segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

CORTES


 “Oh! Eu só queria sonhar
sem me ferir!”
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CORTES
Só queria passar uma noite 
com o tema dos anseios da glória 
do amor. Sentir a sua lâmpada intangível,
 e 
incluir na sua luz, os choques de um
 coração que gera vínculos amorosos, possibilitando que os segredos de um 
espírito conheça a escala do amor 
MAIOR.
Eu me construo dentro do seu oceano monstruoso em busca do seu sublime, e, inocente deixei meu coração se abrir e não percebi os seus
CORTES. 


São ardores que banham meu 
seio e lágrimas não apagam; e ânsias
 flutuam, consumindo os meus
 rogos 
que se enrolam, recolhidos nas 
enfermidades do meu coração.
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Os cortes 
por debaixo da superfície da 
minha pele mapeiam a quantidade de sentimentos que se deslocam, 
desencadeando emoções
 estonteantes.
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Eu pergunto ao Querubim 
que do alto sobrevoa o meu ser
 e também  é guardião do
 meu coração.
- Que boas novas me trazem? 
Por acaso pousa alguma cotovia na 
doçura da minha alma, e dela 
recolhe
 o seu sustento? A simetria 
das leis construtivas do amor 
com a sua grande proporção na 
sensação de se querer possuir os 
seus dons, ainda têm vivenciado 
aos seus olhos as suas doutrinas 
dominantes? As minhas Conchas 
ainda têm absorvidos das ninfas 
a sua chuva de pétalas, e o 
acentuado articular nobre do meu 
céu que se deita para recolher
as suas súplicas delicadas no manto 
purpúreas dos seus olhos, que se
abrem para a visão celeste e 
eterna, têm resplandecido o seu
 brilho sagaz?
A minha pintura é visível aos 
seus olhos; e o detalhe da adição
do meu açúcar ainda realizam 
milagres no óleo de aceitação 
das suas bocas?
Elas já forjam em si a ascensão
 soberana e sustentável das eficazes 
do meu bálsamo? Que rompem os
 movimentos de declínios das suas
 tristezas, trazendo as transições 
que se adaptam a colocações dos 
seus sorrisos aos lábios, cuja
artilharia,
 a boca, defende em pontos 
estratégicos, a volta do rubor dos sentimentos à face, no seu entorno, 
o elixir róseo que embeleza a pele, 
cheia de amor a palpitar o seu aroma?
Editam no espaço dos seus 
olhares, o renascimento do 
conjunto do sentir, 
reinterpretando o batistério do 
caráter existencial e soberano que 
flui na abertura artística do
seu corpo, as intenções bem
 definidas de gostos dominantes
 para o projeto prático do amor?
E os contornos graciosos e 
harmônicos da liberdade 
infinita. Que articulam a beleza
nas praias delicadas das minhas 
areias lhes têm agraciados, a dádiva
 purpúrea do símbolo da rosa da
 minha alma. Que se insinua 
aos seus divinos toques?
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E fala o guardiã 
da minha alma:
- Lembras-te quando saístes
 para as areias distantes, e lá 
deitastes, e me pedistes a
 liberação dos portões celestes, 
pois estavas tu cansado de receber
 apenas as filtrações que passavam 
pelo o meu veredito, assim, eis
 que de ti me ausentei, e deixei que
sonhasse e criastes o espelho do
 teu mundo.
Isolei-me do centro do teu Coração, 
e o deixei aberto para que os
 percursos situados nas estrelas 
dos teus suspiros pudessem conhecer 
aquilo que ansiavas e desejavas.
Deixei chover na tua moradia, 
POIS OS PRINCÍPIOS DAS VÁRIAS 
ORDEM dos teus sentimentos 
alteram a estrutura das pilastras 
da tua alma que quer ser tocada.
Liberei os portões e fiz transitar
 em tua direção o centro estrelado
 dos teus desejos, projetando os 
primórdios da chuva e do sol para 
aumentar o teu fogo.
Abri os arcos dos diversos andares
 dos princípios dos teus sentimentos,
 e desfiz as pilastras clássicas, e a
 decoração agora és tu quem 
aplica a ti mesmo conforme o teu 
gosto e delícia!
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- Sim, lembro-me muito
 bem, por que um só momento 
eu queria sonhar, e sentir o meu ser 
no seu eu. Mas pelo que também
 me lembro, pedi-te apenas um 
momento de sonho.
Eu  só queria sentir o seu gosto 
e não me deixar se aprofundar 
na sua matéria... Eu fechei os meus
 olhos, mas sou cônscio 
que não dormi!
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Responde o meu guardião:
- Enganas-te pois dormistes
 e desejou as
Colossais medalhas de cenas 
deliciosas que foram cunhadas em 
torno da cúpula do teu altar-mor, e assentados, os teus visitantes
 conferirá a simetria do teu 
átrio, e impressionados, as tuas
 visitas te feriram, olhando a
maravilha do vapor das tuas 
orações que subiram ingenuamente 
em busca da absolvição das 
suas delícias.
O cenário do teu otimismo será 
convulso, e a encarnação desta 
espécie será como modelará o 
gênero fornecedor do estereótipo 
do teu sonho que lavrará as tuas
 lágrimas.
Inefável é o evitar da paisagem que
 retrata o andamento do limiar do
 esmeril pela a tua pele. Postulastes
 os teus diálogos inesperados
 com as exigências das controvérsias
 das cenas das artes dos teus desejos.
 A desintegração das regras que 
agora são fragmentárias na 
construção do agente romântico 
do seu espontâneo se levantarão em
cortes 
pela a tua alma.
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Oh! Eu só queria sonhar 
sem me ferir!
(assim falo)
Coadunei o fluente dos seus versos, 
e emiti os seus entusiasmos, laureados
 pelos os estalactites das suas grutas profundas, buscando elementos
 aventureiros nos timbres selvagens 
dos seus gritos. Minhas mãos agora estão cheias de espinhos e não posso mais 
tocar o meu coração!
Por favor… Eu só queria
 sonhar sem me ferir!
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E fala meu guardiã:
- Eis que o mar se abre e ele te carrega.
Teu corpo se arrasta para os seus desejos.
Aspersa vibrante a nova língua que te banha.
O sublime cântico que agora entoa mel.
Dentro do teu coração as portas foram abertas.
Assim pensa tu: “verei o próprio céu!”
Sinuoso e ardil trama o teu seio em febre adormece.
E na tua boca os desejos crescem.
Há de padecer nesta febre!
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Oh! Deus! Eu só queria 
sonhar sem me ferir!
(assim falo)
Pois é
Lindíssimo! 
Assim retiro as minhas fantasias, e na
 tela dos meus pensamentos, a beleza que transita do outro lado da minha alma!
Não queria abrir meu coração e
 sentir depois os seus 
cortes!
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E fala o meu guardião:
-Etérea será a donzela, 
mas ela te causará dores de insônias, 
e tosca será o dramático da ruptura 
da inspiração selvagem do teu espírito.
Dormirá no vazio da sua alma lívida,
 beijando os crucifixos das promessas 
dos teus sonhos, mas o templo será profanado, e o teu espanto entonará despedaçados cânticos de clamores
que dialogarão com a personagem
 que assolará os teus suspiros.
Mas balançará o teu coração para
 justificar os seus
cortes
e nuas os juízos 
“immoraes”
 abrirão 
as suas belas páginas para
a efetivação 
do teu adultério.
Por que dormistes e sonhastes, 
deixando o teu abrigo sem a minha
 proteção?
Agora te arrepias com os 
tesouros da obscenidade, e já 
desfolha das tuas mãos a matéria 
do tremor e abalos! Germina a 
visão das emoções nos impulsos
da tua impaciência; e o mundo
 espontâneo da tua face começa
a brotar os gênios associados às 
eclosões do fulgor da luz 
que te 
convidará a ser tua própria 
sombra! pendurará aos teus olhos 
os seus quadros, e os seus 
movimentos 
serão sombrios e misteriosos, pois 
a vilão causará atração aos teus 
pensamentos.
Quem te conciliará depois com a 
única via que acesa os progressos
 das luzes dos olhos, animando a
 investigação romântica 
compreensiva do amor? Acho 
que amará alguém, e ela não será 
merecedora desta dádiva celestial!
Ensandecido e voluntário é o senso da aversão dos teus 
cortes
que asfixiará o cinismo da musa sem identidade. Que despontará nas tuas
 noites ardentes e bêbadas, e 
degradantes serão as grandes 
violações das medidas do teu 
corpo sobre a sua alma.
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Oh! Eu só queria sonhar 
sem me ferir!
(Assim falo)
Converter os acessos
 brilhantes e transcendentes da
 fada que completa os ornamentos
 do meu palácio em apupos de amor.
 Beber os idealismos puros das suas 
criações, aplicando os horizontes
 densos das suas noites ardentes
 no meu espírito. Sentir seus gritos adocicados sendo inseridos na
minha boca, direcionando os seus
sons para os palpitantes lugares de 
gozo dos meus olhares.
A imortalidade da sua lua.
 O culto do seu sensível com a 
sua ereção, depois o seu ejacular,
 a excitação lubrificada nas fases
 do piscar dos olhos, extasiados no 
momento que se abre o coração 
para receber as frequências das 
sensações no seu ponto mais alto,
 já tomados pelos os sorrisos que 
calam a boca, e essa para não ficar
 imóvel, abre-se, morde-se, sussurra, grita e afoga a sua língua nos músculos dos orgasmos que se afundam no êxtase dos prazeres!
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Oh! Eu só queria sonhar
 sem me ferir!
Diluir a arte grandiosa da pureza 
espiritual; e na minha espera, 
reconhecer as etapas dos seus 
olhares, dos gostos e depois do sentir. 
Abrir a sua consciência elevada, 
bebendo o vinho imortal do seu
 crepúsculo, coletando a juventude
 nas  formas ensandecidas do seu 
mundo que brota incendiário. 
Bafos de perfumes que engendram significados e que se desenham 
na pele como comoção, afetos
 e ensejos, seguindo seus 
pensamentos, subdividindo-o em 
sonhos, emoções e alegrias sobre
 o mister dos seus entusiasmos,
olhando, pedindo, sentindo e 
vivendo a sua perfectibilidade nos
trânsitos dos diálogos da voz
que se 
declara... Que ama e vive e sente a sua totalidade na alma e no espírito, cuja ação transcorre em todo coração que se movimenta na mistura da língua que significa amor.
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Oh! Eu sou queria sonhar
 sem me ferir!
Misturar a insigne do brasão da 
minha cor na pele da autora da
 minha vida. Imprimir os seus
 movimentos nos meus elementos 
dramáticos, e falar das suas
 alterações na minha face, nos 
meus olhos, nos meus sorrisos 
e no meu coração. Destacar a
 razão do seu otimismo no acessível 
dos seus atos, da sua cor, do seu 
fluir e ardor.
O feito amor!
A força dos seus desejos!
A progressão dos seus prazeres
 nos dentes que seguram o seu sabor!
Odores!
Alma que opera
Sonhos deliciosos!
Lágrimas que abrem passagens
 para as operações de multiplicidades
 de prazeres ardentes do fruto que 
sucumbe delícias, exposta aos desejos!
Eu só queria sonhar sem me ferir!
Afetar a vivacidade das minhas 
sensações que brotam sentimentos agradáveis, e se locomovem 
pelo o íntimo, encadeando
 acumulações na música que 
reordenam os meus sentidos,
 organizando os afetos do coração 
que nos ruídos, solta seus ais, 
tirando a mordaça dos sentimentos, 
e fazendo explodir o espírito 
possuidor das honras dominadoras, 
com as suas reações a detectar o 
elucidado do seu reagir na 
percepção da sua combinação.
Oh! Eu só queria sonhar 
sem me ferir! 
Mas eis que agora até choro!
Oh! Só queria deixar o meu corpo
 relatar a sua odisseia sem disfunções 
para a retrospecção dos fenômenos
 sensoriais que oscilam entre o
 fechar dos olhos que suscitam
 recepções e excitações a 
estimulação do receptor espontâneos 
dos perfumes divinos que 
me cerca!
Oh Deus! Eu só queria sonhar
sem me ferir!
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Oh! Sinto os seus eventos 
acontecendo nas terminações dos transmissores de cada parte 
do meu corpo.
Minha pele tem cor...
 Ela está viva, e corre a seiva 
da vida.
 A música aos poucos 
esmaece, 
mas nunca termina, por que 
ela
 suspira dentro de mim, e eu 
no seu
interior sonho, mas 
eu não 
quero me ferir!
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A correnteza do seu
 hálito é forte, pois o perfume das
 suas flores voam camufladas, e o
 seu andar brilhante dentro de mim
 solta as suas pétalas para a 
coloração do
 meu coração que permanece 
eternamente apaixonado, fazendo 
parte da flor que apenas me observa,
 e depois eu exalo o seu desejo de
 licor. Morde-me, ó agressiva! 
Agressivo também é o intento 
do meu coração em ousar
 pegá-la!
Oh! Eu só queria sonhar 
sem me ferir!
Deitar a minha cabeça nos ombros 
do amor, e com os meus braços 
articular a dádiva do seu céu. 
Construir o meu corpo na anatomia
 das suas leis. Adotar a sua pintura, e converter todos os seus detalhes 
na minha face. Brincar com as suas 
estrelas, e no seio da sua liberdade 
atuar nos seus anseios,  alcançando 
os núcleos da sua vitalidade, olhares 
fixos e equilíbrios firmes. São legíveis
 os seus atos que são flagrados 
nos ágeis olhares meus enamorados.
Oh! Quero amar-te e não sei a
 razão, mas o seu alabastro
é sensual, e a sua atmosfera é a 
essência que extrai da boca 
sorrisos, do corpo
 tremores, e dos 
olhares os ardentes beijos 
que se alocam no coração.
 
 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
 
E eis que me fala o amigo Solrac:
“ - Moço do céu! O gosto de um amor assim deveria ser sentido pelos os teus pés, assim como sentem as borboletas quando sorvem néctares: 
fica mais fácil voar, no teu caso correr...”
BSB 22/01/2013
São 23:15

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