quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

REAÇÕES DOENTIAS




REAÇÕES DOENTIAS


Uma reação no agir
 das excitações da existência, e não deixar ceder os sentidos que cerca o corpo, e que depois liga a alma com os seus anestésicos, e que cambaleiam agonizados com suas máscaras profanas, porque exilado está o júbilo, e esse se disfarça para que não seja encontrada à flor da face a tal felicidade.
Espalhar os tremores 
pelas as teias fecundas da paixão e arrancar as informações do fundo de um coração, e que no seu transe romântico se deixa raptar pelos os súbitos embalo da pele e nos seus sinais derramados, e assim ascenderem as suas infiltrações que caminham por toda a alma.

QUEM ME ENTENDE?

Quantas estranhas
 advertências circulam misturadas nos ares amorosos, e que depois são derretidas instruções para a consumação da obra do amor?
Escutar o coração, 
e na criação da sua atmosfera de adoração, respirar infiltrado na sua matéria, e no silêncio que revela as vibrações insondáveis dos seus sussurros, e assim rastreando os seus reflexos que ativam nos olhos as funções incríveis dos gráficos absolutos do AMOR... 


SER O SEU DOADOR.

POBRE SOFREDOR!

Tempestades balançam,
 e dentro delas o presságio da dilaceração do corpo, e falsamente a instrução da salvação foge das mãos que se esmiúçam dementes na autocrítica de uma avaliação falsa.

Caótica é a coletânea
 dos suspiros, e que vêm acompanhados pelos os introdutórios calafrios, e que atinam os níveis profundos do medo, e isso porque todos eles têm identidades e alianças, e ainda bem susceptíveis de novas regras nos seus tópicos mais sensíveis.


O som exclusivista 
e com uma tensão inquieta, o grande colapso da voz que nasce em um tempo perdido, sôfrega escurece a crédula realidade, e incompletos mínguas esfaceladas os sonhos que dilaceram fundidos no bronze profano da fantasia, e derretida pela a claustrofobia sem nome.
Máscara! Máscara!
 Deslumbra no isolamento aventureiro da digníssima inocência o manifesto do fetichismo dos desejos, e que o protestante do seu poder faz a dominação na alma sem autoridade, e na sua bela língua materna, e sobreposta na inércia, a revelar o cotejo dos múltiplos sentimentos na detecção variante de um percurso, porque perturbante é a nódoa do clarão espectral da iluminação que faz  sombra apavorante em um império que suscita um príncipe sem a sua rainha.
Que grandes
 comunidades recônditas e sem nomes! 

Distorções 
dos costumes, e depois celebrados pelas as igrejas que vendem os pecados! Críticos conservadores que se escondem, dotados e moldados por uma ideologia mentirosa e suja de fedores!


O ímpeto que existe 
dentro de mim lança um desafio sobre os tópicos dos métodos de uma voz uniforme, e que se atola nas suas argumentações especulativas, e que ainda arrasta a sua língua pelo o dorso de uma mão discursiva, e que bem persuasiva leva arraigada em si as divergências e controvérsias de um espírito dócil e inocente.

Escuto apenas as 
mensagens ingênuas, e dentro delas evidencio o fim de um reino, e com a sua apologia de loucura, imobilizando os sonhos de um doido que atravessa a música do seu imérito império, e que desencantado repete oscilante os movimentos da sua realidade, e bem no seu duplo jogo de ironias onde se escondem as mensagens de fervores da consciência, e que esta tomba envergonhada do seu possuidor.

Ah! Compilados períodos
 dos gozos que se arrastam feitos suspiros, e que na quarentena das suas febres estampam os falsos aplausos de agonias! E os seus apupos gozam sob um retrato o sarcasmo.

É A MORTE!

Fixo o ritmo da comoção
 do poema, e o seu dinamismo estável aplico na efetividade das suas lágrimas, e faço a polaridade dos seus lampejos suspenderem através do silêncio os seus beijos, E BEM DENTRO de um coração cansado, abatido e desiludido nesta malfada vida.
O Seu hospedeiro é doentio 
e o desdém do seu riso é um preconceito absoluto do estado febril das suas fantasias distorcidas, ruidosas zombarias impregnadas dos descasos, atmosferas de sussurros moribundos a bradarem no escuro “d’alma”, e com as suas máscaras adjacentes dos rituais grotescos das suas falsidades, vastos presságios, ridículas e cínicas palavras a desencorajarem os servos tonteados pelo o suicido.

Imaginações férteis dentro 
de um calabouço que alucina. O conflito do seu tempo que se estende dentro das suas retinas, instruções minguadas, incrédulos cérebros incompletos que se definham alocados pelas suas mentiras.

Selvagem alma no expoente
 maior do escuro das suas trapaças, e onde transita pelo o seu deserto o desprezo, o selvagem folclórico da sua maldita raça.
Oh, benção imaculada!
Desarticulados os membros
 morrem nos atróficos olhares de
 quem me olha! 

Ensandecida euforia a 
respirar o ar que dá a vida, e que camuflada na sua alegoria fatigante não rompe os viés de uma tristeza que jaz adjacente no espaço do isolamento.

Reconecto o plano
 iluminista do meu campo epistêmico, e na operação irracional dos seus eventos, deito-me nas suas crises diversas e mapeio os seus afetos, reconstruindo assim suas sensações e proferindo os múltiplos acesos dos seus densos dramas pelo o coração humano.

E QUEM ME SALVARÁ? 

Eu Sou:
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Bsb, 05/01/2017

18:50

" E que lance na minha carne a tua última pedra! Pois não matarás uma alma ressuscitada..."