sábado, 1 de abril de 2017

HABITAT



HABITAT


O impulso do hálito
 leve e solto, transparente e dotado de um licor absoluto, e que no limiar dos seus pulsos acessa o universo respiratório dos aromas que corporifica a essência da
 bela dama.
O habitat
 concernente a um olhar mistificador, e que condicionado de uma recepção romântico é tão marcante pela a luz da experiência, e com a ânfora da sua real aliança a exortar o nome da mediadora com a sua mágica fonte.

Emoções intensas
 e à vista para assim fluir um coração corrigido e assinalado por um epitáfio sem fim. A penetrar nos teóricos rolantes dos ruídos acesos que acessam com suas roupas de galas o fogo da purificação, intenso e aromatizado por um auge vibrante, pegadas que se aventuram nos riscos cativantes e viciantes dos beijos, vapores à luz de um alquimista que partilha fixo a ordem dos pensamentos, e com o seu secretismo corrente de vinho, e bem extasiado pelos os alaridos exorbitantes das delícias do amor.

Porque 
se esbarra em um coração 
ditoso.

Sublimes
 virtudes de um espírito 
perfeito.

Eu tenho 
dito e como também feito:

-“Bebendo e sorvendo do amor o seu gosto...”

E eu habito no 
firmamento de esplendor e cheio de súditos gloriosos. Fecundado pelos os olhares E COM sonos carregados pela a fonte dos desenhos criados por uma alma, e ainda intitulado:


- “O enamorado...”
Escuta! 
Escuta coração essas vozes
 doces! 

A língua
 materna da esperança que consola o adolescente e faz renascer o velho.

 O arrebatamento das abençoados promessas que caminham no reino celestial do amor. A correnteza sensata que penetra nos sopros da alma e alimenta as mensagens de um coração de puro movimento angelical.

É onde DESCANSA o moço.

Ele dorme 
na ilusão que cresce
desatinado pelos os seus amores.

Entre as
 cascatas que brilha a vida
ele chora carente pelo o amor.

Liberdade e liberdade!

 Ataviada e a balançar, e também apregoando o órgão instrutivo da amizade. Perseguindo os anseios que bate no peito. A alcançar os seus ruídos que deixa o coração em deleite. Ímpeto amoroso que enche o leito. A arderem às escutas que transitam proibidas nos anseios. Lacrados perfumes que estouram todos em devaneios, e os tímpanos se inclinam nas elevações das suas ações, onde as virtudes e sensações dos ritmos melódicos do amor o leva as ousadias dos incêndios apaixonados, ensandecido e erguido pelos os braços aconchegantes da vida.

Mimosa e graciosa!
 Cascata de afeições a escorrerem pelos o seu lago os afagos do amor! 

Afia! 

Afia a rosa o seu aroma, e tácteis emoções visuais chove da colina. Entre gritos e gemidos de fogo que escapam dos seus sentidos. Alaridos que apura a mistura do sal doce da joia rara, pois se cria flutuações na língua e as afetações encorpadas dos beijos ganham tonalidades maliciosas no fluir das vozes que se enamoram.

Pois afogo 
os teus cabelos na minha boca e desloco os teus lábios embevecidos de feitiços, e o tom sensual nos meus olhos lentamente morre.

 Mas de um súbito
 salto, e as pupilas se esfregam e logo depois retornam a medida exata quando ELAS RENASCEM..

Eu ergo as mãos
 aos raios brilhantes do abrir dos teus olhos, e neles apregoou o sol do meu destino, e atino sucumbido pelo o ensejo de obter o seu topázio, e se por acaso, e dentro dele me acho, desmancho-me e perturbo-me tentando alcançar seu vestido de alça.



Carlos Alberto

albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/04/2017


14:47