A significação dos
sintomas.
sintomas.
As afeições na
experimentação que são
submetidas nos ritmos
insólitos
de um acelerado
coração.
E QUE NOS PRENDE.
E QUE NOS PRENDE.
Denuncia-te a minha
consciência,
consciência,
pois nos encontros dos seus
pensamentos se mescla o viço
das paixões.
A afeição que não
alcança o seu ápice.
Por que há um arcanjo que branda
e nada nas águas dos meus olhos
com medo de se afogar, e
AINDA adeja na minha fronte a
fonte solitária de uma estrela, e
que sem asas estar a vagar na
rosa tão erma e tão calada, e essa
não escuta os gritos
do meu enfado.
Um cajado mágico a tocar,
e que nas suas sombras me atira
seus beijos, e ainda sorri
das harpas enamoradas a tocarem
os dedos de um ÍCARO, e que no
seu céu pouco inspirado, e
já com um grande sabor de
amargura a sondar sua face.
Afoga-se sem mãos para
o salvar.
E o meu ÍCARO voou...
É verdade!
Mas não morreu afogado.
MORRE-SE!
É verdade!
Mas não morreu afogado.
MORRE-SE!
Estar a morrer afogado
nas águas.
nas águas.
Ainda nada agonizado.
Nada, nada e ainda
espera ser salvo.
Ele estar comigo com
os seus anéis desfigurados.
Pérolas das paixões
ilusórias em uma alma que foi
abnegada,
abnegada,
e onde a luz em qualquer parte
da sua pele já não cabe.
Mas canta o vivo na sua alma,
e sempre ouço o seu rugir bravo
na escuridão também da minha
dança, e que vai do fogo
as lágrimas.
E eu para não morrer também
não estendo as minhas mãos
para salvá-lo.
Peitos e lábios que arquejam!
Um silêncio onde nascem os dramas
da saudade, e sobre um manto a
chorar um ser preso.
Ah! Se fosse a minha
liberdade!
liberdade!
Dédalo sempre me olha e lança
os seus braços e implora:
- Não faça como fez meu filho!
Por favor, jamais voe!
Salve-te, POIS ESTAR A MORRER
O FILHO DA MINHA ALMA!
E eu por ELE não posso fazer nada!
E se ele a ti estender seus braços…
Fuja antes que venha a saudade!
Meu filho também me mata!
Meu filho também me mata!
Ora, se dédalo não o salva...
Por que devo eu salvá-lo!
MAS,
Marcham-se
gritos infinitos...
gritos infinitos...
Mel a despertar na boca do fraco.
A tontura do seu enlace.
Justiça! Justiça!
Por que gritar e aclamar se também
ninguém faz nada!
Os enjoos das minhas roupas
espreitam a náusea de uma
flor alucinada.
Oh! Manchas de um olhar em um
instinto geado a se rebelar no
fogo que sopra as suas verdades!
Levantam-se as continências de
olhares a te saudar, e na sua
dor o ardente que fervilha
nunca te deixará, pois os seus
trajes estão em ti e em ti
as suas legiões celestes
precisam correr com as suas
ilusões.
Assim elas vivem enquanto te mata.
Beliscar as suas carícias com
os seus beijos e respirar o
fôlego que aplana o
engraçado dos seus sorrisos.
E achamos que somos
amados!
QUE BELA MÁSCARA!
QUE BELA MÁSCARA!
Por que a noite é
um monge
um monge
com o seu torrencial de orações
de entrega a sua estrela, e essa no
seu convento pinta seus lábios,
coloca seu perfume, calça seus
sapatos, e com o seu outro ardente
vestido vai dormir.
E o delírio do seu sol é tão
ridículo que queima os
seus próprios manuscritos
para não obter o caminho das
estações da lua.
A COMPOSIÇÃO NEGRUME DE UMA
CENA A PAIRAR NO SEVERO MAR
do amor, e que nele tentar ainda
segurar a sua flor.
É uma dor prolongada dentro
de um arco de pedra a projetar
a seu peso no ombro da angústia, e
que com os seus braços
apertam os seus últimos
sopros. E a esvoaçar o silêncio
angustiante e dolorido que
nunca se finda.
ÍCARO vive no pícaro do seu
nu a se afogar, e enquanto
isso a imagem feminina com
seu longo vestido projeta
na sua memória os
sonhos que tanto ele ADORA.
O que devo dizer a ÍCARO?
Levanta e anda?
Por que se eu a ti LANÇAR
meus braços PARA TE SALVAR
também me
também me
afogarei
NAS ÁGUAS
VIVAS PERFUMADAS.
E TÃO
PROFUNDAS!
NAS ÁGUAS
VIVAS PERFUMADAS.
E TÃO
PROFUNDAS!
É o poder da
imortalidade do
imortalidade do
amor que somente explica a sua
fase inicial.
Por que depois
Por que depois
vêm os seus tentáculos, e a
habilidade da sua Medusa deixam
os olhos cegos a se perguntarem
porque foi se apaixonar?
Quem controlará as suas ações?
Os impulsos que são enviados
pela o seu cérebro
nervoso de mil possibilidades,
e sem coordenação, o coração
fica impregnado como seu
caramelo, e flexíveis e
enrolados permanecem os braços
na sua armadura de aço.
Que belo inseto de garra forte
se enrosca, e no seu
esconderijo o predador
espreita pela a manobra da
morte?.
Eu também por ti
nada faço!
nada faço!
Oh! Facilita-lhe pelo menos a
sua respiração! Põe de pé
outra vez o seu coração até o
nascer de uma nova aurora
da sua espera.
A ensaiar os seus primeiros
afrescos de paz!
Não o submeta a uma pressão
esmagadora porque as suas
vértebras não suportam
o peso das suas inglórias,
e nem os olhos grandes do seu
injetado veneno a se desenvolver
a cada passar dos dias
nas suas veias
TEM PIEDADE DA SUA MORTE!.
TEM PIEDADE DA SUA MORTE!.
Que bordas afiadas de um cálice
guarda o viver das suas
histórias nas
histórias nas
suas mil e uma noites de amor?
Oh! Engano-me porque são
Mil e duas...
E ninguém viu ÍCARO abrir a
porta das palavras do amor
e nelas permanecer muitas
noites sombrio nas meditações
dos seus afetos.
Por que...
Estar chegando o dia da sua morte.
Repousará na lousa solitária.
A dormir eterno na cova fria.
No alcácer divino da sua sorte.
A evolverem-lhes macilentos braços
de desgostos.
Oh! Deixai-o ali ele dormir!
Deixai suspirar e também sentir.
O perfume do amor feito em pedaços.
E que a sua lua não lhe negue seus raios.
E nem as flores seus perfumes.
E nem o sentimentos
seus desvarios.
Quando a mágoa lhe devorar
seu leito.
A soltar ao relento todos
seus queixumes.
A sonhar ainda no seu
soberbo peito.
JAMAIS ÍCARO
MORRERÁ!
Não poderá lançar
para si
para si
mesmo o gosto indescritível
do amor que tanto procura
a língua.
Por que
são insensíveis as suas figuras
de aquisições eternas de
prazeres, e as suas desobediências
não fornecem a doação do
seu fogo e os atrativos dos
seus licores.
Oh! Sonâmbulo! A tua solidão
fantasia o grosseiro!
Fracos e latentes ecos da tua
matéria que no lago do seu
Logos asfixia
a si mesmo!
E na calada
E na calada
das suas noites os gravetos
do nascimento dos teus
sonhos se queimam com os
golpes da ausência dos
ardores do amor.
A pacificação de um segredo é
um itinerário na imaginação
que esguicha tantas
trajetórias de dores e lágrimas,
e improvisado o coração das
suas grutas não é acessível
ao banho de pelo menos
um só minuto de felicidade.
Por que não morre meu
ÍCARO?
Eis o meu ÍCARO a se
agonizar
agonizar
na oratória da paixão.
A proliferar o noturno de
uma contemplação sem consciência,
e nos seus elementos em chamas
ser o modelo fluorecente
de um imaginário íntimo
sem sedução, e a conduzir
a queima da sua vela no
sonhador que não pode
penetrar no seu mundo.
A medida da negação do
amor não arranca as palmas
dos segredos de um sentimento,
e que paira a olhar
o seu infinitesimalíssimo odor,
e os seus dedos
não dedilham as misericórdias
dos seus desejos que
voam diante dos seus
olhares.
MORRE-SE NO CHORO!
MORRE-SE NO CHORO!
Perambulando com
os olhos
os olhos
lacrados, e afastados pelos
os males da alma e também
do corpo, e esses afugentam
os sinais vivos de um rosto,
e quando nele se encrusta
os reflexos de um olhar
se derramando é
Inquietante e esquenta mais
a rocha, e forja nela
o aço frio, mas residente
a fundição de um
espaço para o fôlego que é
disputado pelas as narinas
ofegantes, íngremes e
estonteantes a espiarem coladas
ao seu último suspiro exalado.
Enquanto uma narina pede:
- Morre ÍCARO.
A OUTRA IMPLORA:
- Não! Por favor! Não morra!
Enquanto uma narina pede:
- Morre ÍCARO.
A OUTRA IMPLORA:
- Não! Por favor! Não morra!
Oh! Corta as curvas do ar!
Por que o seu portal transita
ainda a levar uma bela
essência romântica ao
coração que ejacula o seu
sustento!
Cunhada na face de uma
esperança a coabitar na
sua solidão com o descaso
dos sorrisos que se
escondem.
Eu ainda creio
no meu anjo!
no meu anjo!
Arranje-me um novo espelho!
E a se DIVERTIR descalço
vivenciarei a criança que
nunca sondou as pedras que
saltaram do crânio do amor,
e assim traquinar à caça
das inocências que tanto
fazia o menino brincar SORRINDO e
sem lágrimas derramar.
Não posso lançar as minhas
mãos para te salvar senão
pagarei o
mesmo preço das tuas
dores profanas.
Sensível e imediata
é uma
é uma
figura de dor com a sua
força e medida. A instaurar
os gemidos das suas loucuras,
e nos seus delírios a
glorificação da sua
análise aprecia o platônico
a bordar na sua alma o
amor que não lhe pertence.
Oh! Argumentação insensata e
sem equilíbrio! É na concepção
da primeira amante que a
sua corrente de orações fala
a si mesmo!
Uma exuberância
Uma exuberância
de um corpo utópico que paira
solitário a se afogar nas
suas próprias lágrimas!
A colocar imensas linhas de
tristezas nos seus lábios
que se derramam crescentes nas
desolações do seu espírito.
Branda a fonte e toca o gênio
indomável de uma existência,
e sem um céu, e também sem
um arcanjo para tecer o seu
colar de pérolas.
E cego é o sol dos seus
olhos que se esfriam, e a
espera permanece pela a fonte que
o levará as estações
das flores do seu infinito FRIO!
Quem te levará a brisa e
aos amores da luz azul?
E onde voa sorrindo
o beijo da tua consolação?
Oh! Voar dramático em busca
de uma temática que
permaneça viva nos sentimentos?
OH! CÉUS!
OH! CÉUS!
É compreender quão o sonho
com as suas áreas expansivas
de fantasias se expressam
em um mediador sem interesse
e sem a piedade no manifestar
das suas cores?
Onde estão às asas do
pássaro que ao voar na sua
dinâmica perfeita
semeava os seus sonhos
fecundos?
Que calor fumegante
afogou
afogou
o sublime do homem que chora
enquanto canta!
Que grita enquanto dorme, e
não mais suscita inspiração
aos ciclos ardentes
das suas afeições?
Cortes e perigos se cruzam
nas emoções sem equilíbrios,
e os seus símbolos retratam
um ÍCARO sobre a vigilância
de uma embarcação que não
o traz a sua proa para
que ele possa respirar.
Que falso anseio provoca
ambições, e em movimento
de fuga, o seu símbolo, a sua
imagem se torna uma aberração ao
personagem de sentido único,
e que em febre manifesta os
sintomas das suas formas?
Deslumbra-te com o Belo
Touro Branco, e guarde-o,
e assim atingirá a ira dos
sentimentos que não permitem
a construção de um manancial!
A expressão da dádiva
do amor repousa encoberta
nos teus seios.
É o transgressor de um ímpeto
entusiasmo que não dança no
signo puro dos teus olhos!
Por que estar intoxicada
de faíscas momentâneas, e sem
o sopro vivo para fluir
nele as luzes das verdades.
Corpóreos são os diálogos de
emergências que sonda a boca,
e essa na sua emergência metamorfoseada
de uma aura fome padece a cata das
migalhas.
RESISTIR?
RESISTIR?
Contínua de busca
é a tarefa
é a tarefa
de uma boca áurea, e que no
instante que a sua língua passa
pelo a delícia do néctar
modela, e de soslaio, o exercício
hábil de o seu mover por um
sabor que foge da sua matéria.
Na sua face um significado.
Um gesto de uma dança sem
ordem da coreografa que
não projeta os seus passos,
e que na sua última instância,
a sua música se apaga para depois
retornar abrupta e sem o
resgate da alma que triste
e só se esvai.
Afoga-se a beber
Afoga-se a beber
do seu maior sonho que certamente
jamais lhe será doado.
Meu ÍCARO se afoga e eu por ele
NÃO POSSO FAZER NADA!
Mas tento nele buscar o que se
inscrevem nos seus movimentos
e manifestos.
OH!CÉUS!
O método de um ensaio que tenta
diagnosticar um exame de um
modelo que prende e mapeia
os suores organizados na
cadeia do sentimento! E que nos
seus toques muda a face com
suas partículas brilhantes
na película sensível de um
coração que ama, e que sente
o condutor dos músculos
líquidos do amor no sensor
da pele humana.
Morremos ÍCARO afogados?
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 09/05/2014
22:20
"A minha posteridade têm vícios. Mas não foram
DEIXADOS PELO O MEU SANGUE.
Meu DEUS! Como isso aconteceu"?
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 09/05/2014
22:20
"A minha posteridade têm vícios. Mas não foram
DEIXADOS PELO O MEU SANGUE.
Meu DEUS! Como isso aconteceu"?