quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

FALTA VOCÊ


"Quero tanto lhe
Dizer
Que para ser feliz
Só me falta 
VOCÊ”

Um toque de luxo,
 e sem resistência, a
 maciez de um algodão que não
 desbota, e nas lavagens de 
uma língua, enche-se o
 sentir impressionante 
de uma durabilidade que não 
se esgota, e após muitos 
banhos o seu conteúdo 
transmite a aceitação de 
uma mensagem emocional,
e que
 leva o gesto na sua mão, 
á esquerda, e o seu coração
  não nega e nem 
estaciona os eventos das 
alegrias dos sons grafados
 que passeiam pelos os 
 seus doces lábios.

Olhos
 de visões enamorados,
 pois fartas são as noites
 do seu descanso, e as
 correntes refrescantes do
 seu hálito rebentam os
 seios dos sonhos que se
 aprontam para seus voos
magistrais.

Oh, as minhas condolências!
 Por que 
meus olhos se enchem de uma
 tempestade, e na alteração
 dos seus ventos arrancam 
pedaços de tristezas adentro
 do meu coração!

Faça-me 
a sagrada revisão 
eloquente dos meus lábios,
 e põe-na sobre a sua tradução 
a minha inocência.

A embebedar-se de ânsias 
deliciosas de um beijo ardente,
 pois as operações do seu
 calor lisonja às carícias
 da alma na sua mais alta 
corte de contentamento.

Os diálogos estão vivos, e
 o seu sangue sente 
repugnância de uma solidão
 que brinca afoita nas
 centelhas dos olhos 
 enlouquecidos.

 A esmagarem
 insólitas vestes entorpecidas
 DE SUORES
que suspiram com a 
 consistência de um silêncio, e
 que se infiltra no vazio da incomunicabilidade do 
 espírito.

O que foi dito na sua 
divina forma pela a dor 
inexprimível da sua
boca?

Múltiplas subidas de um coração
a SEMEAR o silêncio e os seus
 relâmpagos.

Eis a muralha que fustiga e 
que encarcera o destino da 
saudade, e que despedaçada
 transporta os sonhos 
extintos.

 A ceifar a sua Medusa no 
instante que se abaixa a sua 
voz.

Acredite!
 Estou no decímo primeiro
 andar de um edifício,
 e somente comigo...

 Uma
 minúscula garrafa de 
vinho a espera 
daquilo que se 
dizem: 
"SER-0-NOVO"

Reconstruir a própria vida
 que estar em extinção, e 
uma chance será lançada, 
E BEM na sede da obra do 
alívio do 
 AMOR.

Detalhes que se 
desenvolvem no configurador
 do murmúrio em uma 
música tão inusitada, 
mas que desembaraça as suas 
formas no abstrato romântico
 de uma estética, e com 
alternância dos resquícios
 das lágrimas conscientes,
 e de quem, e ainda mesmo 
no seu efêmero transitório
 sonha e espera 
uma chance para ser amado.

- Adoro estar contigo!

Eis aí a solidão que renuncia 
o seu silêncio, e busca em torno
 de si mesmo a desrealização
 dos sensíveis estilhaços 
 nostálgicos dos doces, e no seu
 pensar inconsequente vivo,
 os contatos sem domínios 
de um agente 
que ainda lhe faz 
confidências.

Transgressivo e legítimo é
 a motivação de um temporal 
universal...

 A se abrir e a 
arrancar o seu vazio, e depois
 articular as mil maravilhas
 dos sonhos da paixão, 
enchendo-o de dádivas 
profundas.

SOLIDÃO!

Opõe-se a ação, e o seu ideal
 suscita uma cena onde mordo
o meu batom, provo da sua 
delícia, e o interesse de um
outro ser perambula por dentro de
 mim...

FALTA VOCÊ!

Eu fiz a minha canção com 
os seus movimentos e conflitos,
 e o que posso dizer é:

FALTA VOCÊ...

As ações das colisões dos meus
 lábios é uma gradação de 
reações de agentes possessivos e tresloucados de apupos
 vivos na apresentação de um 
odor.

Oh! 
Existe um período das
 emoções palpitantes, em cuja
 emoção da sua língua se fala
 do mágico encandeamento
 nostálgico, postulado no 
artístico de um 
vocabulário irredutível,
 e nomeado 
por um principio único de 
se doar no decorrer dos 
fluíres da sua inteligibilidade,
 e dentro do ornamento
 puro da sua realidade
 que vem a 
tona.

FALTA-ME AGORA O VINHO.


E eu vou te deixar,
 ó solidão!

Pois a sua compleição 
imanente não desperta o meu
 sono, e os impulsos das tuas 
obras não mais regressam na 
aliança que fiz entre 
“EU E EU”.

ONDE ESTAR
 O ERRO?

 O domínio do teu cântico 
já se afasta dos barulhos
 que desembarcam do meu
 coração, e já bem 
fantasiados e reais.

Oh! A tirania das formas 
das suas convecções sem a
 liberdade dos preceitos 
que dentro de um homem o faz 
 vencedor!

O combate resgatado de uma
 solidão que se agarra no 
goro do seu amo, e assim o 
tenta impedir que os seus
 ouvidos se fundam na mais 
íntima revelação de que a
 visão do seu exterior o 
convida a sublimação do prazer.

 Existência
 eterna e bem eriçada de uma 
imortalidade suprema no
 bem-aventurado que quer 
subir aos 
céus.

Eu
 sinto o cheiro, e bem cheio
 de uma ternura envolvente 
sob o astral esplendor de 
uma fanfarra musical dos
 lábios agitados, e que se
 envolvem no messiânico reino
 imenso do AMOR, e que entoa
 um cântico do Sol para 
acordar o Surdo que dentro
 dele se fez.

A adega estar fechada
 e não tenho como comprar mais
 vinho.

   O MEU...
 ACABOU-SE!

Ouvi-lo! 
O mundo que não é 
humano!

A força que une e rodeia a
 alma do homem, e assim lhe 
acrescentando “coisas sensíveis”.

 As grandes 
lutas impetuosas, travadas
e que circundam no infinito do medo
 que me oprime, e ainda 
com o seu transe 
dopado de um pressentimento
angustioso.

MAS EU VOU...

Por que 
agora as ações do AMOR são 
benditas.

 Benditas e benditas em uma 
flor ornada que me visita,
 e a minha pérola estava 
 inconsciente dentro da ostra,
 e agora afogada no afeto 
do amor, eis que ressurge, 
 a rigor, e com efeito revelador
 da pura razão que prende a
 dança do amor, e na medida 
em que os seus ardores 
avançam, estremecem-se 
radiantes os desejos da
 felicidade.

E o meu solista,
 o piano, cresce mimoso 
 acompanhado das emoções dos
 meus dedos.

A deslizarem no fôlego
 dos acordes que me servem de 
consolo, E A EDITAR UM MUSICAL
 para o público que vibram
 diante de 
 mim.

Espírito, alma e carne. 
(ESSA ÚLTIMA ESTÁ TÃO PURA)

Um novo aroma será recolhido
 e uma suave fragrância de 
um perfume ME SERVIRÁ como 
fascínio para a minha
 sobrevivência.

Fascinantes 
são os golpes
 de um músico a reivindicar
 os ritmos coloridos, e de
 timbres harmoniosos nas 
formações das suas lágrimas de 
felicidade. 

A molharem as
 melodias que o faz RENASCER 
dentro de um novo
  AMOR.

FALTA VOCÊ

Eu não sei
O que se passa
E nem
Onde estou.
Se eu estou...
 Onde estou...
Aonde...
EU VOU...
 
Coração
Que sofre,
E Grita
Em mim, e sozinho...
É O FIM...
 
O silêncio, a solidão
No meu
Coração,
E ASSIM,
SOZINHO...
É O FIM...
Mas eu vou... Eu vou...
EU VOU...
Quero tanto lhe
Dizer
Que para ser feliz
Só me falta você.
(BIS E MAIS BIS)

Brasília, 01/01/2015
20:45

"Neste ano voarei definitivo
 para a minha velha
 morada".

OXALÁ!


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas