VIVER
E AMAR
(no seu infinito)
Um
Poema a Vida
Inebriado
enigma com sopros
pelo os seus cabelos. Induzido pela a brisa do hálito que
saltita. A provar de um cálice que vira a sua maciez e o seu conteúdo mergulha.
A beber dos lábios incandescentes que tocam os dentes. Centelhas imaculadas da
devoção de um brilho que arde, e bem na curvatura de uma boca que se consome
nos desígnios que completam a sua grande e bela fome.
Absorvência
das magias que despertam
e alegram os sorrisos da face, ínfima convexidade dos
pensamentos que se agarram, e que nos seus voos altos batem suas asas, uivam
altos, balbúrdias loucas que escutam os ouvidos, alargando o seu sentido e
sendo percorrido por um perfume que saltita, avança a asfixiar os polos que
ficam tontos, incrustações de cortes transportando o cheiro do desejo, emoção
caindo ao chão, instruções apuradas dos beijos que se movem extravasadas,
ritual cheio de incenso espalhado no ar glacial dos olhares, fumegantes
balanços dos corpos incluídos nos acordos das bocas, a aplicar renovados
desenhos aquém e além das tempestades, a zoar a pele que roça a torrente das
delícias dos prazeres.
Mistérios
de urgências todos detalhados
pelo o arquiteto dos prazeres, desbravadas
escutas que se agitam e no interior das concavidades se labuzam nas agitações
dos momentos incontidos quando a orbita dos olhos se curva e atinge a metáfora
de um orgasmo todo cheio de parábolas.
Incontidos
os gritos atingem o ápice
e escutam o bulício de um mar agitado deleitante e
perplexo com o influxo e fluxo da sua maré que molha as vertigens dos beijos
acesos que acessam desejos a respirar detalhes vestidos de silêncio no instante
que as pernas prendem e não se deixar escapar aquilo que degusta o corpo no seu
maior avatar.
Quebrando
a névoa que conduz embebecido
o púlpito da alma em chama e em transe a
sussurrar, gritar com as correntes que inundam, apoteosa mente as enxurradas
dos apertos das pernas e braços nos seus nós deleitoso de tensões.
Luxuriante
a flor respira a exuberância
de cada polo se abrindo, suando nas sensações
ativas e magistrais, fusão que se funde ondulada pelas as emoções que se
debatem na atmosfera dos gemidos, perplexidade de uma ebulição torrente na
incidência de uma incandescia de magnitude imensa, a desencadear no âmago um
belo vendaval de comoção infinita da turbulência dos gemidos.
Vertente
céu que se debruça e na sua
inclinação derrama estrelas, eloquência debruçada
nos sorrisos dos lábios que esculpam a perturbação da vontade traduzida pelo o
morder das línguas cheias de curvas e enlaces de vontade, e de movimentos
perfumados em busca de refugio e afagos.
Beber
suores doces na bica dos seios ardentes.
Lágrimas de emoções a brotarem nos
ruídos contorcidos das unhas, umedecidas de um esmalte vivo e loquaz, a se
irradiar na levitação desvairada da perfeição molhada dos olhares cheios de
detalhes, a esculpirem com euforia por todo o corpo cenas exuberantes e
viciantes nas suas sensualidades.
Corporizados
voam sonhos na essência
confinada aos desejos insanos, encantos transparentes e
vadios nos orvalhos das brisas dos dentes, labutas no leite perfeito, e a beber
o êxtase por inteiro, extenuados e a preencherem as magicas luxúrias de quem se
tem direito.
Desprendem-se
deliciosamente os queixumes
deliciosamente os queixumes
minados de um oásis que se derrete na ardência de
uma febre, e que estendem seus calores no cálido olor dos seios que eretos
fervem as cores que brincam entre sorrisos eternos de absinto no céu do
paraíso.
E que
se rendem as purpúreas flores que não se furtam aos suspiros de júbilos.
Miraculosas
volúpias feitos
frutos fascinadores nas frementes paragens dos gemidos, atinados por fatais aromas embriagados, febris êxtases que sonham entre coxas voluptuosas que se abrem pendentes, e com as fendas do seu encanto no leito que acalenta o seu doce sono.
frutos fascinadores nas frementes paragens dos gemidos, atinados por fatais aromas embriagados, febris êxtases que sonham entre coxas voluptuosas que se abrem pendentes, e com as fendas do seu encanto no leito que acalenta o seu doce sono.
Afrodisíaco
incenso,
seiva tensa e ornada no cetim do gozo, abrasado e poderoso seu belo rosto com as vertigens de todas as fantasias galantes, impertinentes e fartas de alimentos para um amante.
seiva tensa e ornada no cetim do gozo, abrasado e poderoso seu belo rosto com as vertigens de todas as fantasias galantes, impertinentes e fartas de alimentos para um amante.
Alucinógeno
que se adentra
prateado com sua vara de condão mágica, estrelada, a flutuar embebecida por memorial sensação lunática, interagindo rodopiante por todas as suas formas delirantes, místico e visionário, grandeza de magnitude encarcerada na matéria do seu polar com os seus dons e a suas luzes.
prateado com sua vara de condão mágica, estrelada, a flutuar embebecida por memorial sensação lunática, interagindo rodopiante por todas as suas formas delirantes, místico e visionário, grandeza de magnitude encarcerada na matéria do seu polar com os seus dons e a suas luzes.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 01/06/2020
Segunda-Feira, 4:40
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