A delicadeza dos signos do amor sentido
O código descoberto do correr da vida
Novo universo com a estrela do meu céu
Enamora-me o hálito dos teus gaguejos
Um grande rondar poético que acontece
Pois é o teu perfume que tanto me veste
Arfantes delícias dos teus ardentes beijos
Baste que eu te olhe e logo se manifesta
Vastos leques de flores, e tanto me tonteia
Teu calor ardente que sempre me rodeia
E arde e gela o hino que soa da tua fresta
Doce amor! Olhe-me e simplesmente creia!
Pois tu és o lume que tanto me incendeia!
Inumeráveis são as posições de um beijo... Mas o gosto é apenas um: DOCE...
É mística a concepção de um sonho de um coração com seus prodígios artísticos, sentidos de sínteses de necessidades e uma ponte para atravessar a sua realidade, para a concretização do seu realizável no amargo do seu espírito?
Quem não investiga dentro de si a sua maior sede e o personagem romântico do seu desejo? E, se por acaso, o teu coração, não fosse calado pela a tua boca, falaria ele das suas necessidades? Ah! Tomamos aqui a vontade recôndita que emite o seu desespero no nosso interior, e soltamos-ló, ao vento do nosso desejo, e seguíamos-ló, até onde ela iria? Pois bem, ele voaria e te levaria a lugares altos, céleres e cheios de ornamentações que são desconhecidos aos teus olhos! Pois o meu me falou diante do seu santuário. Derramou as suas lágrimas, examinando a peregrinação de um temporal que não chega aos seus olhos. A minha pele chorou e só ela explica a articulação explicita das origens dos seus eventos, gerados pelo as andares mórficos dos sentimentos.
Ah! É preciso realçar o caráter, a representação de um olhar com os seus conjuntos variados de paisagens, onde se articula e intensifica ao coração a vontade da sua realidade, que é viver eternamente nele e para ele... E eu adentrei-me pela parte mais baixa do S (sorriso) e alcancei atinados gozos de princípios e fundamentos ao meu ser que tanto questionou o seu doce.
Oh1 Caminho genuíno de aspiração! Ó montes infinitos de sonhos! Sigo os teus passos e marco os teus vestígios. Os sinais da tua presença estão cravados na minha pele e legisla por dentro de mim, portanto, é o teu universo, o olhar mediador e circunscreve no meu peito, as representações, estruturas e o simultâneo do teu jardim que encanta e entusiasma. Eu folheio e escolho as múltiplas formas para brincar com os teus olhares, porque eu estou tecido das variações dos desejos e declarações de amor por ti . A hipóstase do verbo é inexprimível e apaixonada e a campa do seu discurso no seu amor rico, fazendo brotar da sua língua, aleatoriamente: a imagem, o desejo e a voz com o teu bálsamo e eu quero me queimar no seu excesso de ardor! E na sua luz passear, nascendo assim, a minha vida nos brilhos dos seus olhos. O meu espírito quer contemplar o amor e nas suas profundezas, regressar ao imortal, afogado nas essências das suas belezas e nas ondulações dos seus olhares que flutuam como espumas por dentro de mim! Eu vigio as tuas infinidades de gozos e fico a espreita do teu convite, porque quero me incrustar na alma da tua espiritualidade. Atravessar a alvorada dos teus sinais e converter em mim a tua epistemologia de fenomenalidades, unificando a figura do teu doce com o sabor da minha língua.
Eu quero a flor silvestre! A minha alma branca quer as gotículas das tuas nódoas e dos teus aromas! Os beijos infinitos dos teus perfumes! Quero dormir à sombra da tua voz e no seio do teu corpo que me consola! Teus movimentos são circulares e perfeitos, onde as estações das criações dos pensamentos se tornam um céu inalterável de sonhos e emoções que sucumbe a alma! O colar de lágrimas de amor descerá e ligar-se-á ao impulso das partículas ínfimas e continuas da exposição da luz do teu olhar ao meu! Ah! Cenário explicito de um universo com imagens holográficas e sinais que incide e revela o néctar profundo e doce! Usa-me como eterna morada dos teus suspiros e sussurros enamorados!
Incontrolável a grandeza profunda do teu amor
O prazer harmônico que flui quando eu te olho
No meu coração o doce do teu olhar eu recolho
Tornando a minha boca o teu maior provedor
Esses artistas que são os teus dois olhos sinuosos
Que se mexem, palpitam e nos seus doces revelados
São sonhos que no meu coração tenho guardados
Sentidos eloquentes nas cisões dos ais gostosos
E este teu olhar como lâmpada sempre exposto
A luz dos meus olhares que gela o meu corpo
Abala meu ser trêmulo, deixando-o quase morto
E causa rubor nas linhas do meu Simplício rosto
Um ai... É um grande suplicio... Um atrás do outro...
É um fogo que no íntimo da minha alma foi posto
Ah! Cruzo a retorica poética, a concepção lírica, posicionando a minha oratória, povoando os meus olhos e colho os modelos vivos que frequentam os meus sonhos do teu sono! Ah! Que a tela do meu louvor seja exposta aos pintores e coletores, porque, pelos os meus olhos vislumbro o teu vestido e dentro dele vagueio no seu tecido até encrustar na tua pele, queimando-te com o brilho da candeia de azeite que leva dentro de ti mesma... Acendemos o seu pavio, e a sua luz teceremos, como finos cortesãos, fibras de cetim com botões de ouro que se fecham e não mais se abrem, até o último suspiro das bocas extasiadas e cansadas...
Existe uma estética no interior: Um doce espírito poético, com influência circunstancial, imutável... Manifesta, ó minha alma! Os teus desejos transcendentes de manifestações líricas, por que o teu doce compreende, em ti, o banquete da minha lírica e o ardor dos meus sonhos que palpitam... Por saber que é do teu seio que gera a minha vida!
Belos doces dos meus lábios foram desviados
Olho-me no meu espelho e pergunto: sou eu?
Eu sempre sonhei com um amor somente meu
Sentir seus tremores: dois corpos entrelaçados...
Sinto na carne a sua essência que se espalha
Seu espasmo atinge o orgasmo da minha alma
Somente quando com ele sonho vem à calma
Com um leve corte do fio da sua afiada navalha
Ah! Dentro do meu seio os risos são tão frágeis
E sonhar como eu sonho tanto não mais distrai
O espírito que em lágrimas aos poucos se esvai
Inquieta-me os perfumes que ainda me sonda
Sua delícia que aos meus lábios ainda rondam
Palpitando os desejos que esperam e sonham
"Postado em uma ala de um hospital: Há alaridos, mas a calma chegará aos meus olhos, porque, são vinte e duas horas e quarenta e sete minutos... Não creio que o meu consolo não chegará..."
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