sexta-feira, 10 de março de 2017

A BELEZA DO ANJO







 A BELEZA DO ANJO
A
O doce melódico de um suave sentido constituído pelo o fluir da música, e com os seus instrumentos rítmicos, e onde na sua maior variação se alocam os saltitares das suas sílabas. É dentro da sua canção maior onde sobrevivem as clarezas das formas abstratas envoltas pelos os sonhos da realidade. Entorpecido ardor de um ANJO.

Oh! Você me entende?

N
ÍTIDO o licor da sua textura onde as explorações dos olhares se deitam nas faíscas da beleza que eclode do singelo ritmo, e onde a expansão da condensação PELOS os seus lábios apresenta o compasso de um prelúdio, e de andamento dinâmico, e bem entre a partitura da respiração, E ONDE essa pontilhada por notas introdutórias de um concerto remete ao sonhador as saliências das batidas de um metrônomo, e onde o núcleo do seu áudio é um AI e sem a distância de um UI” até a um espanto de um “AH”!

G
estos belos e efeitos de concentrações de múltiplos sorrisos expandidos pela a homogênea oscilação concentrado de um raiar temporal! E que paira no gotejo das fagulhas dos olhares que acende a pira do prazer, e assim começa o fogo que logo depois se espalha nas lágrimas de felicidade.


E
 bem articulável e sensato na dinâmica expressiva de uma face ornada por miríades de estrelas, e no plano recíproco do olhar da sua vontade um afã da sede que anseia ser molhada por tantos ensejos. Um acordar matutino de uma brisa que se expande ao abrir do sol que suga as suas gotículas de desejos.
L
 ímpida a intensidade do brotar da meiga gesticulação do particular sabor do olhar.  O licor que se derrama tomado por um mel que emana um doce exemplar, e que sussurra visível e intenso pela a admiração que plaina do seu dorso a ejaculação. Um lindo presente de um flertar sobrecarregado de sabores. A bela classe no forte da seleção de uma altura onde os olhos alcançam a perfeição, traduzindo assim a intensidade de uma duração que pressiona a tecla de uma tão ardente face de mulher.
Oh! Você me entende?

A
lto arranjo onde o seu enunciado elucida o segredo de um coração, e que bate e tisne e grita no invólucro que recebe o “Tum e Tum” da admiração, isso porque quando se olha há uma clara ampliação de um belo campo que ocupa com o seu domínio. A fase sonhadora da alma, e com tensões e grandes significações do teórico conteúdo da sua beleza, e onde todo o seu aparato sonda a profundidade de uma canção cujo titulo é apaixonada, e o seu musical intuito é uma melodia dentro do seu verbo AMAR.


É
 Demais! Veneram e esperam as ânsias dos prazeres em olhá-la assim tão singela e castra! Tenro pomo que inspira as noites ardentes dos sonhos... Infinito e sedento o bendito firmamento que se entrevista exausto. Porque dos seus rios se arrancam as mais inesgotáveis fontes lindas de sobrevivência, retinindo sobre as suas rochas os meigos soluços que se abraçam nos vapores indagadores de um hálito, e que escreve no ar a singela beleza da sentinela que espreita dos seus olhares.
L
 indissíma imanência das metáforas que se lançam nos pensamentos de quem olha. A espetacular grande reviravolta da instrutiva transição de sentido interior, e que escreve o seu projeto no balbuciar de uma língua que se alonga entorpecido pela a visão física, e que na sua integridade configura o ato exterior em um grande sonho eloquente, e onde o seu excedente é viver de dentro pra fora os ardentes conteúdos que causam voos alarmantes a alma.


Imenso é seu espaço que aumenta o GRANDE volume dos gritos, e a visão colossal e artística ativam os significados ao significante que enche o horizonte da sua consciência, e que abarca o substancial da sua existência, fazendo assim que se elevem através de asas fictícias os sonhos ardentes e prazerosos de uma mente audaciosa.



N
ítida e bela leitura de um essencial que goteja o desígnio da criação sublime! O belo no seu maior acabamento almejado, e bem proporcionado a uma grande correspondência. Porque sob o olhar do céu a atmosfera de adoração se enraíza, e o incenso dos seus licores intensos invadem as narinas e fatigam as fantasias que se embrulham entre prazeres doces. Porque perambula o pó da beleza pela a face do encanto que bebe o seu mel e causa ardência aos olhos. E esses olham a tamanha beleza fecunda que germina o verde-bosque.


D
elícias cintilantes de um diamante secreto, e com as suas regiões de dominações dispersas nas dádivas das virtudes, e bem talhado por uma mística joia com as suas pérolas a reluzirem o sacramento que prepara o prazeroso óleo da preposição do aconchego. A impor no seu universo a ROSA FLOR a sua matriz de luzes com o seu diadema forçoso sobre o seu belo coração que se abre para receber a dádiva da sua luz.
Oh! Pilares velozes! E que sustentam a flor e o pássaro que brincam no seu arrebol! Como é doce e vigoroso e sereno a açucena que distende da sua voz como um cântico sublime! E claro e divino e transparente seu hálito translúcido abre as porta do AMOR.

A
dornado e refinado o despertar magnífico da alegria em cada seção dos seus sorrisos.
 Atributos que transpõem as virtudes do belo, e com a sua condescendência atraente no corpo da música. 
E que eloquente voz meiga poética com sonoro acústico de um coração que bate no compasso da sua beleza.
- De quem eu falo?

Leia-me oculto no simbolismo secreto das palavras!

- Oh!Desculpe-me! Apaguei!



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 10/03/2017
20:20