Agitações
do
corpo
Delírios ardentes!
Alucinações que permeiam e causa
vibrações na pele. O calor que
expande as fantasias, reproduzindo
forças, atrações, instantes divinos das
mãos, dos olhos, das bocas e línguas
que se banham nos veios dos
apetites sentidos. A euforia mesclada de etapas coloridas, e que molda os
ardores no coração, agitado de luzes
e fogos inesgotáveis, energia
evolutiva de
prazeres eloquentes, e impulsos
dos momentos de transição de
um corpo
para outro corpo, correndo o
discernimento no espírito que
observa os atos frenéticos de amor.
É assim que me desejas?
Devo soprar a chama,
e apagá-la? Ou então, aumentá-la
com o hálito
da minha boca?
E por mais que eu
a sopre, mas aumenta as suas
faíscas.
E o seu fogo por que não se apaga?
Alastra-se…
A insistência de querer
exterminar o instantâneo que vem
bordado como um jardim, um arranjo
de intenções que faz expandir os olhos
para um visual cheio de recursos, e
interações extraordinárias!
Que nascem na velocidade do fogo,
e que emite a sua luz, e que são
mutações distintas e induzidas, e
nos seus estágios, a metamorfose
na íris herda informações das
combinações das fontes sublimes
dos seus calores, e o momento
explode no organismo que se torna tão grande de ardor.
coração
A perturbação da reinserção de um
seio trêmulo que sempre se subverte
ao amor.
Debruça-se isento de forças, mas
busca a ascensão, por excelência, a
emoção que se apresenta no assento
da sua inspiração, exprimindo ideias enriquecedoras na subjetividade do sensualismo humano.
Será o beijo uma mentira?
Perturbador é o sustentáculo de um
desejo que inquieta, e suscita
interpelação do frescor da sexualidade
que se conjuga por abaixo dos olhos fechados.
Ou será abertos também?
E devo eu abrir os olhos
do meu corpo para ver a tua nudez, e
depois fechá-los para me consumir nos
seus atos?
Expressões e códigos diversos, e bem dinâmicos, apresentam-se uivantes, e,
eis que abandono o privado espaço
restrito dos meus gritos, e os lanços
aos portadores do mel que nas suas
lâminas criam sulcos de prazeres!
As almas se agrupam, e o temperamento
de palpitações apregoa nos seus sentidos
as oscilações anímicas que transcorrem
pelo o seu interior.
A necessidade interpreta
a perceptiva de um instinto a se mover
no acrescentado prazer do seu complemento. O objeto que se
distingue pela a neutralidade do
corpo que possui os fundamentos de interpretações, e o mundo infinito de odores, e ilimitados também dos seus prazeres vêm ao conhecimento.
Por que nos instantes que me olhas
faz brilhar os teus olhos, e sinto
vestígios da minha queda por dentro
de ti?
Sinto que a minha obra nasce na tua
visão, e o domínio dela elucida a
nascença da iluminação da tua pele
que nos seus signos inestendíveis, o idealizador dos teus sonhos alcança transbordante, o louvado pensamento
da força excessiva que permites ouvir, e sentir o odor da alma que esbanja
precioso luxo, ao exprimir o seu sensualismo? Embriagada na
convulsão abundante do afogamento entorpecido de compreensão, e na
quietude de recepção dos atos do
culto que impulsiona o instinto da
vontade da relação dos desejos?
Detém-te por que há de vim o
concebido, o alcançável, o completo,
e a sucessão de grandes novidades
de emancipadores
da tua carne!
Por acaso me desejas?
O juízo do meu campo mostra a
eficiência dos seus vínculos
eloquentes de ardores sobre ti?
Norteiam as minhas linhas,
Onde surge na tua mente a espera do
meu eu absoluto? A tua totalidade
com o objetivo da cisão além da subjetividade em toda a tua
consciência, ultrapassando o teu
uno não-absoluto, pois depende de
mim em uma relação de desejos,
ardores, calafrio, tremores, nos impulsos
da tua matéria, infinitamente na
alma que data e aborda as curvas
de plenos impulsos e princípios de
unificação do eu-vivo na união,
que não concebe a separação da síntese rigorosa, e elevada da seiva, um ao
outro, fundindo-se na mútua ligação de identidade?
Sublevam restritos teus gritos
determinantes nos fios dos meus lábios de agudez genuína, basificados e que
propagam nos reflexos das tuas fantasias, soprando a revelia pelo o corpo, as observações vivas que escapam
da minha boca, solicitante da diáfana de essência, sem domínio dos sopros
da língua que não cansa, procuram, invadem, molham-se, enxugam-se na voz da
beleza que adensa astuciada de hálito molhado, efetivo, e que cresce aos
olhos da face extasiada, bêbada,
aprisionada pelos os efeitos do êxtase
que escava, brota, germina, engajados
nos afagos, nos toques, nos apertos que expressam paixão, amor, desejos, ardores, alicerçados pela a sensibilidade, a ânsia
que se instala e apalpa, e ceifa os fartos
frutos que flutuam, caem e rolam
aos pés inquietos no envoltório do
enlace apertado. E cai na umidade
estridente do corpo, mas é leve,
luminoso, flutuante, fluorescente se misturam perfumes na cumplicidade das promessas que descartam o cansaço, e incessantes invadem os golpes dos braços
que afagam os montes, as curvas, e cada espaço, onde se alcança os golpes
da boca buscando sua caça?
Desejas-me tanto assim, neste
fervor de busca constante?
Alvoroçadas são as asas do teu céu
que são quebradas! Revoados de ais
aparecem diante do altar dos meus
olhos, e queimando vêm as pupilas
dos teus olhos acesas, acomodando o descanso da tua boca nos meus seios!
Abafe meus gritos. Afaga-me e me toca!
Que meus seios seja o teu berço.
E dos meus lábios todos os beijos.
Repousarão no ardor da tua boca,
e sem roupas,
Enchem-me a boca não só com palavras doces, mas também com tua língua.
Pois na flor da minha pele o líquido está extinto.
E sobre o meu corpo derramas o teu
vinho, branco ou tinto...?
Sacia o meu ardor faminto.
Mistura o meu absinto...
Com o cheiro que agora sinto!
Ouvir as próprias batidas do coração.
Produzindo luzes incandescentes.
Nos secretos dos assentos.
Aonde as visões fantásticas vêm ao confessionário,
E, aqui está,
A honra do teu altar!
Sacia a grande sede que por
ti sinto!
Ingere os cortantes captadores e
digestivos dos meus gemidos... Que
escutam a detecção de estímulos
sendo ligado nos receptores do meu
corpo... Que enxerga o ponto de
sensação se abrindo... Os olhos
que se envolvem nas ardências
sonolentas para desbloquear as
pernas que estimulam o modelo
exato da percepção dos meus
sentidos em expor as regiões de
sensações que vêm subindo.
Será assim que me desejas?
Oh! É assim que me desejas?
O prazer estimulando agradáveis
momentos de voos, e a excitação
chega à raiz da flor que suspira
radiando amor! Compreende o
significado de todos os sintomas do conjunto do meu corpo? Então,
sussurras
aos meus ouvidos, e faça os
espetáculos fluir diante dos meus
olhos, pois tenho fôlego e sopro para responder com a língua dentro da tua
boca, a respiração motivadora dos
meus doces afoitos. Atingindo os
estímulos que penetram na
formação surda das mordidas que
agem nos hormônios das alegrias
dos meus olhos, e que respondem
com o sonhar do cérebro, na
distribuição precisa da plasticidade
da pele que se contorce, grita nas áreas sensíveis de prazeres gotejantes.
Que se eriçam e respondem aos cortes ligados pelas as tuas unhas. Que
empurram os fluxos perceptivos dos
eventos corporais, curvados,
enrolados, em cima, por baixo, e no
sistema ativador que detecta os
cânticos que enxergam através de
sinais o corpo, sem distorção , e
incessante no seu ambiente
precioso e criativo, explicando o
mundo visto cheios de visões e
injeções corpóreos de equilíbrios.
É assim que me desejas, com cheiro
e pétalas misturados
no leite da rosa?
Então,
Ilustra a reação das minhas fantasias
através dos desequilíbrios das tuas mãos, boca, braços e pernas, desenhando
a minha alma nos graus ardentes do
calor do teu corpo, por que a
clareza da sequência do
posicionamento do meu ser nos
teus braços te dirá onde é o meu
eixo de desequilíbrio e dormência,
pois a composição do teu campo
consciente na substância sensorial
do meu visual trará significados dos complexos dos meus abstratos,
que virão a tona, decifrando a
magia dos meus movimentos
impetuosos em formas de
sussurros e murmúrios nas formas
do licor teu corpo!
Oh! Os juramentos da minha
boca têm descrição e instrução
ardentes, cheio de clemências, e andam descalços no fogo, é indicio que
não sou resistente a ti, e se perdem
no deleito viçoso e elevado,
deslumbrantes passeio nas noites
claras da delícia
do teu sabor, entre perfumes fechados
do teu seio, e boca palpitante espargindo susceptíveis aromas de transes por todos os pensamentos que brotam .
Oh! Rasga-me os seios, pois me
atordoa a paixão que norteia
enternecida, a minha alma que vem
a tona da superfície da minha pele
respirar, e vibra por me ver tão
radiante!
São sensações, júbilos vagantes,
onde os alcanço e os tomo para
ouvir e sentir todos os seus atos
na minha alma sedenta.
É assim que me desejas,
exposta as tuas fantasias?
Pois,
A emoção de sentir os afetos
tresloucados de delícias, é a razão
de ver o meu mundo de desejos em construção com a existência de o
meu existir. Toca os afetos na minha consciência, e me faça aspergir a
ação das suas emoções em busca
da minha afetividade. Imprime
o limiar seletivo da abstração
dos meus pensamentos, e sela-os
nos meus lábios, captando as suas praticabilidades para o agir da sua
realidade, assim vivo mais vivaz,
e com aderência eloquente do amor.
A ação do teu verbo sentir
coleta o descritivo estonteante de
sabores da minha alma, e calcula
quantas vezes suspirarei com as
ações dos seus resultados. O
dispositivo do meu instinto se
abala, e o sentimento apreende os
estágios do seu mover, e no
momento
bem apurado das suas frequências,
mostra-me a razão das suas partículas, a exposição do seu êxtase na subjetividade
do instrumento que incendeia o meu
corpo.
Oh! Como tem grandes sabores
o sentir da massa do meu molde diante
dos meus olhares! A bebida
provocadora do linear do meu
sossego! Submeto-me a sua
disposição, e aprecio os complexos substanciados de delícias e integração espontâneas,
e cabe-me apenas usufrui-os e
conhecer as suas origens.
Não me escondas nenhuma
glorificação da luz que me
acrescenta a vontade de conhecer
a sua forma, e a potência do
seu real, assim, melhor sondarei
todas as suas passagens para ocupar
o meu coração com as adivinhações
mágicas e deliciosas que nele transitam, quando fechos meus olhos e jogo a sua delícia na minha pele.
É assim que me
desejas, sonhando?
Esgota então a circulação do meu
delírio, e transporta as minhas
afecções no seio do útero das
meditações profundas e violentas
que me perturbam! Seja veemente
nas noites de vigílias, pois queima
o fruto Veloso de grande forma no
vaso de perfumes que me afoga.
Encrusta o macho erótico dos meus
delírios, e me serve a tua alma
enamorada, agrupada de paixões que circulam, quando me olhas, na
expressiva imagem do meu corporal.
É na tua chuva de olhares que
flutuo sem roupas, e a desordem
deles, é um vapor espesso, onde
provoca um incêndio por dentro
de mim. A eletricidade dos
fluidos das minhas virtudes se
chocam quando te beija. São
signos que se espalham, e os
seus espasmos só querem te sentir.
Perturbadores são os movimentos
que se dissolvem e vêm, depois,
coagulados como forma de gosto
e sabor, e a sua fermentação no
meu corpo geram interrupções
sensíveis, principalmente na
mobilidade dos meus olhos
que só pedem!
É assim que me desejas,
molhada?
Bebes os meus olhares, e pega
com a tua língua a saliva que me
escorre pela a boca, pois esse é o
significado do meu lugar que me
propícia fértil identificação dos
sabores que se insertam no âmago
do meu ser, e articulam as
disponibilidades dos meus sentidos
sendo tomados, descobertos e
levantados pelo o aprisionamento
adequado da vivência dos meus
desejos nas entidades efetivas do meu coração. E neste ambiente favorável
eu faço correr à entrega de tudo
aquilo que circula dentro de mim,
e em tuas mãos,
Amputas-me a admiração das
variações da tua luz na minha pele,
pois sou guiada pela as constelações
do teu céu, onde me alimento de
cada fagulha que de ti voa.
É assim que me desejas?
Então vem porque estou pronta,
pois já desce o suor lubrificado
de desejos que circulam nos
meus seio!
É assim que me desejas, estou
pronta! Vem me receber…
Ou então continues
a sonhar comigo!
Não mude de perfume, pois o meu aroma: “jamais encontrarás em outro lugar!”
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Domingo
são dezessete horas e trinta e cinco minutos
27 de Janeiro, 2013
Eu sou de Brasília
Faço aqui uma grande pausa, passarei por exames. O corpo está dodói... Mas sou tão jovem para as doenças, ufa! Demorarei postar algo aqui, postar, sei lá! Acredite, vou dormir, pois sinto febre.
Obrigado e saio como cheguei, sem
ninguém me perceber!
E também agradeço ainda a bela
família que me foi zelosa no Leblon.
Aílton sentado. Belo senhor que fiz tanto ri
(amei a tua Itaipava, pois na minha dormência tive sonhos ardentes)
Edilene a sua esposa toda de braco ou branca, mas ela é morena, sei lá! Encantei-me com tanta educação e farto café da manhã, que delícia! E o presente de vocês estão a caminho.
Meu amigo John: Inglês de Londres e sua esposa Márcia.
Belo jantar em Copacabana!
(e eu só, ufa)
E Quanto ao retorno aí, obrigado pelo o convite, por acaso se eu não morrer, quem sabe estarei aí outra vez esse ano, e isso
não é música!
Obrigado a todos vocês e aqui me esbaldo, principalmente pela a tia Lourdes... Que bela alma que não permitiu a minha saída
solitária pela as ruas do Rio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário