sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

TE NAMORO

Definições:
A língua e o artístico lírico do te namoro
Oh! Estou triste! Pois ouço no vento,
Sussurros de um coração que bate ardente,
Mas sei que não mais do que de repente,

Posso encontrar o amor escondido no tempo!

Fico a pensar:

Solitário no meu cárcere sedoso,

Acredite! Mas esse amor me faz tão ditoso,
Tão verdadeiro, puro e romântico!
É maravilhoso!

Ah! Aqui distante fico te velando!

A luz dos teus olhos que piscam brilhando,

Deus meu! Será que eu estou te amando?

Na pele sinto o que os pensamentos comandam

Um tremor que me vem a cada instante

Acho que na minha cabeça... Estou te
namorando...

E no meu refúgio eu traço meu canto

É a luz vital de uma lâmpada
Que nunca se apagará... Continuará te
esperando...

Eu acho que te amo...


A minha língua é um diário vivo, cheio de

manifestos, onde as suas ramificações penetram

nos experimentos do

ambiente físico: imagens-signos, nascendo o fluxo

dos desvarios e

sutilmente, o método inspirado da memória, que

nos seus arranjos, tonteia

a sua inexplicável loucura! É a arte romântica nos

experimentos dos

dialetos dos gritos!E ela soa com o gosto na minha

memória:
Tornando-te aos meus olhos, a criatura mais bela,

e na minha cabeça,

nítidos são os lumes que soltam faíscas na alma

pela a tua presença.

          Experimento as proposições dos afrescos

imediatos que sobe a

boca! Sinto o estatuto definido que nasce ainda

quando se é criancinha.

Que sonha... Que deseja os conceitos do coração,

e pelas as praticas dos

suspiros que empurra o espírito para o além do

diário da vontade! Não

confino a minha língua a um canto restrito, faço-a

se locomover por todo

interior da sua morada, depois ela me relata

o escrito das sensações e dos

odores dos sons que ouve no meu coração! Não

preservo a energia da

minha língua, deixe-a se curvar nos efeitos da arte

do amor, pois ela,

depois, vem dialogar comigo com o mel de

citações que se fixam nos meus

olhos! O viés das criações artísticas vêm da minha

língua e os seus

campos abrangem a boca, a pele, o coração e os

sonhos que flutuam em

derredor dos meus diálogos sentimentais! Busco o

espaço e o tempo do

seu permanecer, unida à outra língua e aí sinto o

novo corpo que renasce,

no clímax da volta da língua pela a também minha

morada.
           Ah! Deixo que transitem os meus lábios na

proliferação da

saliva, obtendo assim, a transformabilidade doce

do seu líquido,

alcançando na boca, o seu enchimento, nos olhos,

o seu derramar, e no

coração, a cura da sede extrema, que se levanta do

seu interior. Toco a

sua energia e faço-a transitar, com grandes

levantes de murmúrios, a sua

existência, que compreende os enunciados do

sabor, quando, cai-lhe os

seus sintomas e a leva ao êxtase. Abrem-se os seus

horizontes e o

intérprete da minha língua, é a saliva da minha

boca, que nas

descobertas, abre-se e fecha-se para melhor sentir

o seu gosto! É quando

nos olhos... Ufa! Eles fazem gestos ritmados,

imposta pela a força do

amor que se sente até quando se sonha...

Observação:
A tradução da língua com o seu gênero, essência, é bem complexa. Quis devolver a ela o seu projeto inesgotável, (pelo menos na minha boca) arrancando dela as manifestações de blasfêmias quando se diz: “eu te amo”. E através do seu silêncio, poder sentir melhor o seu conteúdo, sua significação e a sua ressonância a correr pelos os lábios. Não vá comparar a minha música com o melô da pinga: Outra na cabeça! Apenas a compus, quando vi um louva a deus a me olhar e pensar: “esse cara é mais mago do que eu... E por certo louco...” Quem não entendeu diga: Amém...  
             - Amém! (Falo eu que nada entendi...). Mas dou graças a Deus pela a sobrevivência que por ele me foi amputada, quando quase morri nestas férias!!! Eu vi anjinhos... Acabaram-se as férias! Vamos às festas!!!
albertoesolrac

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