segunda-feira, 21 de maio de 2018

PAX ET LUX




PAX ET LUX

Será?

Oh! Rebeldia!
A sede que se liga 
no centro dos olhares onde a  sua vivência explode o verbo.

 E no pânico
 estabelecido dos seus anseios um círculo 
se dissipa.

 É a constatação 
silenciosa e hostil e ainda indiferente do
 medo de amar. 

A plenitude
da comunhão dos lábios que tremem e soluçam. Pois na irreverência das fendas múltiplas dos seus discursos é onde se mente.  


 Um cérebro
que no seu ritmo pede auxílio a música do universo! E nas fórmulas acústicas e bem agitadas sempre se ver só a cantarolar com suas tristes notas:

 "o mal e fadário império
das suas tristezas".


Demolir as ideias
que degenera o coração, e sob o seu escombro erguer doutrinas de paz.

 A força que labuta atroz contra a violência, e assim cozendo remendos nos seus holocaustos que feriram inocentes. Agitando as verdades no píncaro dos Andes da mente. E no infinito ensinamento de um espírito que paira no interior da gente.

 Sondar a razão que repousa na
sua ciência. 

Debruçando equilibrado
 na fisionomia de um verdadeiro SER a brincar com a paciência, e assim escrevendo nas linhas oleosas da sua pele todas as verdades.

Artística perpetuação
de um ácido sonho com a sua durabilidade reduzida onde a polpa da sua composição é uma grande ilusão. A proporcionar fantasias prolongadas no coração, e que o gramo da sua medida é um peso da paixão. Um risco onde uma borracha apaga qualquer criação.

- Quem eu enxergo?
 A química
 dos olhares que une o seu silêncio, e que no original da sua significação se oculta a verdadeira mistura do seu semblante, e onde os tímidos aplausos escondem em suas mãos uma palmatória ardente e delirante.

A inteligência.
 A criação da alma incognoscível na elaboração universal de um pensamento sensitivo. A memória de um agente evolucionista que morre nas suas duras críticas.

Ah!
Espécie onde o seu composto vivo é apenas uma ação instantânea da sua pouca evolução!

 E que na 
contingência da modulação dos seus sentidos é apenas uma alma vazia!

- Eu choro todos os dias! 

E quando 
penso que morri estou vivo!
O elemento
da agonia no seu substancial espectro. Pesadelo cintilante que se desenha nas pupilas dos olhos onde se grava a matéria. Cores opacas e apenas um sorriso onde se acredita que um dia foi por ela!

- Foi? 
É cortante os dentes!

Ele tem o direito de sonhar!

O ócio dos voos.
O desenrolar das suas asas que na sua extensa imaginação se lança nas múltiplas emoções da vida. A multiplicação de uma vontade onde a sua pródiga oposição se eleva e se afasta de um mal secreto, mas o inimigo dos devaneios o leva a uma náusea acariciadora e mentirosa da sua própria boca.
A ilusão
que sintetiza as fulgurações desconhecidas na 
flor da pele. 

- A máscara!

Colorações, fosforescia subterrânea e bem infiltrada onde um subsolo faz minar e onde também se intercala um porão sombrio. 

Porque se acumula sujeiras embaixo das unhas e mesmo assim elas são cortantes. Um pico dentro de um teste no qual a sua convulsão deixa o céu da salvação inconsciente.

 "E OS SINAIS 
NEUROLÓGICOS AINDA PULSA VIDA".
Espalham-se
cartazes cheios de montagens:

- Pax et lux! Pax et lux!

Dizem que a língua
está morta!

 Entretanto ela
 sente o gosto da desonra. O estigma com as suas percepções. Pictórico mito com cópia de inferiorização. 

Talvez mentirosa, 
mas que ainda soa rara verdade, e sem platonismo no colorido absoluto do seu desenho.

Como se mede
 a força de um adversário que ruge dentro da própria alma? Pois se enfatiza as relações inimigas do meu amigo falso que sempre tece comentário, e que na sua não realdade enche a minha paz. Pois o nível impreciso da sua luz é medida com as informações dedutivas das mordidas que engendram sensações impuras e frias.

Será mostro? Ou... ?

Que ave de rapina insensata!
 Inevitável gozo dos olhos que lacrimejam cheios de desejos!

Desorganizados abalos
que rugem sem regras com seu supremo conflito de identidade!

Oh!
Abismo onde existe em toda a tua obra a salvação? O contínuo motivo existencial que impulsiona com suas garras o fantoche da vida?

– Onde estou?



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas



"celebrando estou o bom retiro que me dá vida..."
21/05/2018

11:33

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