quarta-feira, 14 de maio de 2014

CONFISSÕES SOLITÁRIAS

 
ASSEGURAR A MINHA
SOBREVIVÊNCIA
SERÁ PRECISO A RESSURREIÇÃO 
DOS FERMENTOS DE DOMÍNIOS DE
 UM GÊNIO SEM EGOISMO, E NA
 REDUNDÂNCIA DE UMA TRILHA
 SENTIMENTAL COMUNICAR AOS 
LÁBIOS QUE ELES PODEM
 GRITAR SEM SEREM 
CENSURADOS. 
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E ASSIM TERMINAR
 O ACABAMENTO DO ÍNTIMO.
O ABRIR
 DE UMA LIGAÇÃO QUE
 MOBILIZA O FIO CONDUTOR DE
 UM FÔLEGO,E QUE SEM ROUPA É 
IGNORADO NA SUA BELA FORMA 
E VIVE NO FLUXO INTACTO
 DE UM OLHAR 
PERTURBADOR E SOLITÁRIO.
OS OLHARES 
DESCOBREM MARAVILHAS,
 E ÀS VEZES LATEJAM, E  NELES AS 
INTERAÇÕES DE UM SER CHEIO DE 
IDEALIZAÇÕES RESPIRAM NAS FAÍSCAS
 VIVAS DAS 
CARICIAS DE UMA BOCA QUENTE, E QUE 
ANSEIA POR VIDA, E ASSIM SE DERRAMA
 EM LÁGRIMAS.
A SOLTAR BEIJOS RESPLANDECENTES
 E COM APARÊNCIA 
ANGELICAL.
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A carga forte
de uma percepção é instaurada, e 
a distribuição de todas as 
suas sílabas têm vínculos 
com a direção das auras incendiadas
 dos traços mnemônicos das suas
 memórias inconscientes, e
 que abrigam duradouros, 
intensos e incendiários 
sentimentos ARDENTES dentro do seu
  homem que pontua cada rítmico, e
 espraiado do estender dos seus
 abraços se cobre para na sua absoluta
 realidade possuir a bela 
personalidade, e onde nas suas
 noites de belezas se derrama 
pelos os seus olhos a vontade.
ELE SONHA!
Oh! Eu aprendi a amar e 
incompreensíveis e deficientes
 são os conjuntos da beleza que me
 escarra!
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A fixação é inevitável 
do fundador do amor nas musicalidades
 de um verbo que masca as suas
 belas raízes, e transporta
 as dádivas das suas oferendas.
Por que dentro da minha alma 
também estar escrito:
“Eu tenho sede!”
Por que as minhas afeições
 celebram nas assembleias das suas
 lágrimas a grande necessidade
 dos louvores reverenciados de
 um coração enamorado.
E prodígio e sequioso o festim 
se levanta, e não se baseia na 
inércia dos andrajos sem cores, por
 que o símbolo que formaliza 
aquele a quem eu sou estar
recôndito, como também estão 
às lágrimas que tanto verto no
 silêncio, por que eu salto, 
às vezes brusco, mas aprumo no
 vácuo o prumo que sustenta 
a fraqueza dos meus pés, e o
 que me deixa firme e sondado é
 que posso ainda me olhar e nada
 dizer, apenas pensar as 
grandes maravilhas que se 
oculta dentro de um 
ser.
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Oh! 
Devo denunciar 
a canção
 que não me sondas? 
A afeição figurante que 
não mais exprime o amor?
Doentia é a mente que me 
olha e não faz a transição
 do meu divino!
O meu inspirado e profundo olhar
 que se derrama pelo o chão. 
 A sorrir com os seus sonhos e
 a puxar o cordão de um beijo
 que tenta fugir dos seus 
lábios!
Sentir o meu pulso sem descanso!
 Malfadado é o brilho da luz 
que escalo, e esmagado sou a caminhar
 nos seus martírios que salpicam 
as pétalas sem orvalhos.
Uma Julieta de cetim sempre 
escondida 
ENTRE O ABRIR E FECHAR DAS
 minhas pálpebras.
A colher gemidos dos meus olhares
 onde flui um odor emoliente.
As cópias dos meus gemidos são 
 jardins vivos onde 
florescem castos e intensos
 lírios e rosas impregnadas de
 maravilhas. A se doarem 
sensíveis nas sensações de 
saudades DE AFETO ÍMPAR.
Solicito o causídico da tua 
estranheza e o convido a me
entregar os seus arrependimentos,
 porque os meus autos são
 verdadeiros e o álcool da tua
 misantropia não evapora o seu 
instinto. 
Pois os teus olhares são 
suspeitos e misteriosos.
 A mim são dirigidos.
Que cruz se enterra na minha alma?
E o seu aço se derrete em 
profundas lágrimas.
Eu quero a voz de um paraíso! 
Os abraços de um perfume a
 ouvir a sonata de fascínio
 executada pelo o ritmo 
de hospitalidade do meu
 coração.
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Por que não ouves
 os discursos encantados
 a cederem às solicitações 
de um riacho que jorra 
em diálogos?
Ó criatura do céu! Hospitaleiras
 foram  as memórias das minhas
 noites, e que agora as despreza,
 e assim envelhece o bizarro sol
 do teu céu 
que não mais me aquece, e 
fraudulento é o teu luar
 abundante de reminiscências, e 
que me faz chorar com sua
 luz isolada e dilacerada.
Hoje a olhar a minha noite 
é o dia do meu choro nebuloso. 
Guardada estar a semente sem
 medida que cresce com os atos 
do AMOR, e esses vêm e 
ficam à fresta da minha dor
 a semearem seus perfumes 
tão insensatos, mas a mim 
não se entregam e não se revelam. 
Estendido na sua febre espero 
perturbado a  
inclinar a nudez do meu 
falar, mas os
 lábios estão desabitados
 do seu doce. 
Indecisos
 a estremecerem seus sorrisos
 profundos sem o aroma 
  de um sono de fada.
 Meus lábios  
não se aquietam no seu 
vendaval de pesadelos.
As opulências dos elogios
 são constelações recônditas
 que anseia o desejo que
repousa mórbido e recolhido,
 e sem sangue não soa
 a minha voz que se esmaga
crucificada.
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  Fitar uma MIRAGEM 
e nela pôr um rosto 
COM A SUA MAQUIAGEM BORRADA.
Uma face de brilho com impulsos
 a atravessarem os desejos
 descalços, e serem livres com 
o seu chapéu de glória, e os 
lábios a vibrarem caprichosos
 no seu lanche de felicidade.
 Imaginar e escrever as flores
 e frutos do seu jardim a 
se deleitarem.
A prosperarem
 REVELANDO A ALTURA
 da sua beleza. Medindo nas suas
 pétalas o brilho do céu.
Sou cúmplice da alma cativa que
 ouve a sua solidão. 
As
 alegorias do seu anjo que
 não sai às festas, e sobre
 um mar de abraços frios 
vegeto na sonolência.
A lâmpada do vívido é uma
 argila a se derreter nas 
primeiras chuvas das 
pálpebras, e lento o refrigério
 da sua oração não se expande, e 
os seus clamores não chegam 
aos tímpanos
 de quem amassou o barro.

Oh! Coração órfico! 
Contentar-me-ei apenas a 
ouvir o teu bater acelerado?
 Órfã de uma medida que te
 ajustes na minha vontade?
 Cortado e a estremecer nos 
incêndios dos lábios molhados! 
Trincados pela a lâmina 
de um patrimônio que não 
derrama o seu gosto?
A se misturar na tortura
de um romântico entrelaçado
 de perfume de sensibilidade?
 Erótico a olhar profundo 
a eternidade dos teus afagos? 
E sem um ruído das tuas
 profundidades?
 Interminável
 nesta tua calma que não sonda
 os espaços da minha carne
 que naufraga neste 
teu mar presente sem nenhuma 
oportunidade.
POR FAVOR...
RESPIRE O MEU NOME!
E me faça calar os lábios!
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Onde se esconde
 a tua lenda floral?
 A harmonia das perseguições 
dos teus êxtases noivados de
 tambores convidativos, e que 
ao leito extenso de flores 
das tuas imagens transbordantes, e
 de vendavais
 da tua vontade se entregam?
O tom e som da tua dança que 
desnuda e muda e alcança os 
beijos latentes da minha alma?
Oh, amante palpitante! 
O prodígio fluir incendiado
 dos teus abraços me faz
 tanta falta!
Olhos em lágrimas.
Uma fé educativa e a instrução
 no coração de um livro que permeia
 a tradução exata de uma razão, e 
que formula o doce do amor
 sem nenhuma divisão. 
A residi mas suprido do 
 absoluto amor supremo ao 
seu espírito, e com seus 
atos penetrantes, 
elevados e visíveis ao coração.
 A se derramar angelical
 dentro de si mesmo sem 
paladar para o teu sabor.
A última lógica do meu 
significado não se vincula
 na tua alma, e as flores 
crescentes que passeiam e
são colecionadas na sua 
carga romântica se perdem
 pela a ausência dos 
teus olhares.
azul
O nascimento
 do nu do meu vinho

 me leva as ondas de 
luxúrias das suas fantasias, e no
 universo 
luminoso do seu mito se 
escreve o eixo imaginário
 das minhas feições, e na 
desolação de não serem vistos e 
sentidos, eis que são apanhados
 por uma brisa, e que no 
seu pragmatismo recebem
 odores magoados a respirarem
 no espaço da harmonia solitária
 e triste, e sem mãos não me 
apalpa e ainda
  arrancam o invisível
 fôlego que tonteia todo a 
minha alma. 
Derramam-se e 
não podem ser colhidos.
Meus olhos são voluntários 
dos meus desejos e pedem
pelo menos uma resenha 
DE UM SENTIMENTO,
e mesmo
 que tardio um útil véu da sua
 verdade, e sem máscaras de
 mentiras, e assim vislumbrarem
 prazerosos os estímulos que
 se acumulam na legitima forma
 imponderável do AMOR 
de imensa volúpia, e da 
sua grácil ímpar 
que tanto se rodopia
 pelo o seu
 infinito vazio.

Onde estão os teus olhos 
que não me olham?

Então choro
nas noites porque aqueço
o expediente esplendido dos 
momentos que EU ando
 por dentro da mim. 
Aberto e intenso no seu vale 
feito um poema a exprimir os
 climas das flores que voam 
leves, e que depois de tantas
 lágrimas o coração
se contenta.
 Veste-se com
 a beleza da sua matéria.
Há um sono latente. É a
 desobediência dos pensamentos
 que não se calam. 
E vem o azeite, o vinho 
e depois o incenso que
 nos seus odoríferos de abundantes 
lembranças e delicias a
 sua glória me inunda.
E como  
EU queimo!
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Oh! 
Então me despoja 
do meu aspecto!
E cria a tua beleza insondável!
O teu exame íntimo e plantado
 pelo o teu mundo sem abismo, 
e nas tuas conjunturas, 
aprecia-me o mais radiante rosto
 sem as rações dos raciocínios 
dos teus olhos, e ergue sobre
 formas de sorrisos aquilo que
 aos teus olhos é tão singelo!
E em toda extensão da minha 
face programa a tua beleza. 
Habitando nela os teus temas,
 teus enigmas e os mistérios
 longínquos do horizonte
 tenebroso da tua forma em 
querer mudar com o teu inepto
 olhar aquilo que para mim
 é cada vez mais belo.
Ir a um oratório onde o 
artesão tem como oficio ri 
da atividade de um músico, 
e que nos seus arranjos faz 
louvores ao seu mestre pela 
a insígnia verdadeira, e sem
 retoque do seu falso 
dilema que estar recôndito.
 Entretanto
 a minha rosa ele me 
rouba! 
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Faço Admoestações ao 
teu silêncio!
Onde 
ESTÃO OS ITENS DE 
LUXOS DOS 
TEUS JULGAMENTOS?
A posição da natureza dos teus 
sentidos falta um conteúdo, e
essa obscuridade se instrumenta
 claramente na imprecisão dos
 tons da tua música, e essa 
inversão imita o meu modelo 
que é elevado de pureza para
 a recepção da índole reta e 
santa da glória do anjo
 que de mim zela!
O que queres de mim?
Um grito alto ligado ao
 teu umbigo para me tornar
fantoche do teu deleito?
A tua fome e sede é uma
 cólera agressora a arrancar
 o meu coração, e que em
 gritos não conferes com a
 beleza das minhas canções,
 pois as tuas são
imitativas e sem o 
realce da minha ingenuidade!
Sensitivas são as cores 
exprimidas nos desejos de uma
 face.
(olhe para mim!)

Contínuas façanhas que são 
afeiçoadas nas batalhas das
 memórias, e que se agrupam
 para reviverem os efeitos
 exaltados de um espírito do
 grande orador, e de santos 
escritos dos lábios que se 
calam para fustigarem os 
juízos das tuas críticas!
Não percebes os meus rastros,
 os meus golpes semelhantes
 a uma nova Jerusalém que 
aclama pela a sua noiva!
Os meus lugares são mais altos e 
estão habitados, e a 
gravidez das tuas entranhas
 não fecundará mais uma geração de 
serpentes?
Mas creio que estou 
doente!
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Meu ânimo 
inquieto se esgota, mas
 me guia. Banhando de esperança 
meus olhos que olham o lago, 
e que não se aquietam. 
A escorrer avante e ágil.
 E quem sustentará o 
ar que me levanta?
A pintar sua potestade 
quando eu canto?
Funde-se o eleito de um vaso 
vivo que rouba o meu manto, e 
nele te enrolas, e dentro 
dele também te escondes?
Atentam-me os espectros dos 
vendavais que se desenrolam 
desconhecidos, e inóspitos e 
também dispersos e rudes no 
fundo da alma, e são os
 seus hábitos repulsivos 
que são ministrados com uma 
roupagem ardente.
OH BEIRA MAR FASCINANTE
 E VERGADA A UM SOL 
que se lança a gravar os 
seus raios quentes sobre uma
 pele, e nela se distende o
 fogo lúcido da serena flor
 a se encrustar na mente 
como oferenda!
veste-me!
Oh! É um traje de aço que se 
esquenta inflados de calafrios
 por uma mulher a beber os
gases do seu fôlego! 
A conceber feridas férteis
 a um ser tão tolo!
Insólito monumento que para 
te fiar necessita paciência,
 mas o meu fascínio é tão 
grande e não vejo a hora 
em dá vida a essa obra, e 
mesmo que depois 
  chore!
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Oh! Azul e espectral de
 todos os males!
 A se elevar o seu 
 aureolado de estranha 
consciência! A se despertar, 
inflando e brilhando a centelhar 
o seu rastro de mil deidades
 dentro de um coração de ânsias
 que se derrama ingênuo pelos 
os seus pecados!
E ainda quer se entregar!
Sombrias mágoas que se arrastam
 com seus horrores nefastos 
pelos os soluços de uma 
boca que não fala nada. 
A vivenciar os fluídos 
das suas flores do mal. A 
se vestir do seu misticismo, 
e dentro do seu leito a chorar
 demasiadamente trêmulo e
perdido, e em gemidos balbucia
 o seu nome e a esmola 
do seu paraíso.
Luzir o destino no fósforo de 
uma dor e encher o carvão 
que esquenta o coração, e lançar
 os seus sopros famintos de
 instintos na lúbrica da 
carne que ora pelo o seu 
armistício.
E assim mesmo ainda
se apaixonar!

Delinear
 o meu rosto?
 Tento às vezes te ouvir.
 Compreender a semelhança 
da face que a mim tenta
tecer, e o rosto no qual 
pretendes que nele 
habite o meu ser.

 Abolir o seu oposto?

Oh! A sua imagem não é 
estranha, e não são 
remendados nele os
 conglomerados das tuas 
escolhas sem dinâmica.
 Às intempéries
 DOS TEUS OLHARES
 são sacrifícios mutilados
 de prazeres do teu gosto,
 e entre humano e 
deuses mitóticos ainda
 prefiro o oposto da
 minha face, pois é nela 
que sinto e vivo a beleza 
ardente das lágrimas 
a produzir vida.
Portanto... Ora! 
Não queres me ver

COMO EU SOU? 

   Vira-te então o teu rosto!



Não me enxergas como sou?  
As asas do meu horizonte estão cheias de 
lugares divinos 
onde eu poderia te levar a um sentido de
 ressurreição íntima contigo.

 Sonda-me e venha pisar nas minhas
 graças, e assim fazer evoluir em ti o 
sacerdote. E não mais viverá nas 
      leis de um coração soberbo.       



  


Carlos Alberto
albertoesolrac
 silêncioelágrimas 
Brasília, 14/05/2014
19:40

"Nossa! Que gripe tonteante! E ela
não me deixa..."