FOGO E FRIO
E TAMBÉM
ÁGUA.
Depois
uma escuridão
com os
seus santuários
de sombras!
Encarnações
e experimentos de medos na
desolação dos pensamento que
criam a inconsciente luz da
aventura, e uma levitação de
potência a voar na sua
invisibilidade.
Quer
seja no claro ou
escuro...
E entre
fogo e frio na alma.
É também água!
Sentir a reverberação
encantadora de esplendor
dos ativos assovios profundos,
e de variedades
poéticas, e
também cheios de ênfases no
romântico gosto das suas línguas,
e dentro
de uma coletânea
feita sob medida para uma
escolha voluptuosa de um
prazer ululante na constelação
deslaçável e legítimo de
todos os seus sentidos.
Não há pausa
no falante
tonteado pelo os
ajustes dos apertos dos seus
braços a esconder seu "EU" dos
olhares.
A verticalidade
das imagens na
lâmpada dos
pensamentos são ilusões poéticas,
e dentro de um papel em branco
apenas uma marca já desgastada
de um desejo.
Um sinete
para a promulgação de
que o vivo lá esteve e
chorou.
MESMO MASCARADO!
- “Deixe-me viver os “abertos”
e “justificados”
prazeres do amor...”.
Aprisionar
as minhas fantasias
e
beber o hálito das suas
chamas!
O teatro
das significações dos
sentimentos
não é mais secreto, e o seu
coquetel invisível de explosões
já vêm à
porta, e eu devo
conceder a linguagem operante
dos seus códigos de mensagens
para a recepção da esperança
que foi malograda, e não
também articulada na
memória.
À revelia
o sistema de afago se devia da
potência da alma, e solitário
a visão do horizonte da sua
arte apena sombreia
uma
miragem mal sustentada por
um gesto inquieto que não
abre o seu temporal
para uma
boca que fala:
- Por favor, deixe-me viver!
Balbucio
dentro de um aparelho
algébrico
que conta a medida da luz do
amor.
A grande distância
de um
deliberado céu azul, e com o
seu espaço fechado para que
somente “dois”
possa romper a operação exata e sensata
de um número fixo e centralizado na
formação da cúpula do seu
signo.
A bordar
nascente e com sua
Senhoria o
fracionamento do seu inteiro, e
assim doar o seu todo ao seu
companheiro.
Maktub!
Escrito
já estava nas palmas
das mãos, enrolado nas gotas
de suores, e nas voltas das curvas de cada dedo, e
nos
olhos que enfatizam a sua grande necessidade, e dócil
iluminada por um
curso infinito do orgasmo, e não
artificial, e bem acelerado de energias para
o
torpor dos seus
desejos.
A prudência
no sotaque a emitir
sussurros vagarosamente
nas emoções de boa índole,
e que não se calam por
estarem
sempre enamoradas, atraentes
e cheias de um berço de
renovo, a
remodelar a arte
da entrega sensata e com a
capacidade do usufruto do seu
gosto a
revelar a sua verdadeira
obra!
Estava escrito
nas formas do
meu corpo,
no bater diário do meu coração,
nas configurações dos meus
ouvidos,
nas frequências afinadas
das formas dos sentidos a
captarem a propagação da
atmosfera ardente e pulsante
dos timbres vestidos de cores
elegantes.
Indefinida
é a minha alma
acabrunhada
na efervescência de um clima
sensual que apertam meus
lábios.
A
arrastar
o sangue das gestações dos
cultivos das suas paixões nos
frutos fartos
e cheios de
delícias das suas
provocações.
Quem
é aquele que não sou?
Segredo!
Sonho
inerte que permaneço
sempre
aceso!
Um doce
anjo que voa no céu de
um
desejo!
Entre
as estrelas do universo e
com
medo!
Já não
vivo porque no meu sono
não
durmo!
Busco
o incessante odor. O seu
amor profundo!
Vivo
aprisionado em cadeias, e
neste
mundo!
Tenho
tateado cego por uma
afeição sem rumo!
Não
busco o sabor. E os meus
lábios
ardem.
O elixir
que dá vitalidade ao
espírito.
Apenas
árduas tristezas e
mágoas me
invadem.
Por que
sou assim! É assim que
a
vida é?
Ardente
enfado que sempre me
deixa
aflito.
Mas sigo
com suas feridas nos
cansados
são agora o temperamento
de uma índole
guardada dentro
de um segredo, e que corta como
navalha, e os seus dois cortes
é o
passatempo da espera
que na geometria da sua
sombra se interseccionam
com os seus
abstratos, e também
com o quebra cabeça dos
sentimentos que se unem
a procura de uma
fuga.
A superfície
dos suspiros que
foi submersa
pelas as lágrimas ardentes,
e na sequência das suas
paisagens tão
tristes a
convergência das inquietações
libertou a gestação dos
seus movimentos
de tédio nas
raízes dos seus sonhos.
-“Deixe-me viver..."
No fogo e no frio...
E também na
ÁGUA!
Viva a sociedade dos lobos!
(solrac)
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 11/08/2015
20:28
E nesta noite
uma parte de mim foi
embora!
Serão longos
os meus pesadelos, porque
o hálito que enche minha
boca já não tem mais o sabor
da menta infantil.
E morre
o moço, e agora mais enroscado
no silêncio que será
eterno.
O aço
retubante a solavancar os estridores
dos meus dentes, e vales de fogo bufando
e arremesando os ferros de ventres
que me prende e que me deixa
cego!
Eu devo ir e terminar...
Ou então me juntar a
SOCIEDADE DOS LOBOS.
E aqui
se fecha o que nunca foi aberto!
SUS!