sexta-feira, 1 de junho de 2018

POÉTICA EM PROSA - REVELAÇÃO







A POÉTICA EM PROSA
– REVELAÇÃO -

Despojada poética instigadora
  que convoca a eclética construção da temática da solidão, e onde a sua transgressão misteriosa é bem supersticiosa, e que provida de um chamado meticuloso ainda faz sussurrar
 a flor por nome de ROSA.

POR ELA SE CHORA!
O céu que acolhe o sinal íntimo,  e  no  anúncio alucinado dos seus insólitos efeitos:

 A migração 
dos temperamentos do sentimento que apregoam  as combinações de um senso que liberta o inquietante elemento da língua na sua declaração mais fervorosa.
Desinfecção do isolamento de um forasteiro que no seu silêncio elucida grandes segredos. Porque à deliva se enfada a forma do SER ser, rabugento, insensato e frívolo.  
Que belos olhos, E QUE me recordam os festejos. Um cenário de belas paisagens onde na mente vêm os lampejos, e entre uma linha divisória onde se edita a beleza de outrora, e agora vem à memória, e que fixam sem distorções os risos da aurora, e apropria-se assim o período da beleza que nos olhares mantém aceso o beijo, e na inclinação do rosto Desagregam AS LEMBRANÇAS QUE ATINAM o estimulador da presença do teu nome.
Anseio encontrar a verdade conforme os fatos, mas bem sei que é precoce o turbilhão de sentimentos recônditos, e que não se revelam as intimidades dos diálogos que acessam uma entidade externa, e que a descrição do seu pedido é uma obsoleta negação enfearia a uma solta lágrima de infelicidade.
Fustigam pensamentos sombrios, e assim avançam relâmpagos, tempestades e não são vãos, e encarcera na masmorra o verme insano. Trovejada que se lança e dilacera a carne humana. Noite longa para matar também aquele que para salvá-lo se lança e não alcança. Atroz saudade despedaçada marcada pela a sede UFANA.
Um cosmos que treme na glória da memória, e que nas páginas remotas da saudade cria tempestades. Consome o nome de quem faz soar o bronze, pois entre a vigília e o sono o instinto se esconde dos seus sonhos. 

Ondulações maleáveis por onde os pés passam, e sob as carícias e afagos se debate a velha alma na sua grande necessidade, e o vazio observa o mergulhar azul da delícia que absorta permanece. Um silogismo com argúcia e nervos tensos na amplitude do seu sofrimento. Penetrante imensidão de um céu isolado e cheio de ruptura, monótona conversa que entristece, e também perversa e submersa pesa a sua controversa.
A algazarra que fustiga o coração enamorado, brincadeiras com suas roupas velhas, sorrateiros sorrisos marotos de quem ainda espera, e gera o gaiato olhar da esperança, e que nunca alcança a nova aliança. Enluvado beijo com seus mil disfarces e a face espera um ósculo mesmo que falso, e se instala de uma forma refinado o amor apaixonado.
Toma-se um banho de sonhos, unguento ardente e aromatizado por um eclipse de perfumes. E o mágico se instala, fala e dorme no seu leite abundante. Uma língua de afã, emudece e tagarela, e que marcha desconfiado no peito o medo.
 Uma abolição com uma teoria utópica. Um sonho no meio dos devaneios e ilusões profundas. Golpes das insígnias das fanáticas conspirações sentimentais, e onde causa frio, astuciosa blasfêmia que constitui o amor-poema, a ilusão do medo entre prisões e ares de receios, pois o suplício da salvação está em quem não ama e não tem coração!

Então...
 A matriz de um perfume ressoa, e no seu ar de cor de neve se estampa suas asas, e diversas nuanças das suas cores enfeitam os lábios que se pintam, boca que se enche com o gosto colorido da vitória, e onde as anomalias dos seus dentes marcam com sinais a procriação dos sonhos-sementes.

 O posfácio de um poema que no tempo do seu evento explica que o poeta está doente na sua ardência. Desvairado e visionário amor, e um aceno que não é pleno, mas assim desperta a fome que a alma sente. É suficiente, e o poeta pergunta:
- Moça isso é amor?




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/06/2018

10:40


"A calma jaz no silêncio onde dois vivem em um."

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