Colho os belos perfumes e levo-os as narinas, para sentir o seu bálsamo e as suas sementes se espalharam pelo o meu interior, iluminando o meu rosto, é assim que alcanço o infinito e exponho diante dos meus pensamentos o artístico, porque, assim que eu a vi, retirei o lacre do amor e uma nova linguagem ressuscitei, para realizar no meu seio o seu caminhar e o seu doce perfume. E foi na demência do meu olhar, enquanto ela colhia os seus perfumes, eu pude sonhar e delirar...
Ah! Caminha a insinuada mulher menina! Levando o seu brasão de ouro e o meu mote é sempre ela na lírica. Como ela é linda!
Ela existe e estabelece em mim, como linfa, em uma bela visão rosicler na minha mente. Ah! Contágios de significados explodiram diante dos meus olhos! Ela sorvia o perfume e eu bebia o seu néctar... Perpetuavam no meu ser, os instantes que meus olhos cheios da presença do seu açúcar observava-a e, misturou-se ao meu espírito, a união da articulação da língua com o deslizar dos sentidos em fragmentos que procuravam sinais e vestígios.
Eu fui explorado e dominado! E como pássaro, preparei o meu voo e do alto contemplei aquela que me arrebatava, e na evolução dos meus sentimentos, saltei no deleito da sua alma e no ato que nasce quando o amor permite a construção do seu raciocínio e o seu fluir no campo do coração que alça, como águia, o seu grande voo...
Que bela madona! Doces são os perfumes que recolhes nas várias épocas do teu passeio pela a campa, onde o sabor e a delícia é o teu unguento celestial.
E quando ela ingeriu pela a sua boca provocativa o perfume das flores… Eu penetrei pelo o seu interior e pude descer, contemplando os ensaios da sua pele e, quando cheguei ao seu coração, Inebrias-me! Mergulhei nas suas formas artísticas e nos seus complexos e os vi vivos, latentes, pulsantes, uma sucessão de eventos interestrelar… A dança de aproximação do amor com a chegada do bálsamo que corria pelo o seu interior profundo.
Eu fui conciliado com as verdades do amor e nele pude encontrar o relato do espírito vivo e loquaz. Ele tocou os meus lábios e eu pude respirar, encontrando uma abertura na sensibilidade do amor e lá, eis que me alojei e não mais sou um incógnito do amor, porque, eu fui marcado pelas as suas dádivas que penetraram pelos os meus olhos, onde as narinas sorveram o seu loquaz ardor e o coração comovido, desdobrou em soluços completos, ensinando a minha pele apetitosa a riqueza dos seus movimentos com os adventos das suas lágrimas saudosas que agitam, comovem e uni os efeitos dos abalos com a alma do espírito, deslaçando assim, os risos nas respirações agitadas , obedecendo as maravilha do amor no seu círculo expressivo de sentidos e percepções ardentes, delirantes, advindo do seu toque sutil.
Oh! Disse a minha sensibilidade: "-Abre à passagem frênica dos teus pensamentos, por que o meu evo é a luz dos períodos propícios à alma que prepara o seu banho prolongado com as minhas essência, e as minhas ervas, não se furtam a produzir o seu fruto elevado. O meu ortônimo não é paixão e nem desejo e sim, AMOR... Esse é o meu signo e no meu dorso faço flutuar as visões, os prazeres e todas as coisas no mundo de um corpo sensível, quando sente ingerido na sua língua, as minhas danças que escavam na carne, a arte da fonte que capta o contorcer dos lábios, o ranger dos dentes que se cravam no sublime do meu gosto e faz a contemplação do voo da pele que circunda no equilibro do meu licor."
divina certeza que aquele AMOR seria o meu e não fugiria mais de mim...
O meu olhar conferiu o verbo que era carne. Alcancei o absoluto… O sentido dotado de gosto e delicias. Ah! Olhos feitos de fogo que suscitam imagens dos devaneios nas vertentes do coração que acende a sua lâmpada e abarca o espírito concupiscente, modelando-o, a um sistema mais romântico e cheio de afetos sensíveis para a construção das tuas verdades! Faz deslocar o teu espaço íntimo ao personagem das tuas relações cândidas, abordando os teus conceitos singulares, utilizando as tuas composições narrativas sensatas nas construções dos teus conteúdos.
Os teus elementos não escasseiam e aquele que de ti depende, não perde o vício da embriagues dos teus vínculos e respira as tuas instituições que são sempre retrospectivos ao coração de cuja visão é interpretar a tua arte, revelando a tua obra no doce insondável do teu mistério, que é infinito, de tributos e cheio de encantos extensivos que se estendem diante dos olhos que assim o denotam.
Ah ! As lentes das sucessivas alterações dos seus olhos se introduziam nas sementes dos seus abalos e no seu silêncio absoluto, ela tocou a influência do modelo da sua alma, e sem prévia licença do seu comando, eis que alcançou o seu último estágio de êxtase, levando os ensejos, conduzindo-os, aos lugares intangíveis, ingerindo a sua alma o fenômeno da escala das variações sustentáveis dos seus suspiros...
Alcancei os espaços líricos e cheguei ao completo do seu ser, desarmando-a e, simultaneamente, imobilizei-a, empolgando o caminho místico dos seus sussurros eloquentes e conscientes; onde amarravam uns aos outros, para não se perderem no êxtase do grande fogo.
Eu festejei os seus lindos sorrisos e dirigi o advento que abrange o êxito do nível que ultrapassa o bálsamo celestial. E, quando determinei na sua pele os meus sinais, evadi-me do seu corpo e fiquei a olhá-la e a sua porta permanecia aberta pra mim em toda a eternidade...
“- Seja-bem-vindo”...! Assim ela falou enquanto sorria…
Impulsionando o instinto do amor aos olhos que choram...
Deixai a tua porta aberta, por que de novo entrarei e farei a gravura artística da arte do amor e as questões dos estudos sensíveis e doces da paixão, e a situarei agora, no teu espírito gracioso, buscando a cada momento, a renovação na incursão da sensibilidade do teu EU MULHER. Marcarei sucessivamente os períodos significativos da trajetória do teu doce, renovando-o, nos vastos campos da tua subjetividade, alargando por dentro de ti a musicalidade, análise e compreensão, quando te digo: ‘EU TE AMO.’
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