quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O INTÉRPETE E O OLHAR DO AMOR

thumbnailCABWWOV7Revelam Teus olhos um mundo de mel
A delicadeza dos signos do amor sentido
O código descoberto do correr da vida
Novo universo com a estrela do meu céu

Enamora-me o hálito dos teus gaguejos
Um grande rondar poético que acontece
Pois é o teu perfume que tanto me veste
Arfantes delícias dos teus ardentes beijos

Baste que eu te olhe e logo se manifesta
Vastos leques de flores, e tanto me tonteia
Teu calor ardente que sempre me rodeia

E arde e gela o hino que soa da tua fresta
Doce amor! Olhe-me e simplesmente creia!
Pois tu és o lume que tanto me incendeia!
aaassss         A experimentação de um olhar é uma curta trilha, para que o clímax de um doce, possa atingir o inconsciente do coração, no seu mistério mais profundo... E minucioso é o andar da lembrança no caminho emotivo do ser humano, onde os seus efeitos visuais, viajam permanentemente no emocional do seu mundo.
Inumeráveis são as posições de um beijo... Mas o gosto é apenas um: DOCE... 
          É mística a concepção de um sonho de um coração com seus prodígios artísticos, sentidos de sínteses de necessidades e uma ponte para atravessar a sua realidade, para a concretização do seu realizável no amargo do seu espírito?           
           Quem não investiga dentro de si a sua maior sede e o personagem romântico do seu desejo? E, se por acaso, o teu coração, não fosse calado pela a tua boca, falaria ele das suas necessidades? Ah! Tomamos aqui a vontade recôndita que emite o seu desespero no nosso interior, e soltamos-ló, ao vento do nosso desejo, e seguíamos-ló, até onde ela iria? Pois bem, ele voaria e te levaria a lugares altos, céleres e cheios de ornamentações que são desconhecidos aos teus olhos! Pois o meu me falou diante do seu santuário. Derramou as suas lágrimas, examinando a peregrinação de um temporal que não chega aos seus olhos. A minha pele chorou e só ela explica a articulação explicita das origens dos seus eventos, gerados pelo as andares mórficos dos sentimentos.
images     A luz límpida de uma reminiscência rodeia meu coração e o pélago da minha alma, emite sussurros, em busca do prazer que só o espírito conhece. S formas... Entramos pela a sua parte mais baixa até o seu vértice mais alto. Onde os fluidos são as verticalidades de como cai o fogo do incêndio do desejo. Eis que se inala a fragrância de um olhar e os seus frutos são afrodisíacos.
          Ah! É preciso realçar o caráter, a representação de um olhar com os seus conjuntos variados de paisagens, onde se articula e intensifica ao coração a vontade da sua realidade, que é viver eternamente nele e para ele... E eu adentrei-me pela parte mais baixa do S (sorriso) e alcancei atinados gozos de princípios e fundamentos ao meu ser que tanto questionou o seu doce.
          Oh1 Caminho genuíno de aspiração! Ó montes infinitos de sonhos! Sigo os teus passos e marco os teus vestígios. Os sinais da tua presença estão cravados na minha pele e legisla por dentro de mim, portanto, é o teu universo, o olhar mediador e circunscreve no meu peito, as representações, estruturas e o simultâneo do teu jardim que encanta e entusiasma. Eu folheio e escolho as múltiplas formas para brincar com os teus olhares, porque eu estou tecido das variações dos desejos e declarações de amor por ti . A hipóstase do verbo é inexprimível e apaixonada e a campa do seu discurso no seu amor  rico, fazendo brotar da sua língua, aleatoriamente: a imagem, o desejo e a voz com o teu bálsamo e eu quero me queimar no seu excesso de ardor! E na sua luz passear, nascendo assim, a minha vida nos brilhos dos seus olhos. O meu espírito quer contemplar o amor e nas suas profundezas, regressar ao imortal, afogado nas essências das suas belezas e nas ondulações dos seus olhares que flutuam como espumas por dentro de mim! Eu vigio as tuas infinidades de gozos e fico a espreita do teu convite, porque quero me incrustar na alma da tua espiritualidade. Atravessar a alvorada dos teus sinais e converter em mim a tua epistemologia de fenomenalidades, unificando a figura do teu doce com o sabor da minha língua.
imagesCAW1WCNG     O olhar suscitou a sua terminologia. Oh! Que projeção espetacular persiste arrebatar o meu juízo! A elegância do sublime da tua metáfora é linguística e o seu estilo enfeita a conotação dos meus olhares, onde se converte o teu açúcar, denunciando assim, a exata complexidade do concreto pulsar que me causa quando te olho. Sublinham na minha pele os teus sentidos, diretamente se dirigem aos meus olhos, que penetram pelo o teu espírito, alça as tuas asas, dando relevo ao teu corpo, para que os meus dedos sinta cada ondulação e os desvios que têm que fazer para te suscitar os estímulos, os vínculos da tua quimera e te fazer sentir coisas sensíveis e invencíveis. Ah! Óptico! Abro as analises dos textos e sinais que saem da tua boca como conceptismo da verdade e me unge a saliva como o mel de obediência ao teu esplendor!
imagesCAAYGEHZ       Os ícones do amor são cópias de um olhar que persegue a arte dos sonhos platônicos nos lábios que tremem pelo o ser ardor. É simultâneo o fogo na pele de um espírito cheio do desejo inteligível, porque, inegável é o seu círculo, a sua elipse a sondar o modelo indiscernível do gosto. O meu ser não é mimético e não se adapta a realidade que se segue quando, abro a porta dos meus olhos, onde o visual é uma pintura de imagens rebuscadas, frias, causando estrago ao interno do espírito humano. Fico em silêncio, quando assisto o fechar das tuas pálpebras, porque elas moderam as especulações dos meus ensejos.
thumbnailCAU6W4OW     O demiurgo fala: “ Ó pregador! Místicos e iluminados são as sementes que caíram na tua alma , incitando a pureza dos teus lábios que com o fogo foi santificado. Os seus templos, palácios e santuários aclamam o recitar da tua língua no construir da pregação do amor absoluto. A tua emulação faz sucumbir os céus. Estimula o firmamento e produz risos de felicidades nas cores do arco-íris, onde as suas sete cores se juntam e pintam o teu coração briosos e um novo suspirar te faz suscitar pelas as narinas. Serei o rapsodo do teu Ser grandioso que converge as várias partes dos sentimentos em lágrimas saudosas e férteis. A tua dicção é perfeita e na tua boca há uma virtuosidade de artífices que encanta. Ó estrela máxima, cheia de tempestade! Eis que o amor nascido pelo um olhar transfiguram nas faces dos anjos o seu manjar celestial e nas noites, eles dormem voando, para sentir o balançar dos teus gozos e leveza do teu fado, e suplicam, para que o sonhe não acabe. Eis que pelo o olhar em ti se fez a constelação do amor sublime!
thumbnailCAMWHYTR     Ó vertente fascinante de atração e inspiração! A plenitude da tua atração exerce o fascínio e consegue, pelo o brilho do teu olhar, trazer a energia dinâmica, despertando a estrela do meu seio e os sons dos meus lábios! Ó céu sem fim! Ó arauto dos escritos, das epistolas, das odes e cânticos harmoniosos... Leva as tuas mensagens fecundas de amor a grande luz que figura no espírito, querendo se expandir nos olhos que identificam os teus sinais e as tuas maravilhas! O teu sidério a boca fala e sente o sabor etéreo da tua linguística poética! Queima com o excesso da tua luz. Consome os acontecimentos que palpitam quando ateias teu fogo na pele! Alcançando o teu grande momento de êxtase!   
          Eu quero a flor silvestre! A minha alma branca quer as gotículas das tuas nódoas e dos teus aromas! Os beijos infinitos dos teus perfumes! Quero dormir à sombra da tua voz e no seio do teu corpo que me consola! Teus movimentos são circulares e perfeitos, onde as estações das criações dos pensamentos se tornam um céu inalterável de sonhos e emoções que sucumbe a alma! O colar de lágrimas de amor descerá e ligar-se-á ao impulso das partículas ínfimas e continuas da exposição da luz do teu olhar ao meu! Ah! Cenário explicito de um universo com imagens holográficas e sinais que incide e revela o néctar profundo e doce! Usa-me como eterna morada dos teus suspiros e sussurros enamorados!
thumbnailCAKAB22B     Ó amor! Sou peregrino dos teus vastos campos! Dos teus montes, mar e céu dourado! Desponta o respirar do teu espírito inocente em mim! O teu mundo e a tua vida de sonhos e hinos serenos e doces! A tua harmonia gera a intuição, o êxtase do fogo e dá a minha seiva, a contemplação da língua ao teu sumo bem, buscando as tuas fontes para melhor compreender os teus achados nas construções dos teus suspiros, das tuas proporções, das tuas profundidades e do teu intenso! O teu olhar impregna o céu e metamorfoseia a passagem do sublime da tempestade que evoca o meu coração, escrevendo na sua pele as tuas marcas, deslocando-os, para o mar de ânsias que palpitam no meu seio.

Incontrolável  a grandeza profunda do teu amor
O prazer harmônico que flui quando eu te olho
No meu coração o doce do teu olhar eu recolho
Tornando a minha boca o teu maior provedor

Esses artistas que são os teus dois olhos sinuosos
Que se mexem, palpitam e nos seus doces revelados
São sonhos que no meu coração tenho guardados
Sentidos eloquentes nas cisões dos ais gostosos

E  este teu olhar como lâmpada sempre exposto
A luz dos meus olhares que gela o meu corpo
Abala meu ser trêmulo, deixando-o quase morto

E causa rubor nas linhas do meu Simplício rosto
Um ai... É um grande suplicio... Um atrás do outro...
É um fogo que no íntimo da minha alma foi posto
untitled      O teu olhar... Concupiscível! Onde a minha visão romântica, inspecionada pelo o encanto, faz a sua mimese, reconhecendo em mim, o pintor da tua arte na minha pele. O teu sublime é uma inalação ao andaime das constituições dos meus arfares na sua busca absoluto do seu vislumbre que são teus olhos, com códigos e símbolos, onde navego no sublime, no belo do fascínio do desejo, soltando lágrimas e gritos de prazer ao meu fôlego, que se equilibra nas variações e oscilações dos teus olhos com o seu oficio de sedução.
thumbnailCAY01CZE     Desmancham-se no ar as minhas fantasias quanto vejo os teus sorrisos, evocando a força do teu hálito e eu pinta a sua força no meu pensamento, onde enxergo no meu momento mágico o seu vigor que deleita os meus lábios.
Ah! Cruzo a retorica poética, a concepção lírica, posicionando a minha oratória, povoando os meus olhos e colho os modelos vivos que frequentam os meus sonhos do teu sono! Ah! Que a tela do meu louvor seja exposta aos pintores e coletores, porque, pelos os meus olhos vislumbro o teu vestido e dentro dele vagueio no seu tecido até encrustar na tua pele, queimando-te com o brilho da candeia de azeite que leva dentro de ti mesma... Acendemos o seu pavio, e a sua luz teceremos, como finos cortesãos, fibras de cetim com botões de ouro que se fecham e não mais se abrem, até o último suspiro das bocas extasiadas e cansadas...
zzzzz        Nos âmbitos mais distantes das profundidades humanas, arranco a minha roupa, deslizo pela a minha pele, os princípios de um espírito que vagueai a procura dos ardores arfantes e apaixonados… Oh! São fantasias? Audaciosos sonhos caminham no coração humano! Há um conflito entre o sujeito (ser) e o objeto (amor)
          Existe uma estética no interior: Um doce espírito poético, com influência circunstancial, imutável... Manifesta, ó minha alma! Os teus desejos transcendentes de manifestações líricas, por que o teu doce compreende, em ti, o banquete da minha lírica e o ardor dos meus sonhos que palpitam... Por saber que é do teu seio que gera a minha vida!

Belos doces dos meus lábios foram desviados
Olho-me no meu espelho e pergunto: sou eu?
Eu sempre sonhei com um amor somente meu
Sentir seus tremores: dois corpos entrelaçados...
 
Sinto na carne a sua essência que se espalha
Seu espasmo atinge o orgasmo da minha alma
Somente quando com ele sonho vem à calma
Com um leve corte do fio da sua afiada navalha
 
Ah! Dentro do meu seio os risos são tão frágeis
E sonhar como eu sonho tanto não mais distrai
O espírito que em lágrimas aos poucos se esvai
 
Inquieta-me os perfumes que ainda me sonda
Sua delícia que aos meus lábios ainda rondam
Palpitando os desejos que esperam e sonham

"Postado em uma ala de um hospital: Há alaridos, mas a calma chegará aos meus olhos, porque, são vinte e duas horas e quarenta e sete minutos... Não creio que o meu consolo não chegará..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário