segunda-feira, 14 de março de 2016

AH, O AMOR...






AH, O AMOR...
ATRELADO 
no seu erotismo, e entre 
chaves de canções, e no 
caráter do seu discurso romântico um belo poema
 de estrofes suaves, e na
 sua confissão mais rica
 e íntima, a alegria 
luminosa do ar da 
solenidade dos seus olhos,
 e com o seu cheiro
 intuitivo, e na sua 
existência sensível 
com as energias de consciência única dos seus desejos, OS SEUS SABORES.


                                          
  AH, O AMOR...



Um sonho 
que cintila dentro de 
um perfume que eterniza o
 ardor do vulcão que se pendura
 nos seus afagos. 

A esfera
 dos beijos nas músicas 
que se arrastam deslumbrantes por entre os seios. 

O rosicler sereno da sua alvorada na gentil aparição sublime do seu prazer.

O alivio 
que saúda a Sacerdotisa da 
luz que veste a grande 
doçura da alma.

AH, O AMOR...

Arpejos 
tímidos e faceiros e erguidos nos seus astros os rastros dos 
laços das fantasias dos
 doces braços, e enfeitiçadas
e vastas as fragrâncias sossegadas dos altos aromas
 do encher do seu hálito.

 As 
suas flechas que pregam e inspiram e prometem
 a paz.

 Fogo que queima e que 
também ordena a vital aura
 das lágrimas saudosas
 que bombeiam risos de felicidades, e com os 
seus fios enlaçados de prosperidades nos tragos 
leves dos gestos que se 
enchem de saudades.

AH, O AMOR...

Que arde 
e pulsa... Que saltita e 
avança nos toques da vontade, nas emoções dos belos 
desejos e no sacolejo dos
 seus beijos, e nas aventuras
 dos arrepios dos calafrios
 do seu coração de aconchego, e na respiração que inflama suplícios de ternuras tão radiantes. 

A essência 
alegre da sua matéria que descamba desacordada.

E QUE ACORDA!

 A palpitar o 
seio trêmulo que enlouquece 
o jardim do leito, e que 
pede o êxtase, a plenitude,
 a magia da centelha 
inebriante da sua melodia 
que caminha pela a pele.
AH, O AMOR...

Que palpita e enche o corpo vazio.

Raio de sabores 
que eternizam em forma de louvores doces os pedaços de sentimentos, e que entorpece e desalinha, e alinha e também fascina o efervescente castelo mágico do sabor.

OLHOS ACESSOS...

 A decifrar tantas
 cores nas pupilas que se enfeitam com tanto langor.

 Detalhes
 extraordinários dos vultos que expressam os relevos de um ourives a detalhar uma flor do amor, e com o seu ouro reluzente, pensamentos que revelam o seu talhar, sereno ofício a celebrar tranquilo a opulência das paisagens vivas, estímulos intensos das suas cores exóticas que se derramam nas pálpebras, e na face, e nos aureolados seios que se engraçam com a graça, e que se acha quando no espírito o AMOR faz o seu passeio todas as tardes.

AH, O AMOR...

Vapores 
que flutuam e informam a proporção da luz que cresce, pouco a pouco, e trêmulos 
os nervos esmaecem, entontecem as serras da alma, e assim abalando o seu vértice, e vestes prateadas e com siderais cristais abrindo ânsias 
com suas visões leves, e infinitos ritos nas aladas 
asas do seu incenso 
eterno.

E chama
 e leva o barulho 
que goza do seu olhar.

 É 
de se gritar, e de se ri e 
também chorar do seu ar sempre contínuo no ágil céu do seu levar.

OH!COMO NÃO AMAR!
QUE SEDE!


Vibro Ousado! 

E como o beija-flor, e entre os condores que comportam altivos seus belos voos arrojados de longas envergaduras, e sempre a esmerilhar o zelo da beleza do seu VOAR na arena da sua singeleza.

O Colibri ama o doce
E “M” NEM PROVA.

MAS EU
 SINTO A CANÇÃO.

OUVES-ME!

 Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 14/03/2016

"Nove horas e quinze minutos dentro de uma noite lírica"