domingo, 1 de janeiro de 2017

SINAIS LÍRICOS






SINAIS LÍRICOS



Sublimes manifestações
 que preponderam nas agitações desenfreadas de um coração, e onde se agiganta, e bem esfomeado, o seu vibrátil gosto de um senso agitado, e que nos seus extasiados sentidos revelados se declara totalmente 
apaixonado.
- O AMOR?

Que suave anelo a possuir
 o dom singelo de um coração, e bem unido e a 
pulsar com o seu elo belo! 

A olhar o querubim 
que sorri diante de um beijo dado da cor carmesim, rasgando-se aliciante o desejo de um afeto peregrino, e que se lança dentro de um labirinto para se prender e se tornar 
enamorado.
Grito e tenho dito
 que no infinito do amor sempre apascento o seu escrito, e atino ainda o seu perfume cúmplice que se recolhe na calada do pouso da língua.

 Um estímulo 
esmaecido do efeito coercitivo, e bem dotado de um vínculo, porque quando se estar face a face, eis que o coração se enche e tomba de alegria, e a sensação, e por excelência, tem-se o cordão do fôlego da vida, afeição nascida na lúcida medida, a ocupar articulada e sensível os olhares de beleza quando o amor brota a vida.

Movente é a música que passeia
pela a sua alma e na luz dos seus olhos, porque trêmulo espreito, e que depois deito sobre ti todos os meus pensamentos, e no lençol dos meus sentimentos te cubro constantemente, e enquanto dorme ao meu lado, repouso também deitado, e entre teus braços, e respiro aéreo o perfume da tua face.
- O que eu vejo?
- O que eu sinto?
- O que eu ouço?
A análise reflexiva 
das sequências das tuas imagens que se alastram, e com intuitivos símbolos cortejados e cheios de enlaces, memórias que mergulham nas palavras, e que nos seus diálogos somente a ti se declaram, e onde caminha pelo o meu rosto a portadora insondável das verdades, a insigne que capta o acervo poético da vida humana, o acalento que trilha e testifica do cântico sublime que se afirma a cada dia dentro da alma que ama, espalham alegrias, e se acrescentam as claras brumas fluídas dos assentos siderais dos afetos, organizam-se e também articulam no íntimo as vozes das músicas acústicas que determina
 a sina.
Dons de acessos 
práticos a minares dos horizontes
 do verbo amar.

Fulgor útil na mística
 liberdade de se doar, aceso e aberto, e entre versos e reversos, atinado nas noites serenas de um frouxo olhar, e onde se deixa cravar a flecha do verbo gostar.


Expressar melodicamente
 a concentração dos percursos de atenção, e que se dedicam as apropriações predominantes das aquisições das ilustrações, e bem dinâmicas nas seduções rastreadas que se desdobram nas visões eloquentes da beleza.
Permeia meus braços
 com o seu perfume, repartindo assim as oscilações múltiplas da completude da minha alma, pois o desnível do meu sangue apupa o calor dos teus abraços, a ler nas entrelinhas dos teus sorrisos a chama da razão que toma conta dos nossos corações.

Adapto-me aos gozos que bordam nas minhas veias o sangue da paixão, e assim durmo forte nos receptáculos dos teus braços, e consciente dos espetáculos dos teus beijos, e com ricas cenas de desejos, e que me leva a murmurar o teu cândido nome.

MAIS!

Férvida embriagadora
 audácia, e bem abundante o clímax ardente dos prazeres de todos seus afagos, a bela ânsia que colhe das memórias as energias com o seu galardão festivo de alegria.

E converso e voo
 em comemoração ao amor em festa, e a sua bela temporalidade privilegiada com as suas cores, e dentro das suas interseções e círculos, diagramas propícios às cogitações de todos os meus sentidos.

COMO EU VIVO!

Oh, lux clara! 

Sol sensível do meu afago! Busco a nítida compreensão singela da fragrância abrasadora dos teus olhares! Pois descoberto o túnel amanhece acrescido pelos os teus odores, e assim revelado a forma da circulação que no meu coração se acha, e cresce, e assim subo no pedaço que floresce pela a tua doce alma.


Pois o verbo
 é divino, eterna floração, simultâneas safras de um licor perfumado. Gozo de um paladar que se colhe das suas flores, milagroso ardor até nas suas folhas. 

E NESTA HORA
 MEUS OLHOS TE ACHAM!


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/01/2017


09:03


"Apenas o silêncio soa o seu medo na face da sua fantasia..."