domingo, 1 de abril de 2018

AO AMOR QUE VEIO E VOLTOU






POEMA


 AO AMOR QUE VEIO E VOLTOU
Súbita consciência com picadas 
e efeitos diversos, e onde a sua pressão inflama os desejos, e as áreas com as evidências dos seus torrenciais prazeres se acumulam na vontade.

É onde se manipula
 o azeite dos beijos que se fendem 
em êxtases.  
E gira nas pupilas o entreter de um 
coração.

 O belo arco-íris que dá vida. Pois consciente em mim estão todos os teus vestígios, e docilmente o roçar do teu vestido. O crepúsculo alegre dos teus sorrisos. A alma comovida que pinta COM RISOS a vida. Pois se escuta a olhar na tua face os segredos que dançam.

O corpo e emoção que pinta a canção.

A ESCADARIA
 QUE SOBE ATÉ TOCAR TEU CORAÇÃO.
PORQUE MUITAS
ânsias têm a minha alma ocultada. Tamanha é a distância do balouçares dos suspiros, e empardece-me o poente dos meus RESPIROS, mas sempre ando a olhá-los, e por ti estão todos vivos, e nas garras de uma solidão eu tanto grito. 

Onde estão as mãos
 que desfaleceram todos os meus sentidos? O horizonte que na minha mente fora invertido? A fulguração do AMOR que encheu a paz do meu espírito? A musa, a diva e signora que um dia me acariciou e me deixou de bem com a vida?
  - QUE ATREVIDA!

POIS SE ESMIÚÇAM 
as emergências do mito da saudade. 

Amante figura que
 no meu peito planta a volúpia dos seus braços incandescentes, e na exaltação do seu som o coração sente, bate e treme, e na tradução do seu Ai se debate e depois se rende.
 - SAUDADE ASSIM RESPIRO!

 Carícias foram trocadas!

Formosa rosa a
 olhar o céu sereno, e entre lírios e açucenas flores,e bem na horta do amor rodeia a mente cheia de um incenso.


Pois 
ao queimar as substâncias
 os dois compostos aromáticos 
se fendem.



 Arrebatando pedaços
 de sementes para plantar o perfume que nunca mais se ausenta. Pois em trânsito está o olhar fecundo em busca dos seus beijos ardentes. O mundo intenso que acendem os pensamentos. É ONDE SE ENCAIXA a saudade que na sua comemoração inocente deixa o seu sabor eterno PELO O INTERIOR QUENTE.

 E estoura no doirado céu 
o balançar dos olhares na serra dos querer. E como brinco com os teus cabelos! Afago sereno a música do arraial dos teus lábios, e na procissão do nosso silêncio te acaricio no descolado perfume que te molha com urgência. Maravilhoso, imenso sol a se levantar do teu colo. A atmosfera que pinta o teu toque, e no pulso de um momento vão ao chão os bramidos do fogo que brinca de uma forma e FÓRMULA.
OH, FRENESI!

 Cores da eternidade 
que bebem os espetáculos do meu pensar!

 Símbolos vivos
 que não se confundem com a claridade.

 Isso porque eu a amo tanto!

 Responde-me,
 ó címbalo que atina os tímpanos!

 Pois cheios de assentos 
estão meus lábios! Fecundos devaneios rodeados pelos os eventos que enrijece o peito molhado!

 E me arrasto ainda 
sem juízo a alcançar o fruto da liberdade, e mesmo que meu sorriso seja castigado, EU AINDA RIO e não entristeço a glória que borda o desatino delicado de cada dedo QUE PINTA O MEU FADO.


- Por favor, sinto frio! Abraça-me! Ou então me abrace!




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/04/2018


07:11

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