OS TAMBORES RUFLAM
NA POÉTICA DO DESASSOSSEGO
NA POÉTICA DO DESASSOSSEGO
(os sons harmônicos de uma música que flutua
para sempre no
espírito humano).
Um tributo de uma virtude que se esvai
solitária.
O molde dos elementos
de um pensamento com a sua teoria suprema e
sublime
onde os sons íntimos se cristalizam dentro de um “verbo” que na ação da sua respiração a sua oração já não mais serve.
onde os sons íntimos se cristalizam dentro de um “verbo” que na ação da sua respiração a sua oração já não mais serve.
espírito transitam
no silêncio de um coração.
ADEPTO E SOB O DOMÍNIO DE UMA
PERCEPÇÃO.
ENTÃO...
Debruço-me naquilo que instiga a alma,
pois as diversas formas de um filósofo são intensas e sublimes. O mundo irrefreável do mito gerador do medo. O inconsciente sendo tema consciente de uma mente que não mais suporta os tambores que ruflam na poética do desassossego.
pois as diversas formas de um filósofo são intensas e sublimes. O mundo irrefreável do mito gerador do medo. O inconsciente sendo tema consciente de uma mente que não mais suporta os tambores que ruflam na poética do desassossego.
Pálpebras que
espalham
as névoas das lágrimas penetrantes e brilhantes. As notas insondáveis que
rege a imaginação quando essa no seu maior esboço fia as linhas do seu
AMOR.
A definição
das belas-artes
que suscitam os manuais existenciais com suas operações de
impressões nas grandes emoções distintas, e que na anexação do seu cândido
olhar eleva o gênio da boa vontade a descoberta do verdadeiro coração.
Mas são cadentes seus balanços INGÊNUOS
e sonoros.
Uma
chuva
de efeitos nos sons recônditos que vêm do ínfimo da alma. A fragmentação
mística diluída na música. Pois desprendidas vêm às notas ardentes que são
derramadas no coração, e onde esse emerge rugindo aos gritos, e entre labaredas
das dores e atrozes cortinas de sussurros.
O abismo onde nos
nervos aflora o
prenúncio de uma tempestade. Mas saltitante ainda o prazer que metamorfoseia a
vertigem que alça a linha de uma catástrofe iminente. Fulminante dinâmica com
os sons dos tambores que não pestanejam. E nos seus ensejos brilhantes querem
alcançar o mundo do AMOR.
QUEM ENTENDERÁ?
A coloração da imaginação
que evoca o céu para
que o pássaro lance seus voos
mirabolantes!
Um sopro fantástico
com as suas substâncias
de movimentos fecundos. Rastros de partículas que pintam os belos acordes na
mitiga figura do humano. O estatuto real e bem engajado de um conteúdo que
escreve seus dramas na harmônica batida da sua própria solidão.
EU OUÇO A MÚSICA!
EU OUÇO A MÚSICA!
Atravessa-me os seus sons
e o palco veste os anseios
da minha alma. Um paradigma de transitoriedade onde o propulsor da sua
existência são as minhas lágrimas de infelicidade. Um círculo que ilustra nas
pupilas o crispado voo de um tempo que não se alcança mais. O salto evasivo de
um som a provocar incêndios no gráfico temporal dos suspiros.
Fixam cerrados os
punhos entre indicio de um precipício a possuir
o encanto do ritmo no golpe do sol que aquém lança as asas no além. “A fração
do som na relação dos seus intervalos que acumula o silêncio na acústica
análise de um ‘só”.
EU DISSE:
"EU OUÇO A MÚSICA"!
EU DISSE:
"EU OUÇO A MÚSICA"!
O “Sol Maior”
NAS CORDAS da vida onde a sua aritmética soma
os seus acidentes, mas mesmo assim, eloquente e ardente a ondulatória das
curvas altas dos seus tambores não deixa em repouso as lágrimas dos olhos, pois
na captura dos impulsos da felicidade se quer também gritar pela a sua
liberdade.
Os picos se repetem!
E as combinações diversas
das batidas de um coração que movimentam as ressonâncias dentro de uma alma, e que na vibração da sua percepção combinam sequências de sons ritmados, e nas suas alturas encontram eivadas palavras que no ar dos seus movimentos excita a caixa da sua existência.
das batidas de um coração que movimentam as ressonâncias dentro de uma alma, e que na vibração da sua percepção combinam sequências de sons ritmados, e nas suas alturas encontram eivadas palavras que no ar dos seus movimentos excita a caixa da sua existência.
O TIMBRE! O TIMBRE
As vozes mudam e os
instrumentos de combinação dos efeitos sonoros das suas amplitudes atiçam a
percussão da minha vitória. Porque domino o seu silêncio e as suas vibrações
são gravados debaixo da chuva de solidão, onde a sua dança lenteia a fluída
matéria da paixão.
PODERES!
Rasgando véus
a gênese com o seu reino
de sarça quente rompe os mistérios! O apocalipse da dor com o seu título
desvelado de pavor! Batismo de tristezas no coração de quem deixou o grande “Eu
o Sou”.
ADONAI! ADONAI!
Que belos voláteis sons sobrecarregados
que brotam
das memórias, e dentro dos acordes que escutam o silêncio.
Mutações que entornam jogos
audíveis de uma saudade com seu ruído, tom e barulho cheios de lembranças.
Mutações que entornam jogos
audíveis de uma saudade com seu ruído, tom e barulho cheios de lembranças.
O vazio que em trânsito
das ressonâncias do
silêncio dobra o cabo da luz de um amanhecer onde se cruza a estampa da sua
sombra, e no degote melancólico do peito uma corrente amarra com as suas
amarras a fivela que não se solta dos seus cabelos.
O último suspiro virá
no juiz final, e sendo
induzido pela efetiva inserção de um coração que no ambiente do seu processo
metafórico odeia a geração de humano.
Integrada dinâmica da
morte nas encadernações
dos livros das fantasias que rutilam feias e frias os acervos da agonia.
Brochuras que se desmancham com os olhares maldosos e onde suas organizações
levam as lágrimas.
O cheiro dos meus passos levam os manuscritos
das minhas memórias. E quem folheará as páginas da minha história? O legado das conversas que se perderam!
Ouço o viés do último tambor que me chama! A
convocação de uma identidade para moldar “Aquele que nada é”. O momento íntimo
da separação do seu respiro.
Um afastamento progressivo
dentro de um pensamento
que labuta nas tristezas. A aniquilação com a sua aparência e expressões
inconciliáveis, redutível nas suas contradições e onde olhos espiam a tortura
da criatura aflita sendo enlaçado pela a persuasão absurda da vida.
Onde vive a Elegia e o amor?
Onde vive a Elegia e o amor?
O erguido céu com suas sinfonias radiantes e
vivas.
Fundamental extensão
para a fixação de um olhar cheio de paciência, e que tomba na providência alardeada de uma leitura que fecunda a voz fluida de uma solidão.
Fundamental extensão
para a fixação de um olhar cheio de paciência, e que tomba na providência alardeada de uma leitura que fecunda a voz fluida de uma solidão.
DESASSOSSEGO! DESASSOSSEGO INFINDO!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 06/01/2018
17:10
"Eis que recomeça tudo de novo..."
O LUTO SEMPRE VEM!
CHORO!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 06/01/2018
17:10
"Eis que recomeça tudo de novo..."
O LUTO SEMPRE VEM!
CHORO!