A VISÃO DE UMA
PERCEPÇÃO
O fogo
divino que nasce
no coração de uma alma faz
acender os
seus olhos, e a sua
boca prova os ardentes voos
que enfeitam a sua flor
sorridente.
Asas de
anjos pulsam na música
dos seus sentimentos, e o seu
rosto recebe a claridade.
A luz
que move o seu espírito, e em um
belo brinde faz juras secretas aos
desejos e
impulsos
dos
seus beijos.
A lâmpada
nos meus olhos se acende,
e o meu corpo se torna iluminado,
pois dentro da minha arca o perfume
se debate sobre as pétalas
da sua
própria essência.
E mãos esperam
tocar o murmúrio mensageiro
do seu cheiro
que faz emudecer o
coração, onde a sua voz
se faz conhecida à alma
que espera receber a
sua fragrância abrasadora,
e que recorda os beijos na boca.
Que ainda permanece
aberta para receber tantos eflúvios
da língua molhada de mel
sorridente, entre os
dentes que prendem
a sua
delícia.
Subir tonteado
com agilidade nos
momentos fragrantes
de ousadia na sua bela
forma trabalhada, erguido
e transparente o
crepúsculo da formosura
do amor ardente!
E quem me guia?
“algo”
anda por dentro
anda por dentro
de mim!
Recolhe pedras
de antimônio, ônix e ágata
para extrair as
combinações de cores,
e com misturas de óleos, fazes
as tuas essências aromáticas de
odores e fragrâncias
diferentes.
Para
Contornar de diferentes cores os
teus belos olhos, alongando-os, e
fazendo provocações com as tuas
pupilas, e te assentas no incenso
bêbado do meu hálito!
Perfumes concentrados escavam
nos frascos
feitos de marfim das
tuas caixinhas perfumosas,
e nos recipientes, vasilhames,
cântaros
dos meus olhares, tritura
em preparação, o meu coração que
sente
“algo”
se mexer
em mim!
Move-se e anda
por dentro
de mim!
Pois o pó de mirra enchem
os teus sapatos, e o teu
corpo untado com o
bálsamo gorduroso
desliza
no meu íntimo, e volátil
faz ferver os teus passos,
despertando o amor
pelo o “algo” que
transita dentro
de mim!
A elocução do
“mimico”
na oratória silenciosa
do amor fictício, mas
que desencadeia vontade
pela a
palpitação dos
graves efeitos de
desequilibro no agir
da “vitima” que ainda
sonha em receber do
garoto nu as suas
flechas.
Ah! Formas avulsas!
A tua aurora sempre
é nova, e embriaga o
coração que como
incenso vagueia impregnando
as narinas!
E, “algo” anda e circula
por dentro
de mim!
E suspira no
arrebatamento dos impulsos da
excitação mágica do
romântico
efetivo.
Avança e alcança a
ânsia de um mar que
banha a nau que navega
no coração, e a sua alma,
as minhas mãos não alcançam,
e transforma
as acumulações de
desejos em um portador
de emoções. E neste
percurso não embarco
na sua incandescência,
e esse “algo” não para de correr com
suas cenas enunciada e
baforadas
de perfumes.
Em suas mãos
admiráveis voam
odores variados.
Deixem meus pés livres
para que eu possa se movimentar
volante nas noites de sussurros,
entre sentinelas que
debilita o meu corpo.
Elegíaco é o ego que desencadeia as glórias sentimentais da
advinda benevolência
que faz voar o coração, mas o meu sangue aloja
e gera atritos e guerras,
e alternadas as cicatrizes, ora
pequenas, ora grandes
no minúsculo espaço da minha
pele que
palpita vida.
Lembra-se
dos seus ardores?
A alma se muda, e o seu precioso
olhar viaja, entre sonhos, canções,
e no
éter brilhante que tecem
as suas estrelas.
E quem és tu?
Pois ávido é o desejo
de uma necessidade com outra
via de prazeres extasiados!
Por que me sondas?
Teus atos são múltiplos
e infinitos de perfeições
na razão absoluta dos
seus compostos, pois a
extensão da
sua mistura
não se corrompe, e no
seu substancial são
vivos os seus sentidos,
e a sua vontade de
potência.
Qual a tua parte
que se move no meu corpo
que é
sensitivo dos teus
movimentos no
meu espírito?
Alcança-se a iluminação
das influências mágicas
de um espírito intenso,
e iluminado nas
paisagens brilhantes
do seu silêncio, onde
o seu cenário de
combinações ao ar livre,
são os pensamentos
que flutuam a procura
dos recursos variáveis
e infinitos na
multiplicidade que se
desenrola
pelo
o seu interior.
Hoje farei soar a trombeta
do meu juízo final.
E anunciarei
o drama de uma força
em uma fusão de
subjetividade de um
grito!
Há um belo campo Elísio
que se movimenta diante
dos meus olhos, e o seu
visual age
de forma instantânea, com
força
íntima, e intensificadora
no meu interior que
tanto me oprime com
suas linhas elevadas e
cortes profundos no seio
da alma que suspira.
Oxalá!
Eu sou
dependente do abstrato,
mas imprimo nele o meu real.
Devo me mover na
tessitura gradativa da
minha música e produzir
as minhas cenas.
Por que não ouves a mão discreta
que te leva doces flores abertas?
As leis das luzes têm limitações,
e o seu brilho interior filtra a sua
energia. Eu despejo
grandes porções, ora pingados, ora contínuos
de lágrimas, borrando o
chão que sustenta os
meus frios pés.
Os gestos
é o instrumento intuitivo
dos meus lábios, assim se abrem
as portas de uma revelação com
instruções
que molda e ensina o
olhar cuidadoso a buscar
o mais profundo do eu inconsciente.
O simulador de um
desenho se aplica com
a sua tinta fresca na
minha memória, e
painéis gravados são picotados das
imagens
que vêm, e eu tenho
que juntá-las e montar
o seu quebra-cabeça.
(ou o meu).
O método captura
a atuação dos sons
trêmulos que ressoam
em cada tecla do meu instrumento,
e a sua densidade caminha
transportando os
crescentes interativos
de sons do grave ao agudo,
e o aparecimento abrupto
do aumento do seu
volume me constrange.
Eu posso arrancar dos
meus lábios a minha
própria música, e nela
fazer valer todos os
meus sonhos, entretanto, tem-se
um ritmo, e a
escala maior produz a
marca incessante de um diálogo
em “flulato” para o meu saxofone apaixonado!
A flauta faz um solo melódico,
promovendo a construção de
um trecho evidente de sensações nitidamente bem
delineadas, e a diluição
do desempenho do seu dinâmico
na frequência
dos batimentos do meu coração gera
O astro que emerge na agonia
e que flutua, e
esfria a penumbra da
minha alma!
Desejos disponíveis
no ser?
Que são construídos no vibratório
coração que estimula a evolução dos olhares, e a transformação
do seu disponível se comunica e se mesclam
entre si.
De onde vens?
Assim pergunta o grande ocaso
que avança, e se manifesta conforme
a partícula que conecta o
seu emotivo na euforia
do telepático fluir de dormência que
habita
na alma.
Ergue-se o aprofundar
das formas do pleno
astral que circula mirabolante
na boca
que cessa as tramas ardentes.
Quem é a inteligência
viva que se move na
razão consciente dos
meus estímulos, e
causa nervosismo ao
meu corpo?
Que fogo interior transita
na fragilidade sensual
das minhas formas
sinuosas com gemidos
altos, e escandalosos
são os impulsos da sua
empolgação?
A incidência
irradiada de intensidade
dá às mãos as
gesticulações de ideais
que buscam o simbólico,
e instintivo é o fluxo
que cria no ser a nova morada de
pulsações
que se arrastam, ora dispensas,
ora reunidos
nos movimentos do
coração.
E quem és tu que se movimenta
dentro de
mim sem a
inseparabilidade do sentimento
efetivo de equilíbrio do sonho de
excitação da imperfeição
do meu medo de amar?
Eu me encanto com
o seu nascimento, e
com a nostalgia da sua
face que provoca na alma
os comandos que precisam da sua
ordem, e dos seus
desejos graciosos para os meus
sonhos.
E o seu olhar me espia!
As suas intermitências
eu vigio!
Estar escondido?
Quem és tu que rouba
eu de mim?
Vive-te em mim? Porque
não te mostra?
Apenas abre-te e deixa
a minha porta
semicerrada.
Eu te sinto dentro
de mim!
E fecha a porta e
retorna a
ser mascarada!
E “algo”
anda por dentro de mim!
É o espelho vivo da
minha aliança.
Mergulho nas suas ânforas,
e banho a minha face
para modelar os meus olhares e
justificar os
meus sorrisos!
E se move o seu amor
na abundância profunda
de um infinito cheio de segredos,
com
transparências das vozes
dos corais, e a pureza
do seu movimento
purifica o equilibro da harmonia
da arte que enchem as sombras
das almas de faces ressonantes,
perfumes
dos orégão cheios de
estrelas de respirações, movendo o sol,
e o
esplendor da sua
constelação de
expressivos recursos ao intérprete
do momento
que sonha acontecer.
Produz os seus sons e
utiliza o desempenho
sonoro dos recursos dos
meus “ais” para ampliar
o grau de controle dos
seus movimentos.
Oh! Que cena
emocionante no meio de
uma tempestade, e dentro dela
um coração que se equilibra entre
raios e trovões!
Céus! De onde parte a
sua suave voz?
Oh! São conjuntos de
signos e enigmas que se fecham
em um olhar vertiginoso! Que se
desloca na significação
de um jogo situado na temporalidade
do meu espirito?
Oh! Voz constante de enunciados!
As minhas lágrimas não são ilusões,
e eu permaneço no seu
meio, e na sua ausência
fico disponível,
resgatando o lugar
dentro do meu coração
onde ela mais toca!
E caminha nas múltiplas graças
dos meus suspiros! Nas rajadas
íntimas dos meus sussurros, e a
minha língua é consciente
do sabor que flui do seu mover
em mim!
Espalho-me no
irresistível sopro que
sopra dentro de mim!
São intuitos,
significadores, ingere-se,
sensibilidade e confessa ainda!
Oh céus!
Como são puros os
acúmulos das suas formas
mágicas de evocadoras
fontes vindouras de forças que se aproximam do coração!
Seus passos por dentro
de mim se comunicam comigo, e transmitem mensagens codificadas
que norteia a minha
emoção, e a aparência
do meu rosto se torna
resplandecente. Sucumbo
à tentação de morder
meus lábios para sentir
seu gosto, e nas
inimitadas direções da minha
sensibilidade!
Eu busco o seu céu anil
de forças para decifrar
a alma sensível que me tonteia,
onde contemplo flores de um jardim
com assovios e olhares
melosos.
É marcante o fascínio
de o seu mover em mim,
pois proporciona a alternância de
todas as partes do meu corpo, e
neste minúsculo
pedacinho de terra no
meu interior, cercado de sonhos e
fantasias eu
sinto o contato físico de “algo”.
Oh! Meu coração
se borda e movimenta os atributos
celestiais de
um seio ousado que
avança com alternâncias
de gemidos e gritos de
“ais”
incessantes pelos os meus ouvidos.
“Algo”
estar vivo e anda em mim!
Eu o reconheço e me sinto possuído,
e ele me arrasta
a acessar lugares insondáveis e
jamais
tocados pelas as mãos humanas,
na sua
liberdade eufórica e
pulsante de vida.
Que belo elo de voluptuosidade nasce
na simples aproximação
de um beijo aos meus
lábios?
O meu sentir humano é legitimo,
e variados são
os seus ramos, as suas técnicas e
os meios da
sua linguagem por dentro
de mim! Como cortejo os sopros
dos seus frutos!
A dança profunda da sua
comunicação, onde estima
o fluir da substância
dos sentimentos,
suscitando inflexões dos seus atos,
e os meus
diálogos com esse “algo”
são visível quando vou
para o leito e sonho com
os espetáculos das suas batidas,
aliando a minha música com as
combinações de pinturas
que são convocadas
para embelezar o visual
dos meus eloquentes
sonhos!
E cabe neste pequeno
corpo belas descobertas luminosas,
alojadas no esconderijo que se
mostram nos símbolos
dos fluxos dos meus
olhos,
na organizadora análise
da minha boca que integra
o seu doce, e sua beleza
na pintura temporal da minha pele
que se
enrubesce pela a temporalidade
dos seus abalos. E como é puro
beber das suas próprias mãos o
meu perfume!
Serve-me, ó noite!
Serve-me
na concha dos teus seios
o néctar que desliza
pelas as
tuas pétalas!
“Algo”
se move e anda por
dentro de mim!
Ó doce percurso de voz sensível!
Espirito invisível
que se constitui no meu silencio!
O espaço da
tua eloquência no meu íntimo
esboça o
sentimento puro e
genuíno!
A educação da tua representação
por dentro
de mim gera inéditas imagens
estilísticas de adornos a minha face
que cria gestos
expressivos de sabores!
Correntes de comunicação que
vislumbram a beleza
que cerca o coração apaixonado.
Oh! Sensação do sublime!
Prazer que suscita imaginária
e desejável presença daquilo que
agrada os ornamentos
dos olhos de uma alma
que desfila na matéria
a sua beleza!
Deus!
Não é questão de
sofismo e ilusões sem razões,
é o raciocínio da
investigação da fé na revelação
de uma fonte de ações em um
espírito humano!
Elava-se a sua música e
na pintura da sua arte
se aprecia o envolver expansivo da
sua cor.
Que violento desequilibro
na exacerbação do sentimento
de luz violenta
e óleos escorregadios
nos movimentos das
curvas que são traçados
por dentro de mim!
“Algo”
estar dentro de
mim, pois a sua textura
e o predomínio dos seus símbolos
são visíveis em
cada sentidos do
meu ser.
O agir de um impulso
que repousa nas caricias
atribuídas de
sentimentos éticos, e
que para enxergar
melhor, precisa tocar a superfície
ardente do
seu nascer!
Pender e debruçar
vagaroso na dança dos
seus suspiros.
Na espuma inflamada
do céu da alma.
Cadente na fronte de
uma flor sobre a relva descalça.
Ouvindo o borbulhar
da
seiva que estremece
a calma.
Ressuscitando o súbito
amor vivo nos frascos dos abraços.
Corrente de quem se
ama e prende o amado
nos seus laços.
Refugio de um coração,
onde dormem os perfumes
entrelaçados.
Recordações das caricias
do entardecer dos nossos divinos
enlaces
Mordendo a flor que
geme
no seio que nos ampara.
Dois corpos vivendo o amor no seu
mais puro e
(castro)
“Algo”
estar dentro
de mim!
Eu busco
desesperado o “algo” que articula
no meu corpo a continuidade dos
meus suspiros.
Invocá-los?
Arrancá-los e dispensar
os seus juízos nos
movimento que faço
sobre mim mesmo, capturando
assim o
seu coração que é coo-extensivo
com as práticas ardentes dos
meus
“ais” no “algo”
que anda por dentro
de mim?
Oxalá!
“Preciso vestir o nu dos meus
olhos e selar os meus lábios para
os eventos que hão de vim”.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Paga-se uma consulta cara e a médica fala:
- Moço coma batatas.
Ora bolas! Compre-me também um bode doutora!
Ufa!
E hoje tive febre.
Eu sou de Brasília e odeio o campo
da esperança!
Ando tão calado e isso me inquieta.
São 23:10
09/02/2013
E hoje tive febre.
Eu sou de Brasília e odeio o campo
da esperança!
Ando tão calado e isso me inquieta.
São 23:10
09/02/2013
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