Sempre
acordo nas manhãs
sorrindo, perfeito e cheio de
renovo, mas durante o correr das
horas, e dentro dos dias EU me
estrago...
Por que a montagem da
minha face é um monstro gerado
pela a necessidade de ser
aquele que não SOU.
OU SOU EU?
Mencionar e atribuir um transtorno
mental a um infrator, e que nas
agruras internas de uma carne desperta
andante a viciação de um veneno
da angústia no obsidiado, e que
esse busca um diálogo instintivo
para o deletério condensador da sua
dor.
mental a um infrator, e que nas
agruras internas de uma carne desperta
andante a viciação de um veneno
da angústia no obsidiado, e que
esse busca um diálogo instintivo
para o deletério condensador da sua
dor.
“Prefiro o gênio grandioso
de um coração rico do que apenas
um corpo sem as curvas da
admiração”.
de um coração rico do que apenas
um corpo sem as curvas da
admiração”.
Indefesa estar a alma, e
os seus distúrbios impulsionam
o porte arrojado de um coração
sem vícios, mas os invejosos
sintomas transpõem com as
suas obsessões traumáticas e
aferram com os seus impulsos
enfermos o íntimo que se agasalha
e hospede o ardente
AMOR.
O seu TRÂNSITO TELEPÁTICO
os seus distúrbios impulsionam
o porte arrojado de um coração
sem vícios, mas os invejosos
sintomas transpõem com as
suas obsessões traumáticas e
aferram com os seus impulsos
enfermos o íntimo que se agasalha
e hospede o ardente
AMOR.
O seu TRÂNSITO TELEPÁTICO
é mórbido, e as suas agressões
mergulham, e assim Induz
O PERSEGUIDO com a injunção
seletiva das suas recordações, e o
assenhoreando, e sem defesa o seu
campo interno que é subjugado pela
as fascinações perniciosas das faixas
infinitas e vibratórias do universo
das suas vibrações
criminosas cai em delírios
mergulham, e assim Induz
O PERSEGUIDO com a injunção
seletiva das suas recordações, e o
assenhoreando, e sem defesa o seu
campo interno que é subjugado pela
as fascinações perniciosas das faixas
infinitas e vibratórias do universo
das suas vibrações
criminosas cai em delírios
Que bela variação ocupacional
e mórbida da amputação de um Eu
nos acrescidos e degradantes
efeitos de uma anormalidade sem
compreensão, e ainda estrangeira,
reclusa e com o seu passaporte para a
solidão!
e mórbida da amputação de um Eu
nos acrescidos e degradantes
efeitos de uma anormalidade sem
compreensão, e ainda estrangeira,
reclusa e com o seu passaporte para a
solidão!
O libertino vidente e pervertido
das queixas da preguiça.
A
impedir ainda um estigma de luxo
dentro de um coração que anseia
se livrar da sua loucura.
das queixas da preguiça.
A
impedir ainda um estigma de luxo
dentro de um coração que anseia
se livrar da sua loucura.
Que monstruosidade depravada
de uma patologia mental, e com a sua
criminalidade a lidar disfarçada
com o SUJEITO ainda não excluído da
sociedade.
de uma patologia mental, e com a sua
criminalidade a lidar disfarçada
com o SUJEITO ainda não excluído da
sociedade.
- Eu estou bem hoje, doutora?
Por que o seu juízo interno se
submete as torturas que transgredem
os estranhos pós-pisados de uma
melopeia triste, arquejante no
seu ritmo e nos soluços dos
seus cânticos embalados.
submete as torturas que transgredem
os estranhos pós-pisados de uma
melopeia triste, arquejante no
seu ritmo e nos soluços dos
seus cânticos embalados.
Abro os olhos e desponta
o chilrear de um anjo no seu
céu a me tocar sorridente.
avisa-me:
Pois
o chilrear de um anjo no seu
céu a me tocar sorridente.
avisa-me:
Pois
Um charlatão brinca com as
minhas bolas de sabão, e
despertam os delírios que
papagueiam na banalidade das
suas imagens, e tenta turvar
o coração da criança.
minhas bolas de sabão, e
despertam os delírios que
papagueiam na banalidade das
suas imagens, e tenta turvar
o coração da criança.
Que bela perturbação a
farfalhar como se fosse uma folha
caindo.
A alcançar os desconhecidos
monólogos que se inclinam
diante do sofredor trapezista, e
que voa na flor da sua folha que vai
caindo.
E ele jura que vai subindo!
farfalhar como se fosse uma folha
caindo.
A alcançar os desconhecidos
monólogos que se inclinam
diante do sofredor trapezista, e
que voa na flor da sua folha que vai
caindo.
E ele jura que vai subindo!
Aprisionar a visão e depois
apaga-la do coração a intensidade
do seu fogo, e da sede dos seus seios
matar a carne infinita que nunca
cessa com os seus urros de
prazeres.
apaga-la do coração a intensidade
do seu fogo, e da sede dos seus seios
matar a carne infinita que nunca
cessa com os seus urros de
prazeres.
Escutando a dissipação da voz do seu
adivinho, e assim assumindo o seu
voluntário
diagnóstico na carência de um
ambiente em risco.
Incorpórea é a sua imaginação
em um breve realce mítico-latente,
por que no seu além se chora, e a
profusão do coração não repousa,
e no desperdício do seu
esgotamento a sua dinâmica tem
outras tantas medidas.
Oh, meu Deus!
adivinho, e assim assumindo o seu
voluntário
diagnóstico na carência de um
ambiente em risco.
Incorpórea é a sua imaginação
em um breve realce mítico-latente,
por que no seu além se chora, e a
profusão do coração não repousa,
e no desperdício do seu
esgotamento a sua dinâmica tem
outras tantas medidas.
Oh, meu Deus!
Devo construir
para a minha língua
um círculo de ornamentos, e assim
receber a sua boca com os sons
agraciados por um mover feminino,
e com uns lábios arrebatadores a
espalharem um perfume de mimos
e niquices de uma mulher estonteante,
e que causa no coração sonhos tão
suaves!
para a minha língua
um círculo de ornamentos, e assim
receber a sua boca com os sons
agraciados por um mover feminino,
e com uns lábios arrebatadores a
espalharem um perfume de mimos
e niquices de uma mulher estonteante,
e que causa no coração sonhos tão
suaves!
Outro bom dia da minha boca seria
tão pouco para cumprimentar
tamanha ansiedade...
Portanto,
eis que prostro as minhas memórias
diante desta futura visão, e aclamo com
veemência a mulher tão especial e
angelical, e que no seu trono sublime de
beleza morde seus próprios
lábios...
tão pouco para cumprimentar
tamanha ansiedade...
Portanto,
eis que prostro as minhas memórias
diante desta futura visão, e aclamo com
veemência a mulher tão especial e
angelical, e que no seu trono sublime de
beleza morde seus próprios
lábios...
Olhar assim uma dádiva é
sentir
e ver um universo cheio de estrelas,
e com mãos trêmulas só em pensar
tocá-las...
e ver um universo cheio de estrelas,
e com mãos trêmulas só em pensar
tocá-las...
Ter
algo a dizer e na extremidade
de cada palavra separar a
ignorância que transforma os pontos
de contatos das frases EM
UM LIBERTINO da loucura, e
que incide o seu combinatório
de ociosos instintos em afãs da
loucura.
algo a dizer e na extremidade
de cada palavra separar a
ignorância que transforma os pontos
de contatos das frases EM
UM LIBERTINO da loucura, e
que incide o seu combinatório
de ociosos instintos em afãs da
loucura.
A gestação de um manifesto
a se misturar no consumado vazio,
aderente nas revoluções da alma que
se desprende da maturação de um fruto
estéril.
a se misturar no consumado vazio,
aderente nas revoluções da alma que
se desprende da maturação de um fruto
estéril.
- Eu estou melhor hoje, doutora?
Devo inverter o dorso do meu nariz
e olhar com os olhos cultivados
de uma revolução no céu que gira sem
harmonia.
E no alto grau do seu elixir
aniquilar o rejuvenescimento de
um escuro, e que transita como doença
agindo no cérebro e a causar danos
com os seus devaneios.
e olhar com os olhos cultivados
de uma revolução no céu que gira sem
harmonia.
E no alto grau do seu elixir
aniquilar o rejuvenescimento de
um escuro, e que transita como doença
agindo no cérebro e a causar danos
com os seus devaneios.
Quem dará asilo às razões já julgadas
mentirosas pelos os que se dizem
cônscios do bem, e que não escutam
o moço órfão sendo atacado por uma
médica feroz, e que tenta excluir
o louco da matéria que não
existe?
mentirosas pelos os que se dizem
cônscios do bem, e que não escutam
o moço órfão sendo atacado por uma
médica feroz, e que tenta excluir
o louco da matéria que não
existe?
Que belo efetivos de fluxos
mentais, e que são concebidos
por uma fórmula analógica o
sã da consciência!
A expressar índices onde
o especialista anota os distúrbios
da mórbida loucura com as suas
designações, mas utópicas do que
práticas, e afunda as manias de
um louco na sua própria fantasia de
loucura.
mentais, e que são concebidos
por uma fórmula analógica o
sã da consciência!
A expressar índices onde
o especialista anota os distúrbios
da mórbida loucura com as suas
designações, mas utópicas do que
práticas, e afunda as manias de
um louco na sua própria fantasia de
loucura.
As evidências alucinatórias dos
meus delírios são acentuados por
uma anatomia de cartas episto
grafadas por uma delirante médica,
e com o seu personagem que julga
as perturbações conforme os efeitos
das drogas em delírios.
meus delírios são acentuados por
uma anatomia de cartas episto
grafadas por uma delirante médica,
e com o seu personagem que julga
as perturbações conforme os efeitos
das drogas em delírios.
Leve o meu líder encapuzado,
arranque as suas unhas e o faça se
ajoelhar com as suas mãos amarradas,
e se eu ainda estiver vivo...
EU
verei o
trasladado do seu corpo sendo levado
ao destino do seu nascimento para
sentir o primeiro tremor de um amor
que mata.
- Por favor, doutora, eu estou bem hoje?
Quero
expressar a minha liberdade,
arranque as suas unhas e o faça se
ajoelhar com as suas mãos amarradas,
e se eu ainda estiver vivo...
EU
verei o
trasladado do seu corpo sendo levado
ao destino do seu nascimento para
sentir o primeiro tremor de um amor
que mata.
- Por favor, doutora, eu estou bem hoje?
Quero
expressar a minha liberdade,
e nos princípios da sua
solidariedade
tentar amar o meu profeta, e assim
exaltando a segurança em mim
quando com ele estou.
tentar amar o meu profeta, e assim
exaltando a segurança em mim
quando com ele estou.
Por que seus largos braços me
amparam, e as gargalheiras do
meu luto vão embora, e minha
matéria arranca a sede dos seus
carinhos que se abrem em formosuras,
e eu lhe digo que nos seus braços
estou seguro.
amparam, e as gargalheiras do
meu luto vão embora, e minha
matéria arranca a sede dos seus
carinhos que se abrem em formosuras,
e eu lhe digo que nos seus braços
estou seguro.
Rebelde é a perplexidade dos
meus testemunhos a se espantarem
amarrados nos edemas irônicos
de opressão na amante dos meus
sonhos, e a sua emoção nítida brinca
nos rabiscos da combinação dos
estímulos das pinturas, e que
mudas não se exprimem, mas
o seu mundo vive latente
nas premeditações inconscientes
dentro do louco que mora no
ínfimo da SUA GARGANTA.
meus testemunhos a se espantarem
amarrados nos edemas irônicos
de opressão na amante dos meus
sonhos, e a sua emoção nítida brinca
nos rabiscos da combinação dos
estímulos das pinturas, e que
mudas não se exprimem, mas
o seu mundo vive latente
nas premeditações inconscientes
dentro do louco que mora no
ínfimo da SUA GARGANTA.
Mas eu carrego a Águia
dentro dos olhos e ela obedece ao
meu brinquedo de menino
ingênuo.
A fazer comidinha para o experimento
dos voos alçados das suas garras
pela a também perda da sua
inocência.
dentro dos olhos e ela obedece ao
meu brinquedo de menino
ingênuo.
A fazer comidinha para o experimento
dos voos alçados das suas garras
pela a também perda da sua
inocência.
A intuição revela a faceta que
investiga, e às escondidas, o seu
pulsional inaugural da primeira
dinâmica, e não sólida de um beijo
dobrado a serviço da incubação
de um dote arranjado que desabrocha
saturado.
A preparar o orvalho
para o choro desferido das pálpebras
machucadas.
investiga, e às escondidas, o seu
pulsional inaugural da primeira
dinâmica, e não sólida de um beijo
dobrado a serviço da incubação
de um dote arranjado que desabrocha
saturado.
A preparar o orvalho
para o choro desferido das pálpebras
machucadas.
O mundo onde me jogam visa
aplicar as suas perversidades, e o seu
doente não é utópico e não se opõe
a metamorfose propulsada do fluxo
líquido de um frasco de cicuta com
o seu mel e o seu cheiro a brotar
um convite tão seguro.
aplicar as suas perversidades, e o seu
doente não é utópico e não se opõe
a metamorfose propulsada do fluxo
líquido de um frasco de cicuta com
o seu mel e o seu cheiro a brotar
um convite tão seguro.
Sempre vejo Narciso brincar com
a sua bonequinha, onde a mania da
sua ignorância traz possessão de
um exercício sonolento, cuja sua
intensão sensível é se amar e amar
cada vez mais sem a necessidade
dos acessos do amor e nem os seus
favores.
A AUSÊNCIA
COMEÇA COM um rombo,
a sua bonequinha, onde a mania da
sua ignorância traz possessão de
um exercício sonolento, cuja sua
intensão sensível é se amar e amar
cada vez mais sem a necessidade
dos acessos do amor e nem os seus
favores.
A AUSÊNCIA
COMEÇA COM um rombo,
e eu suspeito que Narciso é o eleito do
seu domínio no meu peito.
seu domínio no meu peito.
Por que ruge dentro de mim um
fantasma humano.
Um ASPECTRO IGNÓBIL do
meu espanto.
E se Narciso se embesta eu
levanto.
Outro duende ainda mais
desumano.
E todos
esses espectros comem e
cada um na testa tem um
nome.
fantasma humano.
Um ASPECTRO IGNÓBIL do
meu espanto.
E se Narciso se embesta eu
levanto.
Outro duende ainda mais
desumano.
E todos
esses espectros comem e
cada um na testa tem um
nome.
Desperta intensa a lira do infinito,
e o caráter maravilhoso da minha
música influencia o meu livre-arbítrio
que ressoa intenso no luxo elevado
da música que se derrama para me
receber.
e o caráter maravilhoso da minha
música influencia o meu livre-arbítrio
que ressoa intenso no luxo elevado
da música que se derrama para me
receber.
A resolução da razão ainda brinca,
e a bonequinha nas mãos de Narciso
tenta lhe falar do critico juízo que
tributa os seus impostos em altas
cargas de pesadelos.
Entretanto afinco
dentro da sua beleza ele somente
balança o seu musical para
adormecer a sua vaidade.
e a bonequinha nas mãos de Narciso
tenta lhe falar do critico juízo que
tributa os seus impostos em altas
cargas de pesadelos.
Entretanto afinco
dentro da sua beleza ele somente
balança o seu musical para
adormecer a sua vaidade.
Que gozo encantatório no Logos
de um jardim que descobre os seus
poemas de fogo, mas os seus lábios
silenciam, e não deslizam sobre eles a
fusão dos beijos para a glória submersa
do coração, e que nas réstias dos seus
desejos se esconde e nos vestígios
constantes do seu passado
TENTA GRITAR SEU NOME.
de um jardim que descobre os seus
poemas de fogo, mas os seus lábios
silenciam, e não deslizam sobre eles a
fusão dos beijos para a glória submersa
do coração, e que nas réstias dos seus
desejos se esconde e nos vestígios
constantes do seu passado
TENTA GRITAR SEU NOME.
Quem falará
TAMBÉM o meu nome?
Com os seus poderes sofisticados, e
sem articular o Prometeu que existe em
mim?
TAMBÉM o meu nome?
Com os seus poderes sofisticados, e
sem articular o Prometeu que existe em
mim?
E sem derramar nas minhas vísceras o
dissecado sentimento do fingimento?
dissecado sentimento do fingimento?
VOA ABUTRE!
Oh, meu Deus!
O meu camarada vive a perguntar
da recôndita loucura que modifica
os meus dois olhos.
Será que ele nunca
viu que eu tenho apenas
UM!
O meu camarada vive a perguntar
da recôndita loucura que modifica
os meus dois olhos.
Será que ele nunca
viu que eu tenho apenas
UM!
E que esse sempre se dirige
introduzido por uma membrana
de uma anomalia degenerada
pelo o álcool epilético de uma
mentira?
introduzido por uma membrana
de uma anomalia degenerada
pelo o álcool epilético de uma
mentira?
Deter-me diante de um discurso
sem quebras as suas correntes,
dando-me
a liberdade de não fugir para
a floresta, senão o lobo me devora,
e a sua farta razão de saciar as minhas
carnes é que eu serei o precursor dos
seus sete dias de suspiros.
sem quebras as suas correntes,
dando-me
a liberdade de não fugir para
a floresta, senão o lobo me devora,
e a sua farta razão de saciar as minhas
carnes é que eu serei o precursor dos
seus sete dias de suspiros.
Paranoico e incomodo que não
se afasta dos seus delírios, e que
não cala o seu corpo no propósito
solícito de amenizar as fadigas
dos nervos e dos pulmões
esfacelados.
.
se afasta dos seus delírios, e que
não cala o seu corpo no propósito
solícito de amenizar as fadigas
dos nervos e dos pulmões
esfacelados.
.
Quem me completará a beatitude
miraculado da fecundação do meu
trânsito de vida por dentro de mim?
E Quem me guiará?
miraculado da fecundação do meu
trânsito de vida por dentro de mim?
E Quem me guiará?
Quem sairá vencedor no embate das
privações e da louca vontade de se
perder?
privações e da louca vontade de se
perder?
Quem está do meu lado?
O lobo com o chapéu da vovó e
a contar os seus cabritinhos?
São quantos?
a contar os seus cabritinhos?
São quantos?
OU SÃO
Almas regulares que depois
de mortas se tornarão cinzentas, e
com o corte de devoção nas suas testas
de loucos malfeitores e devedores, e
com os seus arrepios de fogo a
semearem os fantasmas desorientados
nas imagens flutuantes de uma íris
que age viva no pânico autônomo,
e sem intervenção do coração
humano!
de mortas se tornarão cinzentas, e
com o corte de devoção nas suas testas
de loucos malfeitores e devedores, e
com os seus arrepios de fogo a
semearem os fantasmas desorientados
nas imagens flutuantes de uma íris
que age viva no pânico autônomo,
e sem intervenção do coração
humano!
Oh, Deus!
Quem me ensinará a comandar a
minha voz e fazer pular nela os
momentos curiosos das suas ações
de graças, e planejar mais adiante
a morte do seu caçador que ao
meu redor se disfarça!
Quem me ensinará a comandar a
minha voz e fazer pular nela os
momentos curiosos das suas ações
de graças, e planejar mais adiante
a morte do seu caçador que ao
meu redor se disfarça!
E o infiel se confronta no palco
seduzido por uma audiência das
mentiras, e mesmo com olhos roxos
insinua apenas que fora uma noite
mal dormida.
– Eu estou melhor hoje, doutora?
seduzido por uma audiência das
mentiras, e mesmo com olhos roxos
insinua apenas que fora uma noite
mal dormida.
– Eu estou melhor hoje, doutora?
Por que o meu laço de identidade é
construído por um ensaio
interpessoal, e age elaborando
com urgência a identificação que
EU preciso de uma mulher para
controlar os seus passos e fazer as
doações das suas fantasias
de felicidades que nunca chegarão
ao seu coração.
construído por um ensaio
interpessoal, e age elaborando
com urgência a identificação que
EU preciso de uma mulher para
controlar os seus passos e fazer as
doações das suas fantasias
de felicidades que nunca chegarão
ao seu coração.
Ou devo
ser leve e buscar prazeres fora
da atividade transitória?
Ou devo ainda renunciar o prazer e
voltar a minha forma de
SERPENTE?
ser leve e buscar prazeres fora
da atividade transitória?
Ou devo ainda renunciar o prazer e
voltar a minha forma de
SERPENTE?
As cenas de seduções são reais, e o
rato ameaça comer o meu queijo
e beber do meu vinho, e
ainda perpetuar as sensações das
pulsações das minhas fantasias
eróticas.
rato ameaça comer o meu queijo
e beber do meu vinho, e
ainda perpetuar as sensações das
pulsações das minhas fantasias
eróticas.
Odeio a bonequinha de Narciso
que o ameaça e o excita, e depois o
convida para brincar apenas com
a interação dos olhares sem sentir
a difusão do animal que todos têm.
que o ameaça e o excita, e depois o
convida para brincar apenas com
a interação dos olhares sem sentir
a difusão do animal que todos têm.
sair da minha casa...
Um belo menininho mais
ou menos dois anos de idade
olhou para mim...
Levou a sua mãozinha
aos lábios e me mandou um beijo tão
inocente que eu chorei...
E depois me deu tchau...
OU
Devo acordar e interceptar
Um belo menininho mais
ou menos dois anos de idade
olhou para mim...
Levou a sua mãozinha
aos lábios e me mandou um beijo tão
inocente que eu chorei...
E depois me deu tchau...
OU
Devo acordar e interceptar
a escalada da esperança que nas
alturas sente vertigens...
Porque o seu
Ogro sempre conta histórias onde a
luz do meu céu se apaga, e ainda fala da
regressão do meu coração que acredita
que nele vive doces e ardentes fadas
perdidas.
alturas sente vertigens...
Porque o seu
Ogro sempre conta histórias onde a
luz do meu céu se apaga, e ainda fala da
regressão do meu coração que acredita
que nele vive doces e ardentes fadas
perdidas.
Onde elas estão escondidas?
Devo procura-las ou me
afastar?
afastar?
Já que não existem ouvidos
para me ouvir, a não ser que eu
pague com o meu soldo o próprio
ar da minha vivência!
para me ouvir, a não ser que eu
pague com o meu soldo o próprio
ar da minha vivência!
Ouvir um convidado não
convincente, mas apaixonado, e
que aperta a minha mão e fala que
tudo estava certo, e que aos meus
onze anos tinha que ser visível a
flor na pele dos sulcos das chibatas
que me causaram a loucura.
convincente, mas apaixonado, e
que aperta a minha mão e fala que
tudo estava certo, e que aos meus
onze anos tinha que ser visível a
flor na pele dos sulcos das chibatas
que me causaram a loucura.
Entretanto ele nunca retirou
diante de mim a sua burca preta,
porque os seus olhares enquanto
me fitava foram rasgados, e os
gráficos do seu coração escanelados,
logo depois quando ele saiu e tentou
seduzir a minha
amiguinha.
diante de mim a sua burca preta,
porque os seus olhares enquanto
me fitava foram rasgados, e os
gráficos do seu coração escanelados,
logo depois quando ele saiu e tentou
seduzir a minha
amiguinha.
Ah! Como sinto saudades dos
meus dois cachorrinhos que sempre
me faziam declarações de amor antes
de encherem suas barrigas!
E agora EU
meus dois cachorrinhos que sempre
me faziam declarações de amor antes
de encherem suas barrigas!
E agora EU
Povoou a minha cabeça com cálculos brilhantes,
aveludados, e voo tal
como um morcego a procura do
inseto que não faz de mim O HOMEM,
e sobre as suas águas de mentiras
nela deslizo como um rinoceronte, e
só quem afunda é o meu rabo.
Enquanto
ISSO vivo para que o meu EU LOUCO
me torne agora em UM FALSO HOMEM.
- Eu estou melhor hoje, doutora?
Brasília,21/01/2015
23:40
"TUDO ESTÁ TORTO..."
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
aveludados, e voo tal
como um morcego a procura do
inseto que não faz de mim O HOMEM,
e sobre as suas águas de mentiras
nela deslizo como um rinoceronte, e
só quem afunda é o meu rabo.
Enquanto
ISSO vivo para que o meu EU LOUCO
me torne agora em UM FALSO HOMEM.
- Eu estou melhor hoje, doutora?
Brasília,21/01/2015
23:40
"TUDO ESTÁ TORTO..."
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas