BEBAMOS
OUSADOS!
É O PREDILETO DO ÍCONE
da minha alma.
O aroma
O aroma
líquido que é degustado
pela a
paixão do seu
coração.
E nas
E nas
sensações e emoções
que nascem nas áreas
da sua
língua:
Fermentam-se os
açucares espumantes do
AMOR.
Por que os fluxos
dos seus momentos são tão
rápidos, mirabolantes
e cheios de
visões.
e cheios de
visões.
O SILÊNCIO…
As reminiscências dos sonhos
estão depositadas nos tragos
de uma bebida viva.
A transbordar o arrastamento
da vontade, e essa se agarra
aos lábios, e com a boca
cheia...
Um vinho que mordisca
o mar das suas
lembranças.
E dentro de mim...
A brisa guardada de uma
intensa chuva tão bonita
e infinita a me envolver
com a sua dança.
A andar nos sorrisos
da face com
a sua veste
celestial.
QUERES BEBER
DO MEU
MAIOR VINHO?
O instante de dois corpos.
Duas almas da essencial canção
dos versos dos lábios.
A se envolverem e se
expandirem nos doces gritos.
Infinitos, entrelaçados
e contemplados no cosmo
do astro
DOS DESEJOS.
ACEITAS UM GOLE DO
VINHO DA
ALMA?
ALMA?
BEBES COMIGO?
VEM…
A transportarem-se!
Expandirem-se
NO GOZO DO ARQUEJO DAS
PALAVRAS E SONS RITMADOS.
NO RELÂMPAGO DA FONTE
dos ais do clímax.
Estendidos, crescendo
cada vez mais.
Úmidos...
Úmidos...
Divinos os espasmos a ativar
o além da carne VIVAZ.
A suportar fulgurante a luz
tão elaborada de um mundo
que navega profundo nos dedos,
e nas mãos e pés que
se amarram.
Exaustos nos lençóis
embaídos
dos vendavais dos cios dos
amorosos mamilos.
Um apetite que se aguça
a despetalar a plumagem dos
calafrios longos, e dentro
do âmago da delícia que se
espreme...
Grita-se e geme-se
Grita-se e geme-se
entre dentes.
Mordendo-se
Mordendo-se
os beijos em devaneios.
O cheiro da sedução a se
espalhar.
A se jogar entre os seios.
Latejar provocações de ternuras.
A experimentarem sentidos
de chamas atrevidos.
Torrenciais de anseios
extasiados
extasiados
a acenderem suave a pele do
candeeiro que se agita.
E ONDE O SEU FOGO...
ORA, VAI-SE PARA
DIREITA...
DIREITA...
ESQUERDA E NÃO
PARA DE MEXER!
DEVORÁ-LOS?
DEVORÁ-LOS?
A se esgotarem!
Tornarem-se encherem de
prazeres!
prazeres!
luxúrias e desejos!
Feixes de suores a descerem
pelos os pelos.
Vital néctar ardente
do prazer. Riqueza
apaixonante e
apaixonante e
sensitiva das graças de
uma atmosfera sexual.
Ardente
Ardente
e pulsante...
A se lançar
sedento.
A se lançar
sedento.
Memorável na degustação
sensorial dos olhares.
A
A
tecerem-se, arderem-se bocas
acedendo estrelas entre
gotas de framboesas e cerejas.
A
cantarem
A
cantarem
alucinados e voarem febris,
rasgando a mente pela o
aroma de seda.
Cheirosa,
Cheirosa,
desvairada a se vestir
excitada e enamorada.
Assanhada a morder a boca
o queixo.
Lábios entre
Lábios entre
dentes ousados.
A balançar
A balançar
os cabelos dos ardores
molhados, e
molhados, e
coxas entre as flores a
flutuarem nuas.
A esmagar
A esmagar
as cópias suas.
Nascente
Nascente
sedenta a mergulhar no
ventre
ventre
ousado, e a se curvar nas
saliências da dança do
ímpeto do outro.
Curvas tão exatas
para o seu divino
encaixe.
Curvas tão exatas
para o seu divino
encaixe.
A se mostrarem alerto
e a viajarem nos devaneios
do côncavo de um pulso.
A desatar, chorar e gritar!
Pedir e implorar!
Urrar e
Urrar e
diante do outro se derramar
nos seus sonhos, na cama,
paralelos e na profusão
do mel e sal.
do mel e sal.
Temperados e gigantes nos
seus últimos gritos, bonitos,
afogados no mar de doces
travesseiros.
A se
movimentarem
A se
movimentarem
entre miragens e fantasias.
Volumes densos de fricções
a tocarem o respirar, e no seu
consolo um começa a chorar e
o outro a cantar.
A permearem
A permearem
a entrega voraz do UNIR
da imortalidade das suas almas.
Rendendo-se aos orgasmos
que comandam os instintos
que se acendem absorventes de
delícias, e que inunda
o afogar da alma.
o afogar da alma.
Cumplicidades de um abrigo
que não se esgota.
Labutam perfeitos nos lampejos
dos poderes dos ensejos, e para
aumentar mais o calor...
Céus! Aplicam-se
muitos beijos!
Beba-os!
Os carinhos dos belos lábios
a brotarem refrigerados e
atordoados de calor.
Dentro da suave boca a
língua nas glórias de busca
de um troféu.
A desmoronarem
A desmoronarem
lembranças e se explicando
a confiança de luxúrias que
não evitam o seu maior êxtase.
Gritante no transe agonizante
e entorpecido das caricias
entreabertas, e que na calmaria
dos sentimentos
se entregam.
Livres, educadores e
exorbitante.
exorbitante.
O azul que é branco. Amarelo,
anil e róseo, e menos o preto,
AH! É DESEJO?
AH! É DESEJO?
pois o seu brilho não
é constante, e nem enfeita
os diamantes de uma face
abrasante.
MAS MERECE UM BEIJO!
Entranha
MAS MERECE UM BEIJO!
Entranha
incisiva que faz adormecer.
Nossa!
Mas ela tem nome?
Mas ela tem nome?
Por que suspira e avança
se entregando.
Enchendo-se
Enchendo-se
e secando o sangue o riso
solto, suspirando, riscando
e criando o gosto de um
festejo que se explode.
UM BRILHANTE SE ATIVANDO.
O seu romântico que pinga no
vinho que espalha o vivo
da euforia,
e de ligação
e de ligação
elétrica dos corpos que
na sua magia:
A arte se
A arte se
expande e pinta os
seus encantos.
Oh!
Escape
sem autocontenção
Escape
sem autocontenção
das delícias!
E que partilham
E que partilham
as suas tensões
consumptivas e
consumptivas e
de sobressaltos ligados à
adoração de um rito vivo!
Véu virginal a eivar volante
na boca da flor que se pendura
para se evoluir febril na sutil
candura de um céu que
acasala os ventos das narinas!
O torrencial de salivas
da boca entre prazeres a
mergulharem loucos nos
beijos de entusiasmos de
um furor
sensual e erótico!
Ó paraíso lírico de um
festim a arder o leito de
um corpo onde os abraços se
desnudam frágeis e fortes.
Afrouxando o fogo
enlouquecido dos
enlouquecido dos
lábios doces.
A emudecerem
A emudecerem
os seios mordidos
pelo o seu
pelo o seu
frenesi de diálogos
intensificados.
A inundarem
A inundarem
os suores que se
esguicham e se saboreiam.
Veemências extasiadas de
ânsias a banharem os rastros
impaciente da selva erógena.
A
A
fluir na quietude
interrogante
interrogante
do sussurro, e não muda,
a complacência do alimento
íntimo se acariciado.
Eriçam a se inflamarem e se degustado.
EXTASIADO SE OLHA.
DEPOIS DORME!
E NO SEU DESPERTAR...
A mística que exala perfumes e
círios azuis de flechas.
A flamejar uma espera. E no
confessionário das suas
penitências abertas:
O sagrado coração na gula
da sua tempestade.
Por que maravilhosa é a
felicidade que se deita, e que
na sua consciência escorre
a sua justificação.
Olho a sua atração excitante,
faiscante e maravilhosa.
Fecho os meus olhos e nas
suas lembranças durmo.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 22/05/2014
19:48
"Nossa! E como tenho eu aqui muito sono!"
Fecho os meus olhos e nas
suas lembranças durmo.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 22/05/2014
19:48
"Nossa! E como tenho eu aqui muito sono!"