ASSEGURAR A MINHA
SOBREVIVÊNCIA
SERÁ PRECISO A RESSURREIÇÃO
DOS FERMENTOS DE DOMÍNIOS DE
UM GÊNIO SEM EGOISMO, E NA
REDUNDÂNCIA DE UMA TRILHA
SENTIMENTAL COMUNICAR AOS
LÁBIOS QUE ELES PODEM
GRITAR SEM SEREM
CENSURADOS.
E ASSIM TERMINAR
O ACABAMENTO DO ÍNTIMO.
O ABRIR
DE UMA LIGAÇÃO QUE
MOBILIZA O FIO CONDUTOR DE
UM FÔLEGO,E QUE SEM ROUPA É
IGNORADO NA SUA BELA FORMA
E VIVE NO FLUXO INTACTO
DE UM OLHAR
PERTURBADOR E SOLITÁRIO.
PERTURBADOR E SOLITÁRIO.
OS OLHARES
DESCOBREM MARAVILHAS,
E ÀS VEZES LATEJAM, E NELES AS
INTERAÇÕES DE UM SER CHEIO DE
IDEALIZAÇÕES RESPIRAM NAS FAÍSCAS
VIVAS DAS
VIVAS DAS
CARICIAS DE UMA BOCA QUENTE, E QUE
ANSEIA POR VIDA, E ASSIM SE DERRAMA
EM LÁGRIMAS.
EM LÁGRIMAS.
A SOLTAR BEIJOS RESPLANDECENTES
E COM APARÊNCIA
ANGELICAL.
A carga forte
de uma percepção é instaurada, e
a distribuição de todas as
suas sílabas têm vínculos
com a direção das auras incendiadas
dos traços mnemônicos das suas
memórias inconscientes, e
que abrigam duradouros,
intensos e incendiários
sentimentos ARDENTES dentro do seu
homem que pontua cada rítmico, e
espraiado do estender dos seus
abraços se cobre para na sua absoluta
realidade possuir a bela
personalidade, e onde nas suas
noites de belezas se derrama
pelos os seus olhos a vontade.
ELE SONHA!
ELE SONHA!
Oh! Eu aprendi a amar e
incompreensíveis e deficientes
são os conjuntos da beleza que me
escarra!
A fixação é inevitável
do fundador do amor nas musicalidades
de um verbo que masca as suas
belas raízes, e transporta
as dádivas das suas oferendas.
Por que dentro da minha alma
também estar escrito:
“Eu tenho sede!”
Por que as minhas afeições
celebram nas assembleias das suas
lágrimas a grande necessidade
dos louvores reverenciados de
um coração enamorado.
um coração enamorado.
E prodígio e sequioso o festim
se levanta, e não se baseia na
inércia dos andrajos sem cores, por
que o símbolo que formaliza
aquele a quem eu sou estar
recôndito, como também estão
às lágrimas que tanto verto no
silêncio, por que eu salto,
às vezes brusco, mas aprumo no
vácuo o prumo que sustenta
a fraqueza dos meus pés, e o
que me deixa firme e sondado é
que posso ainda me olhar e nada
dizer, apenas pensar as
grandes maravilhas que se
oculta dentro de um
ser.
Oh!
Devo denunciar
a canção
Devo denunciar
a canção
que não me sondas?
A afeição figurante que
não mais exprime o amor?
Doentia é a mente que me
olha e não faz a transição
do meu divino!
O meu inspirado e profundo olhar
que se derrama pelo o chão.
A sorrir com os seus sonhos e
a puxar o cordão de um beijo
que tenta fugir dos seus
lábios!
Sentir o meu pulso sem descanso!
Malfadado é o brilho da luz
que escalo, e esmagado sou a caminhar
nos seus martírios que salpicam
as pétalas sem orvalhos.
Uma Julieta de cetim sempre
escondida
ENTRE O ABRIR E FECHAR DAS
minhas pálpebras.
A colher gemidos dos meus olhares
onde flui um odor emoliente.
As cópias dos meus gemidos são
jardins vivos onde
florescem castos e intensos
lírios e rosas impregnadas de
maravilhas. A se doarem
sensíveis nas sensações de
saudades DE AFETO ÍMPAR.
Solicito o causídico da tua
estranheza e o convido a me
entregar os seus arrependimentos,
porque os meus autos são
verdadeiros e o álcool da tua
misantropia não evapora o seu
instinto.
Pois os teus olhares são
Pois os teus olhares são
suspeitos e misteriosos.
A mim são dirigidos.
Que cruz se enterra na minha alma?
E o seu aço se derrete em
profundas lágrimas.
Eu quero a voz de um paraíso!
Os abraços de um perfume a
ouvir a sonata de fascínio
executada pelo o ritmo
de hospitalidade do meu
coração.
Por que não ouves
os discursos encantados
a cederem às solicitações
de um riacho que jorra
em diálogos?
Ó criatura do céu! Hospitaleiras
foram as memórias das minhas
noites, e que agora as despreza,
e assim envelhece o bizarro sol
do teu céu
do teu céu
que não mais me aquece, e
fraudulento é o teu luar
abundante de reminiscências, e
que me faz chorar com sua
luz isolada e dilacerada.
Hoje a olhar a minha noite
é o dia do meu choro nebuloso.
Guardada estar a semente sem
medida que cresce com os atos
do AMOR, e esses vêm e
do AMOR, e esses vêm e
ficam à fresta da minha dor
a semearem seus perfumes
tão insensatos, mas a mim
não se entregam e não se revelam.
não se entregam e não se revelam.
Estendido na sua febre espero
perturbado a
inclinar a nudez do meu
falar, mas os
falar, mas os
lábios estão desabitados
do seu doce.
Indecisos
do seu doce.
Indecisos
a estremecerem seus sorrisos
profundos sem o aroma
de um sono de fada.
Meus lábios
Meus lábios
não se aquietam no seu
vendaval de pesadelos.
As opulências dos elogios
são constelações recônditas
que anseia o desejo que
repousa mórbido e recolhido,
e sem sangue não soa
a minha voz que se esmaga
crucificada.
Fitar uma MIRAGEM
e nela pôr um rosto
COM A SUA MAQUIAGEM BORRADA.
Uma face de brilho com impulsos
a atravessarem os desejos
descalços, e serem livres com
o seu chapéu de glória, e os
lábios a vibrarem caprichosos
no seu lanche de felicidade.
Imaginar e escrever as flores
e frutos do seu jardim a
se deleitarem.
A prosperarem
REVELANDO A ALTURA
da sua beleza. Medindo nas suas
pétalas o brilho do céu.
Sou cúmplice da alma cativa que
ouve a sua solidão.
As
As
alegorias do seu anjo que
não sai às festas, e sobre
um mar de abraços frios
vegeto na sonolência.
A lâmpada do vívido é uma
argila a se derreter nas
primeiras chuvas das
pálpebras, e lento o refrigério
da sua oração não se expande, e
os seus clamores não chegam
aos tímpanos
aos tímpanos
de quem amassou o barro.
Oh! Coração órfico!
Contentar-me-ei apenas a
ouvir o teu bater acelerado?
Órfã de uma medida que te
ajustes na minha vontade?
Cortado e a estremecer nos
incêndios dos lábios molhados!
Trincados pela a lâmina
de um patrimônio que não
derrama o seu gosto?
A se misturar na tortura
de um romântico entrelaçado
de perfume de sensibilidade?
Erótico a olhar profundo
a eternidade dos teus afagos?
E sem um ruído das tuas
profundidades?
Interminável
Interminável
nesta tua calma que não sonda
os espaços da minha carne
que naufraga neste
teu mar presente sem nenhuma
oportunidade.
POR FAVOR...
RESPIRE O MEU NOME!
E me faça calar os lábios!
POR FAVOR...
RESPIRE O MEU NOME!
E me faça calar os lábios!
Onde se esconde
a tua lenda floral?
a tua lenda floral?
A harmonia das perseguições
dos teus êxtases noivados de
tambores convidativos, e que
ao leito extenso de flores
das tuas imagens transbordantes, e
de vendavais
de vendavais
da tua vontade se entregam?
O tom e som da tua dança que
desnuda e muda e alcança os
beijos latentes da minha alma?
Oh, amante palpitante!
O prodígio fluir incendiado
dos teus abraços me faz
tanta falta!
Olhos em lágrimas.
Uma fé educativa e a instrução
no coração de um livro que permeia
a tradução exata de uma razão, e
que formula o doce do amor
sem nenhuma divisão.
A residi mas suprido do
absoluto amor supremo ao
seu espírito, e com seus
atos penetrantes,
atos penetrantes,
elevados e visíveis ao coração.
A se derramar angelical
dentro de si mesmo sem
paladar para o teu sabor.
A última lógica do meu
significado não se vincula
na tua alma, e as flores
crescentes que passeiam e
são colecionadas na sua
carga romântica se perdem
pela a ausência dos
teus olhares.
O nascimento
do nu do meu vinho
do nu do meu vinho
me leva as ondas de
luxúrias das suas fantasias, e no
universo
universo
luminoso do seu mito se
escreve o eixo imaginário
das minhas feições, e na
desolação de não serem vistos e
sentidos, eis que são apanhados
por uma brisa, e que no
seu pragmatismo recebem
odores magoados a respirarem
no espaço da harmonia solitária
e triste, e sem mãos não me
apalpa e ainda
apalpa e ainda
arrancam o invisível
fôlego que tonteia todo a
minha alma.
Derramam-se e
Derramam-se e
não podem ser colhidos.
Meus olhos são voluntários
dos meus desejos e pedem
pelo menos uma resenha
DE UM SENTIMENTO,
e mesmo
DE UM SENTIMENTO,
e mesmo
que tardio um útil véu da sua
verdade, e sem máscaras de
mentiras, e assim vislumbrarem
prazerosos os estímulos que
se acumulam na legitima forma
imponderável do AMOR
de imensa volúpia, e da
sua grácil ímpar
sua grácil ímpar
que tanto se rodopia
pelo o seu
pelo o seu
infinito vazio.
Onde estão os teus olhos
que não me olham?
Então choro
nas noites porque aqueço
o expediente esplendido dos
momentos que EU ando
por dentro da mim.
Aberto e intenso no seu vale
feito um poema a exprimir os
climas das flores que voam
leves, e que depois de tantas
lágrimas o coração
se contenta.
Veste-se com
a beleza da sua matéria.
Veste-se com
a beleza da sua matéria.
Há um sono latente. É a
desobediência dos pensamentos
que não se calam.
E vem o azeite, o vinho
e depois o incenso que
nos seus odoríferos de abundantes
lembranças e delicias a
sua glória me inunda.
E como
EU queimo!
Oh!
Então me despoja
Então me despoja
do meu aspecto!
E cria a tua beleza insondável!
O teu exame íntimo e plantado
pelo o teu mundo sem abismo,
e nas tuas conjunturas,
aprecia-me o mais radiante rosto
sem as rações dos raciocínios
dos teus olhos, e ergue sobre
formas de sorrisos aquilo que
aos teus olhos é tão singelo!
E em toda extensão da minha
face programa a tua beleza.
Habitando nela os teus temas,
teus enigmas e os mistérios
longínquos do horizonte
tenebroso da tua forma em
querer mudar com o teu inepto
olhar aquilo que para mim
é cada vez mais belo.
Ir a um oratório onde o
artesão tem como oficio ri
da atividade de um músico,
e que nos seus arranjos faz
louvores ao seu mestre pela
a insígnia verdadeira, e sem
retoque do seu falso
dilema que estar recôndito.
Entretanto
dilema que estar recôndito.
Entretanto
a minha rosa ele me
rouba!
Faço Admoestações ao
teu silêncio!
Onde
ESTÃO OS ITENS DE
LUXOS DOS
TEUS JULGAMENTOS?
TEUS JULGAMENTOS?
A posição da natureza dos teus
sentidos falta um conteúdo, e
essa obscuridade se instrumenta
claramente na imprecisão dos
tons da tua música, e essa
inversão imita o meu modelo
que é elevado de pureza para
a recepção da índole reta e
santa da glória do anjo
que de mim zela!
O que queres de mim?
Um grito alto ligado ao
teu umbigo para me tornar
fantoche do teu deleito?
A tua fome e sede é uma
cólera agressora a arrancar
o meu coração, e que em
gritos não conferes com a
beleza das minhas canções,
pois as tuas são
pois as tuas são
imitativas e sem o
realce da minha ingenuidade!
Sensitivas são as cores
exprimidas nos desejos de uma
face.
(olhe para mim!)
(olhe para mim!)
Contínuas façanhas que são
afeiçoadas nas batalhas das
memórias, e que se agrupam
para reviverem os efeitos
exaltados de um espírito do
grande orador, e de santos
escritos dos lábios que se
calam para fustigarem os
juízos das tuas críticas!
Não percebes os meus rastros,
os meus golpes semelhantes
a uma nova Jerusalém que
aclama pela a sua noiva!
Os meus lugares são mais altos e
estão habitados, e a
gravidez das tuas entranhas
não fecundará mais uma geração de
serpentes?
Mas creio que estou
doente!
Mas creio que estou
doente!
Meu ânimo
inquieto se esgota, mas
me guia. Banhando de esperança
meus olhos que olham o lago,
e que não se aquietam.
A escorrer avante e ágil.
E quem sustentará o
ar que me levanta?
A pintar sua potestade
quando eu canto?
Funde-se o eleito de um vaso
vivo que rouba o meu manto, e
nele te enrolas, e dentro
dele também te escondes?
Atentam-me os espectros dos
vendavais que se desenrolam
desconhecidos, e inóspitos e
também dispersos e rudes no
fundo da alma, e são os
seus hábitos repulsivos
que são ministrados com uma
roupagem ardente.
OH BEIRA MAR FASCINANTE
E VERGADA A UM SOL
que se lança a gravar os
seus raios quentes sobre uma
pele, e nela se distende o
fogo lúcido da serena flor
a se encrustar na mente
como oferenda!
veste-me!
veste-me!
Oh! É um traje de aço que se
esquenta inflados de calafrios
por uma mulher a beber os
gases do seu fôlego!
A conceber feridas férteis
a um ser tão tolo!
Insólito monumento que para
te fiar necessita paciência,
mas o meu fascínio é tão
grande e não vejo a hora
em dá vida a essa obra, e
mesmo que depois
chore!
Oh! Azul e espectral de
todos os males!
A se elevar o seu
aureolado de estranha
consciência! A se despertar,
inflando e brilhando a centelhar
o seu rastro de mil deidades
dentro de um coração de ânsias
que se derrama ingênuo pelos
os seus pecados!
E ainda quer se entregar!
E ainda quer se entregar!
Sombrias mágoas que se arrastam
com seus horrores nefastos
pelos os soluços de uma
boca que não fala nada.
A vivenciar os fluídos
das suas flores do mal. A
se vestir do seu misticismo,
e dentro do seu leito a chorar
demasiadamente trêmulo e
perdido, e em gemidos balbucia
o seu nome e a esmola
do seu paraíso.
Luzir o destino no fósforo de
uma dor e encher o carvão
que esquenta o coração, e lançar
os seus sopros famintos de
instintos na lúbrica da
carne que ora pelo o seu
armistício.
E assim mesmo ainda
se apaixonar!
E assim mesmo ainda
se apaixonar!
Delinear
o meu rosto?
Tento
às vezes te ouvir.
Compreender a semelhança
da face que a mim tenta
tecer, e o
rosto no qual
pretendes que nele
habite o meu ser.
habite o meu ser.
Abolir o seu oposto?
Oh! A sua imagem não é
estranha, e não são
remendados nele os
conglomerados das tuas
escolhas sem dinâmica.
Às
intempéries
DOS TEUS OLHARES
são sacrifícios mutilados
de prazeres do teu
gosto,
e entre humano e
deuses mitóticos ainda
prefiro o oposto da
minha face,
pois é nela
que sinto e vivo a beleza
ardente das lágrimas
a produzir vida.
Portanto... Ora!
Não
queres me ver
COMO EU SOU?
COMO EU SOU?
Vira-te então o teu rosto!
Não me enxergas como sou?
As asas do meu horizonte estão cheias de
lugares divinos
onde eu poderia te levar a um sentido de
ressurreição íntima contigo.
Sonda-me
e venha pisar nas minhas
graças, e assim fazer evoluir em ti o
sacerdote. E não mais viverá nas
leis de um coração soberbo.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 14/05/2014
19:40
"Nossa! Que gripe tonteante! E ela
não me deixa..."
Brasília, 14/05/2014
19:40
"Nossa! Que gripe tonteante! E ela
não me deixa..."