ESSÊNCIA
"O jardim das flores"
A exposição
do seu
significado
“Ouça o cântico,
pois também
as minhas lágrimas têm se afrouxadas! Estamos juntos!
Unidos!
E eu te cobrirei com o meu manto e dividiremos o seu calor:
se as minhas lágrimas contém sal, farei que as tuas sejam adocicadas.
A minha
língua prova da tua angústia e o mover no meu ser é o teu espírito que me sonda em busca de auxílio.
Olhai
a face de quem te contempla e sinta o prazer do bater do coração que tanto te ama.
Beba e ouça
o perfume que enche as tuas narinas, pois para que eu viva em ti, precisa respirar, assim sendo, viveremos agregados.
O perfume
não pode separar da sua flor.
E se tu fores,
ficarei exposto a um sabor sem odor.
Minhas lágrimas molha a tua alma
e transborda na minha a tua dor.
Aquieta-te!
Acomoda-te!
Porque sinto um frio e necessito do teu corpo para aquecer a minha alma.
Se chorares estarei atento a tua fragilidade, para que caias dentro de mim, assim sendo... Eu te
suspenderei até atingir
os voos celestiais”.
Escutá-los!
Ouça-os!
As sementes da essência do belo, pois essa noite os beijos são os teus diálogos, e eles transbordam no outono dos teus olhares,
PORQUE,
Precedes nas luzes
o anjo
da tua face
O amor pleno que abala todos
os pilares
Acrobata no infinito da composição instigante das temáticas das tuas sensações, pois convulsionado cai o espírito que é inflado pela à agitação do teu coração.
Ânsias e desejos!
O soluçar
profundo do fogo dos astros inefáveis, e as lavas das lâmpadas dos teus olhos se mexem e cavam os gritos na tua alma angelical.
Assim
seguem em ti a luz recôndita dos teus desejos.
A
lapidação da força que acorda, levando para dentro do teu ser os sonhos para a viagem da sua realidade.
Os múltiplos
elementos visíveis em correspondência pela a tua pele, buscando os desejos mais interiores.
Entre os sorrisos
e perfumes dos teus altares.
A mente cria e pinta
os movimentos, e o corpo opera os seus sentidos.
Habilidosas as mãos
sentem o ideal da percepção corporal, e entre imagens e fantasias, as ações dos atos gradativamente se lançam em um ritmo de apreciação constante, e a tua pele interpreta à vontade dos teus dedos que se cravam, e os teus olhos aprendem as projeções das normas que são descobertas na abordagem do mundo interior dos prazeres.
E ardes em desejos torrenciais.
Os devaneios de inserção impondo ao teu corpo a criação da sua totalidade.
A descoberta da matéria aliada às provocações do seu artístico.
A essência é em si e por si, assim sendo, absoluta.
Eis
que a ti volto os meus pensamentos
e canto:
“Uma canção
para
Juberto”
Tu és
eu-vivo e eu vivo em ti!
O meu vivo é bem alocado, então,
FIAT!
O elixir sondar abrasado
a porta do teu coração, e entre flores benditas,
que o principio dos seus
perfumes exalem a rosa poética fulgurante; e no alto dos teus lábios, figure a abundância infinita dos múrmuros
de felicidades.
O sacro
bosque do céu embala o teu berço, e coroa os teus suspiros, pois pendura a harmonia dos cânticos de saudades pelo os teus lábios, e eles se levantam e estremecem
os sonhos
da tua infância.
Olhai os excelsos
dos prodígios e das maravilhas do mar que lava os teus pés.
O dia e a noite te celebra e o leão entre as folhas das tuas pernas escuta os louvores da orquestra da razão harmônica da tua justiça.
Á águia
traça seus voos e pousa, e faz levantar o teu leão que
te defende.
A harpa soa
para o pano branco divino, áureo e veloz que estanca as tuas lágrimas. Os astros te cercam, celebrando os júbilos de gozos da tua face que brilham pelo o pulsar da tua vida.
Oh, Santo!
Erguei o aceno da chama
do bálsamo que arria o seu cheiro, e fluindo sereno o seu vapor te apresentará a sua primavera,
onde recolherá a essência
sublime da tua existência.
Oh!
Romperão os lírios do teu coração concêntrico, fazendo
desenhos com pétalas,
pois as suas férteis expressões sorriem para ti, com a emanação dos seus aromas que escorrem, felicitando-te pelo o
olhar doce e gentil
do teu rosto.
O gênio
da harmonia te cobrirá com o manto azul, suavíssima neve, onde enleia as asas florescentes da beleza da harpa que te sustenta.
Solta os teus suspiros,
pois é vivo o eterno espaço dos momentos das tuas lembranças que faz jorrar o fluido murmuro.
O teu sol
brilha no teu lago e os reflexos da sua lua faz nadar as tuas estrelas que sorriem.
Oh, Deus!
Esmaga e aniquila as afrontas
do teu inimigo. Ladeado e luminosos querubins escutam os teus gritos.
Empreste-vos
a plaga da vossa alma para que eles, os querubins, acariciem o olhar do teu
espírito.
O teu coração
queima pelo o viço da justiça, mas a tua alma é rica pelas as forças do fogo do céu onde habita a morada da tua inocência.
Os serafins cospem na tua face o teu armistício que virá em breve.
Olhai
os esplendores dos teus lábios, e dentro deles brincam as águas dos cedros angelicais. Os odores que te serve o seu gosto para que tenha vida.
Ó ser profundo!
Transborda o teu espírito livre, e o teu coração ainda te serve das gotas de refrigero. Ele recolhe
auroras de novo resplendores, e obedientes, esses despertarão os seus ouvidos que te ouvirão.
E as suas
visões te erguerá ao relento sentido do licor pela a tua língua.
O teu ninho foi postado e as
pétalas
que eram frágeis não mais
serão desfolhadas.
Ontem eu te ouvi
quando fostes para o teu leito!
Falastes com o barulho
das tuas lágrimas:
“Tudo que consegui está sendo jogado fora. A função da minha existência vê agora o seu irreal. Existem apenas lágrimas no ambiente da sua matéria. Os espetáculos se mostram ardentes e a corporeidade da minha alma explode nas pedras de provocações que são lançadas. O meu mundo é só devaneios, e no meu coração, que é sonhador, já não produz as raízes de sustentações em memória ao homem que sou. A minha realidade fere e crava o seu provocativo insano e soberbo. Hoje não tenho mais paz!
Deixe-me
falar algo que a ti
ainda não disse:
Deita-te nos meus
sentimentos e construa a tua subjetividade, pois no silêncio das tuas insônias,
despertarei do meu sono, e rodearei as tuas afeições, as tuas inquietações.
Elas sentirão o carinho dos meus lábios sorridentes.
O meu hino é originado
nas manhãs
róseas dos teus lábios,
e na sua paisagem espalho
a folhagem da minha compreensão,
para que te deites e saibas que eu te velo e aspiro pela a divina providência.
Durma!
O leão te guardará, e a águia levará as boas novas ao céu:
o anjo ainda permanece
doce e puro na sua
inocência.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Estou de saída! À esmo1Dedicar-me-irei ao meu violão, ao meu teclado e ao meu sax.
Chegou o tempo do meu retorno à pintura e a música.
Pintarei as minhas telas e farei as minhas composições, assim darei vida as paisagens mortas da minha alma.
Creias!
Foi doce escrever!
Creias mais ainda!
É tão doce saber que,
existem ouvidos que nos ouvem...
coração que se agitam...
e almas que pulsam pela a vida.
E acima de tudo,
espíritos que respiram!
E que sonham pela felicidade.
abraços e beijos.
Brasília, 08 de Agosto de 2012
Um breve ADEUS...
Um breve ADEUS...
São:19:30