segunda-feira, 1 de junho de 2020

VIVER E AMAR




VIVER E AMAR
(no seu infinito)
Um Poema a Vida

Inebriado enigma com sopros 
pelo os seus cabelos. Induzido pela a brisa do hálito que saltita. A provar de um cálice que vira a sua maciez e o seu conteúdo mergulha. A beber dos lábios incandescentes que tocam os dentes. Centelhas imaculadas da devoção de um brilho que arde, e bem na curvatura de uma boca que se consome nos desígnios que completam a sua grande e bela fome.
Absorvência das magias que despertam 
e alegram os sorrisos da face, ínfima convexidade dos pensamentos que se agarram, e que nos seus voos altos batem suas asas, uivam altos, balbúrdias loucas que escutam os ouvidos, alargando o seu sentido e sendo percorrido por um perfume que saltita, avança a asfixiar os polos que ficam tontos, incrustações de cortes transportando o cheiro do desejo, emoção caindo ao chão, instruções apuradas dos beijos que se movem extravasadas, ritual cheio de incenso espalhado no ar glacial dos olhares, fumegantes balanços dos corpos incluídos nos acordos das bocas, a aplicar renovados desenhos aquém e além das tempestades, a zoar a pele que roça a torrente das delícias dos prazeres.
Mistérios de urgências todos detalhados 
pelo o arquiteto dos prazeres, desbravadas escutas que se agitam e no interior das concavidades se labuzam nas agitações dos momentos incontidos quando a orbita dos olhos se curva e atinge a metáfora de um orgasmo todo cheio de parábolas.
Incontidos os gritos atingem o ápice 
e escutam o bulício de um mar agitado deleitante e perplexo com o influxo e fluxo da sua maré que molha as vertigens dos beijos acesos que acessam desejos a respirar detalhes vestidos de silêncio no instante que as pernas prendem e não se deixar escapar aquilo que degusta o corpo no seu maior avatar.
Quebrando a névoa que conduz embebecido 
o púlpito da alma em chama e em transe a sussurrar, gritar com as correntes que inundam, apoteosa mente as enxurradas dos apertos das pernas e braços nos seus nós deleitoso de tensões.
Luxuriante a flor respira a exuberância 
de cada polo se abrindo, suando nas sensações ativas e magistrais, fusão que se funde ondulada pelas as emoções que se debatem na atmosfera dos gemidos, perplexidade de uma ebulição torrente na incidência de uma incandescia de magnitude imensa, a desencadear no âmago um belo vendaval de comoção infinita da turbulência dos gemidos.
 
Vertente céu que se debruça e na sua
 inclinação derrama estrelas, eloquência debruçada nos sorrisos dos lábios que esculpam a perturbação da vontade traduzida pelo o morder das línguas cheias de curvas e enlaces de vontade, e de movimentos perfumados em busca de refugio e afagos.
Beber suores doces na bica dos seios ardentes.
 Lágrimas de emoções a brotarem nos ruídos contorcidos das unhas, umedecidas de um esmalte vivo e loquaz, a se irradiar na levitação desvairada da perfeição molhada dos olhares cheios de detalhes, a esculpirem com euforia por todo o corpo cenas exuberantes e viciantes nas suas sensualidades.
Corporizados voam sonhos na essência 
confinada aos desejos insanos, encantos transparentes e vadios nos orvalhos das brisas dos dentes, labutas no leite perfeito, e a beber o êxtase por inteiro, extenuados e a preencherem as magicas luxúrias de quem se tem direito. 

Desprendem-se 
deliciosamente os queixumes
 minados de um oásis que se derrete na ardência de uma febre, e que estendem seus calores no cálido olor dos seios que eretos fervem as cores que brincam entre sorrisos eternos de absinto no céu do paraíso.
E que se rendem as purpúreas flores que não se furtam aos suspiros de júbilos.

Miraculosas volúpias feitos
 frutos fascinadores nas frementes paragens dos gemidos, atinados por fatais aromas embriagados, febris êxtases que sonham entre coxas voluptuosas que se abrem pendentes, e com as fendas do seu encanto no leito que acalenta o seu doce sono.
Afrodisíaco incenso,
 seiva tensa e ornada no cetim do gozo, abrasado e poderoso seu belo rosto com as vertigens de todas as fantasias galantes, impertinentes e fartas de alimentos para um amante.

Alucinógeno que se adentra 
prateado com sua vara de condão mágica, estrelada, a flutuar embebecida por memorial sensação lunática, interagindo rodopiante por todas as suas formas delirantes, místico e visionário, grandeza de magnitude encarcerada na matéria do seu polar com os seus dons e a suas luzes.




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/06/2020
Segunda-Feira, 4:40


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