quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A MORTE: CARNE E HONRA

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Inclino-me perante a grandeza da benevolência e coloco a minha disponibilidade uma tênue lua que ainda ensombram os poucos degraus da escada multiforme dos infinitos dos meus choros! Interrogo, estendendo às minhas mãos ao vácuo metrapilho do meu abrigo, e, nas suas formas de espirais deslizantes, eis que invoco misterioso e indiferente; porque o meu extremoso respiro, o oráculo dos meus enigmas foi alienado? Esgotou-se do seu belo propósito e fendeu-se nas suas elucubrações assombrosas. Ah! Existe uma disciplina na minha língua que satisfaz o meu íntimo e eu tenho que delimitá-la, não pode esgotar em mim a saliva e a direção do meu olhar! Exaustivo e à revelia agora chora o meu espírito! imagesCA20XFS9
O seu nível temporal é a reflexão de uma dor! Há tensões e correntes altamente complexa de uma multiplicidade de um “EU” na sua clivagem e no ponto fulcral do seu maior ardor! Eu não fiz o mal, mas à minha consciência foi afetada! O meu interior se fechou e uma abertura intransponível no meu seio se formou. Ah! é muito provável que os sintomas de evidências de uma dor comecem suprir a concepção de um sonhador! Eu proponho uma nova crítica com as suas teses fundamentadas nos absurdos escuros de uma vida! O eco das minhas argumentações soarão,e dirão que ele não mais voltará um dia!
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Tenho que aferi a prova do meu espírito e suas premissas são necessárias para isolar a conclusão da minha carne que é assinalada por ligações contraditórias do olhar humano! Oh, Deus! Por que não há em mim o amor que ressuscitou Lázaro da sua cova? Que fez retroceder o tempo no qual foi passivo a tua nova mudança? Como devo explicar em mim o surgimento da tentação do meu designío de atribuí a mim mesmo a sua revolta e sua dor? Põe-me à prova, seu eu não interpretarei exaustivamente o sabor da dor com a ponta da minha língua, durando por leves momentos o seu ardor, assim reconhecerei que sou apenas um expectador!
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Como devo perseguir as inclinações dos meus desejos soberanos? O Meu espírito é desiderativo e sempre decúbito fita a felicidade que se esvai diante dos meus olho! Oh, Não!  Não cessa, ó agir do determinar nos meus passos as razões dos meus desejos que sucedem o invisível do meu querer! Há uma insônia nos meus olhos e a sua sonolência é agora a percepção do meu estado mórbido e loquaz! Aonde foi o meu seminário da minha disciplina e da virtude da pureza humana! Eu me dei às formas particulares desconhecidas da imensidão da carne; fazendo o templo da purificação e a ela fiz brotar o seu mais valioso perfume! Procurei cumprir a minha parte! Que belo padrão dos paradigmas cognitivos da investigação do meu ser se isolaram na minha realidade que agora são súbitos “ais” de dores?
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O moço suscita sonhos razoáveis e conforme os vendavais da sua carne, procurando justificar em si, em atos explícitos, o persuado convencer das suas necessidades… Ou da carne? Investiga, ó alma! Instiga o teu anarquismo e faz a tua disseção entre o amor e a paixão! Quais das razões são sublimes: ao puro que anda na luz ou o pecador que se oculta em trevas? Sucede no íntimo os temporais do despertar de uma mudança, das tuas percepções e te convencerá a uma conversão do teu olhar sobre a tua vida medíocre e sem essência…!
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Oh! Ignóbil foi a tua frase eu te amo!
A tua promiscuidade sujou teu nome!
Há uma nódoa infame do vício no semblante!
Mentira proferida dos teus lábios delirantes!
Amaste tu os impulsos dos falsos amantes?
O teu coração maliciou em ti a tua honra?
Elevou no teu seio a força da desonra?
Plantando lágrimas no coração que ama!

Insensato foram tuas mãos impregnadas!
Das seivas eloquentes do fio da tua espada!
A tua boca que nas confidências desveladas!
Pela a tua iníqua língua a beleza foi cortada!

Assim são os sentimentos de um humano…!
A sua face viola os dons doces sagrados…!
Há falsidade nos vãos dos seus passos…!



albertoesolrac agradece os pesares dos olhos que choram e dos espíritos que muito se derramam em profusão de: SILÊNCIO E DOR!!!

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