MISTURA
DOS
que na dualidade conflitante da sua guerra íntima
quer se chegar a ela.
Mas que...
Entretanto, afasta-se dela,
e neste dilema, e ao mesmo tempo em que choro eu rio pela a sua ausência. E o corpo sente e treme e só pensa nela.
Mas que...
Entretanto, afasta-se dela,
e neste dilema, e ao mesmo tempo em que choro eu rio pela a sua ausência. E o corpo sente e treme e só pensa nela.
-
De quem eu falo?
Dramático
obstáculo que me cala!
Mas concebo a mim os seus complexos que ultrapassam os
limites da minha alma. E eu todos os dias sempre imploro:
-
Por favor, fale!
A
imagem de um caminhante
a explorar a matéria complexa dos seus sentimentos, e
que nos seus entrecruzamentos espargem lágrimas de saudades, e onde a projeção
do seu passado sempre o remete as lembranças vivas que o leva a uma grande
febre. E eu sempre me pergunto:
-
Onde estará ela?
Um subterrâneo de aparência profundo
onde
escondido sempre me acho. Suculento devaneio e com o seu fermento que nunca se
acaba. Por que todo o índice que vivi com ela, e deste o primeiro beijo até uma
carícia mais simples e sensata.
- Tudo
se acaba!
Que crueldade! E SÓ AGORA ME ACHO!
E sempre perpassa por dentro
de mim a ambígua piedade das minhas duas metades. Uma é oposta “aquilo que é bom, e assim eu acho...” E bem projetado em mim é a falta de solidariedade... Enquanto uma me quer vivo a outra me mata! E SEMPRE ME PERGUNTO às duas metades que agora não mais falam:
E sempre perpassa por dentro
de mim a ambígua piedade das minhas duas metades. Uma é oposta “aquilo que é bom, e assim eu acho...” E bem projetado em mim é a falta de solidariedade... Enquanto uma me quer vivo a outra me mata! E SEMPRE ME PERGUNTO às duas metades que agora não mais falam:
-
Onde estará a minha doce namorada ?
E
sinto por ela tremendo rebuliço!
Pois nos seus olhares existem milhões de
centelhas que faíscam delírios, e vê-las,
e assim caindo...
É como se fossem estrelas,
e indagando o seu belo ardente AMOR. Iminente insigne
que adorna o meu peito.
centelhas que faíscam delírios, e vê-las,
e assim caindo...
É como se fossem estrelas,
e indagando o seu belo ardente AMOR. Iminente insigne
que adorna o meu peito.
Que
violência destas duas metades
que solavancam, e que sem domínio avançam
desesperadas entre lágrimas, e aonde uma e outra não chegam a um acordo, e
assim extenuado, e cada dia que passo eu me afasto da felicidade.
-
Quem assim é?
O coração? E quem avaliará os seus segredos? A sua qualificação
quem fará? A síntese da sua sensação de onde virá?
Os
artíficies do SEU BATER com sua
energia enchem a matéria, e os exames dos seus
pensamentos vagueiam na introspecção que têm as lágrimas por testemunha da
nulidade de outro qualquer afeto feminino, isso porque o perfume da verdade se
locomove por toda a pele. E como é maravilhosa a força que doma com os seus
prodígios o cosmo de um homem que agora se sustenta com lembranças dos dogmas do amor? As suas tensões que se transformam em um belo
musical, e onde seu conteúdo experimenta o fluxo do alimento descendo?
Gritam
por dentro de mim
os alaridos e assim engolem as transfigurações dos meus
chamados, pois a porta da prisão se fecha e eu só no horário da desilusão
sofro. Nepotismo de uma luz que me confunde, e “o mea culpa” cria vertigens de
arrependimentos no meu espírito.
-
Por que ela se foi?
A
perturbação da distância onde
a amada habita causa lesão ao coração, e o seminário
das suas lembranças com o seu percurso estão alheios aos risos dos meus lábios.
Assim desencadeia nos meus pensamentos o primeiro eflúvio de lágrimas de saudade.
-
Onde você está? Fala comigo, por favor!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 01/05/2018
11:20
11:20
"Desenhos dispersos, esboços inéditos e uma caricatura emoldurada que
é a esfinge de um autorretrato do passado."
é a esfinge de um autorretrato do passado."
Nenhum comentário:
Postar um comentário