quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

AQUIETA CORAÇÃO!



AQUIETA CORAÇÃO!

 
Deslumbrantes formas
 que na caravana da certeza se desabrocham, e com a fé do AMOR moram no chão sagrado poético do seu sonhar.

 A circularem nas
 carícias dos espaços que se formam no breve instante do olhar.

Os gemidos que 
perseguem os risos, e que estalam os lábios como um belo chafariz, e onde se guarda na língua os sabores erguidos que atravessam o crepúsculo das lembranças e faz o coração saltitar.

AQUIETA CORAÇÃO!
 Deslumbradas
 brechas por onde corre curvado o AMOR. 

Seivas que enchem 
em espirais de felicidades os olhos, E ESSES se tonteiam a tatearem no licor da espera.

 O refúgio dos
 murmúrios, onde esses se derretem.

 A naufragar nas
 pálpebras a gota de lágrima alucinada pelo o ósculo sereno e discreto.

 O cheiro dos dias
 com o calor que entorpece o
 perfume em mim.

AQUEITA CORAÇÃO!

Arrefecem-se os impulsos ao sentir o vulto de um olhar. Flexível e concêntrica força que atravessa as grades dos desejos. Mãos que se fecham e instilam círculos andantes de prazeres a se derramarem.

 Abaulados e debruçados
 olhares que não se cansam de sonhar.

Grandes miragens 
que se acorrentam no horizonte dos ardores, e que revelas receio no seu seio de AMOR. FOGO QUE RISCA os rogos dos lábios em fervores.

AQUIETA CORAÇÃO!

E COMO LATEJAM RIMAS!

Canções com calos do AMOR A SUCUMBIREM GRITOS que cosem a sua recôndita dor. E dorme-se a paz no leito real a imaginar seus céus de esplendores, e que no seu belo acender de luzes alcança as coletâneas marcadas dos louvores, e assim ecoando em silêncio o remédio cingido pela A COR DO AMOR.

A ASCENSÃO DAS ALEGRIAS
que escoam através dos risos. Real agonia da nostalgia a escalar o lírico lado do fulgor. O arranjo da transfiguração dos olhos que chega à beira das cenas que passam no tempo do seu fechar.

AQUIETA CORAÇÃO!
 
Rompe-se o 
vínculo e sem interrupções os vulcões desatinam explosões.

 Inevitável acesso 
ao primeiro poema curioso da paixão. 

Intrigante interlocutora
a olhar os versos restantes que se derramam pela a sua oração.

 Pois se é 
imigrante intenso dentro da canção.

 Palavras mágicas
 que arranca a solidão.

Mística transcendência
 no idealismo encantado de um grande coração. 

AQUIETA-TE, Ó CORAÇÃO!  



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimaS



Brasília, 01/02/2017

15:55



"Será preciso que venham muitas lágrimas ainda..."