagóricas, e os seus
efeitos de tendências e motivos
consome a minha entranha
de seiva amarga.
de seiva amarga.
Por que as lendas dos seus
pensamentos jorram pelas as
páginas condutoras das suas fábulas
de afins inclinações de ressonâncias,
e nas inquietudes da data da
manifestação de uma víbora que se
modela dentro de mim...
NASCERÁ?
Eu vejo a
NASCERÁ?
Eu vejo a
forma exata do esconderijo das
suas próximas gerações.
Sinto-me tão frágil e sem uma
saída de fuga.
Incendiar e aniquilar as voltas
de um mundo que se multiplica
dentro da sua loucura e se
apossa do meu recinto.
Por que
Por que
as tempestades dos coitos
do seu coração caminham atônicas
e cheias de enlaces convidativos
para me afagar.
A estrela se enverga e o palácio
real não me veste com as suas
belas cores, e a luz de um
verdadeiro monarca não brilha,
e no meu quarto um vestido
manchado de lágrimas onde a
serpente observa as argumentações
de equilibro da minha alma, e as
fundem com o áspide dos seus
desejos e faz as suas
ramificações com tentáculos
eróticos e perigosos.
- Ele cairá!
Assim pensa a áspide.
Devo cair nos seus braços
porque
cego estar o meu apetite, e
a sensação
de vazio com a sua força
irresistível me arrasta para os
princípios internos da sua fome.
Oh! E a boca fala:
- Eu estou tão frágil!
Mas o corpo
se vende a serpente, e lente aos
seus olhares até deseja os
seus afagos, e mesmo que depois
diante de mim tombe a morte.
Apenas um VIVERÁ!
Por que o mundo é uma bela
prostituta nua a oferecer as
suas revoluções orgásticas.
Isolando um apetite no seu
signo e dando
signo e dando
duas medidas a uns beijos, e
assim define o estranho vazio
do seu sexualismo. Ou as
aderências do cálculo do amor
para mentir melhor ao coração
frio e cheio da astúcia da sua
articulação de êxtase.
Oh! Camuflo a minha serpente e
vou ao seu jardim realizar viagens
exóticas. E na altura das
formações do seu veneno procuro
o altar para sacrificar a minha
águia debaixo de um céu sem
evidência da consciência,
e onde se concebe
entoado um isolamento para o
aniquilamento dos seus suspiros.
Que grito íntimo alcança o
caminho de um súbito
ardor de prazer?
E nele a aparência da dor a soar
o frêmito de uma embriaguez de
satisfação tão deliciosa?
A cegueira do meu EU se desloca
e projeta os seus sintomas no jogo
formativo dos conteúdos de
símbolos sexuais, e os seus
rituais pedem passagem para ativar
a doença dos princípios ingênuos
que me cercam a existência.
Os seus ruídos se equilibram nos
meus ouvidos, e a vertigem do
órgão da serpente informa ao
meu olfato a inflamação do bêbado
êxtase do meu desequilibro.
Que bela comoção sensível aos
seios nervosos que chamam para
o colapso de uma chama, e que
precisa do combustível para a
queima dos seus
atos de luxúrias!
atos de luxúrias!
Saliente e estreito é o ventre
do seu súbito feminino, pois
parada estar a sua respiração,
e as contrações das dores do
seu parto inflamam os braços
que se agarram nas suas
fantasias.
Devo cravar as minhas unhas na
abrangência do meu estado e fazer
o que devia com a minha águia?
Como anseio voar alto!
Jamais arrancarei as suas asas!
E enquanto isso vibram as formas
dos elementos da carne que
saltitam em uma frequência líquida,
e também gasosa a transportarem
as energias diferenciadas que se
aplicam nos estados de um
corpo em delírio.
Tudo é transitório, mas os seus
moveres deixa na lâmpada a secura
do seu óleo que é consumido.
Por que o abutre gira e
finge não me ver.
Entretanto
Entretanto
flerta e aguça os punhais do
seu bico férrico para beber
da flor de luxo que escorrerá pelos
os meus lábios
os meus lábios
quando fluir em mim o pecado.
E também ri de escárnio do
meu estado!
MÍSERO POBRE DIABO!
( QUEM? )
( QUEM? )
Sanguessuga é o papiro anatômico
com as suas moedas falsas, e que
são cunhadas nas fichas das
palavras que sustenta a serpente.
Por que olhando para ela sei que
zomba das multidões.
Entretanto
Entretanto
mescla o gosto da sua luxúria no
trajeto até ao seu coração, e que
se mistura na anatomia de
um pensar a produzir a síntese
visionária das formas das
suas fantasias
suas fantasias
de nudez recôndita e fria.
MAS QUE BALANÇA A PELE.
Eis a probabilidade de um esforço
maléfico de uma só FACE a
captar o induzido dos seus
suspiros.
Oh!
Eu sou
tão inocente!
Eu sou
tão inocente!
Devo cortar as madeixas dos meus
cabelos e ouvir o
“velho deitado”
“velho deitado”
Que sempre fala:
“Quando uma matilha de lobo te
cercar corra e suba em uma árvore
de costas para que não fique o
teu rabo a mercê dos dentes
famintos dos ferozes”.
“Por tanto cuida mais do teu rabo
que serve como trampolim para
as unhas dos caninos”.
Olhar o poder E NELE as separações
que sem ordens se deixam
serem tão frágeis!
Que bela geração ameaçadora a se
converter ao olhar do seu senhor!
O preço de um poder que não
divisa o que é certo!
Oh! Mas o caracol não usa as suas
antenas e paga o preço da sua
burrice!
( Aqui é recôndito)
( Aqui é recôndito)
E o seu músculo frouxo não suporta
o peso do seu corpo.
E a sua cegueira estagnada
somente lhe aponta o
caminho de uma víbora que o
espera nas compulsões dos seus
sapatos altos.
A emitirem sinais
A emitirem sinais
de vontade para o seu amor secreto.
Assim
isolado entre risos e lágrimas.
isolado entre risos e lágrimas.
Acende-me a carne e chego
a pesar mais do que um elefante.
Entretanto quero obter as façanhas
da minha pele e com os meus pés
não posso jamais…
Jamais pisar o meu rato!
Mas a bacante rola pelo o chão, e
a dominação do seu chapéu serve de
véu para a fúria sede de isolamento
das suas caretas.
E a megera
E a megera
mutilada ajeita as suas formas
modeladas para o encaixe do fóssil
barro que se JUNTARÁ para ficar
mais molhado e grudento.
E assim
E assim
a exibição do capital do fogo entre
façanhas e incêndios de desejos
NASCERÁ.
NASCERÁ.
Que bela e coerciva e diversa razão
dos sintomas a subirem por um
juízo, e entre compulsões, e sem
intervalos, e secretos BEBEM das
infecções com um subtil
idioma de sutileza!
UMA VOZ TÃO DOCE!
UMA VOZ TÃO DOCE!
Melancólicos são os olhos
fúlgidos sem o esclarecimento do
mito da alma, mas
converte as suas denominações
em fantasmas
e fábulas, e que são retalhados
de um enredo ilícito e absurdo a
construir o cretino de um
caráter!
caráter!
Uniformizado o abutre organiza
uma marcha para a castração dos
meus risos em lágrimas.
- Deves morrer e assim matar
a minha fome!
E eis que o quebra cabeça aqui foi
montado.
A substância da tua luz me usurpa
a mão, e a sucessão dos teus
oficiais são fogueiras
PARA A QUEIMAÇÃO
da minha misericórdia.
EIS UMA MEMÓRIA CANSADA!
Uma flórea névoa e lasciva
a penetrar nas ilusões das
amarguras.
amarguras.
A procura ainda do oriente dos
braços morno tão transitório,
mas enorme, e que ainda dorme
nos soluços dos prantos de
um coração.
Ameaçadora!
Sacrílegos céus a vos
Sacrílegos céus a vos
olhar, e na coincidência da
sua matemática meus termos
proporcionais preenchem o seu
UNO.
Por que a sua aritmética reduz os
sonhos meus, e sobram somente
a destruição dos números
quebrados sempre abaixo dos seus
denominadores
comuns.
Preciso alcançar
a sétima
a sétima
metamorfose da magia do seu
paraíso e manipular o processo
teórico dos seus olhares.
Pois os olhos
têm orgasmos!
têm orgasmos!
Oh! Mero ponto de uma criatura
que engolfa as suas distinções!
Tendo apenas como única referência
um Homero a guiar a sua lua
de criaturas estranhas,
e a serpente
e a serpente
arranca a máscara do seu mundo
e oficializa ao seu feiticeiro com a
sua conjunção de denominação
QUE EU AGORA
TENHO UMA DONA!
A
QUE EU AGORA
TENHO UMA DONA!
A
"ser semelhante ao seu arrastar
com a vértebra pelo o chão".
E as suas glândulas venenosas
vêm nos ferrões da compreensão
de que o chocalho da minha cauda
desperta apenas os seus instintos
intensos, e que serão abandonados
assim que a víbora sentir o
seu orgasmo.
Lanço a substituição dos seus
passos, e o sacrificial da
CERVA oferecida será inabalável
ao teu mundo astucioso e
cheio de magia.
cheio de magia.
Com as tuas práticas ocorrendo
desajustadas pelo o curandeiro
falso da tua consciência, pois
a moeda mítica será paga para
calar os teus lábios, e assim
será lançado o teu inimigo
dentro de ti, e esse exibirá
a sacralidade escolhida
dos atos da tua identidade que
vive às escondidas.
TUA LÍNGUA SERÁ CORTADA!
TUA LÍNGUA SERÁ CORTADA!
Distinções e vestígios recalcados
de um doador que no seu estágio
sombrio olha o ENTE do ser no
significado do seu sonho.
Por que insosso é o seu sol.
E as suas descobertas sofrem
adaptações dos pensamentos que
cessam os seus abstratos, e
libera a indústria das cartas
profanas nos instrumentos de
liquidação da língua, e que
rejeita depois o veredito da
sua própria ruína.
ESCONDEMOS-NOS!
ESCONDEMOS-NOS!
Subjugado se fixa o advindo dos
cânticos da víbora, e nos ciclos
instaurados e dominados dos
seus ardores. A noite o
ladrão resguarda apenas os seus
prazeres, e expulsa o proprietário
do palácio ocioso da
sua consciência.
Insólito é a transcendência
dos seus gritos.
Emaranhados pela
Emaranhados pela
a sua face e a duplicar a
substância que adere na sua
SOBERBA.
SOBERBA.
Bastado é o carismático da sua
flecha que no êxito do seu ritual
expressa um animal abatido
e totalmente exposto à tempestade
dos seus delírios, e que no
seu celeiro prende o cordeiro
com a sua magia e feitiço, e
assim estoca a sua colheita
para os seus próximos delírios.
É um fervor mágico o vivo,
o pulsante
dos seus ciclos de áspides.
AMÉM!
Legislam apenas as tuas
repartições e me
repartições e me
faz votar o meu direto!
Por que
Por que
chocado o juízo supremo me atiça
com as suas convicções de uma
imutabilidade lenta a produzir
um aspecto perfeito para o
deslize das tuas nádegas
sobre os meus seios.
Por que o
Por que o
caráter da tua Babel é um emaranhado
de línguas a beberem do Éden
os pecados que foram imputados
a um coração tão frouxo e
ingênuo, e que cultua as
tuas falhas?
Oh! Ciência de uma explicação
inerente ao fenômeno primordial
de um novo paraíso!
A serpente molda as suas
argumentações, e os talismãs
usados para despertar o espírito
puro são as suas vozes de coro
doces, e que sem ponderação se
derramam da sua astúcia, e sem
escrúpulos para depois assistir
o grotesco das sensações
envolvidas nos molambos da
pele, e que se arrasta a murchar
a alma carente.
O VAZIO SEMPRE VEM DEPOIS!
O VAZIO SEMPRE VEM DEPOIS!
O teu veneno se situa dentro do
meu mundo, e a autonomia da tua
decisão rege meus pensamentos
que sem liberdade se acercam do
teu veredicto falso.
Que olhar blasé a procriar
uma atitude infeciosa e sem
a suspeição sagrado da aura
razão viva e exata!
Por que enche tuas entranhas a
pedido do totem que te sustenta
e esse cai aos teus
pés.
Oh!
A expressão da
alma é o medo!
alma é o medo!
Pois a insólita
se fixa e a
transcendência da duplicação
das suas ações transporta a
alma para um maná sobrenatural,
e sem a substância espiritual do preenchimento do puro sentimento.
Apenas apazigua o dualismo
da carne, e que no sangue, e
sem a restauração dos afetos
puros e retos. Vacilam sobre
os olhares mórbidos e
bêbados a se derramarem
pelas as suas orgias.
Estende-me a tua divina
providência!
Pois quero ser alheio ao
mítico da sua imanência, e ao
seu assassino que distribui as
suas sortes ao mover do acolhedor
nascimento das suas marcas
profundas pelo o corpo!
Oh! A minha fé é tão privativa!
E o seu protestantismo não
encontra as emanações da víbora
feiticeira metalizada na
etnologia da sua existência!
E que belo embuste é a
sua cerimônia!
SERÁ QUE NÃO QUERO VER?
sua cerimônia!
SERÁ QUE NÃO QUERO VER?
A dança do seu ventre alocada na
insígnia da sua perdição!
Que belos desígnios a serem
desmascarados.
A se derramarem os seus mistérios
frente a sua face.
Ingerindo os
Ingerindo os
seus malogros nos obscuros
extratos dos seus pensamentos, e com
a feitiçaria das práticas dos
seus contágios, e que se
debruçam nas áreas tão sensíveis
e sem as devidas guardas dos
sentimentos cândidos.
E o ritual da serpente lança
seus grunhidos.
E o bebê
E o bebê
transfigurado pelo o fogo da sua
inocência se entrega as
falácias de um verbo para a
procriação da mesma cópia
infiel da sua vindoura semelhança.
Sentencia-me por que o
teu tempo tem distinções,
e a eficaz do teu
veneno agora me é tão monótono.
E o compasso do teu tambor se
repete no fetiche da tua língua
com saliva misturada de
tantos autores.
SINTO NOJO!
SINTO NOJO!
Irreprimível!
E eu devo exorcizá-la
e unificar o processo do seu
veneno para a auto conservação
atiçada das crises das reformas
dos momentos de transição das suas
fantasias.
E assim levar para
E assim levar para
a quimera insensata das
suas ilusões as IMPUREZAS
suas ilusões as IMPUREZAS
capturadas pela a herança
deserdada de um título amoroso.
Por que disfarçada nas ânsias da
aventura voa a águia.
Secreta e
Secreta e
velada, ditosa e sossegada a
olhar o guia da serpente no coração
que arde o sítio imenso do pecado.
E na grande solidão escura
espreita a víbora a iluminar o
ASTRO privado.
E NO ESCURO DA MENTE
E NO ESCURO DA MENTE
risos de sarcásticos de um
abutre que sonha comer a carne.
E sem obstáculo sonha a águia
a voar alto com a serpente ao seu
lado.
Levando nos seus manuscritos
Levando nos seus manuscritos
os comentários de uma VÍBORA
de agouro a desejar
possuir a alma.
Devo deixar a serpente engolir
a sua própria cauda.
Engendrar o
Engendrar o
seu sopro de transmutação no metal
quente e depois fundir o símbolo
torturado do seu enfado em gelo!
É UM BELO DISFACE!
É UM BELO DISFACE!
Entretanto no meu pulso existe uma
tatuagem de uma serpente e uma
águia a bicar sua cauda.
E o abutre
E o abutre
desenhei as minhas costas para que
EU
EU
não veja o seu sorriso de
escárnio.
Agora fugir do seu pútrido odor
SERÁ IMPOSSÍVEL!
"Decifra-te o meu enigma"!
Agora fugir do seu pútrido odor
SERÁ IMPOSSÍVEL!
"Decifra-te o meu enigma"!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 21/07/2014
São oito horas e todas inteiras.
"Uma segunda-feira toda retocada
com as suas máscaras"
Brasília, 21/07/2014
São oito horas e todas inteiras.
"Uma segunda-feira toda retocada
com as suas máscaras"