“Oh! Eu só queria sonhar
sem me ferir!”
CORTES
Só queria passar uma noite
com o tema dos anseios da glória
do amor. Sentir a sua lâmpada intangível,
e
incluir na sua luz, os choques de um
coração que gera vínculos amorosos, possibilitando que os segredos de um
espírito conheça a escala do amor
MAIOR.
Eu me construo dentro do seu oceano monstruoso em busca do seu sublime, e, inocente deixei meu coração se abrir e não percebi os seus
CORTES.
São ardores que banham meu
seio e lágrimas não apagam; e ânsias
flutuam, consumindo os meus
rogos
que se enrolam, recolhidos nas
enfermidades do meu coração.
Os cortes
por debaixo da superfície da
minha pele mapeiam a quantidade de sentimentos que se deslocam,
desencadeando emoções
estonteantes.
Eu pergunto ao Querubim
que do alto sobrevoa o meu ser
e também é guardião do
meu coração.
- Que boas novas me trazem?
Por acaso pousa alguma cotovia na
doçura da minha alma, e dela
recolhe
o seu sustento? A simetria
das leis construtivas do amor
com a sua grande proporção na
sensação de se querer possuir os
seus dons, ainda têm vivenciado
aos seus olhos as suas doutrinas
dominantes? As minhas Conchas
ainda têm absorvidos das ninfas
a sua chuva de pétalas, e o
acentuado articular nobre do meu
céu que se deita para recolher
as suas súplicas delicadas no manto
purpúreas dos seus olhos, que se
abrem para a visão celeste e
eterna, têm resplandecido o seu
brilho sagaz?
A minha pintura é visível aos
seus olhos; e o detalhe da adição
do meu açúcar ainda realizam
milagres no óleo de aceitação
das suas bocas?
Elas já forjam em si a ascensão
soberana e sustentável das eficazes
do meu bálsamo? Que rompem os
movimentos de declínios das suas
tristezas, trazendo as transições
que se adaptam a colocações dos
seus sorrisos aos lábios, cuja
artilharia,
a boca, defende em pontos
estratégicos, a volta do rubor dos sentimentos à face, no seu entorno,
o elixir róseo que embeleza a pele,
cheia de amor a palpitar o seu aroma?
Editam no espaço dos seus
olhares, o renascimento do
conjunto do sentir,
reinterpretando o batistério do
caráter existencial e soberano que
flui na abertura artística do
seu corpo, as intenções bem
definidas de gostos dominantes
para o projeto prático do amor?
E os contornos graciosos e
harmônicos da liberdade
infinita. Que articulam a beleza
nas praias delicadas das minhas
areias lhes têm agraciados, a dádiva
purpúrea do símbolo da rosa da
minha alma. Que se insinua
aos seus divinos toques?
E fala o guardiã
da minha alma:
- Lembras-te quando saístes
para as areias distantes, e lá
deitastes, e me pedistes a
liberação dos portões celestes,
pois estavas tu cansado de receber
apenas as filtrações que passavam
pelo o meu veredito, assim, eis
que de ti me ausentei, e deixei que
sonhasse e criastes o espelho do
teu mundo.
Isolei-me do centro do teu Coração,
e o deixei aberto para que os
percursos situados nas estrelas
dos teus suspiros pudessem conhecer
aquilo que ansiavas e desejavas.
Deixei chover na tua moradia,
POIS OS PRINCÍPIOS DAS VÁRIAS
ORDEM dos teus sentimentos
alteram a estrutura das pilastras
da tua alma que quer ser tocada.
Liberei os portões e fiz transitar
em tua direção o centro estrelado
dos teus desejos, projetando os
primórdios da chuva e do sol para
aumentar o teu fogo.
Abri os arcos dos diversos andares
dos princípios dos teus sentimentos,
e desfiz as pilastras clássicas, e a
decoração agora és tu quem
aplica a ti mesmo conforme o teu
gosto e delícia!
- Sim, lembro-me muito
bem, por que um só momento
eu queria sonhar, e sentir o meu ser
no seu eu. Mas pelo que também
me lembro, pedi-te apenas um
momento de sonho.
Eu só queria sentir o seu gosto
e não me deixar se aprofundar
na sua matéria... Eu fechei os meus
olhos, mas sou cônscio
que não dormi!
Responde o meu guardião:
- Enganas-te pois dormistes
e desejou as
Colossais medalhas de cenas
deliciosas que foram cunhadas em
torno da cúpula do teu altar-mor, e assentados, os teus visitantes
conferirá a simetria do teu
átrio, e impressionados, as tuas
visitas te feriram, olhando a
maravilha do vapor das tuas
orações que subiram ingenuamente
em busca da absolvição das
suas delícias.
O cenário do teu otimismo será
convulso, e a encarnação desta
espécie será como modelará o
gênero fornecedor do estereótipo
do teu sonho que lavrará as tuas
lágrimas.
Inefável é o evitar da paisagem que
retrata o andamento do limiar do
esmeril pela a tua pele. Postulastes
os teus diálogos inesperados
com as exigências das controvérsias
das cenas das artes dos teus desejos.
A desintegração das regras que
agora são fragmentárias na
construção do agente romântico
do seu espontâneo se levantarão em
cortes
pela a tua alma.
Oh! Eu só queria sonhar
sem me ferir!
(assim falo)
Coadunei o fluente dos seus versos,
e emiti os seus entusiasmos, laureados
pelos os estalactites das suas grutas profundas, buscando elementos
aventureiros nos timbres selvagens
dos seus gritos. Minhas mãos agora estão cheias de espinhos e não posso mais
tocar o meu coração!
Por favor… Eu só queria
sonhar sem me ferir!
E fala meu guardiã:
- Eis que o mar se abre e ele te carrega.
Teu corpo se arrasta para os seus desejos.
Aspersa vibrante a nova língua que te banha.
O sublime cântico que agora entoa mel.
Dentro do teu coração as portas foram abertas.
Assim pensa tu: “verei o próprio céu!”
Sinuoso e ardil trama o teu seio em febre adormece.
E na tua boca os desejos crescem.
Há de padecer nesta febre!
Oh! Deus! Eu só queria
sonhar sem me ferir!
(assim falo)
Pois é
Lindíssimo!
Assim retiro as minhas fantasias, e na
tela dos meus pensamentos, a beleza que transita do outro lado da minha alma!
Não queria abrir meu coração e
sentir depois os seus
cortes!
E fala o meu guardião:
-Etérea será a donzela,
mas ela te causará dores de insônias,
e tosca será o dramático da ruptura
da inspiração selvagem do teu espírito.
Dormirá no vazio da sua alma lívida,
beijando os crucifixos das promessas
dos teus sonhos, mas o templo será profanado, e o teu espanto entonará despedaçados cânticos de clamores
que dialogarão com a personagem
que assolará os teus suspiros.
Mas balançará o teu coração para
justificar os seus
cortes,
e nuas os juízos
“immoraes”
abrirão
as suas belas páginas para
a efetivação
do teu adultério.
Por que dormistes e sonhastes,
deixando o teu abrigo sem a minha
proteção?
Agora te arrepias com os
tesouros da obscenidade, e já
desfolha das tuas mãos a matéria
do tremor e abalos! Germina a
visão das emoções nos impulsos
da tua impaciência; e o mundo
espontâneo da tua face começa
a brotar os gênios associados às
eclosões do fulgor da luz
que te
convidará a ser tua própria
sombra! pendurará aos teus olhos
os seus quadros, e os seus
movimentos
serão sombrios e misteriosos, pois
a vilão causará atração aos teus
pensamentos.
Quem te conciliará depois com a
única via que acesa os progressos
das luzes dos olhos, animando a
investigação romântica
compreensiva do amor? Acho
que amará alguém, e ela não será
merecedora desta dádiva celestial!
Ensandecido e voluntário é o senso da aversão dos teus
cortes
que asfixiará o cinismo da musa sem identidade. Que despontará nas tuas
noites ardentes e bêbadas, e
degradantes serão as grandes
violações das medidas do teu
corpo sobre a sua alma.
Oh! Eu só queria sonhar
sem me ferir!
(Assim falo)
Converter os acessos
brilhantes e transcendentes da
fada que completa os ornamentos
do meu palácio em apupos de amor.
Beber os idealismos puros das suas
criações, aplicando os horizontes
densos das suas noites ardentes
no meu espírito. Sentir seus gritos adocicados sendo inseridos na
minha boca, direcionando os seus
sons para os palpitantes lugares de
gozo dos meus olhares.
A imortalidade da sua lua.
O culto do seu sensível com a
sua ereção, depois o seu ejacular,
a excitação lubrificada nas fases
do piscar dos olhos, extasiados no
momento que se abre o coração
para receber as frequências das
sensações no seu ponto mais alto,
já tomados pelos os sorrisos que
calam a boca, e essa para não ficar
imóvel, abre-se, morde-se, sussurra, grita e afoga a sua língua nos músculos dos orgasmos que se afundam no êxtase dos prazeres!
Oh! Eu só queria sonhar
sem me ferir!
Diluir a arte grandiosa da pureza
espiritual; e na minha espera,
reconhecer as etapas dos seus
olhares, dos gostos e depois do sentir.
Abrir a sua consciência elevada,
bebendo o vinho imortal do seu
crepúsculo, coletando a juventude
nas formas ensandecidas do seu
mundo que brota incendiário.
Bafos de perfumes que engendram significados e que se desenham
na pele como comoção, afetos
e ensejos, seguindo seus
pensamentos, subdividindo-o em
sonhos, emoções e alegrias sobre
o mister dos seus entusiasmos,
olhando, pedindo, sentindo e
vivendo a sua perfectibilidade nos
trânsitos dos diálogos da voz
que se
declara... Que ama e vive e sente a sua totalidade na alma e no espírito, cuja ação transcorre em todo coração que se movimenta na mistura da língua que significa amor.
Oh! Eu sou queria sonhar
sem me ferir!
Misturar a insigne do brasão da
minha cor na pele da autora da
minha vida. Imprimir os seus
movimentos nos meus elementos
dramáticos, e falar das suas
alterações na minha face, nos
meus olhos, nos meus sorrisos
e no meu coração. Destacar a
razão do seu otimismo no acessível
dos seus atos, da sua cor, do seu
fluir e ardor.
O feito amor!
A força dos seus desejos!
A progressão dos seus prazeres
nos dentes que seguram o seu sabor!
Odores!
Alma que opera
Sonhos deliciosos!
Lágrimas que abrem passagens
para as operações de multiplicidades
de prazeres ardentes do fruto que
sucumbe delícias, exposta aos desejos!
Eu só queria sonhar sem me ferir!
Afetar a vivacidade das minhas
sensações que brotam sentimentos agradáveis, e se locomovem
pelo o íntimo, encadeando
acumulações na música que
reordenam os meus sentidos,
organizando os afetos do coração
que nos ruídos, solta seus ais,
tirando a mordaça dos sentimentos,
e fazendo explodir o espírito
possuidor das honras dominadoras,
com as suas reações a detectar o
elucidado do seu reagir na
percepção da sua combinação.
Oh! Eu só queria sonhar
sem me ferir!
Mas eis que agora até choro!
Oh! Só queria deixar o meu corpo
relatar a sua odisseia sem disfunções
para a retrospecção dos fenômenos
sensoriais que oscilam entre o
fechar dos olhos que suscitam
recepções e excitações a
estimulação do receptor espontâneos
dos perfumes divinos que
me cerca!
Oh Deus! Eu só queria sonhar
sem me ferir!
Oh! Sinto os seus eventos
acontecendo nas terminações dos transmissores de cada parte
do meu corpo.
Minha pele tem cor...
Ela está viva, e corre a seiva
da vida.
A música aos poucos
esmaece,
mas nunca termina, por que
ela
suspira dentro de mim, e eu
no seu
interior sonho, mas
eu não
quero me ferir!
A correnteza do seu
hálito é forte, pois o perfume das
suas flores voam camufladas, e o
seu andar brilhante dentro de mim
solta as suas pétalas para a
coloração do
meu coração que permanece
eternamente apaixonado, fazendo
parte da flor que apenas me observa,
e depois eu exalo o seu desejo de
licor. Morde-me, ó agressiva!
Agressivo também é o intento
do meu coração em ousar
pegá-la!
Oh! Eu só queria sonhar
sem me ferir!
Deitar a minha cabeça nos ombros
do amor, e com os meus braços
articular a dádiva do seu céu.
Construir o meu corpo na anatomia
das suas leis. Adotar a sua pintura, e converter todos os seus detalhes
na minha face. Brincar com as suas
estrelas, e no seio da sua liberdade
atuar nos seus anseios, alcançando
os núcleos da sua vitalidade, olhares
fixos e equilíbrios firmes. São legíveis
os seus atos que são flagrados
nos ágeis olhares meus enamorados.
Oh! Quero amar-te e não sei a
razão, mas o seu alabastro
é sensual, e a sua atmosfera é a
essência que extrai da boca
sorrisos, do corpo
tremores, e dos
olhares os ardentes beijos
que se alocam no coração.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
E eis que me fala o amigo Solrac:
“ - Moço do céu! O gosto de um amor assim deveria ser sentido pelos os teus pés, assim como sentem as borboletas quando sorvem néctares:
fica mais fácil voar, no teu caso correr...”
BSB 22/01/2013
São 23:15
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